25 - Vias Aéreas ATLS Flashcards

1
Q

Abordagem estruturada do paciente vítima de trauma:

A

Abordagem inicial: ABCs – Tratar condições de imediata ameaça da vida.

A (Airways): Via aérea e proteção cervical – obstrução/lesão de via aérea;

B (Breathing): Respiração – Pneumotórax hipertensivo ou aberto; escape de ar traqueobrônquico maciço; tórax instável; contusão pulmonar subjacente;

C (Circulation): Choque hemorrágico – hemotórax maciço; hemoperitônio; fratura instável de pelve com sangramento; sangramento de extremidades; Choque cardiogênico – tamponamento cardíaco; Choque neurogênico;

D (Disability): Exame neurológico sumário – hemorragia intracraniana e lesão de coluna cervical;

E (Exposition): Exposição com proteção de coluna cervical.

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2
Q

Abordagem da via aérea:

A

Fornecimento inadequado de O2 para o cérebro e outras estruturas vitais é o assassino mais rápido do paciente traumatizado;

Garantir via aérea protegida, desobstruída e a ventilação adequada
→ Prioridade sobre demais condições;

Pacientes traumatizados graves devem receber O2 suplementar (ATLS 10ª ed.);

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3
Q

Abordagem da via aérea

Causas precoces frequentes de morte evitável por problemas em via aérea:

A
  • Falha em avaliar adequadamente as vias aéreas;
  • Falha em reconhecer a necessidade de intervenção sobre as vias aéreas;
  • Inabilidade de estabelecer uma via aérea;
  • Inabilidade em perceber a necessidade de um plano alternativo diante de múltiplas tentativas falhas de intubação;
  • Falha em reconhecer a posição incorreta de uma via aérea estabelecida, ou de usar os recursos apropriados para assegurar a posição correta do tubo;
  • Deslocamento de uma via aérea previamente estabelecida;
  • Falha em reconhecer a necessidade de ventilação.
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4
Q

Reconhecendo o problema - Abordagem da via aérea

Primeiros passos na identificação e manejo:

A
  • Sinais objetivos de obstrução de via aérea
  • Taquipnéia costuma ser um sinal precoce de comprometimento das vias aéreas e/ou da ventilação, apesar de também relacionada à dor e à ansiedade (ou ambas);
  • O paciente “falante” denota via aérea temporariamente pérvia;
  • A primeira medida é obter uma resposta verbal;
  • Identificar trauma ou queimadura de face, pescoço ou laringe
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5
Q

Reconhecendo o problema

Primeira medida é obter uma resposta verbal:

A
  • A falha em responder sugere alteração do nível de consciência que pode ser consequente ao comprometimento das vias aéreas e/ou da ventilação;
  • Pacientes com nível de consciência alterado estão sob risco de comprometimento das vias aéreas e frequentemente necessitam de uma via aérea definitiva;
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6
Q

PROVA

Definição de Via Aérea Definitiva:

A
  • Tubo na traqueia com “cuff” insuflado abaixo das cordas vocais;

-Conectado a uma forma de ventilação assistida com O2 suplementar; Via aérea com localização assegurada mediante alguma forma de estabilização / fixação;

  • Manutenção da oxigenação e prevenção da hipercapnia são fundamentais na abordagem do paciente traumatizado, especialmente naqueles com traumatismo craneoencefálico;
  • Vítimas de queimadura e/ou lesão inalatória podem sofrer comprometimento insidioso da respiração; em uso de álcool, drogas e lesões torácicas incorrendo em esforço respiratório - considerar intubação preventiva;
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7
Q

Antecipação ao vômito (Aspiração):

A

Aspiração imediata – Sonda de Yankauer

● Conteúdo gástrico na orofaringe = elevado risco de aspiração

● Rotação lateral em bloco (com proteção cervical);

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8
Q

Sobre o trauma maxilofacial:

A
  • Fraturas e deslocamentos que podem obstruir a nasofaringe e orofaringe;
  • Acompanham hemorragia, edema, aumento de secreção, avulsão dentária (corpo estranho, obstrução);
  • Fraturas de mandíbula, especialmente bilaterais do corpo, podem levar a perda do suporte estrutural normal da via aérea;
  • Pacientes que se recusam a deitar podem estar experimentando dificuldade em manter a via aérea aberta, ou em lidar com as secreções / sangue;
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9
Q

Sobre o trauma do pescoço:

A
  • Trauma cervical perfurante pode levar a lesão vascular com hematoma e compressão da via aérea;
  • Uma via aérea cirúrgica pode vir a ser necessária se a obstrução e o deslocamento impedirem a intubação;
  • Trauma cervical perfurante ou fechado pode levar a ruptura da laringe ou traquéia com obstrução da via aérea e sangramento na árvore traqueobrônquica;
  • Esses pacientes (ruptura de laringe ou traquéia) podem apresentar via aérea pérvia à chegada; a obtenção da via aérea definitiva é obtida preferencialmente sob visão direta;

A necessidade de via aérea cirúrgica é comum

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10
Q

Sobre o trauma de laringe:

A
  • Fraturas da laringe (incomuns) podem levar obstrução aguda da via aérea
  • Tríade de rouquidão, enfisema de subcutâneo e fratura palpável;
  • Obstrução completa ou comprometimento grave da respiração, por obstrução incompleta, indicam a tentativa de intubação;
  • O auxílio da endoscopia cabe nesta situação se estiver prontamente disponível;

Se a intubação não é possível - via aérea cirúrgica deve ser feita (traqueostomia)

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11
Q

PROVA

Sinais objetivos de obstrução das vias aéreas:

A
  • Atenção aos pacientes com sinal de dificuldade respiratória e aos com reserva fisiológica diminuída: obesos, crianças, idosos, vítimas de trauma de face;
  • Agitação sugere hipóxia, embotamento sugere hipercapnia;
  • Cianose indica hipoxemia (leitos ungueais e pele peri-oral);
  • Busque por retração e uso da musculatura acessória;
  • Oximetria de pulso pode detectar oxigenação inadequada antes da cianose;

Procure escutar ruídos anormais:

  • Respiração ruidosa é respiração obstruída;
  • Ronco, gorgolejo e estridor podem estar associados a obstrução parcial da laringe ou traquéia;
  • Rouquidão sugere obstrução funcional da laringe;
  • Avalie o comportamento do paciente: paciente beligerante pode estar com hipóxia, não assuma intoxicação como a causa.
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12
Q

Sinais objetivos de obstrução das vias aéreas

Qual a manobra abaixo?

A

Manobra de Heimlich.

em casos de obstrução de via aérea

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13
Q

VENTILAÇÃO:

A

1° passo – Via aérea pérvia

  • Só há benefício para o paciente que estiver ventilando;
  • A ventilação pode estar comprometida:
    -Obstrução de vias aéreas;
    -Alteração da mecânica da ventilação;
    -Depressão do sistema nervoso central (SNC)
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14
Q

Qual o tipo de ventilação abaixo?

A

Ritmo respiratório normal
Observar frequência e amplitude

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15
Q

Qual o tipo de ventilação abaixo?

A

Respiração de Kussmaul - inspirações profundas seguidas de pausas

CAUSAS:
● Intoxicação no bulbo respiratório
● Cetoacidose diabética (principal causa)
● Acidose metabólica

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16
Q

Qual o tipo de ventilação abaixo?

A

Respiração de Biot - respiração de amplitude e frequência variáveis e períodos de apneia

CAUSAS:
● Insuficiência cardíaca
● Hipertensão intracraniana
● Acidentes vasculares encefálicos
● Traumatismos cranioencefálicos

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17
Q

Qual o tipo de ventilação abaixo?

A

Respiração de Cheyne-Stokes - ciclo de ventilações que aumentam gradativamente de amplitude e em seguida reduzem também gradativamente de amplitude até um período de apneia.

CAUSAS:
● Doenças neurológicas,
● Sedação,
● Alterações do equilíbrio ácido-básico

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18
Q

Qual o tipo de ventilação abaixo?

A

Dispneia - aumento da frequência e amplitude das incursões ventilatórias

CAUSAS:
● Esforço mais intenso, em local de elevada altitude
● Um sintoma de infecção
● Doença pulmonar ou cardíaca

19
Q

Qual o tipo de ventilação abaixo?

A

Respiração suspirosa - ritmo ventilatório normal interrompido por “suspiros”

CAUSAS:
● Condições emocionais ( estresse e ansiedade )

20
Q

Ventilação – Reconhecendo o problema:

A
  • Fraturas de costela levam a dor com respiração - ventilação rápida, superficial e hipóxia em idosos e naqueles com afecção respiratória prévia;
  • Crianças podem sofrer lesão torácica grave sem fraturas;
  • Lesões intracranianas podem levar a padrões respiratórios anormais e prejuízo da ventilação;
  • Lesão medular cervical pode resultar em paresia ou paralisia de mm respiratórios (abaixo de C3 mantém diafragma);
  • Pacientes com lesão abaixo de C3 - respiração paradoxal ou “em gangorra” - leva a insuficiência respiratória;
21
Q

Sinais objetivos de ventilação inadequada:

A
  • Procure a elevação e retração simétrica do tórax: assimetria sugere “defesa”/“splinting”, pneumotórax ou tórax instável;
  • A respiração trabalhosa pode indicar ameaça iminente à ventilação;
  • Ausculte o movimento do ar em hemitórax bilateralmente;
  • Use a oximetria de pulso - mede a saturação de O2 e não a ventilação, (saturação baixa pode ser sinal de choque);
  • Use a capnografia em pacientes com respiração espontânea ou não - reflete a ventilação (posição do tubo);
22
Q

PROVA

Técnicas de manutenção de vias aéreas - Elevações:

A
  • Pacientes com nível de consciência reduzido podem apresentar “queda” posterior da língua com oclusão da hipofaringe;
  • Esta oclusão pode ser corrigida prontamente pelas manobras de elevação do mento ou de tração da mandíbula;
  • A restrição da coluna cervical deve ser mantida durante todo o tempo;
23
Q

Técnicas de manutenção de vias aéreas:

A

Cânula nasofaríngea

● Introduzidas em uma das narinas;
● Narina mais aberta;

● Técnica: Lubrificar, introdução gentil e cuidadosa, sem forçar;

Atenção para possibilidade de fraturas de lâmina. cribiforme e do etmóide

24
Q

Técnicas de manutenção de vias aéreas:

A

Cânula orofaríngea

  • Introduzidas na boca, atrás da língua, direcionada cranialmente até o palato mole, rotaciona-se para baixo (180o) e conclui-se a inserção; (Obs.: rotação não serve para crianças). GUEDEL
  • Atenção para não empurrar a língua para trás / baixo;
  • Pode induzir engasgo, vômito e aspiração;
  • Pacientes que toleram a cânula orofaríngea muito provavelmente necessitarão de intubação
25
Q

Técnicas de manutenção de vias aéreas:

A

Dispositivos extra glóticos e supraglóticos

Máscara laríngea (laryngeal mask airway – LMA);
Máscara laríngea que permite IOT (intubating laryngeal mask airway – ILMA);
Máscara supraglótica i-gel (não insufla balão);
Tubo laríngeo (laryngeal tube airway – LTA);
Tubo laríngeo que permite IOT (intubating laryngeal tube airway – ILTA);
Via Esofágica Multilúmen (uma entrada comunica com o esôfago e a outra, supostamente, com a via aérea)

26
Q

Técnicas de manutenção de vias aéreas

A

MÁSCARA LARÍNGEA

27
Q

Técnicas de manutenção de vias aéreas:

A

MÁSCARA SUPRAGLÓTICA I-GEL

28
Q

Técnicas de manutenção de vias aéreas:

A

TUBO LARÍNGEO

29
Q

Técnicas de manutenção de vias aéreas:

A

VIA ESOFÁGICO MULTILUMEN

30
Q

PROVA

VIA AÉREA DEFINITIVA - Indicações:

A

INDICAÇÕES

A) Inabilidade de manter a patência da via aérea/Comprometimento iminente da via: lesão inalatória, fratura de face, hematoma retrofaríngeo;

B) Inabilidade de manter a via com ambu, máscara e O2 suplementar (ou apnéia);

C) Depressão (consciência) ou agitação (“combativo”) – hipoperfusão;

D) Depressão indicando TCE que necessite ventilação (ECG/GCS <=8), crises epilépticas sustentadas ou necessidade de proteção da via aérea (vômito e aspiração);

31
Q

PROVA

VIA AÉREA DIFÍCIL - A definição da American Society of Anesthesiology (ASA) para via aérea difícil é:

A

“A situação clínica em que um médico convencionalmente treinado experimenta dificuldade na ventilação por máscara facial, dificuldade com intubação orotraqueal ou ambos“.

Maior risco de morbidade e mortalidade

32
Q

VIA AÉREA DIFÍCIL - PROVA

Fatores de risco para dificuldade de ventilação por máscara:

A

PROVA: pode pedir fatores de risco do paciente que constituem uma Via Aérea Difícil

33
Q

VIA AÉREA DIFÍCIL - PROVA

Fatores de risco para dificuldade de ventilação por IOT:

A

Pode pedir fatores de risco do paciente que constituem uma Via Aérea Difícil

34
Q

Classificação de Mallampati:

A

Classe I – palato mole, fauce, úvula e pilares amigdalianos visíveis;
Classe II – palato mole, fauce e úvula visíveis;
Classe III – palato mole e base da úvula visíveis;
Classe IV – palato mole totalmente não visível.

Prova: prof pode dar a imagem e pedir a classificação de mallampati

35
Q

VIA AÉREA DEFINITIVA

Dentre as opções, qual é a preferência de via aérea definitiva?

A

IOT – Intubação orotraqueal – Preferida;
INT – Intubação nasotraqueal – pode ser usada em paciente que estiver respirando.

Cabe estudo radiológico da coluna cervical, porém, se a necessidade de via aérea definitiva é imediata, a prioridade é garanti-la.
O Rx de coluna cervical em perfil não exclui lesão medular cervical (ATLS 10ª edição)
Restringir a coluna cervical;

* Fratura de face, seio frontal e base de crânio e da lâmina cribiforme são contraindicações relativas a INT;
-Sinais: Fratura nasal, equimose periorbital (“guaxinim”) ou retroauricular (“Battle´s sign”), fístula liquórica (rinorréia ou otorréia);
* Sinusite e necrose por pressão são mais frequentes nos pacientes que chegam a UTI após INT;
* Restringir a coluna cervical;

36
Q

VIA AÉREA DEFINITIVA

Intubação endotraqueal - Particularidades

A

Intubação endotraqueal - Particularidades

Pressão sobre a cartilagem cricóide pode reduzir o risco de aspiração, mas pode dificultar a visualização das cordas vocais;

Manipulação/pressão da cartilagem tireóide para trás, cima e direita pode auxiliar a visualização da glote;

BURP: Backward, Upward and Rightward Pressure.

GEB (“Gum Elastic Bougie”) ou ETTI (“Eschmann Tracheal Tube Introducer”) – visão parcial ou sem visão – palpação do introdutor elástico nos anéis traqueais.
Restringir a coluna cervical;

PROVA: pcte c lesão cervical é indicado ou contraindicado a IOT?
pode intubar - porém é mais difícil, abre-se o colar cervical - uma pessoa mantem a coluna estabilizada e outra pessoa faz a IOT

37
Q

VIA AÉREA DEFINITIVA

ADJUNTOS

A
  1. GEB (“Gum Elastic Bougie”) ou ETTI (“Eschmann Tracheal Tube Introducer”) – visão parcial ou sem visão – posicionamento atrás da epiglote com a ponta voltada anteriormente; desliza posterior a epiglote; palpação do introdutor elástico nos anéis traqueais.
  2. Glide Scope: Videolaringoscopia;
  3. IOT por ILM (Intubation Laryngeal Mask);
38
Q

VIA AÉREA DEFINITIVA

IOT – Intubação orotraqueal – Preferida;

A

Insufle o “cuff” (balão do tubo endotraqueal);

Ventile / institua a ventilação;

Inspecione o tórax e epigástrio / Ausculte ambos pulmões (deve ser simétrica) e o epigástrio (ausência de borborigmos à ventilação);

A capnografia, quando disponível, reforça a locação na traquéia (sem eliminação de CO2 a partir do esôfago);

Confirmando a posição do tubo no Rx;

Fixe o tubo;

39
Q

VIA AÉREA DEFINITIVA

Inabilidade para entubar (IOT; INT):

A

Inabilidade para entubar (IOT; INT)
Ventile o paciente; Resgate;

Considere
→ Métodos adjuntos – ex: Boogie, deslize o tubo até posicioná-lo e remova o Boogie; Siga sequência.

→ Material para via aérea difícil

40
Q

Intubação Orotraqueal (IOT) – Sequência Rápida (assistida por drogas):

A
Drogas

Intubação Orotraqueal (IOT) – Sequência Rápida (assistida por drogas)
* Intubar o paciente por via orotraqueal;
* Ventile / institua a ventilação;
* Inspecione o tórax e epigástrio / ausculte ambos pulmões (deve ser simétrica) e o epigástrio (ausência de borborigmos à ventilação);
* capnografia, quando disponível, reforça a locação na traquéia (sem eliminação de CO2 a partir do esôfago);
* Confirme a posição do tubo com Rx;
* Fixe o tubo;

41
Q

Via Aérea Cirúrgica:

A

A incapacidade de intubação é indicação de via aérea alternativa (máscara laríngea, tubo laríngeo ou cricotireoidostomia – ATLS 10ª ed.);

Cricotireoidostomia por punção permite oxigenação por intervalo curto - permite IOT urgente ao invés de emergente;

Cricotireoidostomia cirúrgica

42
Q

Cricotireoidostomia por punção:

A
  • Permite oxigenação por intervalo curto - permite IOT urgente ao invés de emergente;
  • A membrana cricotireóide é puncionada com catéter plástico sobre agulha 12G ou 14G no adulto (16G ou 18G na criança), o catéter é avançado na traquéia além da obstrução;
  • Conector em Y ligado a O2 - 15 l/min (50 a 60 psi);
  • Insuflação por 1 segundo, expiração por 4s;
  • Permite entre 30 a 45 minutos de oxigenação;
43
Q

VIA AÉREA DEFINITIVA

Cricotireoidostomia cirúrgica:

A

Incisão cutânea ao nível e até a membrana cricotireoidea;

Dilatação com pinça hemostática curva (pinça de “Kelly”);

Inserir um pequeno tubo endotraqueal 5 a 7 ID ou tubo de traqueostomia 5 a 7 mm;

Cuidado com dano ao anel cricóide em crianças (evitar em menores de 12 anos);

Traqueostomia percutânea é inadequada no trauma (hiperextensão cervical);

44
Q

ABORDAGEM DA OXIGENAÇÃO:

A

CONCEITOS
* Máscaras com ajuste facial preciso acopladas a reservatório com fluxo de O2 de pelo menos 10l/min;
* Use oximetria de pulso sempre, mede a saturação de O2 do sangue arterial de forma não invasiva;
* Não mede a pressão parcial de oxigênio, saturação acima de 95% tem boa correlação com PaO2 adequada;
* Não diferencia oxi, carboxi e metahemoglobina;
* SaO2 requer perfusão periférica intacta;
* Ventilação efetiva pode ser obtida com ambu e máscara;
* Duas pessoas ventilam melhor com ambu e máscara;
* Ventile o paciente nos intervalos das tentativas de IOT;
* Após intubação traqueal, ventile o paciente com respirador;
* Atenção aos riscos de barotrauma; pneumotórax simples tornar-se hipertensivo, queda do retorno venoso e débito cardíaco. (especialmente no paciente em choque);

Atenção: Mantenha a oxigenação e a ventilação antes, durante e imediatamente
após a intubação endotraqueal.