17 - Fraturas das Extremidades Flashcards
17 - Fraturas das Extremidades
Epidemiologia:
Maioria (80%) das fraturas de úmero são sem desvios
se tiver desvio - tto cirúrgico
Desvio da Fratura : ação muscular do manguito rotador e músculo peitoral maior
PROVA
Circulação da cabeça do úmero :
- A artéria arqueada (ant-lateral) é a mais importante no suprimento sanguíneo (2/3 da irrigação) ;
- artéria circunflexa posterior;
- vasos pequenos pelo manguito rotador
Desvio da Fratura : ação muscular do manguito rotador e músculo peitoral maior
Fraturas do úmero proximal
Mecanismo de Lesão:
Mais frequente : quedas com o braço estendido em pacientes idosos e mulheres → trauma indireto
Mais jovens : traumas de alta energia
Trauma direto → “bateu o ombro”
Choques elétricos e convulsão
Quadro Clínico:
Dor
Limitação de rotação e elevação
Crepitação
Equimose
Edema
17 - Fraturas das Extremidades - PROVA
Exames de Imagem:
Radiografias da série trauma de ombro (mais usada):
- AP verdadeiro → corrigir a glenoide antivertid
- Perfil escapular
- Axilar
Tomografia – somente em casos de dúvida do diagnóstico ou dos desvios ; em fratura-luxação inveterada ; com comprometimento da glenóide
17 - Fraturas das Extremidades
Classificação de Neer - 1970
desviada ou não desviada
Neer : condições vasculares dos fragmentos (fratura de ombro)
saber se é desviada ou não desviada
desvios maiores que 1 cm ou 45 graus de angulação
Tubérculo Maior: desvios maiores que 0,5 cm ou 45 graus
## Footnote
fratura desviada → desvio > 0,5cm ou 45º
Fraturas das Extremidades
Tratamento:
É clínico
- Conservador : fraturas sem desvio ou minimamente desviadas → PRICE
- 80%-85% fraturas são minimamente desviadas (<45° / <1cm desvio)
- Bons resultados
- Tipóia por 2 a 3 semanas
- Controle radiológico semanal
- Fisioterapia
(mov passiva; ativa 4-6 sem; fortalecimento 2-3 meses)
Garantir a estabilidade óssea para a consolidação óssea da fratura
PRICE - P ( protection ) ; R ( rest ) ; I ( ice) ; C ( compression ) ; E ( elevation)
Tratamento conservador – talas , gessos , braces , órteses, tipóia
D.G.S. , 58 anos, homem , pedreiro, trauma há 15 dias
CLASSIFIQUE
CIRÚRGICO - fratura desviada de úmero proximal
A.B.N. , 72 anos , mulher, dona de casa , trauma há 19 dias
CLASSIFIQUE
FRATURA: tubérculo maior, menor, colo cirúrgico) → 4 partes → CIRÚRGICO
Fratura Cirúrgica:
são fraturas desviadas segundo critérios da classificação
Redução incruenta e imobilização
Redução incruenta e fixação percutânea
Redução aberta com fixação interna
critério de classificação : >1cm ou >45º
INCRUENTO → sem derramar sangue, sem corte
ABERTA (CRUENTA) → cortar a pele, derramando sangue.
COMPLICAÇÕES COMUNS A TODAS AS FRATURAS:
Consolidação viciosa (colou torto)
Necrose avascular (isquemia devido ao rompimento das aa.)
Rigidez
Não consolidação
Lesões associadas
Falha fixação (CIRÚRGICA)
Infecção (CIRÚRGICA)
Fraturas do radio distal:
ANATOMIA: o rádio distalmente, possui 3 articulações importantes,
* Rádioescafóide, (fossa escafoide)
* Rádio-semilunar, (fossa semilunar)
* Radioulnar distal (fossa sigmóide),
O resultado final da fratura vai depender destas 3 articulações.
EPIDEMIOLOGIA: frequência de 16% das fraturas do esqueleto incidência de 1:10.000 pessoas ;homens 3:
Fratura de rádio distal - PROVA
Mecanismo de lesão:
A mais frequente é a queda com a mão espalmada. A característica da fratura (cominuição e traços) vai depender da energia do trauma.
As fraturas são designadas
Colles→ deslocamento dorsal/posterior
Smith → quando há deslocamento volar/anterior
Necessito de radiografia para determinar!
DICA: Colles - depois do C vem o D (D de dorsal)
QUEDA COM MÃO ESPALMADA - geralmente colles
QUEDA COM MÃO FLEXIONADA (sMITH) E ESPALMADA - pode ser Smith também
Fratura do Tornozelo:
**PARTICULARIDADES**: o tornozelo é sustentado por 3 importantes complexos ligamentares: *medial, lateral e a sindesmose tibiofibular inferior*.
Maléolos: **lateral, medial e posterior**.
*O tratamento objetiva restaurar as superfícies articulares e estabilizar a movimentação.*
**EPIDEMIOLOGIA**: maior incidência em mulheres idosas
fraturas maleolares 2:1 fraturas do pilão
25% bimaleolares (existem 3 maléolos)
7% trimaleolares
2% expostas. Mediais 2:1
Fratura mais comum - **Supinação - rotação externa** (40-60%)
FRE , 25 anos , homem, relata que torceu o tornozelo direito jogando futebol há 3 horas. Refere que após a torção não conseguiu mais jogar e nem apoiar o pé esquerdo no chão.
EF – edema 2/4 maléolo lateral esq ; equimose em maléolo medial esq ; dor a palpação dos maléolos , sem deficts neurológicos e/ou vasculares mid ; sem sinais e/ou sintomas de sd . Compartimental mid
CLASSIFIQUE
ENTORSE grau 3 de entorse→ pois não consegue pôr o pé no chão