8 - Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) Flashcards

1
Q

Conceito de DRGE:

A

Definimos doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) como uma afecção crônica secundária ao refluxo patológico de parte do conteúdo gástrico para o esôfago e/ou órgãos adjacentes (faringe, laringe, árvore traqueobrônquica), acarretando um espectro variável de sinais e sintomas esofágicos e/ou extraesofágicos que podem ser acompanhados ou não de lesões teciduais (ex.: esofagite).

Na criança, a DRGE predomina em lactentes, felizmente desaparecendo em 60% dos casos até a idade de dois anos, e em quase todo o restante após a idade de quatro anos.
A principal explicação para este fenômeno é a imaturidade do EEI ao nascimento aliada à permanência em posição recumbente – ambos melhorando com o passar do tempo.

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2
Q

Conceito de refluxo gastroesofágico casual:

A

É de curta duração (que geralmente ocorre durante as refeições), é dito fisiológico, sendo tipicamente assintomático.

Já o refluxo interprandial recorrente, de longa duração, costuma originar sintomas (como pirose e regurgitação) que resultam da agressão à mucosa
esofágica promovida pelo material refluído. Estes episódios de refluxo são ditos patológicos, e caracterizam a DOENÇA do refluxo gastroesofágico
(DRGE).

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3
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Quais são os critérios de diagnóstico para DRGE?

A

A D.R.G.E. com pirose e a perda da produtividade no trabalho e na qualidade de vida.
* 90% para diagnóstico + se > 2 vezes / semana
* diagnóstico é clínico
* pHmetria de 24h confirma diagnóstico (padrão ouro)

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4
Q

Quais os motivos da dor na D.R.G.E ?

A

1º Relaxamento transitório do esfíncter esofágico inferior (causa mais comum)
2º Hérnia hiatal
3º Depuração esofágica inadequada
4º Esvaziamento gástrico retardado
5º Reparação da mucosa esofágica ineficiente
6º Pirose de caráter noturno é a manifestação clínica mais comum

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5
Q

Elementos anatômicos de barreira na D.R.G.E :

A
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6
Q

Mecanismos funcionais do RGE

DEFESA E AGRESSÃO

A
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7
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Mecanismos moduladores do EEI:

DIMINUEM OU AUMENTAM A PRESSÃO

A
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8
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Relação entre DRGE e Carcinoma:

A
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9
Q

Quais são as três anormalidades básicas (não mutuamente excludentes) que podem originar refluxo?

A
  1. relaxamentos transitórios do EEI não relacionados à deglutição
  2. hipotonia verdadeira do EEI
  3. desestruturação anatômica da junção esofagogástrica (hérnia de hiato)
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10
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Sinais de alarme para DRGE:

A

Disfagia
Odinofagia
Perda ponderal
Sangramento

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11
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Sinais de risco para DRGE:

A

Homem
> 50 anos
Obeso
Duração > 5 anos

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12
Q

E.D.A. NAS ESOFAGITES.

Classificações:

Savary-Miller e Los Angeles

A
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13
Q

Qual a classificação mais utilizada hoje em dia?

A
Los Angeles
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14
Q

Complicações mais frequentes da DRGE:

A
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15
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Manifestações clínicas típicas da DRGE:

A

Pirose e Regurgitação

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16
Q

Manifestações atípicas da DRGE:

A
17
Q

Principal complicação da esofagite crônica:

A

Esôfago de Barret
Substituição do epitélio escamoso do esôfago distal por epitélio colunar intestinal
+ de 10 anos de DRGE
10% das EDA
Homens brancos, obesos, >55anos
2% evolução para adenoCa
Vigilância endoscópica

18
Q

Tratamento pré medicamentoso

A
19
Q

Tratamento medicamentoso

A

Supressor ácido (manter pH>4)
inibidores de bomba protônica (IBPs)
antagonista do receptor H2

Afetam motilidade
procinéticos
anti-eméticos

Outros
anti-ácidos
alginato
sucralfato

20
Q

Conduta em casos de manifestação típica sem sinais de alarme e sinais de risco:

A

1º Teste terapêutico
IBP por 8 semanas
Melhora (vigilância e manutenção do IBP)
Confirmado D.R.G.E.

21
Q

Conduta em casos de manifestação típica com sinais de alarme e sinais de risco:

A

1º EDA
* Esofagite
* Barret
* Estenose péptica
* Neoplasia….

IBP por 8 semanas
Adequação da dose (manutenção)
Vigilância (se neoplasia tto adjuvante)

22
Q

Conduta em casos de manifestação atípica sem sinais de alarme e sinais de risco:

A

1º Teste terapêutico
IBP por 8 semanas
Melhora (vigilância e manutenção do IBP)
Confirmado D.R.G.E.

23
Q

Conduta em casos de manifestação atípica com sinais de alarme e sinais de risco:

A

1º avaliação cardio/OTRL/pneumo/alergo
Não conclusivo
EDA, pH metria
* Esofagite
* Barret
* Estenose péptica
* Neoplasia….

IBP por 8 semanas
Adequação da dose (manutenção)
Vigilância (se neoplasia tto adjuvante)

24
Q

Sobre os IBPs:

A
25
Q

Em relação aos IBPs omeprazol e esomeprazol, qual deles é o mais potente? Justifique

A

Esomeprazol é o mais potente. Pois trata-se de uma mistura enantiomorfa.

mistura racêmica tem duas as formas - a forma efetiva está em menor qtd - em jejum

mistura enantiomorfa é apenas a forma efetiva - mais potente de todas - não necessita de jejum

26
Q

Sobre os BH2 (bloqueadores de receptor histamínico):

A
27
Q

Sobre os antiácidos:

A
28
Q

Sobre os antiémeticos/procinéticos:

A
29
Q

Tratamento endoscópico:

A
30
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Indicações de Tratamento cirúrgico:

A