24 - Lesão de Pelve Flashcards

1
Q

Lesões do anel pélvico:

Epidemiologia e Etiologia

A

Incidência: 3% de todas as fraturas

Etiologia:
Acidentes de trânsito: 60%
Quedas: 30%
Trauma direto: 10%

Mortalidade: 28% (alcança 50% em fraturas abertas)

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2
Q

Anatomia:

A

Anteriormente: sínfise púbica e ligamentos sacroilíacos anteriores
Posteriormente: ligamentos sacroilíacos posteriores, ligamentos sacrotuberosos, ligamentos sacroespinhosos

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3
Q

Radiografias de pelve – Qual a incidência?

A

Incidência AP

Paciente em decúbito dorsal horizontal:

Raio incidente na linha mediana logo acima da sínfise púbica, pés rodados internamente de 15 a 20° (para correção do ângulo de anteversão do colo), de maneira que o trocanter maior não se sobreponha ao colo femoral;

Deve ser visibilizado o cóccix alinhado com a sínfise púbica, distando 2,5cm cranial no sexo feminino e 1,5cm no masculino. Os forames obturados devem estar simétricos;

primeira imagem com Fratura em livro aberto - segunda imagem normal/ideal
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4
Q

Radiografias da bacia - INLET

A

Paciente em decúbito dorsal horizontal, com raio incidente no sentido crânio-caudal com angulação de 60°;

Quando bem realizado, observar a sobreposição do promontório à cortical anterior do corpo vertebral de S1;

Indicado principalmente para traumatismos (fratura da pelve);

Permite avaliar a integridade do anel pélvico, assim como desvios anteroposteriores e rotacionais.

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5
Q

Radiografias da bacia - OUTLET

A

Paciente em decúbito dorsal horizontal, com raio incidente no sentido caudo-cranial com angulação de 45°;

Técnica bem realizada quando a parte superior da sínfise púbica está no mesmo nível do segundo corpo sacral (S2);

Indicado principalmente para traumatismos (fratura da pelve);

Permite avaliar fraturas do sacro (observar o formato de cunha quando íntegro e avaliar o contorno dos forames), assim como fraturas da porção posterior da asa do ilíaco e do ramo púbico, disjunção sacroilíaca e desvios verticais.

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6
Q

Lesão do anel pélvico e choque hemorrágico:

A

Instabilidade hemodinâmica está presente em 10% dos casos de lesão do anel pelvico

80% dos casos de fraturas instáveis estão associados com fraturas de ossos longos

Origem do sangramento nas fraturas de bacia:
. Osso
. Plexo venoso pré-sacral
. Vasos ilíacos (venoso ou arterial)

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7
Q

Lesão do anel pélvico instável – estabilização e o controle do sangramento:

A

Estabilização da fratura:
Dispositivos de fixação provisória:
. Cintas
. Lençol
. Fixador externo

Controle do sangramento:
. TPP – Tamponamento pélvico pré-peritoneal (associado ao fixador externo)

. Embolização arterial (nas primeiras 24h pode ser utilizado com dispositivo de fixação provisória)

O paciente hemodinamicamente instável com fratura pélvica é um desafio para o cirurgião que precisa decidir entre várias opções terapêuticas que incluem: laparotomia (para controle da hemorragia intra-abdominal), fixação externa da fratura pélvica, angiografia pélvica e embolização, tamponamento pré-peritoneal pélvico, bem como controle da hemorragia em outros locais como nas fraturas expostas e no tórax.

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8
Q

Dispositivos de fixação provisória:

A

. A compressão deve ser posicionada na altura do grande trocânter bilateralmente e sínfise púbica
. Manter no máximo por 24-48h
. Menos efetivo em idosos

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9
Q

Fixador Externo

A
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10
Q

TPP – Tamponamento pélvico pré-peritoneal:

A

. Associado à fixação externa da bacia é uma opção tática para interromper a hemorragia de fratura pélvica instável

Momento do procedimento depende do protocolo institucional:
. 1ª opção em serviços sem arteriografia / embolização após excluir causas extra-pélvicas
. Opção inicial em alguns serviços
. Após a angioembolização, quando esta não consegue controlar o sangramento (recomendação nível III).

O TPP consiste de uma incisão mediana de 6 a 8 cm a partir da sínfise púbica seguida de empacotamento pré-peritoneal com compressas cirúrgicas locadas junto ao anel pélvico, em cada lado da bexiga.

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11
Q

Arteriografia e embolização arterial - Indicação:

A

Indicação: extravasamento de contraste na fase arterial da tomografia ou paciente hemodinamicamente instável após a fixação externa da bacia.

O sangramento é de origem arterial em somente 15% dos casos de fraturas instáveis da bacia

Eficácia de 85% a 100% do controle do sangramento nos casos de etiologia arterial
Necessidade de equipe especializada disponível

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