Parasitoses Flashcards
Principais protozoários
(1) Entamoeba histolytica
(2) Giardia lamblia (Giardia intestinalis)
(3) Cryptosporidium parvum,
Principais nematelmintos (geo-helmintos)
(1) Ascaris lumbricoides
(2) Enterobius vermicularis
(3) Trichuris trichiura
(4) Necator americanus
(5) Ancylostoma duodenale
(6) Strongyloides stercoralis
Principais platelmintos (bio-helmintos) e seus respectivos hospedeiros
(1) Taenia solium (porco)
(2) Taenia saginata (boi)
(3) Hymenolepis nana (artrópodes)
(4) Diphylobothrium latum (peixes);
(5) Schistosoma mansoni (caramujo).
Quadro clínico comum a todas parasitoses
(1) Oligossintomático ou assintomático.
(2) Diarreia/constipação
(3) Náuseas
(4) Vômitos
(5) Dor abdominal inespecífica
(6) Distensão abdominal
(7) Má absorção e desnutrição.
Quadro clínico das helmintíases por nematelmintos e sua etiologia específica
(1) Suboclusão/obstrução intestinal (imagem em miolo de pão) ou migração para vias biliares (colangite, colecistite e abscesso hepático) –> ascaridíase;
(2) Prurido anal –> oxiuríase,
(3) Anemias –> ancilostomíase (amarelão) e necatoríase;
(4) Enterite catarral, hemorragias petequiais, má absorção e enteropatia perdedora de proteínas –> estrongiloidíase
(5) Disseminação séptica –> estrongiloidíase em paciente imunossuprimido
(6) Convulsões no adolescente –> neurocisticercose por Taenia solium;
(7) Tenesmo –> teníases em geral;
(8) Hepatoesplenomegalia –> esquistossomose;
(9) Síndrome de Loeffler –> necatoríase, ascaridíase, estrongiloidíase e ancilostomíase.
Quadro clínico das protozooses e sua etiologia específica
(1) Síndrome disabsortiva (esteatorreia + desnutrição) –> giardíase;
(2) Disenteria sanguinolenta, cefaleia e abscessos (hepáticos, pulmonares ou cerebrais) –> amebíase;
(3) Diarreia do imunossuprimido –> criptosporidíase e cistoisosporíase
Exames complementares
(1) Coproparasitológico (EPF) –> coleta a cada 7 dias por 3 semanas de 3 segmentos diferentes das fezes
(2) Hemograma –> eosinofilia (helmintíases)
(3) Radiografia –> suboclusão por áscaris e na síndrome de Loeffler (pneumonite eosinofílica).
(4) Ecografia abdominal –> migração errática de áscaris para colédoco e abscesso amebiano,
(5) Sorologias –> estrongiloidíase, esquistossomose e amebíase.
Tratamento da obstrução por ascaris
(1º) Internação hospitalar
(2º) Jejum
(3º) Sonda nasogástrica
(4º) Óleo mineral
(5º) Aguardar o desenovelamento
(6º) Iniciar albendazol após inicio da eliminação
(7º) Falha terapêutica ou sofrimento de alças? –> Cirurgia
Tto empírico de parasitoses (fazer em > 2 anos)
OBS: Repetir por 5d pega: Estrongiloidíase, Tricuríase, Teníase e Giardíase
Opções terapêuticas guidas por EPF
(1) Mebendazol (repetir com 30d) + Tiabendazol –> Helmintíases
(2) Metronidazol ou Secnidazol 30 mg/kg DU–> Protozooses
(3) Prazinquantel 50mg/kg DU –> Teníases
(4) Oxaminiquina 25mg/kg DU –> Esquistossomose
(5) Ivermectina 200mcg/kg DU –> Ectoparasitoses (pediculose e escabiose)
(6) Nitozoxanida (Annita) 7,5mg/kg/d 12/12h por 3d –> Amplo espectro –> Casos graves e imunodeprimidos (associar Imunoglobulina Hiperimune associada + Zidovudina)
Principais contra-indicações ao uso de Albendazol
(1) < 2 anos
(2) Hepatopatas
(3) Encefalopatas
Principal problema do uso de metronidazol
Efeitos colaterais:
(1) Vômitos
(2) Náuseas
(3) Intolerância medicamentosa
(4) Gosto metálico
(5) Boca seca.
Como realizar o controle de cura
EPF 15-30 dias após o tratamento
Orientações preventivas para controle de parasitoses
(1) Orientações higiênicas universais
(2) Educação em saúde à população
(3) Atualização sobre parasitoses aos profissionais
(4) Tto empírico em populações de risco
(5) Saneamento básico
(6) Tratamento de água e esgoto
Orientações preventivas para controle de Oxiuríase
(1) Manter as unhas curtas da criança
(2) Lavagem adequada das roupas e lençois
(3) Tratar empiricamente familiares