Abdome agudo Flashcards
Sinais de alarme na dor abdominal
(1) Dor súbita e recidivante, com despertar noturno, que interrompe brincadeiras, acompanha- da de choro
(2) Vômitos persistentes, em jato, biliosos e concomitante à dor
(3) Sintomas sistêmicos e alterações físicas
(4) Evacuações com características de melena, enterorragia ou colite.
Clinica de Estenose hipertrófica de Piloro (EHP)
(1) Êmese volumosa não biliosa pós-alimentar
(2) Manutenção do apetite
(3) Boa sucção
Clinica de Má rotação intestinal com volvo
(1) Constipação intestinal crônica
(2) Se associada a volvo = urgência:
a) Êmese biliosa
b) Recusa alimentar
c) Palidez cutânea
d) Distensão abdominal
e) Sinais de choque.
f) Radiografia de abdome -> redução da aeração de alça
Clinica de Intussuscepção intestinal
(1) 3 meses a 6 anos (pico = 5 a 9 meses)
(2) Cólica intermitente/ contínua
(3) Vômitos persistente
(4) letargia
(5) Evacuações com sangue
(6) Rx de abdome -> ausência ou diminuição de ar no quadrante superior direito do abdo- me, edema e deslocamento das alças intestinais para a região do hipocôndrio esquerdo e ausência de ar em hipogástrio
Clinica de Divertículo de Meckel
(1) “Regra dos dois”:
a) 2% da população
b) 2% destes com sintomas
c) 50% dos pacientes com menos de 2 anos de idade.
(2) Sangramento indolor
(3) Complicações: intussuscepção intestinal, perfuração e obstrução.
Padrão da dor abdominal na Torção de ovário
(1) Súbita, intermitente e recorrente
(2) Acompanhada de náuseas e vômitos.
(3) Atinge até meninas na fase pré-puberal
Clinica de Hérnia encarcerada
(1) Inchaço na região inguinal, com eritema e dor à manipulação.
(2) Associada ou não a vômitos e distensão abdominal
(3) Técnica de transluminação (negativa na hérnia e positiva na hidrocele)
Progressão das manifestações na história clínica nas apendicites agudas
(1) Dor abdominal imprecisa e vaga no epigástrico e/ou periumbilical
(2) Vômitos (80%) após se alimentar
(3) Anorexia (50%) e náuseas (60%)
(4) Fezes normais, constipação intestinal (15%) ou diarreia (10%)
(5) Migração da dor: pregressiva, contínua e intensa em FID (50%)
(6) Perfuração: alivio imediato da dor -> piora subsequente
(7) Queixas urinárias
Manifestações no exame físico na apendicite aguda
(1) Flexão passiva do MMI direito (Sinal do psoas positivo -> dor à extensão passiva da coxa direita)
(2) Sinal de Bloomberg positivo
(3) Febre baixa
(4) Se peritonite -> respiração costal, distensão abdominal, desidratação, toxemia, dor difusa, história > 48h)
Exames complementares a solicitar em suspeita de apendicite aguda
(1) Hemograma -> Leucocitose com desvio + eosinopenia (80%)
(2) EAS -> DD com pielonefrite
(3) Rx simples de abdome -> coprólito (patognomônico)
(4) USG
(5) TC focada com contraste retal (se dúvida)
Tratamento da apendicite aguda não-complicada
(1) ATB (gentamicina + metronidazol) por até 48h
(2) Cirurgia
Tratamento da apendicite aguda complicada
(1) Hidratação
(2) Analgésicos e antipiréticos
(3) ATB EV (gentamicina + metronidazol) por 5d ou até: ausências de febre por 1d, íleo paralítico e leucitose
(4) Cirurgia
Tratamento conservador da apendicite aguda bloqueada
(1) Hidratação
(2) Analgésicos e antipiréticos
(3) ATB EV (gentamicina + metronidazol) por 5d
(4) Sonda nasogástrica, se necessário
(5) Avaliação clínica diária e hemograma 2/2d
(6) Se boa evolução -> Massa diminuiu, s/ febre ou leucitose -> alta + ATB VO com amoxicilina/clavulanato e metronidazol por 5d + apendictomia intervalada
(7) Se piora -> cirurgia precoce