Estudos epidemiológicos Flashcards

1
Q

O que é um estudo descritivo, vantagens e desvantagens?

A

Relato, série de casos

Vantagens: situação diferente, rara, desconhecida, inicio de um novo estudo

Desvantagens: pouca gente, não tem controle, viés de publicação (retrata só se teve sucesso), não é pesquisa

Ex: COVID

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2
Q

Estudos analíticos

  1. Agregado, observacional, transversal
  2. Agregado, observacional, longitudinal
  3. Agregado, intervencionista, longitudinal
  4. Individual, observacional, transversal
  5. Individual, observacional, longitudinal prospectivo
  6. Individual, observacional, longitudinal retrospectivo
  7. Individual, intervencionista, longitudinal
A
  1. Ecológico
  2. Série temporal
  3. Ensaio comunitário (vacinação)
  4. Inquérito (transversal)
  5. Coorte
  6. Caso-controle
  7. Ensaio clínico
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3
Q

O que é o estudo ecológico, vantagens e desvantagens?

A

Populaçõ que se observa uma única vez (fotografia)

Vantagens: fácil, barato, rápido

Desvantagens: gera suspeitas mas não confirma, doença e FR ao mesmo tempo, não sabe quem veio antes (causalidade reversa), pode induzir ao erro, individualizar a media que foi encontrada para toda população,assume hipotese verdadeira sem testar (falácia ecológica)

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4
Q

O que é o estudo coort, vantagens e desvantagens?

A

Individuo que vou estar observando daqui para frente

FR para doença

Vantagens: define o risco, confirma suspeita, bom paracurto período de incubação e incidência,pode analisar várias doenças, FR pode ser raro

Desvantagens: caro, longo, vulnerável a perdas, ruim para doenças raras ou longas

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5
Q

O que é o estudo caso-controle, vantagens e desvantagens?

A

Indivíduo que vou estar observando daqui para trás (retrospectivo), busca FR no passado(questionarios)

Doença para FR

Vantagens: rápido, barato, bom paradoença rara, longa, pode analizar vários FR

Desvantagens: apenas estima o risco, vulnerável a erros (viés de memória0, ruim para FR raro

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6
Q

Coorte ou caso controle?

  1. Define o risco
  2. Estima o risco
  3. Bom para doença rara
  4. Bom para FR raro
  5. Pode analisar várias doenças
  6. Pode analisar vários FR
  7. Rápido, barato
  8. Longo, caro
  9. Vulnerável a perdas
  10. Vulnerável a erros
A
  1. Define o risco: coorte
  2. Estima o risco: caso-controle
  3. Bom para doença rara: caso-controle
  4. Bom para FR raro: coorte
  5. Pode analisar várias doenças: coorte
  6. Pode analisar vários FR: caso-controle
  7. Rápido, barato: caso-controle
  8. Longo, caro: coorte
  9. Vulnerável a perdas: coorte
  10. Vulnerável a erros: caso-controle
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7
Q

Quais as fases clínicas de um estudo?

A

Fase pré-clínica: testagem em animais (90% para ai)

Fases clínicas:

  1. Segurança da droga em humanos (pouca gente)
  2. Dose mais correta para obter o efeito com poucos EC (pouca gente)
  3. Ensaio,compara com placebo, já no mercado
  4. Vigilância pós comercialização, acompanha EC ao longo do tempo
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8
Q

O que é o ensaio clínico, vantagens e desvantagens?

A

Individuo intervido ao longo do tempo, tipo de coorte

Vantagens: consegue controlar os fatores, melhor para testar medicamentos

Desvantagens: social, ético, complexo, caro,longo, perdas, vieses (intervenção,seleção, confusão, aferição)

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9
Q

O que é o efeito Hawthorne?

A

Mudança comportamental do indivíduo por estar no estudo, mudando desfecho

Ex: só de participar de um estudo sobre nova droga para DM, o paciente começa a fazer dieta

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10
Q

Como evitar os erros de: intervenção, seleção/confusão, resultado, aferição?

A

Controlado (grupo controle): evita erro de intervenção

Randomizado: evita erro de seleção/confusão

Estratificação: evita o erro de seleção dentro de subgrupos, evitando viés de resultado (diferente do que seria observado em outro subgrupo)

Mascarado: evita erro de aferição (cegamento)

Aberto, simples cego, duplo cego, triplo cego (o dono do estudo deve saber quem sao os grupos)

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11
Q

O que é coorte histórica?

A

Seleção dos grupos e fatores de risco e os resultados, desfechos/doença, aconteceram no passado (histórico)

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12
Q

Graus de recomendação (USPSTF)

A

A) NOTA A Recomenda, beneficio substancial

B) BOM, Recomenda, benefício moderado

C) CONTRA a oferta rotineira, benefício pequeno

D) DANO, Contra a recomendação, sem benefício

E) Enconclusivo

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13
Q

Como fazer as medida de associação de estudo transversal, caso-controle, coorte e ensaio? Como interpretar?

A

Transversal

Frequência: prevalência // associação: razão de prevalência

Caso controle

Frequência: não usa // associação: Odds Ratio

OR = a.d/b.c

Coorte

Frequência: incidência // associação: Risco Relativo

RR = IE (a/a+b) / INE (c/c+d)

Ensaio

Frequência: incidência // associação: Risco Relativo

RR = IE (a/a+b) / IC (c/c+d)

INTERPRETAÇÃO

OR/RR/RP = 1 (sem associação)

OR/RR/RP > 1 (fator de risco)

OR/RR/RP < 1 (fator de proteção)

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14
Q

Como medir a redução do risco relativo? O que ele avalia?

A

RRR = 1 - RR

Eficácia: benefício da droga em condições ideais

Efetividade: benefício da droga em condições reais

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15
Q

Como calcular a redução absoluta do risco? E o número necessário para tratar? O que ele avalia?

A

RAr: maior incidência - menor incidência

NNT = 1/RAr

Quantos paciente preciso tratar para prevenir um doente

Quanto menor o NNT, melhor a droga

Avalia o custo benefício (EFICIÊNCIA)

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16
Q

Quanto deve ser o IC para que um estudo seja preciso, confiável, relevante?

Qual estudo é mais preciso? Qual trabalhou com mais gente? Qual não é confiável? Quando há diferença estatistica entre estudos?

A

IC > 95% // p < 0,05 (5%)

Mais preciso: IC mais estreito

Mais gente: IC mais estreito

Não confiável: RR>1 e RR<1 juntos

Para haver diferença estatística entre estudos, não pode haveer sobreposição entre IC de um estudo com outro

17
Q

O que é metanálise? Vantagens e desvantagens?

A

Revisão sistemática quantitativa

Método estatístico para integrar resultados dos estudos

Vantagens: barato, rápido, síntese de informação, o melhor estudo, guidelines

Desvantagens: viés depublicação, divergencias entre estudos

18
Q

Quais os níveis de evidência e estudos que integra cada nível?

A
  1. Ensaio A. Revisão sistemática de ensaio // B. Ensaio puro
  2. Coorte A. RS de coorte // B. coorte pura // C. Ecológico
  3. Caso-controle A. RS de caso-controle // B. caso-controle puro
  4. Série de casos
  5. Opnião de especialista
19
Q

Variáveis

  1. Número de filhos…
  2. Peso, altura, idade…
  3. Sexo, cor, fumante…
  4. Escolaridade, estadiamento…
A
  1. Quantitativa/numérica descritiva
  2. Quantitativa/numérica continua
  3. Qualitativa/categórica nominal
  4. Qualitativa/categórica ordinal
20
Q

Medidas de tendência central

  1. Média aritmética entre valores
  2. Valor exatamento no meio que divide metade maior da menor
  3. Valor que mais aparece
A
  1. Média
  2. Mediana (se par, metade entre os dois do meio)
  3. Moda (uma moda=unimodal, duas modas=bimodal)

Curva de distribuição normal (GAUSS, sinoide):

média = moda = mediana

Curva simétrica

21
Q

Medidas de dispersão

  1. Cada valor - media aritmética, somados e divididos pelo N
  2. … Cada valor - média aritmética ao quadrado, somados e divididos pelo N
  3. … raiz quadrada de 2
A

Se os valores foram muito dispersos a média aritmética

  1. Desvio médio
  2. Variância (desvio médio ao quadrado)
  3. Desvio padrão (raiz quadrada da variância)
22
Q

Para que serve o teste estatístico?

Qual teste usar:

  1. 2 variáveis categóricas/qualitativas
  2. Amostra pequena sem restrições
  3. Variáveis qualitativa e quantitativa
  4. 2 variáveis quantitativas
A

Probabilidade com que uma diferença observada no estudo pode ser atribuida ao acaso ou ao erro amostral

Calcula o “p”

  1. “qui quadrado” (2 variáveis categóricas)
  2. fisher (amostra pequena sem restrições)
  3. T de student (qualitativa e quantitativa)
  4. Correlação, coeficiente de Pearson (2 variáveis quantitativa)
23
Q

Principios da bioética

  1. Indivíduos possuem o poder de escolha, devendo serem tratados com respeito por suas decisões
  2. Obrigação de maximizar o benefício e minimizar o prejuizo
  3. Ação do médico sempre deve causar o menor prejuízo, evitar iatrogenias
  4. Equidade, tratar o paciente com o que é correto e adequado
A

Principios da bioética

  1. Autonomia
  2. Beneficiência
  3. Não maleficiência
  4. Justiça
24
Q

Testes diagnósticos

  1. Proporção de acerto de um teste
  2. Capacidade do teste em detectar os doentes (VP)
  3. Capacidade de um teste em detectar os não doentes (VN)
  4. Se elevado, exclui a doença
  5. Se elevado, confirma a doença
  6. Tenta evitar os FP
  7. Tenta evitar os FN
  8. Bom para triagem, doença letal
  9. Bom para não cometer iatrogenia, trauma psicológico
A
  1. Acurácia
  2. Sensibilidade
  3. Especificidade
  4. Sensibilidade
  5. Especificidade
  6. Especificidade
  7. Sensibilidade
  8. Sensibilidade
  9. Especificidade
25
Q

Como calcular valor preditivo positivo e negativo?

A

VPP: probabilidade de um individuo ser realmente doente diante de um resultado positivo

VPN: probabilidade de um individuo não ser doente diante de um resultado negativo

26
Q

A sensibilidade e a especificidade são valores inerentes ao teste, ou seja, não variam com a prevalência

A

VERDADEIRO

27
Q

Quanto maior a prevalência, maior o … e menor o …

Quanto menor a prevalência, menor o … e maior o …

Quanto maior a sensibilidade, maior o …, menor o …. e, indiretamente, teremos mais… e menos …

Quanto maior a especificidade, maior o …, menor o …. e, indiretamente, teremos mais… e menos …

A

Quanto maior a prevalência, maior o VPP e menor o VPN

Quanto menor a prevalência, menor o VPP e maior o VPN

Quanto maior a sensibilidade, maior o VPN, menor o VPP e, indiretamente, teremos mais FP e menos FN

Quanto maior a especificidade, maior o VPP menor o VPN e, indiretamente, teremos mais FN e menos FP

28
Q

Identifique na CURVA ROC:

  1. Mais acurado
  2. Mais específico
  3. Mais sensível
A
  1. Teste A (maior área)
  2. Segunda flecha (mais superior)
  3. Primeira flecha (mais esquerda)
29
Q

Teste em série ou paralelo…

  1. Aumenta a especificidade da estratégia
  2. Aumenta a sensibilidade da estratégia
  3. Mais custo efetivo
  4. Demora mais
  5. Mais caro
  6. Mais rápido
A
  1. Teste em série
  2. Teste em paralelo
  3. Teste em série
  4. Teste em série
  5. Teste em paralelo
  6. Teste em paralelo
30
Q

O que é razao de verossimilhança e como calcular

A

Probabilidade (quantas vezes mais chance) de um resultado do teste em pessoas com a doença dividido pela probabilidade do resultado do teste em pessoas sem doença

Razão de verossimilhança positivo

Probabilidade, chance do teste + em doentes (S) em relação a probabilidade do teste ser + em não doentes (taxa de FP ou 1-E)

Razão de verossimilhança negativo

Probabilidade, chance do teste - em doentes (taxa de FN ou 1-S) em relação a probabilidade do teste ser - em não doentes (E)

31
Q

O que é o risco atribuivel e como calcular?

A

Risco atribuível a determinado fator é definido pela diferença entre as incidências dos expostos a determinado FR e dos não expostos ao FR

32
Q

Tipos de erros

  1. Teste diz que algo é verdadeiro quando na verdade é falso
  2. Teste diz que algo é falso quando na verdade é verdadeiro
A

Erro tipo 1 (alfa): conclusão falso positiva

Erro tipo 2 (beta): conclusão falso negativa

33
Q

O que é hipotese nula?

A

Não há relação entre FR e desfecho (consequência).

Então, quando você faz um trabalho e encontra uma associação e ela é estatisticamente significativa, você diz que a hipótese nula foi rejeitada, ou seja, houve associação

34
Q

Como diferenciar caso controle de estudio transversal

A

Caso controle:

Doente, aplica questionario para buscar FR no passado (vê o doente em dois momentos: hoje e no passado)

Transversal:

Doente e FR hoje, no mesmo momento, uma foto do momento

35
Q

O que é validade interna e externa de um estudo?

A

Validade interna

indica se os resultados de uma pesquisa são verdadeiros para o grupo de indivíduos que foi analisado o estudo. Depende da qualidade metodológica

Validade externa

Avalia se os resultados encontrados na população do estudo se aplica a outros grupos não participantes do estudo, possibilidade de generalização

36
Q

O que é acurácia, precisão e confiabilidade?

A

ACURÁCIA

Capacidade de um teste em acertar o resultado, sendo ele positivo ou negativo

Quando não cometemos um erro sistemático (viéses de aferição, confusão, seleção…), dizemos que o estudo é válido/ acurado

PRECISO

Capacidade de um teste de dar sempre o mesmo resultado, independente de certo ou errado e de quantas vezes for repetido, contanto que seja na mesma amostra

CONFIÁVEL

Capacidade de um teste de dar sempre o mesmo resultado, independente de certo ou errado e de quantas vezes for repetido, mesmo que em amostras diferentes

Quando não cometemos um erro aleatório, com p<0,05, dizemos que o estudo é confiável/preciso

37
Q

Propriedades dos bioagentes

  1. Quantidade do agente etiológico necessária para iniciar uma infecção
  2. Capacidade de certos organismos têm de penetrar e se desenvolver no novo hospodeiro, multiplicar-se, ocasionando infecção
  3. Capacidade do parasito de se difundir através de tecidos, órgãos e sistemas
  4. Qualidade do agente infeccioso de, uma vez instalado no organismo, produzir sintomas em maior ou menor proporção dentre os infectados
  5. Capacidade do organismo de induzir resposta imune
  6. Capacidade do agente infeccioso gerar casos graves e fatais
A
  1. Dose infectante
  2. Infectividade
  3. Poder invasivo
  4. Patogenicidade
  5. Imunogenicidade
  6. Virulência
38
Q

O que é o teste qui quadrado?

A

Teste x2

Teste não paramétrico, não depende de valores populacionais (não usa media, mediana, DP, variância)

Quando maior, mais confio na relação entre hipotese e alternativa, existindo diferença estatica, não confio no acaso, rejeitando hipotese nula

Relação entre duas variaveis qualitativas