Cardio - Cardiopatia Isquemica/EAM Flashcards

1
Q

Relativamente à cardiopatia isquemica, a F
1- a angina microvascular e mais frequente nas mulheres, e nestes casos não está indicada ACO ou antiplaquetarios
2- na ausência de obstrucoes ateroscleroticas significativas a resistência nas grandes artérias epicardicas é nula
3- a região das grandes artérias epicardicas e a que sofre mais com a isquemia
4- a angina instável, com sintomas em repouso, só aparece com uma Estenose de 80%
5- os vasos onde a aterosclerose é mais perigosa são o tronco comum da coronária esquerda e a região proximal da desçendente anterior esquerda

A

Resposta 3
A aterosclerose ocorre principalmente nas artérias epicardicas, por isso a isquemia vai ser distal a essa zona, na zona subendocardica

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2
Q
Relativamente à cardiopatia isquemica, qual não faz parte dos principais factores de risco para a aterosclerose
1- Aumento LDL
2- Aumento trigliceridos
3- diminuição HDL
4- tabaco
5- HTA e DM
A

Os trigliceridos não fazem parte! Não vem listados como principal factor de risco

Outra rasteira semelhante seria no síndrome metabolico: em que o aumento LDL não faz parte da definição, e os trigliceridos e HDL fazem

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3
Q

Qual é o limite temporal de uma isquemia reversível e permanente ?

A

20 minutos

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4
Q

Relativamente à cardiopatia isquemica, a F
1- a morte súbita é uma apresentação inicial comum da doença cardíaca isquemica
2- a ocorrência de angina é maior nos meses frios
3- a PCR elevada é um factor de risco independente para DCI
4-uma prova de esforço negativa exclui doença coronária
5- a sensibilidade global da prova de esforço e de 75%

A

Resposta 4- um teste negativo não exclui doença coronária, só torna extremamente improvável DCI do tronco da coronária esquerda ou doença de 3 vasos
2- porque no inverno não temos o efeito vasodilatador do calor
3- e pode ser útil na decisão de iniciar estatinas. É útil principalmente nos doentes com risco intermédio

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5
Q

Quando é que consideramos doença isquemica prematura nos homens e nas mulheres ?

A

Abaixo de 55 nos homens

Abaixo de 65 nas mulheres

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6
Q

Quando é que consideramos uma prova de esforço positiva ?

A

Infradesnivelsmento ST>0.1 mv horizontal ou desçendente com duração >0.08s

Atenção que auandi não se atinge 85% da FC máxima do indivíduo não podemos dizer que a prova é negativa, só podemos dizer que é inconclusiva

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7
Q

Possíveis causas de FN e FP na prova de esforço

A

FN - doença da artéria coronária circunflexa

FP - pacientes com baixa probabilidade pre teste, exemplos:
Homens com menos 40 anos e sem factor de risco
Mulheres pre menopausa sem factores de risco
Doente que faz digitalicos ou anti arritmicos
Alterações da condução interventricular
Alteracoes st e T em repouso
HVE
Alteracoes do potássio serico

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8
Q

Testes de imagem com stress são mais sensíveis para o diagnóstico de doença cardíaca isquemica, em comparação com prova de esforço monitorizada cim ECG, V ou F ?

A

Verdadeiro
Mas atenção que a prova de esforço e o exame que mais fazemos
Usamos os exames de imagem quando o ECG de base e anormal ou quando o doente não consegue realizar esforço físico

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9
Q

Relativamente à angina estavel, a V
1- desvios do segmento ST frequentes no ECG de ambulatório, mesmo na ausência de sintomas, são favores de mau prognóstico
2- a diabetes e mais frequente nos homens
3- os benefícios do tratAmento com estatinas são visíveis a partir de LDL<70
4- os bloqueadores dos canais de calcio não são tão eficazes como os beta bloqueantes no tratamento da angina estavel, por isso não são de primeira linha
5- podemos utilizar verapamil e beta bloqueantes em combinação

A

Resposta 1
2- falso! Segundo este capítulo e mais frequente nas mulheres
3- falso, LDL<70 e o nosso valor alvo, mas o benefício do tratamento com estatinas verifica-se independentemente do valor LDL pre tratamento. Pelo efeito na estabilização da placa
4- falso. Beta bloqueantes e BCC são ambos igualmente eficazes, mas os BCC não aumentam a sobrevida e por isso é que não são primeira linha
5- falso. Não podemos usar verapamil e beta bloqueantes, mas diltiazem podemos usar com beta bloqueantes

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10
Q

Devemos dar IECAs a todos os doentes com doença cardíaca isquemica? E estatinas ?

A

Estatinas sim
IECAs só tem benefícios evidentes quando: diabéticos, disfunção VE, tensão não controlada e LDL não controlada apesar de BB e estatinas —> basicamente os IECAs só tem evidência de ser benéficos quando temos indicação de remodelling do VE, por isso é que são tao importantes na IC

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11
Q

Relativamente à cardiopatia isquemica, a F
1- a ranolazina e o nicorandil são novos fármacos aprovados para alívio sintomático da angina crônica persistente, sendo que a primeira actua no K e o segundo no Na
2- Estenose do tronco comum da coronária esquerda e vista como contra indicação para ICP
3- a reestenose e a complicação mais frequente da ICP, e podemos evitar com farmacos anti proliferativos, mas a antiagregacao não diminui o risco de reestenose
4- a trombose do stent colocado numa ICP pode ser evitada com agentes antiplaquetarios
5- a ICP não diminui a mortalidade ou o EAM na angina estavel relativamente ao tratamento médico

A

Resposta 1 - e ao contrário. Ranolazina actua no sódio e nicorandil actua no K

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12
Q

Na angina estavel a primeira linha é o tratamento médico, em que doentes e que consideramos a revascularizaçao coronária ?

A

Pacientes em fases instáveis
Sintomáticos apesar do tratamento médico
Isquemia severa ou anatomia coronária de alto risco
Diminuição da Fe
Diabéticos

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13
Q

Relativamente à vascularizacao coronariana,a F
1- em doentes diabéticos com doença multi vaso a cirurgia e superior ao tratamento médico isolado, especialmente em diabéticos não insulina dependentes
2- a recidiva da angina é maior na ICP
3- as taxas de AVC são maiores na cirurgia de revascularizaçao
4- em casos muito selecionados de doença de 3 vasos é possível tentar a ICP
5- a ICP tem também a vantagem de ser menos dispendiosa a longo prazo, por haver menos necessidade de follow up

A

Resposta 5
A ICP e menos dispendiosa a curto prazo, mas a longo prazo esse benefício desvanece por precisar de mais follow up e reintervencao

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14
Q

Indicações gerais para ICP e CABG (círurgia de revascularizaçao)

A

ICP

  • Doença de 1/2 vasos
  • sem disfunção VE
  • lesões possíveis de tratar com stent

CIRURGIA

  • doença de 3 vasos
  • doença de 2 se afectar s região proximal da DAE
  • Fe reduzida
  • lesão do tronco comum da coronária esquerda
  • lesões não adequadas a colocação de stent
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15
Q

Nos pacientes com angina instável/EAM SSST que % tem:

  • Estenose do tronco da coronária esquerda
  • doença de 3 vasos
  • doença de 2 vasos
  • doença de 1 vaso
  • não são portadores de Estenose critica
A
  • Estenose do tronco da coronária esquerda : 10%
  • doença de 3 vasos: 35%
  • doença de 2 vasos : 20%
  • doença de 1 vaso: 20%
  • não são portadores de Estenose critica : 15%
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16
Q

Na angina instável o pico das troponinas correlaciona-se com a extensao do enfarte, V ou F ?

A

Verdadeiro
Mas atenção que só é verdadeiro para angina instável/EAm sem supra!!! No enfarte com supra o pico das troponinas não interessa, o que interessa é a área debaixo da curva

17
Q

Na angina instável/ EAM sem supra quais é que são os doentes de alto risco que beneficiam com uma estratégia invasiva precoce ?

A
Angina recorrente em repouso
Troponinas elevadas
InfraST de novo
Sintomas de ICC, fervores, IM
Fe<40%
TV sustentada
ICP <6 meses, Cirurgia de revascularizaçao previa
Achados de alto risco num teste não invasivo
Instabilidade hemodinamica
Disfunção renal LEVE A MODERADA
Diabetes melittus
TIMI >3

Daqui tiramos que a revascularizaçao podemos fazer em todos os enfartes! A questão é que num enfarte com supra e para fazer a correr, num enfarte sem supra não é oara fazer com pressa e há doentes específicos que beneficiam

18
Q

Sobre a angina de prinzmetal, a V
1- a dor ocorre tipicamente com o exercício, embora também possa ocorrer em repouso
2- está associada a depressões transitórias do segmento ST e pequenas elevações da troponina
3- a primeira linha são os beta bloqueantes, e quando estes não são tolerados usamos os BCC
4- o espasmo coronário e mais frequente na artéria coronária direita
5- são doentes com tipicamente menos factores de risco cardiovascular, nomeadamente o tabagismo

A

Resposta 4
A dor ocorre em repouso, geralmente não com o esforço
Tem supra st transitórios
Tem menos factores de risco cardiovascular, excepto o tabagismo
Respondem muito bem a BCC ! Atenção aue a AAS pode aumentar a gravidade dos episódios

19
Q

Relativamente ao EAM com supra, a F
1- a mortalidade intra hospitalar passou de 10 para 6% na última década,mas mais de metade dos óbitos ocorre antes da chegada ao hospital
2- a angina instável é um factor de risco
3- até 50% dos casos parecem ter um factor desencadeante, como exercício físico intenso, stress ou doença
4- a dor pode estar frequentemente ausente em idosos e diabéticos, ou seja, nem todos os enfartes com supra cursam com dor torácica
5- 50% dos EAM anteriores tem aumento do SNS e cursam com taquicardia e Hipertensao

A

Resposta 5
25% EAM anteriores - aumento SNS - taquicardia e/ou HTA
50% EAM inferiores - aumento SNP - bradicardia e/ou hipotensão

Notas
1- V. Os óbitos antes de chegar ao hospital são por arritmias, a mortalidade intra hospitalar já é por falha da bomba
2- V, os factores de risco mais comuns são a angina instável e múltiplos factores de risco cardiovasculares

20
Q

Relativamente ao EAM com supra, a V
1- pode cursar com aumento do desdobramento normal de S1
2- a dor só ocorre em repouso
3- todos os doentes com EAM com supra desenvolvem ondas Q
4- podemos ter EAM com supra e não ter oclusão total da artéria coronária
5- a CK mantém-se aumentada durante 7-10 dias

A

Resposta 4 - é uma das razões para um enfarte com supra não ter ondas Q. Houve oclusão suficiente para ter supra, mas não para a cicatriz

Notas
1- falso!! EAM é uma causa de desdobramento paradoxal de S2, junto com Estenose aortica grave, MCPH, BRE e Pacing do VD
2- falso. A dor tipicamente surge em repouso mas pode surgir durante o exercício e depois não melhorar com o repouso - que a distingue de uma angina estavel
3- falso. A maioria dos doentes com supra tem ondas Q, mas nem todos! Da mesma maneira que a maioria dos que têm enfarte sem supra não tem ondas Q, mas alguns podem ter
5- falso. Isso da troponina. A CK normaliza em 48-72h

21
Q

Num enfarte com supra o pico dos biomarcadores não se correlaciona com o tamanho do enfarte. V ou F ?

A

Verdadeiro
O que nos interessa é a área debaixo da curva, a quantidade total de biomarcadores
No enfarte sem supra e que o pico se correlaciona com a gravidade

22
Q

Num EAM com supra, a F
1- alterações contrácteis segmentares estão presentes em quase todos os casos no ecocardiograma
2- as técnicas de medicina nuclear, para além de serem mais trabalhosas, tem menor sensibilidade e especificidade e por isso são menos usadas que o ecocardiograma
3- a cintigrafia é sensível, mas não é específica
4- o desenvolvimento de ondas Q depende mais do volume de tecido enfartado do que da transmuralidade do enfarte
5- todos os doentes devem fazer oxigênio na fase aguda de assistência no serviço de urgência

A

Resposta 5- só os doentes com Hipoxemia

Notas
1- verdadeiro, o eco e um exame muito sensível! Perde e na especificidade porque não sabemos se as alterações são agudas ou se já lá estavam

23
Q

Qual deve ser o tempo door to needle e o tempo door to baloon?

A

Door to needle - 30 minutos
Door to baloon - 90 minutos

Na fibrinolise damos menos tempo porque não tem logo efeito! A ICP tem efeito imediato, e logo, por isso no fundo acabam por ter a reperfusao ao mesmo tempo

24
Q

Perante um doente com suspeita de EAM com supra, que medicamentos e que fazemos logo ?

A
Morfina
Oxigênio nos com Hipoxemia
Nitratos
Aspirina
Beta bloqueantes 

Lembrar que a aspirina e útil em todos os SCA

25
Q

Relativamente ao tratamento do EAM com supra, a V
1- num doente com suspeita de EAM do VD um dos fármacos a utilizar é o nitrato sublingual
2- os antagonistas dos canais do calcio não são úteis numa fase crônica, mas na fase aguda podem ser importantes
3- até 1/3 dos doentes podem ter reperfusao espontânea em 24h
4- a fibrinolise também é uma opção nos enfartes sem supra
5- a ICP e a fibrinolise são igualmente eficazes, não havendo diferença no prognóstico

A

Resposta 3
1- não usamos nitratos na suspeita de um EAM do VD!
2- num EAM com supra nunca usamos bloqueadores de canais de calcio. Nem em fase aguda nem em fase crônica
4- nunca se fala de fibrinolise sem ser com supra!! Na ausência de supra a fibrinolise não auxilia, existindo evidências de que pode ser prejudicial
5- a ICP parece ser mais eficaz a reperfundir do que a fibrinolise, obtendo melhor prognóstico a curto e a longo prazo

26
Q
Das seguintes, qual não é uma CI absoluta para fibrinolise:
1- história de AVC hemorrágico
2- AVC isquemico no último ano
3- gravidez
4- suspeita de dissecção aortica
5- hemorragia interna activa
A

Resposta 3 - a gravidez é uma contra indicação relativa para fibrinolise

-- Contra indicações absolutas -- 
História de AVC hemorrágico
AVC isquemico no último ano
PAS >180 ou PAD >110
Suspeita de dissecção aortica
Hemorragia interna activa, excepto menstruação
27
Q

Relativamente ao tratamento do EAM com supra, a F
1- os inibidores da GPIIbIIIa são úteis para prevenir complicações tromboticas em doentes submetidos a ICP
2- a enoxaparina e a mais indicada por ter melhor benefício clínico geral, apesar do maior risco hemorrágico
3- os doentes com elevado risco de tromboembolismo devem fazer também anticoagulantes
4- os IECAs têm benefício a curto prazo em todos os doentes
5- os IECAs devem ser mantidas indefinidamente em todos os doentes

A

Resposta 5
Os IECAs tem benefícios a curto prazo em todos, a longo prazo só nós que tem evidência de remodelling VE

Evidência de remodelling:
Extensa anormalidade regional da motilidade da parede
Redução global da função do VE
Evidências de IC
HTA
28
Q

Relativamente às complicações do EAM com supra, a F
1- 1/3 dos doentes com EAM inferior apresentam, pelo menos, necrose leve do VD
2- o choque cardiigenico ocorre essencialmente nos doentes com DAC grave
3- a grande maioria das mortes decorrentes de arritmias ocorre nas primeiras horas após EAM
4- quase todos os doentes com EAM com supra tem ESV esporádicas e isoladas
5- a lidocaina está recomendada como profilaxia da TV e FV

A

Resposta 5
Nem as ESV, nem a TV, nem a FV - em nenhuma delas fazemos tratamento profilático específico
Fazemos é beta bloqueantes para diminuir a morte súbita em todas

29
Q

Qual é a diferença entre a FV primária e a secundária ?

Ajuda : primária e a que ocorre nas primeiras 48h e secundária e a que ocorre após as 48h

A

FV PRIMÁRIA

  • primeiras 48h
  • causada pelo processo isquemico agudo
  • não está associada a factores predisponentes
  • bom prognóstico -> excelente sobrevida a longo prazo

FV SECUNDÁRIA

  • após as 48h
  • secundária a falência grave de bomba
  • mau prognóstico, porque já não é um fenómeno tão facilmente reversível, começamos a ter cicatrizes e reentradas

Atenção que ambas aumentam a mortalidade intra hospitalar

30
Q

Relativamente às complicações do EAM com supra, a F
1- o ritmo ventricular acelerado ocorre em 25% dos doentes, na maioria dos casos é benigno e não pressagia TV
2- a arritmia supra ventricular mais comum é a taquicardia sinusal
3- na bradicardia sinusal devemos usar o isoproterenol
4- BAV em associação com EAM anterior tem mau prognóstico, em associação com EAM inferior tem bom prognóstico por ser na maior parte das vezes transitório
5- na pericardite o tratamento passa pelo AAS e não podemos dar anticoagulantes, pelo risco de tamponamento

A

Resposta 3- devemos e evitar !!!
Lembrar que usávamos o isoproterenol no prolongamento do QT para aumentar a FC, aqui temos um coração isquemico - não queremos aumentar as necessidades

31
Q

Relativamente às complicações do EAM com supra, a F
1- o tromboembolismo tem repercussão clínica em 10%, sendo assintomatico em muitos casos - contribui para 25% das mortes
2- Eco TT demostra trombos em 1/3 dos EAM anteriores, e nesses casos está indicada anticoagulacao oral durante 3-6 meses
3- os aneurismas do VE estão associados a ruptura cardiaca

A

Resposta 3
Os aneurismas verdadeiros são de tecido cicatricial, mais comuns no ápex. São complicações tardias - semanas a meses
Estão associados a ICC, embolias e arritmias ventriculares
Mas não estao associados a ruptura cardiaca (os pseudoaneurismas e que ocorrem após ruptura miocardica contida pelo pericárdio. Não confundir )

32
Q

Depois de um EAM com supra quando é que podemos fazer uma prova de esforço máxima ?

A

4-6 semanas depois

Antes da alta podemos e fazer uma submaxima
Lembrar que normalmente os doentes estão internados 5 dias

33
Q

Relativamente às alterações mecânicas durante a isquemia, o que se da primeiro, a disfunção sistolica ou a disfunção diastolica?

A

Primeiro disfunção diastolica e depois sistolica!

34
Q

Na AÍ/EAMSST quando devemos dar morfina?

A

Dar morfina se após 3 doses de nitratos sublinguais sintomas persistem ou se sintomas recorrem após tx anti-isquemica

P.s. Evitar quando: hipotensão, depressao respiratoria, confusão e obnubilaçao

35
Q

O pico das troponinas correlaciona-se com a extensão do enfarte no EAMSST? No EAMCST? Em ambos?

A

Correlaciona-se no enfarte sem supra!!!!

No EAMCST não se correlaciona com a extensão do enfarte! (O que interessa é a área debaixo da curva e não o pico)