Vias biliares Flashcards

1
Q

Quais as 4 entidades que são agrupadas dentro dos carcinomas de vias biliares?

A
  1. Colangiocarcinoma intra-hepático;
  2. Colangiocarcinoma hilar;
  3. Colangiocarcinoma distal;
  4. Carcinoma de vesícula biliar.
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2
Q

Quais os 2 principais fatores que indicam pior prognóstico no carcinoma de vias biliares em estágio localizado?

A

Linfonodos positivos e ressecção R1.

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3
Q

Paciente é submetido a colecistectomia videolaparoscópica, com achado de carcinoma de vesícula biliar estadio T1a em anatomopatológico. Conduta?

A

Observação.

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4
Q

Pacientes com carcinoma de vias biliares que são inelegíveis à cisplatina, podem receber carboplatina como alternativa?

A

Não. A substituição recomendada neste cenário é por Oxaliplatina.

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5
Q

Em pacientes com carcinoma de vias biliares metastático com progressão a Cisplatina + Gencitabina, existe ganho em SG com uso de 5-FU + Irinotecano lipossomal em segunda linha, conforme dados do NIFTY?

A

Não - Apenas ganho em SLP em comparação a 5-FU monodroga.

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6
Q

Qual o principal efeito colateral reportado com o uso de Irinotecano lipossomal no NIFTY trial?

A

Neutropenia (24%).

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7
Q

Qual a diferença entre Futibatinibe e os demais inibidores de FGFR-2?

A

Futibatinibe possui maior espectro de ação, incluindo mutações de FGFR1-3.

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8
Q

Para tumores “pT2”, qual procedimento cirúrgico deve ser complementado à colecistectomia simples?

A

Ressecção de linfonodos regionais e hepatectomia parcial de segmentos IV e V.

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9
Q

Quais os 4 critérios de irressecabilidade de um tumor de vias biliares?

A
  1. Acometimento de linfonodos retropancreático ou retrocelíaco;
  2. Invasão vascular (veia porta / artéria hepática);
  3. Invasão de órgãos adjacentes;
  4. Doença disseminada.
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10
Q

Para pacientes em vigência de Capecitabina, qual estratégia pode ser ofertada para minimizar a síndrome mão-pé?

A

Diclofenaco gel em palmas de mãos e plantas dos pés.

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11
Q

Para os pacientes que receberam adjuvância tornarem-se elegíveis ao esquema proposta por TOPAZ-1, a recorrência precisaria ter ocorrido após qual intervalo de tempo?

A

> 6 meses.

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12
Q

Qual a proporção de pacientes PD-L1 positivos e negativos incluídos no estudo TOPAZ-1?

A

Aproximadamente, 60% de PD-L1+ e 40% de PD-L1-.

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13
Q

Quantos porcento dos tumores primários do fígado correspondem aos Colangiocarcinomas?

A

10-15%.

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14
Q

Quais os achados típicos da imunohistoquímica dos Colangiocarcinomas?

A

CK7 +, CK20-, CA19-9 +, CEA + e, tipicamente, HepPar1 -.

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15
Q

Quantos porcento dos colangiocarcinomas correspondem a tumores perihilares? E aos distais?

A

50% Perihilares e 40% distais.

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16
Q

Doença autoimune que possuí íntima relação com os tumores de vias biliares, sendo considerada fator de risco e de mal prognóstico?

A

Colangite Esclerosante Primária.

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17
Q

Quais exames de imagem devem ser solicitados para estadiamento sistêmico do Colangiocarcinoma?

A

TC tórax sem contraste + TC ou RNM de abdome (com colangioRNM)

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18
Q

Qual o principal marcador tumoral associado ao Colangiocarcinoma?

A

CA 19-9.

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19
Q

Alem do CA 19-9, qual outro marcador tumoral deve ser solicitado em pacientes com Colangiocarcinoma intrahepático?

A

AFP - diagnóstico diferencial com CHC.

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20
Q

Infecção parasitária associada a inflamação crônica de vias biliares e considerada fator de risco para Colangiocarcinoma?

A

Chlonorchis sinensis.

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21
Q

Qual o único tratamento potencialmente curativo em Colangiocarcinoma?

A

Ressecção cirúrgica.

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22
Q

Quantos porcento dos pacientes com Colangiocarcinoma serão ressecáveis?

A

Apenas 20-25% dos casos.

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23
Q

Quantos porcento dos Colangiocarcinomas são diagnosticados já em estádio metastático?

A

60%.

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24
Q

Paciente é submetido a colecistectomia videolaparoscópica, com achado de carcinoma de vesícula biliar estadio T1b em anatomopatológico. Conduta?

A

Ampliação cirúrgica com Hepatectomia em bloco (IV e V) + Linfadenectomia + Discussão de tratamento adjuvante.

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25
Q

O que indica o estadiamento pT1b em pacientes com carcinoma de vesícula biliar?

A

Acometimento da camada muscular.

26
Q

O que indica o estadiamento pT1a em pacientes com carcinoma de vesícula biliar?

A

Acometimento de lâmina própria.

27
Q

Qual foi o estudo que avaliou estratégia de adjuvância com Capecitabina em pacientes com Colangiocarcinoma ressecados?

A

BILCAP.

28
Q

Com relação aos critérios de inclusão do BILCAP, quais pacientes eram incluídos neste estudo?

A

Colangiocarcinoma ou Tumores de vesícula biliar > pT1b ressecados.

29
Q

Qual a dose e posologia de Capecitabina que foi utilizada no BILCAP?

A

1250mg/m² BID D1-14 q21d x 8 ciclos.

30
Q

Com relação a população do estudo BILCAP, quais pacientes foram melhor representados no estudo?

A

Colangiocarcinomas, T2 e N+.

31
Q

Com relação aos desfechos do estudo BILCAP, o ganho de SG foi visto em apenas qual população submetida a Capecitabina adjuvante?

A

Ganho de SG restrito a populaçao per protocol.

Obs.: O estudo é formalmente negativo para seu endpoint primário, a qual era a análise de SG na população intention to treat (ITT).

32
Q

Qual estudo avaliou estratégia de QTRT adjuvante em pacientes com carcinoma de vias biliares?

A

SWOG S0809.

33
Q

Qual era o esquema de QTRT proposto na estratégia de adjuvância do SWOG S0809?

A

Gencitabina + Capecitabina x 4 ciclos -> Radioterapia concomitante a Capecitabina x 30 frações.

34
Q

Apesar de ter sido um estudo de fase II e, portanto, sem braço comparador, qual desfecho duro foi positivo com QTRT adjuvante no S0809 em comparação a controles históricos?

A

QTRT demonstrou ganhos em SG em comparação a controles históricos.

Obs.: Estratégia é pouco adotada na prática clínica, entretanto, pode ser discutida em casos de margens positivas ou N+.

35
Q

Com relação aos critérios de inclusão do SWOG S0809, quais pacientes eram elegíveis ao tratamento com QTRT adjuvante?

A

Colangiocarcinoma T2-4N1 ou margens positivas (R1).

36
Q

Qual estudo avaliou a estratégia de Cisplatina + Gencitabina em primeira linha de Colangiocarcinoma metastático ou irressecável?

A

ABC-02 Trial.

37
Q

Quais foram os 3 desfechos considerados positivos com Cisplatina + Gencitabina em primeira linha de CCA, reportados no ABC 02?

A

Ganhos em SG, SLP e taxa de resposta em comparação a Gencitabina monodroga.

38
Q

Quais foram os dois estudos que validaram estratégia de Quimioimunoterapia em primeira linha de Colangiocarcinoma metastático ou irressecável?

A
  1. TOPAZ-1 - Cisplatina + Gencitabina + Durvalumabe
  2. KEYNOTE 966 - Cisplatina + Gencitabina + Pembrolizumabe
39
Q

Conforme dados reportados no TOPAZ-1 e KN-966, em quais 2 desfechos a estratégia de Quimioimunoterapia foi superior a Gencitabina monodroga?

A

Ganho em SG e SLP em ambos os estudos, em comparação a Gencitabina monodroga.

40
Q

Com relação a análises de subgrupo do TOPAZ-1, houve diferença de resultados entre pacientes expressores e não expressores de PD-L1?

A

Sim - Análise de subgrupo foi negativa na população PD-L1 negativa.

Obs.: Entretanto, deve-se salientar que o esquema está aprovado de forma independente do PD-L1

41
Q

No que diz respeito às terapias de manutenção propostas, qual a diferença entre o TOPAZ-1 e KN 966?

A

No TOPAZ-1 pacientes recebiam manutenção com Durvalumabe monodroga, enquanto no KN 966 era composta por Pembrolizumabe + Gencitabina.

42
Q

Além dos esquemas com quimioimunoterapia e Cisplatina + Gencitabina, quais outros dois esquemas de quimioterapia possuem aprovação em cenário de primeira linha?

A

GEMOX e Capecitabina + Oxaliplatina.

Obs.: Esquemas interessantes para pacientes com contraindicação a Cisplatina.

43
Q

Com relação a esquemas de segunha linha de tratamento, qual estudo consolidou o uso de FOLFOX neste cenário?

A

ABC 06 Trial.

44
Q

Existe ganho em se realizar FOLFOX em comparação a Cuidados paliativos em segunda linha de via biliar metastático, conforme dados reportados no ABC 06?

A

Sim - Ganho em SG a favor de FOLFOX.

45
Q

Quais as 3 principais alterações moleculares acionáveis em Colangiocarcinomas intrahepáticos?

A
  1. Fusão ou rearranjo de FGFR2
  2. Mutação em IDH-1
  3. Amplificação em HER2
46
Q

Topografia de tumores de vias biliares altamente enriquecida para amplificação de HER2?

A

Vesícula biliar.

47
Q

Quais as 3 principais alterações moleculares encontradas em Colangiocarcinomas distais?

A
  1. TP53
  2. KRAS
  3. SMAD4

Obs.: Nenhuma delas é acionável clinicamente neste cenário.

48
Q

Quais 3 alterações moleculares possuem aprovação para tratamento agnóstico em tumores de vias biliares?

A
  1. Fusões de NTRK
  2. TMB elevado / MSI-H
  3. BRAF V600E
49
Q

Qual estudo avaliou o uso de Ivosidenibe em colangiocarcinoma com mutações em IDH1?

A

ClarIDHy

50
Q

Qual o principal efeito adverso associado ao Futibatinibe?

A

Hiperfosfatemia (85% dos casos).

51
Q

O uso de terapia alvo com Ivosidenibe em pacientes com CCA IDH 1 mutados com PD até 2 linhas de tratamento conseguiu demonstrar ganho em SG no ClarIDHy?

A

Não - Ganho apenas em SLP. Estudo formalmente negativo para desfecho de sobrevida global.

52
Q

O FIGHT-202 foi um estudo de fase 2 com Pemigatinibe em população de CCA com fusão de FGFR2 e, portanto, sem braço comparador. Apesar de não possuir análise de SG ou SLP, quais 2 benefícios foram vistos com terapia alvo?

A

Pemigatinibe demonstrou aumento de taxa de resposta e duração de resposta, sendo considerado tratamento ativo neste cenário.

53
Q

Qual estudo valida o uso de Trastuzumabe + Pertuzumabe em pacientes com CCA e amplificação de HER2 em linhas avançadas?

A

MyPathway.

54
Q

Qual estudo valida o uso de Trastuzumabe-deruxtecan em pacientes com CCA e amplificação de HER2 em linhas avançadas?

A

DESTINY-PanTumor 02.

55
Q

Qual estudo valida o uso de Dabrafenibe + Trametinibe em pacientes com CCA e mutação BRAF V600E?

A

ROAR trial.

56
Q

Além das terapias alvo e do FOLFOX (ABC 06), quais outros dois esquemas de quimioterapia podem ser utilizados em cenário de linhas avançadas de Colangiocarcinoma?

A

FOLFIRI e 5-FU monodroga.

57
Q

Quais dois estudos avaliaram estratégias de quimioterapia tripla (FOLFIRINOX e Gencitabina + Cisplatina + Nab-paclitaxel) em primeira linha de tumores de vias biliares?

A

AMEBICA (FOLFIRINOX) e SWOG 1815 (Gencitabina + Cisplatina + Nab-paclitaxel).

58
Q

Existem ganhos com o uso de terapias triplas em primeira linha de colangiocarcinoma, conforme dados reportados no AMEBICA e SWOG 1815?

A

Não - estudos negativos para desfechos de sobrevida global e sobrevida livre de progressão em comparação a Cisplatina + Gencitabina.

59
Q

Quais 2 estudos avaliaram tratamento alvo contra fusão de FGFR2 em pacientes com carcinoma de vias biliares metastático?

A
  1. FIGHT 202 - Pemigatinibe
  2. POENIX CCA - Futibatinibe
60
Q

Qual marcador imunohistoquímico pode auxiliar na diferenciação de Colangiocarcinoma e Hepatocarcinoma, estando ausente neste primeiro?

A

ARG1 - Positivo sugere Hepatocarcinoma.

61
Q

Qual localização de colangiocarcinoma pode contra-indicar o procedimento cirúrgico e já indicar início de tratamento sistêmico, mesmo na ausência de doença metastática?

A

Lesões centrais - Geralmente associadas a invasão bilobar e vascular bilateral e, portanto, considerados não cirúrgicos.

62
Q

Paciente com dor abdominal e US com achado de pólipo biliar / espessamento de parede da vesícula biliar. Qual o próximo passo mais adequado?

A

RNM ou TC de abdome com contraste.