Ovário - Germinativos Flashcards

1
Q

Qual a % de casos de câncer de ovário são representados por tumores não epiteliais?

A

10%.

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2
Q

Quais os 2 marcadores que podem ser dosados mediante suspeita de tumor de célula granulosa?

A

Inibina B e AMH (hormônio anti-mulleriano).

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3
Q

Caso haja suspeita de gonadoblastoma, qual exame deve ser solicitado no pré-operatório? Por quê?

A

Cariótipo. Risco aumentado para este tumor em gônadas disgenéticas.

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4
Q

Qual o tumor de células germinativas mais comum?

A

Teratoma.

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5
Q

Como é classificado o grau do teratoma imaturo, de acordo com a quantidade de tecido neuroepitelial em CGA?

A

G1: tecido neuroepitelial imaturo em < 1 campo de baixa potência (40) - baixo grau;
G2: 1–3 campos - alto grau;
G3: > 3 campos - alto grau.

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6
Q

V ou F: GCTs primitivos e teratomas imaturos são quimiossensíveis e passíveis de cirurgias que preservam a fertilidade.

A

Verdadeiro.

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7
Q

Quais os 3 principais marcadores em IHQ utilizados para GCTs?

A

Sall4, OCT 3/4 e SOX 2.

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8
Q

Identifique o GCT com base no perfil de IHQ:

  1. Sall4 +, OCT 3/4 + e SOX2 -;
  2. Sall4 +, OCT 3/4 - e SOX2 -;
    3; Sall4 +, OCT 3/4 + e SOX2 +.
A
  1. Disgerminoma;
  2. Tumor de saco vitelínico / seio endodérmico;
  3. Carcinoma embrionário.
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9
Q

Para casos com IHQ duvidosa, qual exame complementar pode auxiliar no diagnóstico?

A

FISH para cromossomo 12p.

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10
Q

Qual a característica clínica marcante dos tumores de Sertoli-Leydig, presente em 70-85% das pacientes na apresentação? Por quê?

A

Virilização. É um tumor produtor de andrógenos.

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11
Q

Qual a principal entidade que representa os tumores puros de estroma ovariano? Benigno ou maligno?

A

Fibromas (> 50%). Benignos.

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12
Q

Molecularmente, qual a principal mutação em tumores da célula granulosa do adulto? E em tumores de cordão sexual?

A

FOXL2 e DICER1, respectivamente.

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13
Q

Qual o principal subtipo de tumor ovariano relacionado a hipercalcemia? Qual a faixa etária preferencial para esse tumor?

A

Carcinoma de pequenas células do ovário de subtipo hipercalcêmico (SCCOHT). Mulheres < 40 anos.

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14
Q

Qual o princiapl gene mutado e a respectiva proteína codificada em casos de SCCOHTs, presentes em 76%–100% dos casos?

A

SMARCA4 e BRG1, respectivamente.

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15
Q

Em casos suspeitos para SCCOHTs, qual método pode ser utilizado para avaliar mutações em SMARCA4?

A

IHQ, com perda da expressão de BRG1.

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16
Q

Quais os 4 principais fatores prognósticos para GCTs?

A

Idade > 45 anos, estádio > I, ressecção incompleta e histologia de saco vitelínico.

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17
Q

Quais os 2 principais fatores prognósticos para SCSTs?

A

Estádio e presença de ruptura tumoral intraperitoneal.

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18
Q

V ou F: é recomendada a biópsia ovariana sistemática do ovário contralateral, mesmo quando macroscopicamente normal.

A

Falso. Aderências são comuns em pós-operatório e podem prejudicar a fertilidade.

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19
Q

Qual o principal subtipo de GCTs relacionado a acometimento nodal?

A

Disgerminoma.

20
Q

Em pacientes com tumores de células granulosas, qual procedimento adicional deve ser realizado em casos de cirurgia conservadora?

A

Curetagem endometrial (ou histerectomia) para excluir câncer uterino concomitante.

21
Q

Qual a % de casos de GCTs diagnosticados em estádio localizado?

A

60-70%.

22
Q

A conduta padrão em GCT localizado é a ressecção cirúrgica exclusiva. Em qual situação deverá ser ofertada QT adjuvante, mesmo nestas condições?

A

Tumor de saco vitelínico.

23
Q

De forma geral, qual modalidade de cirurgia deverá ser ofertada para mulheres jovens diagnosticadas com GCTs e SCSTs estádio I?

A

Cirurgia preservadora de fertilidade: salpingooforectomia unilateral.

24
Q

Qual o ponto de corte utilizado em tumores não epiteliais para definir QT com BEP ou EP? Quantos ciclos são ofertados?

A

≤ 40 anos: BEP; > 40 anos: EP. No geral, ofertam-se 3 a 4 ciclos de QT.

25
Q

Para SCCOHTs, qual doublet de QT é usualmente ofertado?

A

Cisplatina + etoposídeo.

26
Q

Para pacientes com tumores de Sertoli-Leydig, quais 2 critérios podem ser avaliados para indicar adjuvância?

A

Componente pobremente diferenciado e presença de elementos heterólogos.

27
Q

Em casos de dúvida diagnóstica, quais marcadores de IHQ podem ser utilizados para diferenciar um fibroma de um tumor de células granulosas do adulto?

A

Inibina α, calretinina e FOXL2.

28
Q

Para doença macroscópica estádio I, quais procedimentos fazem parte da cirurgia estadiadora?

A

Omentectomia infracólica + biópsias do peritônio diafragmático, das goteiras parietocólicas e peritônio pélvico + lavados peritoneais.

29
Q

V ou F: não é recomendada a cirurgia preservadora de fertilidade em GCTs avançados.

A

Falso.

30
Q

V ou F: em SCSTs, a avaliação retroperitoneal é mandatória.

A

Falso.

31
Q

Em mulheres pós-menopausadas e em pacientes com doença em estágio avançado ou com envolvimento ovariano bilateral, qual a cirurgia padrão?

A

Histerectomia abdominal + salpingo-ooforectomia bilateral.

32
Q

Qual a opção padrão de QT para GCTs em cenário de recidiva sensível a platina (> 6-8 semanas após término da QT)?

A

TIP: IP (ifosfamida + platina) ± paclitaxel.

33
Q

Quais as 3 opções preferenciais de QT para GCTs em cenário de resistência a platina?

A

VAC (vincristina + actinomicina D + ciclofosfamida) ou paclitaxel + gemcitabina ou gemcitabina + oxaliplatina.

34
Q

Qual o tratamento padrão para tumores de células granulosas recorrentes ou metastáticos?

A

Cirurgia de debulking.

35
Q

Quais os marcadores tumorais dosados durante o seguimento de GCTs?

A

β-HCG, AFP, LDH, CA 125 e inhibina B.

36
Q

V ou F: aproximadamente 75% das recorrências de GCTs ocorrem no 1º ano e, destas, o sítio mais comum é o peritôneo. Por outro lado, SCSTs são indolentes e recorrem entre 4~6 anos, sobretudo em abdome superior e pelve.

A

Verdadeiro.

37
Q

Com relação a TRH, qual histologia permite a reposição com segurança? E em quais outras 2 a prática é contraindicada?

A

GCTs. Contraindicada em SLCTs e tumores da célula granulosa.

38
Q

Qual GCT pode apresentar-se com massas anexiais bilaterais?

A

Disgerminoma.

39
Q

Com relação a cirurgia para tumores germinativos, há necessidade de linfadenectomia sistemática?

A

Não. Retirar apenas os macroscopicamente alterados.

40
Q

Quais os exames de imagem e sangue recomendados para o protocolo de vigilância ativa em GCTs?

A

US de abdome e transvaginal + TC de abdome e pelve + radiografia de tórax + marcadores tumorais.

41
Q

Qual alteração genética pode ser encontrada em até 60% das pacientes com tumor de células granulosas juvenil?

A

Duplicação em tandem de AKT1.

42
Q

Qual o estudo de fase II, com desenho de não-inferioridade, que comparou BEP x carboplatina + paclitaxel em estádios IIA-IV, mas falhou em alcançar a significância estatística em termos de PFS (HR: 1,12)?

A

GOG 0264.

43
Q

Segundo o estudo de fase II PARAGON, para pacientes com GCT metastático e indolente, qual modalidade de tratamento pode ser ofertada, com mPFS de 8,6 meses?

A

Hormonioterapia com anastrozol.

44
Q

Qual a conduta preferencial para teratoma imaturo estádio IA G2-3, IB ou IC após cirurgia preservadora de fertilidade?

A

QT adjuvante.

45
Q

Paciente evolui após cirurgia e tratamento quimioterápico apropriado com crescimento de massa retroperitoneal + normalização dos marcadores tumorais (AFP e β-HCG) + biópsia compatível com teratoma maduro. Qual o diagnóstico?

A

Growing Teratoma Syndrome (critérios de Logothetis).

46
Q

Apesar de ser uma entidade altamente radiossensível, porque pacientes com disgerminomas são poupados de RT?

A

Impacto negativo em fertilidade.