Colo de útero - localizado e metastático Flashcards

1
Q

Qual a posição no ranking de incidência ocupada pelo câncer de colo de útero? E quanto a mortalidade câncer-específica?

A

3º lugar. 4º lugar.

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2
Q

Quais os 2 subtipos histológicos mais comuns de câncer de colo de útero?

A

CEC (75%) e adenocarcinoma (15%).

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3
Q

Dentre as histologias do câncer de colo de útero, qual a mais relacionada ao tabagismo?

A

Carcinoma de células escamosas (CEC).

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4
Q

O uso de ACO é considerado um fator de risco. Por quê?

A

Embora não seja relacionado à histopatogênese tumoral, aumenta o possibilidade de comportamento sexual de risco e contração de HPV.

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5
Q

Quais os 4 principais subtipos de HPV considerados altamente oncogênicos?

A

16, 18, 31 e 33.

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6
Q

Na oncogênese do câncer de colo de útero, qual a oncoproteína viral responsável por inibir Rb1? E qual surprime o p53?

A

E7. E6.

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7
Q

Embora não haja uma associação bem definida, qual o subtipo de HPV mais relacionado ao CEC?

A

16.

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8
Q

Qual a vacina disponível no SUS para HPV, em quantas doses deve ser ofertada e para qual idade está recomendada para a população geral?

A

Vacina quadrivalente (6,11,16,18), em dose única, para meninos e meninas de 9 a 14 anos de idade.

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9
Q

Quais pacientes são considerados de alto risco e qual o esquema de vacinação recomendado para estes casos?

A

Homens e mulheres com HIV/AIDS, transplantados de medula ou órgão sólido e portadores de neoplasias. Esquema com 3 doses (0, 2 e 6 meses) dos 9 aos 45 anos.

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10
Q

Com base em uma coorte de dados populacionais da Suécia, qual o subgrupo de pacientes foi o mais beneficiado com a vacinação para HPV?

A

< 17 anos (maior chance de não ter apresentado contato com o HPV).

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11
Q

Em suma, pacientes com câncer de colo de útero relacionado ao HPV de alto risco, possuem melhor ou pior prognóstico?

A

Melhor.

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12
Q

Para a população geral, como deve ser feito o rastreamento para câncer de colo de útero?

A

Mulheres entre 25 e 64 anos de idade com o exame citopatológico a cada 3 anos após 2 exames anuais consecutivos negativos, desde que já tenham iniciado vida sexual.

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13
Q

Para a população com HIV e imunossuprimidos, como deve ser feito o rastreamento para câncer de colo de útero?

A

Iniciar logo após o início da vida sexual com o exame citopatológico anual após 2 exames semestrais negativos.

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14
Q

Qual o exame complementar mais acurado para avaliação linfonodal em câncer de colo de útero? A partir de qual estádio pode ser solicitado?

A

PET/CT com FDG de corpo inteiro. Indicado para estádio > Ib1.

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15
Q

Quais exames devem ser solicitados para o estadiamento do câncer de colo de útero?

A

TC ou Rx de tórax + RM de abdome e pelve com contraste ou substituir tudo por PET/CT com FDG de corpo inteiro.

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16
Q

Quais exames são recomendados para complementar o estadiamento do câncer de colo de útero em pacientes com suspeita de invasão da bexiga ou reto?

A

Cistoscopia e retoscopia, respectivamente.

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17
Q

Indique o estadiamento clínico, conforme a FIGO:
a) Invasão estromal < 3mm;
b) Tumor > 4cm e limitado ao colo do útero;
c) Invasão estromal ≥ 5mm e ≤ 2cm, limitada ao colo do útero.

A

a) IA1;
b) IB3;
c) IB1.

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18
Q

Indique o estadiamento clínico, conforme a FIGO:
a) Invasão estromal ≥ 3 e < 5mm, limitada ao colo do útero;
b) Tumor ≥ 4cm e acometimento dos 2/3 superiores da vagina;
c) Invasão ≥ 2cm e tumor ≤ 4cm, limitado ao colo do útero.

A

a) IA2;
b) IIA2;
c) IB2.

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19
Q

Indique o estadiamento clínico, conforme a FIGO:
a) Tumor < 4cm e acometimento dos 2/3 superiores da vagina;
b) Invasão de paramétrio;
c) Envolvimento do 1/3 inferior da vagina;
d) Acometimento de órgãos à distância.

A

a) IIA1;
b) IIB;
c) IIIA;
d) IVB.

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20
Q

Indique o estadiamento clínico, conforme a FIGO:
a) Acometimento de parede pélvica ou hidronefrose;
b) Metástases para linfonodos pélvicos;
c) Metástases para linfonodos para-aórticos;
d) Acometimento de órgãos adjacentes.

A

a) IIIB;
b) IIIC1;
c) IIIC2;
d) IVA.

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21
Q

De forma geral, quais pacientes devem receber tratamento cirúrgico upfront em câncer de colo de útero?

A

Tumores restritos ao útero e menores do que 4cm (FIGO IA1, IA2, IB1, IB2 e IIA1).

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22
Q

Qual a modalidade de tratamento cirúrgico de escolha para pacientes com estádio IA1 que possuem desejo de preservação da fertilidade?

A

Conização com margens negativas.

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23
Q

Qual a conduta em pacientes com estádio IA1, com desejo de preservação de fertilidade, submetidas a conização, mas com margens positivas? E caso apresente LVSI?

A

Repetir conização ou escalonar procedimento para traquelectomia. Caso apresente LVSI, além da consideração cirúrgica, associar linfadenectomia ou PLS.

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24
Q

Qual o tratamento cirúrgico de escolha para pacientes com câncer de colo de útero estádio IA1 e prole constituída?

A

Histerectomia simples.

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25
Q

Qual o tratamento cirúrgico de escolha para pacientes com câncer de colo de útero estádio IA1, com prole constituída e LVSI?

A

Histerectomia radical modificada + linfadenectomia pélvica bilateral.

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26
Q

Qual o tratamento cirúrgico de escolha para pacientes com câncer de colo de útero estádio IA2 e desejo de preservação da fertilidade?

A

Traquelectomia + linfadenectomia pélvica bilateral.

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27
Q

Qual o tratamento cirúrgico de escolha para pacientes com câncer de colo de útero estádio IA2, com prole constituída e LVSI?

A

Histerectomia radical modificada + linfadenectomia pélvica bilateral.

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28
Q

Qual o tratamento cirúrgico de escolha para câncer de colo de útero estádio IB1?

A

Histerectomia radical + linfadenectomia pélvica bilateral.

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29
Q

Em pacientes com câncer de colo de útero localizado, quando deveremos indicar linfadenectomia para-aórtica sistemática durante procedimento cirúrgico?

A

Apenas na presença de suspeita clínica em exames de imagem ou intra-operatório.

30
Q

Para pacientes com doença localizada e “unfit” para a cirurgia, qual o tratamento de escolha?

A

RT pélvica associada a braquiterapia.

31
Q

Quais os 3 critérios de Peters? Caso qualquer um positivo, qual a indicação?

A

Linfonodo pélvico positivo, margens cirúrgicas positivas e invasão de paramétrio. Adjuvância com QRT com base em Cisplatina.

32
Q

Complete com o critério de Sedlis que falta para a indicação de RT adjuvante:
a) Invasão estromal do 1/3 profundo + LVSI;
b) Invasão estromal do 1/3 médio + LVSI;
c) Invasão estromal do 1/3 superficial + LVSI;
d) T > 4cm + ausência de LVSI.

A

a) Qualquer “T”;
b) T > 2cm;
c) T > 5cm;
d) Invasão estromal de 1/3 médio ou profundo.

33
Q

Qual o nome do estudo que demonstrou que a cirurgia minimamente invasiva não é não-inferior em termos de SLD, OS e falha locorregional em comparação a cirurgia aberta?

A

LACC trial.

34
Q

Apesar do LACC trial ter incluído pacientes com câncer de colo de útero localizado < 4cm, qual população foi subrepresentada e que ainda é potencial candidata à cirurgia minimamente invasiva?

A

T < 2cm.

35
Q

Qual o nome do estudo que demonstrou que o uso de RT adjuvante para pacientes com estádio IB e ≥ 2 critérios de Sedlis proporciona ganhos em SLD?

A

GOG 92 trial.

36
Q

Qual o nome do estudo que demonstrou ganhos em PFS e OS para pacientes IA2-IIA com pelo menos 1 critério de Peters com a estratégia de QRT adjuvante em comparação a RT?

A

GOG 109 trial.

37
Q

Qual estratégia avaliada pelo estudo STARS e que, apesar do benefício em SLD, não foi adotada na prática clínica por viés de seleção dos pacientes (critérios inadequados de risco), dose baixa de QT e baixa taxa de conclusão do tratamento proposto?

A

QRT sequencial em comparação a QRT concomitante.

38
Q

Qual a estratégia avaliada pelos estudos de Gupta et al e pelo EORTC 55994 para câncer de colo de útero localmente avançado e que falhou ao ser comparada com QRT definitiva?

A

QT neoadjuvante.

39
Q

Como é conhecido o protocolo de tratamento com QRT com Cisplatina + Gencitabina seguida por mais 2 ciclos de Cisplatina + Gencitabina adjuvantes e que demonstrou ganhos em SLP e OS em comparação a QRT tradicional seguida de BT?

A

Protocolo de Dueñas-Gonzalez (2 mortes relacionadas ao tratamento).

40
Q

Qual o nome do estudo que falhou em demonstrar ganhos em SLP ou OS com a QT de consolidação após QRT definitiva com Carboplatina + Paclitaxel em comparação a QRT tradicional?

A

OUTBACK trial.

41
Q

Qual o nome do estudo que avaliou para estádios IB1(linfonodo positivo)-IVA a estratégia de QT de indução com Carboplatina + Paclitaxel seguida de QRT com Cisplatina em comparação a QRT tradicional? Houveram ganhos em OS ou SLP?

A

INTERLACE trial. Sim, ganhos em OS (8%) e PFS (9%) em 5 anos.

42
Q

Para pacientes com câncer de colo de útero IB2-IIB com linfonodos positivos ou III-IVA, qual a estratégia de tratamento proposta pelo KEYNOTE A18 trial? Houveram ganhos em SLP?

A

QRT com Cisplatina seguida de BT + 5 ciclos de Pembrolizumabe 200mg a cada 3 semanas, seguida por 15 ciclos de manutenção com Pembrolizumabe 400mg a cada 6 semanas (2 anos de tratamento). Sim, ganhos em SLP, ORR e DoR.

43
Q

Quais 2 subgrupos de pacientes foram excluídas do INTERLACE e incluídos no KEYNOTE A18?

A

Estádio IIIA e IB1 com acometimento nodal acima da bifurcação aórtica.

44
Q

Quais os 3 principais sítios de metástases relacionados ao câncer de colo de útero metastático?

A

Linfonodos pélvicos e para-aórticos, pulmão e fígado.

45
Q

Para resgate de recorrência limitada a colo uterino e/ou vagina, quais 3 critérios podem auxiliar na escolha da exanteração pélvica como tratamento de escolha?

A

Longo intervalo livre de doença, T < 3cm e ausência de fixação em parede lateral ou hidronefrose.

46
Q

Qual o nome do estudo que demonstrou a não-inferioridade em termos de OS, SLP e ORR de Carboplatina em relação a Cisplatina em regime com Paclitaxel para câncer de colo de útero metastático? Em qual situação específica haverá preferência por Cisplatina?

A

JCOG 0505 trial. Pacientes nunca expostas à platina.

46
Q

Qual a droga avaliada pelo GOG 240 trial em combinação a Cisplatina + Paclitaxel ou Topotecano em cenário metastático, com ganhos em OS, SLP e ORR? Houveram diferenças entre os braços de QT, em análise de subgrupo?

A

Bevacizumabe. Sim, não houveram ganhos no braço que recebeu Cisplatina + Topotecano.

47
Q

Quais os 5 principais efeitos colaterais associados ao uso de Bevacizumabe?

A

HAS, proteinúria, sangramentos/eventos tromboembólicos, piora da cicatrização e fístulas/perfuração intestinal.

48
Q

Qual o nome do estudo que demonstrou a segurança da combinação de Carboplatina + Paclitaxel + Bevacizumabe em cenário avançado?

A

CECILIA trial.

49
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de Cisplatina + Paclitaxel ± Bevacizumabe + Pembrolizumabe em comparação ao placebo, com ganhos em OS, SLP, ORR, DoR e toxicidade aceitável para o braço de imunoterapia?

A

KEYNOTE 826.

50
Q

Atualmente, há alguma esquema de QT se segunda linha que proporcione ganhos em OS em comparação a estratégia de BSC?

A

Não.

51
Q

Qual o nome do estudo que autoriza o uso de Pembrolizumabe em segunda linha para pacientes PD-L1 positivos e sem exposição prévia à imunoterapia?

A

KEYNOTE 158.

52
Q

Qual o nome do estudo que validou o uso de Cemiplimabe em segunda linha para pacientes previamente expostas à platina, com ganhos em OS em comparação à QT? Qual subgrupo derivou maior benefício?

A

EMPOWER-Cervical1 trial. PD-L1 positivos.

53
Q

Qual a droga avaliada pelo estudo innovaTV301, com ganhos em OS, SLP e ORR em comparação à QT após progressão à platina? Quais as 3 principais toxicidades com esta droga?

A

Tisotumabe-vedotin. Toxicidade ocular (53% - conjuntivite, ceratite e olho seco), neuropatia periférica e sangramento (epistaxe).

54
Q

Quais as 4 principais críticas realizadas ao estudo INTERLACE e que podem contribuir com a sua baixa aderência na prática clínica?

A

Longo tempo de recrutamento (> 10 anos), braço controle com números piores que o controle histórico, possível atraso para a RT com a QT de indução e estudo ainda não publicado.

55
Q

Na ocasião de uma neoplasia de colo uterino recentemente diagnosticada associada a piora da função renal por lesão obstrutiva, qual a primeira conduta a ser feita?

A

Derivação urinária.

56
Q

Qual condição está intimamente relacionada à neoplasia intraepitelial vulvar? Em geral, apresenta resposta dramática a qual medicamento?

A

Líquen escleroso. Corticóide tópico.

57
Q

Com base nos estudos ConCerv e SHAPE, qual modalidade cirúrgica pode ser ofertada para pacientes com T ≤ 2cm, profundidade estromal < 1cm, CEC ou adenocarcinoma grau I/II e, preferencialmente, sem LVSI?

A

Histerectomia simples + linfadenectomia sistemática ou PLS.

58
Q

Quais os 2 estudos que embasaram o uso de BT guiada por MRI (3D)? E qual estudo consagrou o seu benefício, inclusive com ganhos em OS comparado ao BT tradicional (2D)?

A

EMBRACE-I e RetroEMBRACE. EMBRACE-II.

59
Q

Qual o nome do estudo que avaliou o uso de Durvalumabe concomitante a QRT e em manutenção, porém que, diferentemente do KEYNOTE A18, não demonstrou ganhos em PFS?Cite 3 diferenças que justifiquem essa diferença de resultados.

A

CALLA trial. População de menor risco (estádios III-IVA: 66 x 56%; N+: 74 x 84%), menor amostra (770 x 1060 pacientes) e distribuição heterogênea de população PD-L1 (CALLA positivo para PD-L1 ≥ 20 em análise post-hoc x KEYNOTE 018 sem gradiente de benefício).

60
Q

Baseando-se nos dados do GOG 204, há preferência por algum doublet de QT em primeira linha, dentre: Cisplatina ± Paclitaxel, Gencitabina, Vinorelbine ou Topotecano?

A

Não. Equivalentes em termos de OS.

61
Q

Cite 3 motivos que podem justificar a preferência por INTERLACE em detrimento ao KEYNOTE A18.

A

Acesso (QT de indução é mais amplamente disponível que IO), o atraso 6 semanas para início de RT pode descongestionar filas de espera e INTERLACE já possui ganho consolidade de OS (KEYNOTE A18 ainda imaturo).

62
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de Platina + Paclitaxel + Bevacizumabe + Atezolizumabe em primeira linha, com ganhos em OS e PFS?

A

BEATcc trial.

63
Q

Quais as 4 principais diferenças entre os estudos KEYNOTE 826 e BEATcc?

A

BEATcc sem controle por placebo, Atezolizumabe até PD (35 ciclos de Pembrolizumabe), uso obrigatório de Bevacizumabe e descontinuação de QT após 6 ciclos apenas se resposta completa.

64
Q

Entre BEATcc e KEYNOTE 826, qual atingiu maiores taxas de resposta (84 x 69%)? Por quê?

A

BEATcc. Uso obrigatório de Bevacizumabe.

65
Q

Qual o impacto na periodicidade do rastreamento de câncer de colo de útero, caso a paciente apresente genotipagem negativa para HPV de alto risco, já incorporada no SUS?

A

Papanicolau passa a ser a cada 5 anos.

66
Q

Qual tratamento deve ser considerado para recorrência em linfonodo para-aórtica de paciente não previamente irradiada?

A

RT para-aórtica + Cisplatina.

67
Q

Para pacientes com estádios IA1-IB1, qual exame deve ser incluído no seguimento? Por quê?

A

Citologia cervical. Avaliação de displasia do trato genital inferior.

68
Q

Qual o nome do estudo que avaliou o uso de TDX-d em 40 pacientes com câncer de colo de útero, atingindo ORR: 75% (HER-2: 3+) e 40% (HER-2: 2+) em pacientes com pelos menos 2 linhas de tratamento prévio?

A

DESTINY-Pantumour 02 trial.

69
Q

Pela bula, quais as recomendações para prevenção de toxicidade ocular em pacientes em uso de Tisotumabe-vedotin?

A

Avaliação oftalmológica antes de cada um dos primeiros 9 ciclos + colírio de corticóide antes da infusão e de 8/8h por 72h + colírio vasoconstrictor antes da infusão + colírio lubrificante diariamente + compressas geladas durante a infusão.

70
Q

Para pacientes em vigência de QRT, em até quanto tempo deve ser encerrado o tratamento para maior eficácia?

A

9 semanas.

71
Q

Qual a % de pacientes PD-L1 negativos no estudo KEYNOTE 826?

A

11%.