Colo de útero - localizado e metastático Flashcards

1
Q

Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, o câncer de colo de útero é o _________ tumor maligno mais frequente na população feminina e __________ causa de morte câncer-específica em mulheres no Brasil.

A

Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, o câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente e quarta causa de morte câncer-específica em mulheres no Brasil.

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2
Q

O câncer de colo de útero está altamente relacionado com o nível socioeconômico populacional. Aproximadamente, quantos porcento dos casos de câncer de colo de útero ocorrem em países subdesenvolvidos?

A

84%.

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3
Q

Dentre as histologias de câncer de colo de útero, qual àquela relacionada ao tabagismo?

A

Carcinoma de células escamosas (CEC).
Obs.: Tabagismo não aumenta risco de Adenocarcinoma.

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4
Q

V ou F: Uso de anticoncepcional oral combinado é considerado fator de risco para câncer de colo de útero.

A

Verdadeiro.
Obs.: O ACO não está relacionado à histopatogênese tumoral, mas sim à maior risco de contração de HPV por comportamento sexual de risco.

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5
Q

Quais os quatro principais subtipos de HPV considerados altamente oncogênicos?

A

HPV subtipos 16, 18, 31 e 33.

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6
Q

Na oncogênese do câncer de colo de útero, a oncoproteína viral __ inibe o gene supressor tumoral Rb, enquanto a __ está associada a supressão da p53, propiciando proliferação celular desenfreada.

A

Na oncogênese do câncer de colo de útero, a oncoproteína viral E7 inibe o gene supressor tumoral Rb, enquanto a E6 está associada a supressão da p53, propiciando proliferação celular desenfreada.

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7
Q

Qual os dois subtipos histológicos mais comuns do câncer de colo de útero?

A

Carcinoma espinocelular (75%) e Adenocarcinoma (15%).

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8
Q

Existe relação entre os subtipos de HPV e as histologias de câncer de colo de útero?

A

Não.
Obs.: Associação mais vista é a de HPV subtipo 16 com histologia de CEC.

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9
Q

A taxa de crescimento lento e associação causal com vírus HPV, permitem prevenção primária contra o câncer de colo de útero por meio da vacinação. Qual a vacina disponível no SUS e sua recomendação para população geral?

A

Vacina Quadrivalente (6,11,16,18) em esquema de 2 doses (0 e 6 meses) para meninos e meninas de 9 a 14 anos de idade.

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10
Q

Quais pacientes e qual o esquema de vacinação especial para populações de risco?

A

Esquema especial com 3 doses (0, 2 e 6 meses) com idade estendida dos 9 aos 45 anos de idade para homens e mulheres com HIV/AIDS, transplantados de medula ou órgão sólido ou portadores de neoplasia.

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11
Q

Estudo de coorte publicado no NEJM com banco de dados populacional da Suécia comprovou a eficácia da vacinação para HPV na redução do câncer de colo de útero. Qual subgrupo de pacientes foi o mais beneficiado?

A

Maior benefício para pacientes vacinadas antes dos 17 anos de idade, onde há maior chance de ainda não ter apresentado contato com o vírus.

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12
Q

Pacientes com câncer de colo de útero associados a HPV de alto risco possuem _____ prognóstico.

A

Pacientes com câncer de colo de útero associados a HPV de alto risco possuem melhor prognóstico.

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13
Q

Qual a indicação de rastreamento de câncer de colo de útero para população geral?

A

Rastreamento indicado para mulheres entre 25 e 64 anos de idade com o exame citopatológico, desde que já tenham iniciado vida sexual.

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14
Q

Com qual periodicidade deve ser realizado o rastreamento de câncer de colo de útero para população geral?

A

A periodicidade é trienal após 2 exames anuais consecutivos negativos.

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15
Q

Qual a indicação de rastreamento de câncer de colo de útero para população com HIV ou imunossuprimidos?

A

Rastreio deve ser iniciado logo após início da vida sexual.

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16
Q

Com qual periodicidade deve ser realizado o rastreamento de câncer de colo de útero para população com HIV ou imunossuprimidos?

A

Periodicidade anual após dois exames semestrais negativos.

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17
Q

Qual o melhor exame para determinação do status N em pacientes com câncer de colo de útero?

A

PET/CT FDG.
Obs.: Indicado para todas pacientes com estádio clínico > Ib1.

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18
Q

Quais exames devem ser preferencialmente solicitados para estadiamento do câncer de colo de útero?

A

RM de abdome e pelve + Rx ou TC de tórax ou PET/CT FDG.

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19
Q

Quais exames devem ser solicitados para complementar estadiamento mediante suspeita de invasão da bexiga ou do reto?

A

Cistoscopia e Retoscopia, respectivamente.

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20
Q

Dê o estadiamento clínico conforme a FIGO para os seguintes casos:

a) Invasão estromal < 3mm

b) Tumor > 4cm e limitado ao colo do útero

c) Invasão estromal > 5mm e < 2cm, limitada ao colo do útero

A

a) IA1

b) IB3

c) IB1

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21
Q

Dê o estadiamento clínico conforme a FIGO para os seguintes casos:

a) Invasão estromal entre 3 e 5mm, limitada ao colo do útero

b) Tumor > 4cm com acometimento dos 2/3 superiores da vagina

c) Invasão > 2cm e tumor < 4cm, limitado ao colo do útero

A

a) IA2

b) IIA2

c) IB2

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22
Q

Dê o estadiamento clínico conforme a FIGO para os seguintes casos:

a) Tumor < 4cm que atinge 2/3 superiores da vagina

b) Tumor com invasão de paramétrio

c) Envolvimento do 1/3 inferior da vagina

d) Acometimento de órgãos à distância

A

a) IIA1

b) IIB

c) IIIA

d) IVB

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23
Q

Dê o estadiamento clínico conforme a FIGO para os seguintes casos:

a) Acometimento de parede pélvica e/ou causa hidronefrose

b) Metástases para linfonodos pélvicos

c) Metástases para linfonodos para-aórticos

d) Acometimento de órgãos adjacentes

A

a) IIIB

b) IIIC1

c) IIIC2

d) IVA

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24
Q

Quais pacientes possuem indicação de tratamento cirúrgico upfront no câncer de colo de útero?

A

Tumores restritos ao útero e menores do que 4cm (FIGO IA1, IA2, IB1, IB2 e IIA1).
Obs.: Atenção para estádio IB3 (>4cm), o qual não entra neste critério.

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25
Q

Qual a modalidade de tratamento cirúrgico de escolha para pacientes com estádio IA1 que possuam desejo de preservação da fertilidade?

A

Conização com margens negativas.

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26
Q

Paciente com câncer de colo de útero estádio IA1 e desejo de preservação da fertilidade submetida a conização. Resultado de AP com margens positivas. Qual conduta complementar deve ser realizada?

A

Repetir conização ou escalonar procedimento para Traquelectomia.

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27
Q

Paciente com câncer de colo de útero estádio IA1 e desejo de preservação da fertilidade submetida a conização. Resultado de AP com invasão vascular presente. Qual conduta complementar deve ser realizada?

A

Repetir conização ou escalonar procedimento para Traquelectomia + Associar Linfadenectomia ou pesquisa de linfonodo sentinela.

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28
Q

Qual tratamento cirúrgico de escolha para câncer de colo de útero estádio IA1 com prole constituída?

A

Histerectomia simples.

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29
Q

Qual tratamento cirúrgico de escolha para câncer de colo de útero estádio IA1 com prole constituída e presença de invasão vascular?

A

Histerectomia radical modificada associada a linfadenectomia pélvica bilateral.

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30
Q

Qual a modalidade de tratamento cirúrgico de escolha para pacientes com estádio IA2 que possuam desejo de preservação da fertilidade?

A

Traquelectomia + Linfadenectomia pélvica.

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31
Q

Qual tratamento cirúrgico de escolha para câncer de colo de útero estádio IA2 com prole constituída e presença de invasão vascular?

A

Histerectomia radical modificada + Linfadenectomia pélvica bilateral.

32
Q

Qual tratamento cirúrgico de escolha para câncer de colo de útero estádio IB1?

A

Histerectomia radical + Linfadenectomia pélvica bilateral.

33
Q

Em pacientes com câncer de colo de útero localizado, quando deveremos indicar linfadenectomia para-aórtica sistemática durante procedimento cirúrgico?

A

A linfadenectomia para-aórtica deve ser realizada apenas na presença de suspeita clínica em exames de imagem ou intraoperatório

34
Q

Qual opção de tratamento para pacientes com doença localizada que não sejam fit para procedimento cirúrgico?

A

RT pélvica associada a Braquiterapia.

35
Q

Quais os dois critérios utilizados em câncer de colo de útero para definição de tratamento adjuvante?

A

Critérios de Sedlis e Peters.

36
Q

Quais os três critérios de risco de Peters que configuram paciente como câncer de colo de útero localizado de alto risco?

A
  • Linfonodo pélvico positivo
  • Margens cirúrgicas positivas
  • Invasão de paramétrio
37
Q

Qual tratamento adjuvante deve ser indicado em pacientes de alto risco conforme critérios de Peters?

A

RT + QT com cisplatina.

38
Q

Segundo os critérios de Sedlis, pacientes com invasão estromal do 1/3 profundo e invasão linfovascular possuem indicação de tratamento adjuvante se apresentar ________ tamanho tumoral

A

Segundo os critérios de Sedlis, pacientes com invasão estromal do 1/3 profundo e invasão linfovascular possuem indicação de tratamento adjuvante se apresentar qualquer tamanho tumoral

39
Q

Segundo os critérios de Sedlis, pacientes com invasão estromal do 1/3 médio e invasão linfovascular possuem indicação de tratamento adjuvante se apresentar tamanho tumoral ______

A

Segundo os critérios de Sedlis, pacientes com invasão estromal do 1/3 médio e invasão linfovascular possuem indicação de tratamento adjuvante se apresentar tamanho tumoral > 2cm

40
Q

Segundo os critérios de Sedlis, pacientes com invasão estromal do 1/3 superficial e invasão linfovascular possuem indicação de tratamento adjuvante se apresentar tamanho tumoral ______

A

Segundo os critérios de Sedlis, pacientes com invasão estromal do 1/3 superficial e invasão linfovascular possuem indicação de tratamento adjuvante se apresentar tamanho tumoral >5cm

41
Q

Segundo os critérios de Sedlis, na ausência de invasão linfovascular,, pacientes terão indicação de tratamento adjuvante apenas se apresentarem invasão estromal de _________ ou _______ e tamanho tumoral ______

A

Segundo os critérios de Sedlis, na ausência de invasão linfovascular,, pacientes terão indicação de tratamento adjuvante apenas se apresentarem invasão estromal de 1/3 médio ou 1/3 profundo e tamanho tumoral >4cm

42
Q

Qual tratamento adjuvante deve ser indicado para pacientes com câncer de colo de útero localizado de risco intermediário, segundo os critérios de Sedlis?

A

RT adjuvante (IMRT).

43
Q

O estudo LACC Trial foi um fase III de não inferioridade, o qual reuniu pacientes com câncer de colo de útero localizado < 4cm randomizadas para tratamento com cirurgia minimamente invasiva versus cirurgia aberta. Quais os desfechos avaliados e seus resultados?

A

Cirurgia minimamente invasiva não atingiu a margem de não inferioridade em comparação a cirurgia aberta em SLD, SG e taxa de recidiva locorregional.

44
Q

O estudo LACC Trial foi um fase III de não inferioridade, o qual reuniu pacientes com câncer de colo de útero localizado < 4cm randomizadas para tratamento com cirurgia minimamente invasiva versus cirurgia aberta. Qual era a população foi subrepresentada no estudo e ainda pode ser candidata à estratégias menos invasivas?

A

Pacientes com tumores < 2cm foram subrepresentados e podem ser candidatos a cirurgia minimamente invasiva.
Obs.: População melhor representada foi estádio IB1.

45
Q

O estudo GOG-92 randomizou 277 pacientes com câncer de colo de útero estádio IB com fatores de risco para recorrência (2 dos 3 critérios de Sedlis) para receber RT adjuvante versus observação. Quais os desfechos e ganhos vistos com esta estratégia?

A

RT adjuvante reduziu risco de recidiva, entretanto, sem ganho em SG em pacientes de risco intermediário.

46
Q

O estudo GOG-109 randomizou 243 pacientes com câncer de colo de útero de alto risco (1 dos 3 critérios de Peters) para receber RT versus QT + RT adjuvantes. Quais os desfechos avaliados e ganhos com esta estratégia?

A

QTRT adjuvante com benefício em SLP e SG em pacientes com alto risco.

47
Q

V ou F: O estudo STARS foi um fase 3 que randomizou 1048 pacientes para avaliar estratégia de QTRT sequencial versus concomitante em pacientes com câncer de colo de útero de alto risco (mistura de Peters + Sedlis). Apesar de benefício em SLD favorecendo QRT sequencial, não mudou a prática clínica devido vários vieses no estudo.

A

Verdadeiro. O estudo não separava adequadamente pacientes com relação ao risco, além de ter sido utilizada dose menor de CDDP e poucos pacientes conseguiram completaram esquema concomitante (62.3%).

48
Q

Metanálise da Cochrane com pacientes com câncer de colo de útero localmente avançado demonstrou que a adição de QT ao tratamento com RT apresentou redução do risco de _____________ e de _________

A

Metanálise da Cochrane com pacientes com câncer de colo de útero localmente avançado demonstrou que a adição de QT ao tratamento com RT apresentou redução do risco de morte e de recidiva

49
Q

V ou F: Dois estudos de fase 3 com pacientes com colo de útero localmente avançado falharam ao demonstrar benefício de quimioterapia neoadjuvante seguido de cirurgia em comparação a QTRT definitiva.

A

Verdadeiro. QT neoadjuvante não possuí papel no câncer de colo de útero localmente avançado.

50
Q

O estudo de Dueñas-Gonzalez foi um estudo de fase 3 que randomizou pacientes com câncer de colo de útero localmente avançado para receber QTRT com Cisplatina semanal seguido de braquiterapia (padrão) versus QTRT com Cisplatina + Gencitabina seguida de QT adjuvante com mais 2 ciclos de Cisplatina + Gencitabina. Quais os desfechos vistos com esta estratégia?

A

Ganho em SLP e SG a favor do braço de QTRT seguida de QT adjuvante com Cisplatina e Gencitabina, entretanto, com aumento importante de toxicidade.

51
Q

Apesar dos ganhos em SLP e SG a favor de QT adjuvante após QTRT definitiva no estudo de Dueñas-Gonzalez, porque tal estratégia não foi adotada à prática clínica?

A

Aumento importante de toxicidade, hospitalização e descontinuação de tratamento no braço experimental.

52
Q

O estudo OUTBACK Trial, apresentado na ASCO 2021, também avaliou estratégia de QT adjuvante após QTRT definitiva com Carboplatina + Paclitaxel em comparação a QTRT padrão com Cisplatina semanal. Quais foram os desfechos vistos com esta estratégia?

A

Estudo negativo para SLP ou SG, com aumento de toxicidades.
Obs.: Este estudo praticamente sacramentou a ausência de benefício da quimioterapia adjuvante pós quimiorradioterapia no câncer de colo de útero localmente avançado. Conduta não é adotada na prática clínica.

53
Q

Na ESMO 2023 foi apresentado o estudo INTERLACE, um fase 3 que randomizou 500 pacientes com câncer de colo de útero localmente avançado para receber QTRT padrão com Cisplatina versus Quimioterapia de indução com Carboplatina + Paclitaxel seguida de QTRT padrão com Cisplatina. Quais foram os desfechos avaliados e seus resultados?

A

QT de indução promoveu aumento absoluto de 9% em PFS e 8% em taxa de OS em 5 anos, com boa aderência e tolerância (novo padrão?).

54
Q

O estudo KeyNote-A18, apresentado na ESMO 2023, randomizou 1060 pacientes com câncer de colo de útero localmente avançado para receber tratamento padrão com QTRT com Cisplatina semanal versus QTRT padrão associada a Pembrolizumabe seguido por mais 15 ciclos de manutenção. Quais os desfechos avaliados e seus resultados?

A

A adição de Pembrolizumabe ao esquema de QTRT padrão e como manutenção acarretou ganho em SLP, taxa de resposta e duração de resposta, com dados de OS ainda imaturos.

55
Q

Em comparação ao INTERLACE Trial, o KeyNote-A18 reuniu uma população de _____ risco.

A

Em comparação ao INTERLACE Trial, o KeyNote-A18 reuniu uma população de maior risco.

56
Q

Quais os três principais sítios secundários acometidos no colo de útero metastático?

A

Linfonodos pélvicos e para-aórticos, pulmão e fígado.

57
Q

Paciente com doença localizada / localmente avançada evoluindo com recorrência limitada ao colo uterino e/ou vagina. Quais as duas modalidades de tratamento de resgate disponíveis?

A

Cirurgia (Exenteração pélvica) ou QTRT concomitante.

58
Q

Paciente com doença localizada / localmente avançada evolui com recorrência limitada ao colo uterino e/ou vagina. Em quais três situações iremos preferir resgate com cirurgia?

A

Intervalo longo livre de doença, Diâmetro do tumor < 3cm na recorrência e recorrência sem fixação em parede lateral ou hidronefrose

58
Q

Paciente com doença localizada / localmente avançada evolui com recorrência limitada ao colo uterino e/ou vagina. Em quais duas situações iremos preferir resgate com cirurgia?

A

Pacientes não previamente submetidos à radioterapia ou unfit para tratamento cirúrgico.

59
Q

No colo de útero metástático é sabido que quimioterapia combinada é superior a quimioterapia isolada em termos de TR e SLP. Existe diferença em desfechos ao se comparar os diferentes doublets de platina utilizados?

A

Não. Sem diferença estatística em desfechos oncológicos (SGm, SLPm, TR).

60
Q

O estudo JCOG 0505 foi um estudo fase 3 de não inferioridade que randomizou 253 pacientes para receber Cisplatina + Paclitaxel (TP) versus Carboplatina + Paclitaxel (TC) em pacientes com câncer de colo de útero metastático ou recorrente. Em termos de análise de endpoints oncológicos, houve diferença ao se comparar cisplatina e carboplatina?

A

Não. Carboplatina + Paclitaxel foi não inferior à Cisplatina + Paclitaxel em termos de SG, SLP e TR.

61
Q

O estudo JCOG 0505 foi um estudo fase 3 de não inferioridade que randomizou 253 pacientes para receber Cisplatina + Paclitaxel (TP) versus Carboplatina + Paclitaxel (TC) em pacientes com câncer de colo de útero metastático ou recorrente. Em análise de subgrupos deste estudo, qual população derivou maiores ganhos com Cisplatina em comparação à carboplatina?

A

Cisplatina é superior à Carboplatina em pacientes “virgens” de platina, isto é, aqueles nunca expostos previamente à cisplatina.

62
Q

O estudo GOG 240 foi um estudo de fase 3 que randomizou pacientes com câncer de colo de útero metatático ou recorrente, em um desenho fatorial 2x2, para receber Cisplatina + Paclixatel versus Cisplatina + Topotecano associado ou não à Bevacizumabe. Ao final do follow up deste estudo, quais foram os ganhos do uso de bevacizumabe?

A

Bevacizumabe, quando combinado à Cisplatina + Paclitaxel, foi associado a aumento em SLP, SG e Taxa de resposta.
Obs.: Sem ganhos estatisticamente significativos em pacientes do braço Cisplatina + Topotecano.

63
Q

O estudo GOG 240 foi um estudo de fase 3 que randomizou pacientes com câncer de colo de útero metatático ou recorrente, em um desenho fatorial 2x2, para receber Cisplatina + Paclixatel versus Cisplatina + Topotecano associado ou não à Bevacizumabe. Na análise de subgrupos, houveram diferenças entre os dois braços de quimioterapia?

A

Sim. A combinação de Cisplatina + Topotecano não apresentou ganhos estatisticamente significativos em desfechos ao ser combinado com Bevacizumabe.

64
Q

Quais os quatro principais efeitos colaterais associados ao uso de Bevacizumabe?

A

Hipertensão arterial, Sangramentos, Tromboembolismo e Fístulas (TGI e TGU).

65
Q

Qual estudo avaliou o uso de Bevacizumabe em combinação a Carboplatina + Paclitaxel, configurando este esquema também como uma combinação segura?

A

CECILIA Trial.

66
Q

O estudo KeyNote-826 foi um fase 3 que randomizou 617 pacientes com câncer de colo de útero metastático ou recorrente para receber Cisplatina + Paclitaxel +/- Bevacizumabe em combinação a Pembrolizumabe versus placebo. Ao final de follow up de 22 meses, quais os endpoints primários avaliados e seus resultados?

A

Pembrolizumabe apresentou ganhos em SLP e SG em todas as subpopulações avaliadas (CPS >10, CPS > 1 e ITT).

67
Q

O estudo KeyNote-826 foi um fase 3 que randomizou 617 pacientes com câncer de colo de útero metastático ou recorrente para receber Cisplatina + Paclitaxel +/- Bevacizumabe em combinação a Pembrolizumabe versus placebo. Ao final de follow up de 22 meses, com relação aos endpoints secundários de TR, segurança e DoR, quais os resultados?

A

Pembrolizumabe apresentou ganhos em taxa de resposta, duração de taxa de resposta e perful de toxicidade aceitável.

68
Q

V ou F: Atualmente, não existe evidência de aumento de SG com o uso de quimioterapia em 2ª Linha em comparação a cuidados paliativos em pacientes com câncer de colo de útero metastático.

A

Verdadeiro!

69
Q

O estudo _________ foi um fase II que validou o uso de Pembrolizumabe 200mg a cada 3 semanas em 2ª Linha de câncer de colo de útero, em pacientes _______ e sem exposição prévia à imunoterapia.

A

O estudo KeyNote-158 foi um fase II que validou o uso de Pembrolizumabe 200mg a cada 3 semanas em 2ª Linha de câncer de colo de útero, em pacientes PD-L1 positivos e sem exposição prévia à imunoterapia.

70
Q

O estudo EMPOWER-Cervical1 foi um fase 3 que randomizou 608 pacientes com câncer de colo de útero em 2ª Linha, pós progressão à platina, para receber Cemiplimabe versus Quimioterapia à escolha do investigador. Quais os desefchos avaliados e seus resultados?

A

Cemiplimabe foi superior à quimioterapia com ganhos em SG, independentemente do tipo histológico.

71
Q

O estudo EMPOWER-Cervical1 foi um fase 3 que randomizou 608 pacientes com câncer de colo de útero em 2ª Linha, pós progressão à platina, para receber Cemiplimabe versus Quimioterapia à escolha do investigador. Na análise de subgrupos, quais os pacientes que mais se beneficiaram do uso do Cemiplimabe?

A

Pacientes PD-L1 positivos (PD-L1 > 1%).

72
Q

O estudo innovaTV301, apresentado an ESMO 2023, foi um fase 3 que randomizou 502 pacientes com câncer de colo de útero após progressão à platina para receber Tisotumabe vedotin versus Quimioterapia à escolha do investigador. Quais os desfechos avaliados e seus resultados?

A

Tisotumabe-vedotin atingiu ganho significativo em OS, SLP e taxa de resposta objetiva em comparação à QT.

73
Q

O estudo innovaTV301, apresentado an ESMO 2023, foi um fase 3 que randomizou 502 pacientes com câncer de colo de útero após progressão à platina para receber Tisotumabe vedotin versus Quimioterapia à escolha do investigador. Quais as três principais toxicidades vistas com o uso de Tisotumabe-vedotin?

A

Toxicidade ocular (conjuntivite, ceratite, olho seco), Neuropatia periférica e Sangramento (Epistaxe).

74
Q

Quais as quatro principais críticas realizadas ao estudo INTERLACE que não favorecem sua adesão à prática clínica?

A
  • Braço controle do estudo foi pior que o controle histórico
  • Tempo de recrutamento muito elevado (>10 anos)
  • Estudo ainda não foi publicado
  • QT de indução pode atrasar a RT (fundamental no tratamento do câncer de colo de útero)