CCP - localizado e metastático Flashcards

1
Q

Considerando as neoplasias de trato aerodigestivo, quais os 2 principais sítios anatômicos de segundos tumores primários?

A

Pulmão (principal) e esôfago.

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2
Q

Qual o principal sítio de neoplasia de cabeça e pescoço associado ao surgimento de um segundo primário?

A

Hipofaringe.

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3
Q

Identifique o sítio anatômico de CCP de acordo com a cadeia de drenagem acometida:

  1. Área submentoniana e submandibular (I), pescoço superior (II) e médio (III);
  2. Pescoço superior e médio (II e III);
  3. Pescoço superior e trígono posterior (II e V);
A
  1. Cavidade oral;
  2. Orofaringe e laringe (exceto glote);
  3. Nasofaringe;
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4
Q

Conforme a AJCC, CAP e ASCO, qual a definição de positividade na IHQ para p16?

A

Expressão positiva ≥ 70% das células tumorais com intensidade moderada ou intensa.

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5
Q

Em quantos porcento dos casos pode ocorrer discordância entre o estudo de IHQ para p16 e o exame de PCR na determinação do status HPV em pacientes com CCP?

A

5%.

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6
Q

Qual vírus está fortemente associado ao carcinoma nasofaríngeo?

A

EBV.

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7
Q

Qual o método preferencial de pesquisa de EBV?

A

Hibridização in situ.

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8
Q

Quais as 2 lesões pré-neoplásicas mais comuns da mucosa oral?

A

Leucoplasia (mais frequente) e Eritroplasia.

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9
Q

Qual o principal sítio de metástases do carcinoma nasofaríngeo?

A

Ossos.

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10
Q

Qual a % de casos de pacientes com primários desconhecidos que serão identificados pelo PET/CT?

A

30%.

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11
Q

Qual o procedimento de escolha para obtenção de material histopatológico para avaliação de linfonodos cervicais?

A

PAAF.

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12
Q

A invasão de quais 4 estruturas anatômicas definem irressecabilidade em CCP?

A
  1. Acometimento de base do crânio;
  2. Fixação à fáscia pré-vertebral;
  3. Envolvimento da carótida;
  4. Envolvimento do músculo pterigóide.
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13
Q

Indique o “N”, conforme TNM, para primário de orofaringe p16+:

  1. Metástase em ≥ 1 linfonodo ipsilateral, todos < 6cm;
  2. Linfonodos contralaterais ou bilaterais < 6cm;
  3. Linfonodo ≥ 6cm.
A
  1. N1;
  2. N2;
  3. N3.
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14
Q

Com relação ao manejo do pescoço, quais estruturas devem ser ressecadas durante uma Linfadenectomia Radical?

A

A linfadenectomia radical envolve a dissecção em bloco dos 5 níveis linfonodais (I-V) + esternocleidomastóideo + veia jugular interna + nervo acessório.

Obs.: Caso qualquer uma destas estruturas seja preservada, é dito “modificado”.

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15
Q

Qual a dose padrão da RT adjuvante? Em até quantas semanas da cirurgia deve ser iniciada? E se houverem margens positivas e/ou EEC, qual o ajuste na dose?

A

60Gy - até 6 semanas - Ofertar boost de dose até 66Gy.

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16
Q

Cite o principal benefício e o malefício da modalidade IMRT para CCP.

A

Benefício: menor incidência de xerostomia;
Malefício: maiores taxas de fadiga.

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17
Q

Como são caracterizadas as técnicas de hiperfracionamento de RT?

A

Hiperfracionamento consiste na realização de 2 frações de RT por dia.

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18
Q

Dados de 3 estudos de fase III e 1 metanálise demonstraram o benefício de se ofertar uma terapia tripla para a indução quando comparada a cisplatina + 5-FU. Qual foi esta terapia tripla? Quantos ciclos são recomendados?

A

TPF (docetaxel + cisplatina + 5-FU) por 3 ou 4 ciclos.

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19
Q

Qual o anti-EGFR que pode ser ofertado como radiossensibilizante, com ganho em SG e redução do risco de recorrência em comparação a RT isolada em pacientes com doença?

A

Cetuximabe.

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20
Q

Para os pacientes com linfonodos positivos que foram tratados com QRT, qual o método de imagem de escolha para avaliação de resposta? Em quanto tempo deve ser solicitado?

A

PET/CT. Realizar após 3 meses do tratamento.

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21
Q

O trial conduzido pela VALCSG foi pioneiro em avaliar a preservação de órgão em laringe. Neste estudo, pacientes com CCP localmente avançado (T2-T4) eram randomizados para QT de indução com cisplatina + 5-FU por 3 ciclos seguido de RT x laringectomia total seguida de RT. O estudo foi positivo para a preservação de órgão?

A

Sim. Cerca de 2/3 dos pacientes ficaram livres de laringectomia total.

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22
Q

Quais os 2 principais critérios de TNM que predizem falha da estratégia de preservação de órgão em laringe?

A

Tumores “T4” e “N2”.

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23
Q

Em seguimento ao estudo VALCSG, o Intergroup RTOG 91-11 recrutou 547 pacientes com CEC de laringe localmente avançado (T2-T4 de baixo volume) e os randomizou para 3 braços: RT isolada (70 Gy) x QRT com cisplatina (100 mg/m²; 70Gy) x QT de indução com cisplatina + 5-FU por 3 ciclos seguida de RT. Qual o EP1º deste estudo? Qual braço reportou maior benefício?

A

O EP1º foi taxa de preservação da laringe. O braço com maior benefício foi o de QRT concomitante com cisplatina (88%), seguido por indução (75%) e RT isolada (70%).

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24
Q

Com base no RTOG 91-11, qual braço de tratamento conferiu as maiores taxas de controle locorregional: QRT com cisplatina x indução com cisplatina + 5-FU por 3 ciclos seguida de RT x RT isolada?

A

QRT (78%), seguido por indução (61%) e RT isolada (56%).

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25
Q

Além de doença “T4”, qual outra contraindicação absoluta ao emprego da estratégia de preservação de órgão em laringe?

A

Laringe disfuncional.

Obs.: Rouquidão, pneumonia broncoaspirativa de repetição.

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26
Q

Dentre os 3 tipos de carcinoma nasofaríngeo definidos pela WHO (queratinizante, não queratinizante e indiferenciado), qual o mais relacionado ao tabagismo? E quais os com maior propensão para metástases a distância?

A

Tabagismo: queratinizante (tipo 1);
Metástases: não queratinizante (tipo 2) e indiferenciado (tipo 3).

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27
Q

Estudo de fase III conduzido por Chen et al incluiu 508 pacientes portadores de NPC estádios III ou IV não metastático (exceto T3-T4N0) para QRT com cisplatina semanal seguida por cisplatina 80mg/m² + 5-FU 800mg/m² a cada 4 semanas por 3 ciclos x QRT isolada. Após follow-up de 37,8 meses, houveram diferenças em sobrevida livre de falha?

A

Não (86 x 84%).

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28
Q

Com relação ao tratamento sequencial, qual a quimioterapia de indução preferida para NPC?

A

Cisplatina + gemcitabina.

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29
Q

Qual o tratamento padrão para NPC estádio I?

A

RT isolada.

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30
Q

Quais pacientes portadores de NPC são melhores candidatos ao tratamento sequencial?

A

Doenças extensa e volumosa (T4, N3 ou linfonodos supraclaviculares).

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31
Q

Com base no estudo de fase III conduzido por Zhang et al em 362 pacientes com NPC R/M, qual o melhor doublet de QT: cisplatina + gemcitabina x cisplatina + 5-FU? Quais os ganhos?

A

Cisplatina + gemcitabina. Ganhos em PFS (HR: 0,55 - 11 x 7 meses).

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32
Q

Quais os 2 estudos de fase III e os respectivos imunoterápicos avaliados em combinação com o doublet de cisplatina + gemcitabina em pacientes com NPC metastáticos?

A

Jupiter-02: toripalimabe;
Captain: camrelizumabe.

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33
Q

Qual o nome do estudo de fase III que incluiu 882 pacientes portadores de HNSCC R/M e os randomizou em 1:1:1 para pembrolizumabe monoterapia x pembrolizumabe + 5-FU + cis ou carboplatina x regime EXTREME? Quais eram os 2 EP1º’s deste estudo?

A

KEYNOTE 048. EP1º’s consistiam em não-inferioridade de OS de pembrolizumabe x EXTREME e superioridade de OS para pembrolizumabe + QT x EXTREME nas populações CPS ≥ 20 e CPS ≥ 1.

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34
Q

Quais quimioterápicos compõem o regime EXTREME?

A

Cis ou carboplatina + 5-FU + cetuximabe.

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35
Q

V ou F: o estudo de fase III EXTREME incluiu 440 pacientes com HNSCC R/M e os randomizou em 1:1 para cis ou carboplatina + 5-FU com ou sem cetuximabe. Este estudo demonstrou ganhos apenas em PFS (5,6 x 3,3 meses), mas não em OS para a adição de cetuximabe.

A

Falso. Também houveram ganhos em OS (10,1 x 7,4 meses).

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36
Q

Considerando a toxicidade de 5-FU, qual classe de quimioterápicos pode ser ofertada em substituição sem comprometer a OS?

A

Taxanos (paclitaxel + cisplatina, por exemplo).

37
Q

Quais os dois estudos de fase III e os respectivos imunoterápicos validados para HNSCC que progrediram a terapia baseada em platina?

A

KEYNOTE 040: pembrolizumabe;
CheckMate 141: nivolumabe.

38
Q

Quais as 2 principais características dos pacientes melhores candidatos a reirradiação? Qual a modalidade de RT preferível?

A

Intervalo ≥ 2 anos entre os cursos de RT e aqueles que passaram por ressecção. SBRT é a modalidade preferível.

39
Q

Qual a histologia mais frequentemente encontra no câncer de cabeça e pescoço?

A

CEC - Carcinoma de células Escamosas.

40
Q

Em termos de incidência, que população ocupam as neoplasias de cabeça e pescoço no Brasil, conforme dados do INCA?

A

7ª neoplasia mais incidente em homens e mulheres.

41
Q

Dentre os sítios anatômicos das neoplasias de cabeça e pescoço, qual o mais frequente?

A

Cavidade oral (50% dos casos).

42
Q

Dê o sítio anatômico relacionado as seguintes estruturas:

Palato duro, trígono retromolar, 2/3 anteriores da língua, gengiva, lábios e assoalho da boca.

A

Cavidade oral.

43
Q

Dê o sítio anatômico relacionado as seguintes estruturas:

Amígdalas, palato mole, pilar amigdaliano, palato mole e parede faríngea.

A

Orofaringe.

44
Q

Em qual sítio anatômico das neoplasias de cabeça e pescoço está localizado o Seio piriforme?

A

Hipofaringe.

45
Q

Dê o sítio anatômico relacionado as seguintes estruturas:

Supraglote (Epiglote e Aritenoides), Glote (cordas vocais) e Subglote.

A

Laringe.

46
Q

Quantos porcento dos casos de neoplasia de cabeça e pescoço será diagnosticados em estádios inicias (EC I-II - T1-2N0)?

A

30-40% dos casos.

47
Q

Quais as duas principais modalidades de tratamento curativo que podem ser empregadas em pacientes com neoplasia de cabeça e pescoço EC I e II?

A

Cirurgia ou Radioterapia definitiva.

48
Q

De uma forma geral, qual modalidade de tratamento definitivo será preferível em pacientes com neoplasia de cavidade oral ou orofaringe localizadas?

A

Cirurgia.

49
Q

De uma forma geral, qual modalidade de tratamento definitivo será preferível em pacientes com neoplasia de laringe ou hipofaringe localizadas?

A

Radioterapia definitiva.

Obs.: Acesso cirúrgico difícil deste sítio anatômico.

50
Q

Como deveremos realizar o estadiamento sistêmico de pacientes com neoplasia de cabeça e pescoço EC I e II?

A

TC de tórax.

51
Q

Como deveremos realizar o estadiamento sistêmico de pacientes com neoplasia de cabeça e pescoço EC III e IV?

A

PET/CT FDG.

52
Q

Na avaliação do tumor primário, em quais 4 situações é preferível a realização de RNM de face e pescoço?

A
  1. Avaliação de invasão de medular óssea
  2. Suspeita de invasão da base de crânio
  3. Presença de sintomas
  4. Carcinoma de nasofaringe.
53
Q

Para qual único subgrupo de pacientes com neoplasia de cabeça e pescoço é obrigatória a pesquisa de status HPV por p16?

A

Neoplasia de orofaringe.

54
Q

Para quais pacientes deveremos complementar o estadiamento com Rx panorâmico de mandíbula?

A

Pacientes com neoplasia de cavidade oral em programação de cirurgia ou RT adjuvante.

55
Q

Em que situações poderemos solicitar PET/CT na avaliação do tumor primário?

A

Neoplasia de sítio primário indefinido.

56
Q

Quais 2 possíveis exames de imagem devem ser solicitados na avaliação do tumor primário em pacientes com neoplasia de cabeça e pescoço?

A

TC ou RNM de face e pescoço.

57
Q

Qual exame complementar deve ser solicitado na avaliação inicial e no seguimento de pacientes com tumores da nasofaringe e hipofaringe?

A

Videonasofibrolaringoscopia.

58
Q

Em quais 2 situações específicas, a TC de face e pescoço é superior a RNM na avaliação do tumor primário?

A
  1. Avaliação do acometimento linfonodal cervical
  2. Destruição óssea
59
Q

Quais 2 sítios anatômicos de CCP tipicamente não apresentam disseminação para o pescoço?

A

Laringe glótica e Tumores sinonasais.

60
Q

Na determinação do “T” das neoplasias de cavidade oral, quais 2 variáveis são levadas em consideração?

A

Tamanho do primário e grau de invasão (DOI).

61
Q

Na determinação do TNM das neoplasias de orofaringe, qual variável deve ser analisada?

A

Status HPV.

Obs.: O TNM e estadiamento clínico difere entre os pacientes HPV relacionados ou não.

62
Q

Conforme o estadiamento TNM de tumores de cavidade oral, determine o estadiamento T nas seguintes situações:

  1. Tumor <2cm e com até 5mm de profundida de invasão
  2. Tumor <2cm e com 5-10mm de profundidade de invasão
  3. Tumores >4cm e com profundidade de invasão > 10mm
A
  1. T1
  2. T2
  3. T4
63
Q

Conforme o estadiamento TNM de tumores de cavidade oral, determine o estadiamento T nas seguintes situações:

  1. Tumor entre 2-4cm e com até 10mm de profundida de invasão
  2. Tumor entre 2-4cm e com >10mm de profundidade de invasão
  3. Tumor com >4cm e <10mm de profundidade de invasão
  4. Tumor que invade estruturas adjacentes
A
  1. T2
  2. T3
  3. T3
  4. T4
64
Q

Conforme o estadiamento TNM de tumores de orofaringe determine o estadiamento T nas seguintes situações:

  1. Tumores <2cm
  2. Tumores >4cm ou extensão para superfície lingual da epiglote
  3. Tumores entre 2-4cm
  4. Tumores que invadem estruturas adjacentes
A
  1. T1
  2. T3
  3. T2
  4. T4
65
Q

Indique o “N”, conforme TNM, para primário de cabeça e pescoço, exceto orofaringe HPV+:

  1. Metástase para 1 linfonodo ipsilateral <3cm e sem EEN
  2. Metástase para 1 linfonodo ipsilateral >3cm e <6cm e sem EEN
  3. Metástase para Linfonodo ≥ 6cm.
A
  1. N1
  2. N2a
  3. N3a
66
Q

Indique o “N”, conforme TNM, para primário de cabeça e pescoço, exceto orofaringe HPV+:

  1. Metástase para múltiplos linfonodos ipsilaterais, nenhum >6cm, e sem EEN
  2. Metástase para linfonodos bi/contralaterais, nenhum >6cm e sem EEN
  3. Metástase em qualquer linfonodo com EEN
A
  1. N2b
  2. N2c
  3. N3b
67
Q

Quais as duas possibilidades de dose de Cisplatina que podem ser utilizadas durante tratamento concomitante a radioterapia em CCP?

A

Cisplatina 100mg/m² a cada 3 semanas
Cisplatina 40mg/m² semanal

68
Q

Qual a dose alvo acumulada de Cisplatina almejada durante tratamento concomitante a radioterapia em neoplasias de cabeça e pescoço?

A

200mg/m²

69
Q

Conforme dados de estudo publicado no NEJM do Tata Memorial Hospital, existe benefício em se realizar dissecção cervical eletiva do pescoço ipsilateral em pacientes com neoplasia de cavidade oral T1-2N0?

A

Sim - Ganho em SG e SLP em 3 anos em comparação a dissecção cervical terapêutica em momento de recidiva.

Obs.: OS (80% x 67,5%) e PFS (69,5% x 45,9%).

70
Q

No estudo do Tata Memorial Hospital acerca de dissecção cervical eletiva em pacientes com neoplasia de cavidade oral linfonodo negativo, qual sítio anatômico foi o melhor representado?

A

Neoplasia de língua (85,4% dos casos).

71
Q

Estudo publicado no JCO buscou comparar estratégia de Dissecção cervical eletiva x Pesquisa de Linfonodo sentinela em pacientes com neoplasia de cavidade oral ou orofaringe linfonodo negativos (T1-2N0). Houveram diferenças em desfechos oncológicos neste estudo?

A

Não - Pesquisa de linfonodo sentinela foi não-inferior em desfecho de sobrevida em comparação a dissecção cervical eletiva.

72
Q

Quais 2 estudos buscaram avaliar o cenário de adjuvância em pacientes com CCP?

A

EORTC22941 e RTOG9501.

73
Q

Conforme dados combinados do EORTC22931 e RTOG9501, em quais 2 situações deveremos indicar QTRT como terapia adjuvante?

A
  1. Margens comprometidas
  2. Extravasamento extracapsular.
74
Q

Conforme dados combinados do EORTC22931 e RTOG9501, em quais 5 situações deveremos indicar RT como terapia adjuvante?

A
  1. EC III ou IV
  2. Invasão perineural
  3. Embolismo vascular / invasão angiolinfática
  4. “Linfonodos baixos” - cavidade oral ou orofaringe com LFN níveis IV ou V
  5. 2+ Linfonodos positivos
75
Q

Conforme dados do estudo JCOG1008, existe diferença em desfechos oncológicos entre se realizar Cisplatina 40mg/m² semanal ou 100mg/m² a cada 3 semanas?

A

Não - Cisplatina semanal é não inferior a esquema convencional em termos de sobrevida, com menor taxa de eventos adversos sérios.

76
Q

De uma forma específica, a partir de quantos mm de profundidade de invasão indica-se dissecção cervical eletiva ipsilateral em tumores de cavidade oral?

A

3mm.

77
Q

Tumores de base de língua, palato mole e parede posterior da faringe são considerados como tumores de linha média. Qual a implicação disto na abordagem do pescoço?

A

Tumores de linha média podem ter drenagem bilateral - realizar dissecção cervical ou RT bilateralmente quando indicado.

78
Q

Quais quimioterápico pode ser utilizado em substituição à cisplatina durante fase de concomitância à RT em pacientes inelegíveis ou com baixo PS?

A

Docetaxel.

79
Q

Quais os 3 ensaios clínicos randomizados que estabeleceram a superioridade da cisplatina em comparação ao cetuximabe para câncer de orofaringe relacionado ao HPV?

A

RTOG 1016, De-escalate, e TROG 12.01.

Obs.: Não há dado para desintensificação de tratamento em pacientes HPV relacionados!

80
Q

Cisplatina pode ser trocada por Carboplatina em associação à radioterapia em pacientes inelegíveis à cisplatina em CCP?

A

Não!

81
Q

Quais as doses utilizadas no esquema de indução com TPF em CCP?

A

Docetaxel 75mg/m²
Cisplatina 75mg/m²
5-FU 750mg/m² D1-5

82
Q

Quantos % dos pacientes com CCP doença localmente avançada (EC III ou IV) irão recorrer?

A

15-40% em 5 anos.

83
Q

Quantos % dos casos de CCP são diagnosticados em estádio locorregional (EC III ou IV)?

A

60-70% dos casos.

84
Q

Conforme dados da metanálise MACH-NC, qual subgrupo de pacientes parece não derivar benefício da estratégia de QTRT concomitante?

A

Pacientes >70 anos.

Obs.: Sempre levar em conta performance e não apenas idade biológica.

85
Q

Conforme dados da metanálise MACH-NC, é melhor realizar QTRT concomitante x indução x sequencial?

A

QTRT concomitante.

Obs.: QT de indução não atingiu significância estatística nesta metanálise!

86
Q

Conforme dados da metanálise MACH-NC, existe diferença entre se realizar mono ou poliQT concomitante a radioterapia?

A

Não - Sem diferenças em desfechos, com menor toxicidade com monoQT (preferencial).

87
Q

Em pacientes com neoplasia de cavidade oral e orofaringe, existem diferenças em desfechos oncológicos ao se comparar cirurgia x RT isolada em doença inicial?

A

Não, ambas estratégias são consideradas equivalentes.

88
Q

Qual a modalidade cirúrgica de escolha para abordagem de tumores de orofaringe?

A

TORS - Ressecção transoral por via robótica.