Mama - Metastático Flashcards

1
Q

Qual a principal indicação para biopsia de sítio metastático no câncer de mama?

A

Primeira manifestação de doença metastática ou diagnóstico incerto.

Também considerada quando resultado modifica significativamente o manejo terapêutico.

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2
Q

Quais exames de imagem são essenciais no estadiamento inicial do câncer de mama metastático?

A

TC tórax/abdome, cintilografia óssea e RM crânio se sintomas neurológicos.

PET/CT pode ser útil em casos selecionados quando exames convencionais são inconclusivos.

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3
Q

Quando a RM de crânio está indicada em pacientes assintomáticas com câncer de mama metastático?

A

Em tumores HER2-positivo ou triplo-negativo.

Estes subtipos apresentam maior probabilidade de metástases cerebrais, justificando o rastreamento.

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4
Q

Qual o tratamento de primeira linha padrão para câncer de mama metastático RH+/HER2-?

A

Inibidor de aromatase + inibidor de CDK4/6.

Os três iCDK4/6 disponíveis (palbociclibe, ribociclibe e abemaciclibe) demonstraram benefício significativo em SLP.

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5
Q

Qual o ganho em sobrevida global do ribociclibe + letrozol na primeira linha RH+/HER2-?

A

12,5 meses (63,9 versus 51,4 meses, HR 0,76).

Estudo MONALEESA-2 foi o primeiro a demonstrar ganho de SG com iCDK4/6 em primeira linha.

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6
Q

Como tratar câncer de mama metastático RH+/HER2- em mulheres pré-menopausadas?

A

Supressão ovariana + inibidor de aromatase + inibidor de CDK4/6.

Estudo MONALEESA-7 mostrou benefício em SLP e SG nesta população.

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7
Q

Quando considerar hormonioterapia exclusiva (sem iCDK4/6) na primeira linha RH+/HER2-?

A

Doença indolente, baixo volume, metástases não-viscerais e longo intervalo após adjuvância.

Mesmo nestas situações, iCDK4/6 mostram superioridade em desfechos de sobrevida.

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8
Q

Qual a melhor opção após progressão a IA+iCDK4/6 em tumores RH+/HER2- com mutação PIK3CA?

A

Fulvestranto + Alpelisibe.

Estudo SOLAR-1 mostrou SLP de 11 vs 5,7 meses (HR 0,65, p<0,001).

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9
Q

Qual a opção após progressão a IA+iCDK4/6 em tumores RH+/HER2- sem mutação PIK3CA?

A

Exemestano + Everolimo ou Fulvestranto + Capivasertibe.

Terapia sequencial com agentes endócrinos isolados pode ser considerada se longa resposta prévia.

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10
Q

O que define resistência endócrina primária no câncer de mama?

A

Recorrência <2 anos de HT adjuvante ou progressão <6 meses na doença metastática.

A resistência secundária ocorre após estes períodos e indica melhor prognóstico.

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11
Q

Qual o tratamento padrão de primeira linha para câncer de mama HER2-positivo metastático?

A

Trastuzumabe + Pertuzumabe + Taxano.

Estudo CLEOPATRA mostrou SG mediana de 56,5 meses vs 40,8 meses (HR 0,68).

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12
Q

Qual o tratamento de segunda linha para câncer de mama HER2+ metastático?

A

Trastuzumabe-deruxtecana (T-DXd).

Estudo DESTINY-Breast03 mostrou superioridade ao T-DM1 (HR 0,28 para SLP).

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13
Q

Qual o tratamento após progressão a T-DXd em pacientes com câncer de mama HER2+?

A

T-DM1 (se não usado previamente).

Alternativas incluem trastuzumabe + capecitabina, lapatinibe + capecitabina ou tucatinibe + trastuzumabe + capecitabina.

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14
Q

O que define um tumor HER2-low no câncer de mama?

A

IHQ HER2 1+ ou IHQ 2+ com ISH negativo.

Representa aproximadamente 55-60% dos tumores anteriormente classificados como HER2-negativo.

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15
Q

Qual o papel do trastuzumabe-deruxtecana (T-DXd) em tumores HER2-low?

A

Aumenta SLP e SG comparado à quimioterapia convencional.

Estudo DESTINY-Breast04 mostrou HR 0,51 para SLP e HR 0,64 para SG.

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16
Q

Qual o tratamento de primeira linha para câncer de mama triplo-negativo com PD-L1 CPS≥10%?

A

Pembrolizumabe + Quimioterapia.

Estudo Keynote-355 mostrou aumento de SG de 16,1 para 23 meses (HR 0,73).

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17
Q

Qual o tratamento para câncer de mama metastático com mutação germinativa BRCA1/2?

A

Olaparibe ou Talazoparibe.

Estudos OlympiAD e EMBRACA mostraram superioridade aos quimioterápicos convencionais em SLP.

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18
Q

O que caracteriza uma crise visceral no câncer de mama metastático?

A

Disfunção orgânica grave com risco iminente de morte por metástases.

Inclui insuficiência hepática, linfangite pulmonar extensa ou metástases cerebrais sintomáticas.

19
Q

Qual o tratamento de primeira linha para câncer de mama metastático HER2+ após recaída precoce?

A

T-DXd ou T-DM1.

Considerar recaída precoce quando ocorre nos primeiros 6 meses após término da terapia adjuvante.

20
Q

Quais as opções de quimioterapia após resistência a antraciclinas e taxanos?

A

Capecitabina, eribulina, gencitabina, vinorelbina ou platinas.

Monoterapia é geralmente preferível para minimizar toxicidades, exceto em crise visceral.

21
Q

Qual a melhor opção para metástases cerebrais em câncer de mama HER2+?

A

Tratamento local seguido por T-DM1 ou tucatinibe+trastuzumabe+capecitabina.

Estudo HER2CLIMB mostrou benefício do tucatinibe mesmo em pacientes com metástases cerebrais ativas.

22
Q

Qual o papel do sacituzumabe govitecana no câncer de mama triplo-negativo metastático?

A

Indicado após progressão a pelo menos duas linhas prévias.

Estudo ASCENT mostrou SG de 12,1 vs 6,7 meses (HR 0,48).

23
Q

Qual a abordagem recomendada para metástases ósseas exclusivas no câncer RH+/HER2-?

A

Hormonioterapia + agente ósseo (denosumabe ou bifosfonato).

Considerar adição de iCDK4/6 para retardar progressão para doença visceral.

24
Q

Quais as principais toxicidades do abemaciclibe comparado aos outros iCDK4/6?

A

Maior incidência de diarreia e fadiga, menor toxicidade hematológica.

Monitorar função hepática e considerar antidiarreicos profiláticos no início do tratamento.

25
Q

Qual o tratamento após múltiplas linhas hormonais em câncer RH+/HER2-?

A

Quimioterapia em monoterapia ou T-DXd se HER2-low.

Sacituzumabe govitecana mostrou benefício no estudo TROPiCS-02 mesmo em tumores RH+.

26
Q

O que é doença oligometastática no câncer de mama?

A

Presença de 1-5 metástases, geralmente com abordagem multimodal.

Tratamento locorregional pode proporcionar sobrevida prolongada em casos selecionados.

27
Q

Qual o benefício do atezolizumabe no câncer de mama triplo-negativo com PD-L1 positivo?

A

Aumento de SLP e SG quando combinado ao nab-paclitaxel.

Estudo IMPassion130 utilizou o anticorpo Ventana SP142, considerando PD-L1 ≥ 1% nas células imunes.

28
Q

Como definir o intervalo ideal de avaliação de resposta no câncer de mama metastático?

A

A cada 3-4 meses ou antes se houver sintomas sugestivos de progressão.

Ajustar frequência conforme agressividade tumoral e resposta ao tratamento.

29
Q

Qual a importância da mutação ESR1 no câncer de mama metastático?

A

Associada à resistência a inibidores de aromatase.

O estudo EMERALD mostrou benefício de elacestranto especialmente em pacientes com esta mutação.

30
Q

Quais fatores modificam a escolha da primeira linha para câncer de mama metastático?

A

Subtipo tumoral, intervalo livre de doença, tratamento prévio e sítios metastáticos.

Estado funcional, comorbidades e preferências da paciente também devem ser considerados.

31
Q

Qual o benefício das platinas no câncer de mama triplo-negativo com mutação BRCA?

A

Maior taxa de resposta e tempo até progressão versus taxanos.

Estudo TNT mostrou vantagem específica no subgrupo com mutação BRCA1/2.

32
Q

Qual é a melhor sequência de tratamento endócrino após uso de IA no câncer de mama?

A

Fulvestranto ou exemestano, preferencialmente combinados com terapias-alvo.

A resistência cruzada entre diferentes IAs é comum, favorecendo mudança de classe farmacológica.

33
Q

Como identificar pacientes elegíveis para uso de alpelisibe?

A

Presença de mutação no gene PIK3CA no tumor primário ou metastático.

A mutação pode ser identificada em tecido tumoral ou por biópsia líquida (ctDNA).

34
Q

Quais as principais toxicidades do everolimo?

A

Estomatite, pneumonite, hiperglicemia e fadiga.

Considerar corticosteroides tópicos profiláticos para estomatite e monitoramento respiratório regular.

35
Q

Qual a importância do status menopausal na escolha da hormonioterapia?

A

Define necessidade de supressão ovariana nas pré-menopausadas.

O status pode mudar durante o tratamento, especialmente após quimioterapia, requerendo reavaliação periódica.

36
Q

Como definir a resposta clínica à hormonioterapia?

A

Melhora de sintomas, redução de marcadores tumorais ou estabilização radiológica.

A estabilização prolongada (≥6 meses) é considerada benefício clínico mesmo sem resposta RECIST.

37
Q

Qual a indicação do tucatinibe no câncer de mama HER2+?

A

Pacientes com metástases cerebrais ou progressão a duas ou mais linhas.

Estudo HER2CLIMB mostrou aumento de SG com HR 0,73 (p=0,004) versus placebo.

38
Q

Qual a indicação do neratinibe no câncer de mama HER2+?

A

Após progressão a pelo menos duas linhas com anti-HER2.

Geralmente combinado com capecitabina, com toxicidade gastrointestinal significativa (diarreia).

39
Q

Qual o impacto dos bifosfonatos nas metástases ósseas?

A

Redução de eventos relacionados ao esqueleto e da dor óssea.

O denosumabe mostrou-se superior ao ácido zoledrônico na prevenção destes eventos.

40
Q

Como abordar dor óssea refratária em pacientes com metástases ósseas?

A

Radioterapia paliativa, opióides, bloqueios analgésicos e radiofármacos quando apropriado.

A radioterapia em dose única é geralmente tão eficaz quanto esquemas fracionados para controle da dor.

41
Q

Como manejar derrame pleural sintomático no câncer de mama metastático?

A

Toracocentese, pleurodese ou cateter pleural de longa permanência.

A escolha depende do prognóstico, reexpansão pulmonar e performance status da paciente.

42
Q

Qual o papel do rebiopsia no câncer de mama metastático?

A

Confirmar diagnóstico, reavaliar biomarcadores e identificar mecanismos de resistência.

Particularmente importante na primeira recidiva ou em padrões atípicos de progressão.

43
Q

O que são anticorpos conjugados e seu papel no câncer de mama?

A

Anticorpos ligados a quimioterápicos que agem diretamente nas células tumorais.

T-DXd e sacituzumabe govitecana revolucionaram o tratamento de HER2-low e triplo-negativo, respectivamente.