Reto Flashcards

1
Q

Qual a dose padrão de capecitabina como agente radiossensibilizante?

A

825mg/m² BID durante os dias de radioterapia.

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2
Q

Qual o nome do estudo de fase II conduzido na Coréia que randomizou pacientes tratados com CRT neoadjuvante e que mantinham doença residual pT3-4 ou pN+ para 5-FU em bolus x FOLFOX adjuvante? Qual o ganho com FOLFOX?

A

ADORE trial. Ganho em DFS em 6 anos (HT: 0,63 - 68,2 x 56,8%).

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3
Q

Nos estudos de reto, em média, após quanto tempo de encerrada a neoadjuvância que os pacientes são submetidos a TME?

A

Média de 6~10 semanas: 7 semanas (PRODIGE-23) e 8 semanas (RAPIDO).

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4
Q

Existe papel para inibidores do VEGFR (Bevacizumabe) ou do EGFR (Panitumumabe ou Cetuximabe) no tratamento de câncer de reto?

A

Não - Estudos com estas combinações foram todos negativos.

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5
Q

De forma geral, há benefício na associação de oxaliplatina em dose radiossensibilizante ao padrão de 5-FU/capecitabina ?

A

Não.

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6
Q

Com base no OPRA trial, como deveria ser feito o seguimento dos pacientes que participaram da estratégia de “watch-and-wait”?

A
  1. Toque retal e sigmoidoscopia flexível a cada 4 meses nos primeiros 2 anos e a cada 6 meses nos 3 anos seguintes
  2. RM de reto a cada 6 meses nos primeiros 2 anos e anualmente nos 3 anos seguintes.
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7
Q

APAGAR

A

APAGAR

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8
Q

Qual o limite anatômico superior e inferior do reto?

A

Limite superior = Junção retossigmóide.
Limite inferior = Anel anorretal.

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9
Q

Quais as três divisões anatômicas do reto de acordo com sua distância da borda anal?

A
  1. Reto baixo - até 5cm da BA
  2. Reto médio - entre 5 e 10cm da BA
  3. Reto alto - > 10cm da BA
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10
Q

Qual o nome do sinal radiológico, visto em corte sagital de RNM de pelve, que marca a transição retossigmoidea?

A

“Sigmoide take-off”.

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11
Q

Qual o nome do sinal radiologico, em corte axial e sagital, que identifica a reflexão peritoneal na RNM de pelve, com baixo sinal em T2?

A

Corte sagital - sinal do V
Corte axial - sinal da gaivota

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12
Q

Para quais linfonodos se dá a drenagem linfática do reto superior?

A

Linfonodos mesentéricos inferiores.

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13
Q

Para quais linfonodos ocorre a drenagem linfática dos retos médio e inferior?

A

Lindonodos sacrais e ilíacos internos.

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14
Q

Com relação a drenagem venosa do reto, para qual sistema venoso ocorre a drenagem do reto superior?

A

Sistema venoso portal.

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15
Q

Com relação a drenagem venosa do reto, para qual sistema venoso ocorre a drenagem do reto médio e inferior?

A

Veia cava inferior.

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16
Q

Tendo em vista a drenagem dos retos médios e inferiores para o circulação sistêmica, qual fenômeno pode ocorrer em seu padrão de metastáses?

A

Metástases pulmonares sem acometimento hepático - “skipping metastasis”.

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17
Q

Quais as duas principais estruturas que compõem o Mesorreto?

A

Fáscia endopélvica e tecido conjuntivo retal.

Obs.: Tecido conjuntivo retal = vasos sanguíneos, linfáticos e gordura.

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18
Q

O acometimento do mesorreto está relacionado a risco de recidiva local ou sistêmica?

A

Recidiva local.

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19
Q

Em pacientes com tumor de reto e acometimento do mesorreto, qual a porcentagem destes que evoluirão com recidiva local em comparação aqueles com mesorreto livre?

A

Mesorreto comprometido apresentado risco de 20-25% de recidiva local, em comparação a apenas 6-7% daqueles sem acometimento desta estrutura.

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20
Q

Qual o principal tratamento com intuito curativo em câncer de reto?

A

Ressecção cirúrgica (Excisão total do Mesorreto).

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21
Q

Quais os ganhos reportados com modalidade cirúrgica de TME (Excisão Total do Mesorreto) em comparação a cirurgia clássica, conforme estudos prospectivos?

A

TME reduziu recorrência local (40% para 8%) e aumentou SG em comparação a cirurgia clássica.

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22
Q

Tendo em vista a grande importância do tratamento cirúrgico, quantos porcento dos pacientes submetidos a TME irão recorrer dentro de 5 anos?

A

Taxa de recorrência local de 5-6%.

Obs.: Este é o cutoff quando formos avaliar benefício de tratamento neoadjuvante em comparação ao tratamento padrão!

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23
Q

Qual o melhor exame para determinação de altura da lesão retal em relação a BA?

A

Sigmoidoscopia rígida.

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24
Q

Quais os 2 principais exames de imagem que devem ser solicitados nos tumores de reto?

A

TC tórax + RNM de abdome e pelve com protocolo para tumores de reto.

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25
Q

Existe benefício na realização de PET/CT no estadiamento de câncer de reto?

A

Sim - PET/CT possuí benefício principalmente na detecção de metástases ocultas.

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26
Q

Qual marcador tumoral que pode ser solicitado no seguimento do câncer de reto, apresentando-se como fator prognóstico

A

CEA.

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27
Q

Na avaliação do componente linfonodal em tumores de reto, o tamanho não é o principal fator associado ao acometimento tumoral. Quais duas principais características que devem ser analisadas?

A

Bordas irregulares e sinal heterogêneo.

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28
Q

O acometimento linfonodal em tumores de reto está associado a risco de recidiva local ou a distância?

A

Risco de metástases a distância.

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29
Q

Além do acometimento linfonodal propriamente dita, quais outras 2 formas de disseminação tumoral local podem ser visualizadas na RNM de pelve?

A

Invasão vascular extramural e Depósitos tumorais mesorretais.

30
Q

Qual o tratamento preferencial para pacientes com tumores de reto T1N0 de baixo risco?

A

Ressecção cirúrgica local com margens livres.

31
Q

Qual o tratamento preferencial para pacientes com tumores de reto T1N0 de alto risco ou T2N0?

A

Excisão total do mesorreto.

32
Q

Pacientes que apresentam tumores de reto com invasão além da submucosa são classificados como invasivos. Como são nomeados aqueles com invasão restrita a mucosa?

A

Carcinoma in situ.

33
Q

Quais os 5 principais fatores de risco anatomopatológicos que auxiliam a determinar o risco de pacientes com tumores de reto inicial (T1N0)?

A
  1. Invasão de submucosa > 1mm
  2. Budding tumoral > 5 buds
  3. Componente pouco diferenciado ou mucinoso / anel de sinete / micropapilar
  4. Invasão linfática ou vascular
  5. Margem profunda comprometida
34
Q

Conforme dados da série de Brisbane, por que devemos complementar cirurgia com TME em pacientes com tumores de reto inicial (T1N0) que apresentem > 2 fatores de risco no AP?

A

Risco de metástases linfonodais ocultas.

Obs.: > 2 fatores de risco = 25% de risco de pN+.

35
Q

Qual conduta complementar deve ser oferecida para tumores de reto iniciais (T1N0 de alto risco ou T2) submetido a TME com achado de upstaging do estadiamento no AP (II ou III)?

A

QTRT adjuvante.

36
Q

Conforme dados de estudos antigos do NCCTG e GITSG, quais os ganhos reportados com o uso de QTRT adjuvante em pacientes submetidos a TME?

A

Ganho em redução de recorrência local (ambos) e SG (NCCTG).

37
Q

Qual o primeiro estudo que buscou avaliar o uso de RT neoadjuvante, com esquema short course em época em que ainda era realizada cirurgia clássica?

A

Sweedish trial.

38
Q

Quais os ganhos reportados com RT short course neoadjuvante no Sweedish trial em pacientes com tumores de reto localizados?

A

Ganho em redução de recorrência local e sobrevida global em 5 anos em comparação a cirurgia upfront.

39
Q

Após desenvolvimento da técnica de TME, os dados do Sweedish trial com RT neoadjuvante short course foram revisados. Qual o nome do estudo que avaliou esta estratégia em pacientes submetidos a TME?

A

Dutch trial.

40
Q

À semelhança do Sweedish trial, o uso de RT neoadjuvante short course conseguiu manter ganho em SG em época pós-TME no Dutch Trial?

A

Não - Estudo com ganho apenas em redução de recorrência local.

Obs.: Qualidade da cirurgia impactando em sobrevida global (TME > Clássica).

41
Q

Qual estudo buscou comparar estratégia de QTRT neoadjuvante seguida de TME versus TME seguida de QTRT adjuvantes?

A

German trial.

42
Q

Conforme dados reportados no German trial, houve ganho em SG ao se comparar QTRT neoadjuvante versus adjuvante em pacientes com tumores de reto localmente avançados?

A

Não - Redução apenas em recorrência local a favor de neoadjuvância.

43
Q

Como é o esquema de radioterapia short course?

A

Radioterapia 5Gy x 5 frações (Dose total 25Gy).

44
Q

Com relação ao esquema de radioterapia, qual estudo buscou avaliar estratégia de Short course vs Long course em pacientes com tumores de reto?

A

TROG 01.04.

45
Q

Conforme dados reportados no TROG 01.04, houveram diferenças entre se ofertar RT short course ou long course em pacientes com tumores de reto?

A

Não - Estudo não demonstrou diferenças entre os esquemas em termos de sobrevida global ou recorrência local.

46
Q

Quais os 3 principais estudos que avaliaram a estratégia de TNT (Terapia Neoadjuvante Total)?

A
  1. RAPIDO trial
  2. PRODIGE 23 trial
  3. FOWARC trial
47
Q

Como era realizado o esquema de TNT no RAPIDO Trial?

A

RT Hipofracionada (5x5) -> FOLFOX/CAPOX x 3 meses -> TME

48
Q

Como era realizado o esquema de TNT no PRODIGE 23?

A

FOLFIRINOX x 3 meses -> QTRT long course com Capecitabina -> TME -> FOLFOX ou Capecitabina adjuvantes.

49
Q

Como eram realizado o esquemas de TNT nos dois braços do FOWARC trial?

A

FOLFOX - > TME -> FOLFOX

FOLFOX + RT long course -> TME -> FOLFOX

50
Q

Conforme dados do INCA, em termos de prevalência, que posição ocupam os tumores colorretais em homens e mulheres no Brasil?

A

2º tumor mais frequente em homens e mulheres.

Obs.: Os dados são computados juntos ao tumor de cólon.

51
Q

Com relação aos critérios de inclusão do PRODIGE 23, quais pacientes eram incluídos neste estudo?

A

Tumores localmente avançados - T3-4 ou N+.

52
Q

Quais os 4 ganhos em desfechos oncológicos reportados com esquema de TNT no PRODIGE 23?

A
  1. SG (FUp 7 anos)
  2. SLD
  3. Sobrevida livre de metástases
  4. Taxa de resposta patológica completa
53
Q

Qual o único estudo de TNT a reportar ganhos em sobrevida global no tratamento de tumores de reto localmente avançado?

A

PRODIGE 23.

54
Q

Com relação aos critérios de inclusão do PROSPECT, quais pacientes eram incluídos neste estudo?

A

T2N+ ou T3N0/N+.

Obs.: População de menor risco visando poupar radioterapia.

55
Q

Quais três principais subgrupos de pacientes eram excluídos do PROSPECT Trial?

A
  1. T4
  2. > 4 linfonodos > 1cm (N2)
  3. Fáscia mesorretal comprometida
56
Q

Como era o esquema de TNT proposto e como era desenhado a avaliação dos pacientes no PROSPECT Trial?

A

FOLFOX x 6 ciclos e reestadiamento com exames de imagem.
> 20% de resposta = TME -> FOLFOX adjuvante
< 20% de resposta = QTRT -> TME -> FOLFOX adjuvante

57
Q

Quais foram os ganhos reportados no PROSPECT Trial com estratégia de reestadiamento de pacientes pós quimioterapia, a fim de melhor selecionar os candidatos a QTRT concomitante?

A

Ganho em sobrevida livre de doença e sobrevida global em 5 anos.

58
Q

Com relação aos critérios de inclusão do RAPIDO, quais pacientes eram incluídos neste estudo?

A

T4a/b ou Invasão vascular extramural ou cN2 ou Fáscia mesorretal comprometida.

59
Q

À semelhança do PRODIGE-23, a estratégia de TNT proposta pelo RAPIDO atingiu ganho em SG?

A

Não - Ganho restrito à SLP e taxa de resposta patológica completa.

60
Q

Qual a grande crítica aos resultados do RAPIDO Trial, tendo feito inclusive com que este esquema fosse abandonado da prática clínica atual?

A

Braço intervenção com taxa de recorrência de 10% (Valor maior que a recorrência apenas com TME 5-6%).

61
Q

Para quais subgrupos de pacientes, após QTRT neoadjuvante, iremos oferecer QT adjuvante conforme dados em peça de anatomopatológico?

A

Pacientes com doença residual yp2 ou yp3
yp2 = QT monodroga (5-FU ou Capecitabina)
yp3 = FOLFOX ou CAPOX

62
Q

Conforme dados reportados no FOWARC, quais os resultados ao se comparar estratégia de QT neoadjuvante isolada ou QTRT com FOLFOX em comparação a esquema clássico em pacientes com tumores de reto localmente avançados?

A

Estudo negativo para desfecho de SG ou SLD.

Obs.: Estudo importante por questionar o papel da RT - Sem diferenças em desfechos entre FOLFOX e FOLFOX + RT.

63
Q

Qual estudo buscou avaliar estratégia de preservação de órgão em tumores de reto?

A

OPRA Trial.

64
Q

Quais eram os dois braços intervenção do OPRA Trial, que então eram comparados a controle histórico?

A

QT indução -> QTRT
QTRT -> QT consolidação

65
Q

Após realização de QT de indução ou consolidação, como se dava a reavaliação dos pacientes dentro do OPRA Trial?

A

Pacientes que atingiam resposta clínica completa eram randomizados para Watch and wait, enquanto aqueles com resposta parcial seguiam com TME.

66
Q

Com relação ao endpoint primário de SLD em 3 anos, houveram diferenças entre esquemas de QT indução/consolidação no OPRA Trial em relação a controle histórico?

A

Não.

67
Q

Em análise de subgrupos do OPRA Trial, entre QT de indução ou consolidação, qual apresentou melhores desfechos?

A

QT consolidação apresentou maior sobrevida livre de colostomia.

Obs.: Estudo não desenhado para comparações entre os braços de intervenção. Dado é extrapolado.

68
Q

Qual imunoterapia pode ser considerada como tratamento de tumores de reto localmente avançados com MSI-H ou dMMR?

A

Dostarlimabe.

69
Q

Quantos porcento dos tumores de reto apresentam MSI-H ou dMMR?

A

2-5%.

70
Q

No estudo de Dostarlimabe em pacientes com tumores de reto EC II/III, qual alteração molecular foi excluída na análise dos pacientes?

A

BRAF V600E.

71
Q

Como devemos conduzir pacientes com tumores de reto alto / intraperitoneal?

A

Conduzir como câncer de cólon.