CPNPC - localizado e localmente avançado Flashcards

1
Q

Após quanto tempo de cessação de tabagismo que o risco de câncer de pulmão no paciente ex-tabagista se iguala ao da população geral?

A

10-15 anos após cessação do tabagismo.

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2
Q

Quais os marcadores imunohistoquímicos que definem a histologia de Adenocarcinoma de CPNPC?

A

TTF-1, Napsin-A e CK 7.

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3
Q

Quais os marcadores imunohistoquímicos que definem a histologia Escamosa de CPNPC?

A

CK 5/6, p40 e p63.

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4
Q

Quais os marcadores imunohistoquímicos que definem a histologia Neuroendócrina de CPNPC?

A

Cromogranina A, Sinaptofisina e CD56.

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5
Q

Qual o nome da lesão precursora do Adenocarcinoma de pulmão, geralmente encontrada de forma incidental em ressecções pulmonares?

A

Hiperplasia Adenomatosa Atípica.

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6
Q

Quais dois subtipos histológicos de câncer de pulmão tendem a se apresentar como lesões centrais?

A

Pequenas células e Carcinoma de Células Escamosas (CEC).

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7
Q

Conforme dados da AJCC 8ª edição, dê o estadiamento “N” do CPNPC nos seguintes casos:

a) LFNs subcarinais

b) LFNs hilares ipsilaterais e/ou peribrônquicos

c) LFNs mediastinais ipsilaterais

d) LFNs escaleno, independente de lateralidade

A

a) cN2

b) cN1

c) cN2

d) cN3

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8
Q

Conforme dados da AJCC 8ª edição, dê o estadiamento “N” do CPNPC nos seguintes casos:

a) LFNs hilares contralaterais

b) LFNs mediastinais contralaterais

c) LFNs supraclaviculares, independente de lateralidade

d) LFNs intrapulmonares

A

a) cN3

b) cN3

c) cN3

d) cN1

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9
Q

Quais os 5 principais sítios metastáticos do CPNPC?

A
  1. Ossos
  2. Fígado
  3. Adrenais
  4. Sistema Nervoso Central
  5. Pulmão contralateral.
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10
Q

Como deve ser realizado o rastreamento do câncer de pulmão conforme recomendação da USPSTF?

A

TC de tórax de baixa dosagem anual para pacientes entre 55-80 anos de idade com histórico de pelo menos 20 maços-ano, fumantes ativos ou que pararam à menos de 15 anos.

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11
Q

Quais os dois principais estudos que avaliaram a realização do screening em câncer de pulmão?

A

NLST e NELSON.

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12
Q

Quais duas cadeias de drenagem linfonodal mediastinal não conseguem ser avaliadas por meio do EBUS/EUS?

A

Cadeias 5 e 6 - Linfonodos aortopulmonares associados a drenagem do Lobo superior esquedo do pulmão.

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13
Q

Quais 2 principais sugrupos de pacientes, inoperáveis cirurgicamente, possuem contraindicação formal a realização de SBRT?

A
  1. Tumores até 2cm do brônquio principal (risco de estenose)
  2. Tumores > 5cm.
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14
Q

De forma prática, qual o ponto de corte de tamanho tumoral é utilizado para indicar quimioterapia adjuvante em CPNPC?

A

T > 4cm.

Obs.: Dados retirados de análise exploratória do JBR.10 e CALGB9633.

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15
Q

Pacientes com achado de N2 patológico incidental (IIIA-IIIB) pós ressecção cirúrgica derivam benefício da realização de RT adjuvante?

A

Não - Estudo LungArt negativo para desfecho de sobrevida livre de doença em cenário de doença N2 patológica.

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15
Q

Qual o nome do estudo que avaliou o uso de Osimertinibe adjuvante em pacientes com CPNPC ressecados EGFR mutados?

A

ADAURA Trial.

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15
Q

Com relação aos critérios de inclusão do estudo ADAURA, pacientes com quais estádios clínicos eram permitidos?

A

Tumores ressecados Estádios IB (>3cm) -IIIA.

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16
Q

Qual estratégia de tratamento pode ser realizada em pacientes com tumores estádio III irressecáveis não candidatos à QTRT concomitante?

A

QT de indução seguida de RT isolada.

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16
Q

Qual alterações molecular está associada a histologia Sarcomatoide de CPNPC?

A

MET exon 14 skipping mutation.

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17
Q

Conforme dados do INCA 2023, que posição ocupa, em termos de incidência, o câncer de pulmão em homens e mulheres?

A

3ª neoplasia mais comum em homens e 4ª em mulheres.

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18
Q

Conforme dados do INCA e GLOBOCAN, que posição ocupa o câncer de pulmão em termos de mortalidade câncer-específica?

A

1º lugar - Câncer de pulmão é a neoplasia mais letal.

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19
Q

Além do tabagismo, quais outras 3 exposições ambientais são consideradas fatores de risco para o câncer de pulmão?

A

Gás radônio, Asbesto e Poluição ambiental.

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20
Q

Qual o método de biópsia preferencial para nódulos pulmonares periféricos?

A

Biópsia transtorácica guiada por TC.

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21
Q

Qual o método de biópsia preferencial para nódulos pulmonares centrais?

A

Broncoscopia.

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22
Q

Conforme dados epidemiológicos do INCA, qual região brasileira possuí as maiores incidência de câncer de pulmão?

A

Região Sul.

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23
Q

Quantos % das neoplasias de pulmão ocorrem em pacientes tabagistas (ativos e/ou passivos)?

A

80-85% dos casos - Principal fator de risco do câncer de pulmão.

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24
Q

Atualmente, qual a histologia de câncer de pulmão mais frequente?

A

Adenocarcinoma (55% dos casos).

Obs.: Ultrapassou CEC (35% dos casos) devido redução do tabagismo.

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25
Q

Conforme dados da AJCC 8ª edição, dê o estadiamento “T” do CPNPC nos seguintes casos:

A) Tumores < 3cm

B) Tumor entre 5-7cm

C) Tumor que invade parede torácica, pericárdio ou N. frênico

A

A) T1
B) T3
C) T3

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26
Q

Conforme dados da AJCC 8ª edição, dê o estadiamento “T” do CPNPC nos seguintes casos:

A) Nódulos pulmonares satélites ipsilaterais em mesmo lobo

B) Tumor entre 3-5cm

C) Tumor que se apresenta com atelectasia/pneumonia obstrutiva

A

A) T3
B) T2
C) T2

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27
Q

Conforme dados da AJCC 8ª edição, dê o estadiamento “T” do CPNPC nos seguintes casos:

A) Tumor que se apresenta com derrame pleural

B) Tumor > 7cm

C) Tumor com invasão de estruturas mediastinais

A

A) T2
B) T4
C) T4

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28
Q

Conforme dados da AJCC 8ª edição, dê o estadiamento “T” do CPNPC nos seguintes casos:

A) Tumor que invade traqueia ou carina

B) Tumor que invade N. laríngeo recorrente ou diafragma

C) Nódulos satélites ipsilaterais em lobos diferentes

A

A) T4
B) T4
C) T4

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29
Q

Idealmente, como deve ser realizado o estadiamento do CPNPC?

A

PET/CT FDG + RNM de crânio.

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30
Q

Conforme sugerido no NCCN, quais pacientes podem ser poupados do estadiamento com RNM de crânio?

A

Estádio IA e periféricos (T1abcN0).

Obs.: Na prática clínica, a tendência é oferecer para todos.

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31
Q

Existe benefício na realização do estadiamento com PET/CT para CPNPC em estádio inicial?

A

Sim - PET/CT FDG foi capaz de mudar conduta em até 20% dos casos, evitando a realização de cirurgias não curativas.

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32
Q

Na indisponibilidade de PET/CT FDG, quais exames podem ser realizados para estadiamento sistêmico de CPNPC?

A

TC T/A/P com contraste endovenoso + Cintilografia óssea.

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33
Q

Qual exame complementar deve ser realizado em pacientes com estadiamento inicial e candidatos a procedimento cirúrgico?

A

Prova de função pulmonar.

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34
Q

Em quais 3 situações podemos poupar os pacientes da realização do estadiamento invasivo do mediastino?

A

Tumores <3cm, periféricos e sem sinais de acometimento linfonodal mediastinal por exames de imagem (TC Tórax ou PET/CT FDG).

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35
Q

Qual o método de escolha para realização do estadiamento invasivo do mediastino?

A

EBUS/EUS.

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36
Q

Na prática clínica, quantos linfonodos e de quais cadeias de drenagem devem ser amostrados para caracterizarmos uma Linfadenectomia mediastinal como adequada?

A

Pelo menos 12 Linfonodos, dos quais sendo pelo menos de 3 cadeias de drenagem N2 e 1 cadeia de drenagem N1.

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37
Q

De forma prática, como podemos separar a classificação numérica da cadeia de drenagem N1 da N2?

A

N1 = Cadeias de drenagem com 2 dígitos (10,11,12)
N2 = Cadeias de drenagem com 1 dígito (2,4,7,8,9).

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38
Q

Quais 3 principais subgrupos de pacientes com CPNPC deve receber indicação de estadiamento invasivo do mediastino?

A
  1. Tumores > 3cm
  2. Tumores de localização central
  3. Acometimento linfonodal clínico (cN1).
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39
Q

Além das cadeias linfonodais 2, 4, 7, 8 e 9, quais outras duas cadeias de drenagem devem ser avaliadas, mais especificamente, em tumores do lado esquerdo?

A

Cadeias linfonodais 5 e 6.

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40
Q

Qual exame de imagem torácico é o melhor recomendado para a avaliação dos Tumores de Pancoast?

A

RNM de tórax.

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41
Q

Quais os 5 principais estudos que avaliaram o tratamento com QT adjuvante em pacientes com CPNPC estádio inicial?

A
  1. ALPI
  2. BIG LUNG
  3. IALT
  4. JBR.10
  5. ANITA
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42
Q

Conforme dados publicados na Metanálise LACE, qual o ganho absoluto com o uso de QT adjuvante em pacientes com CPNPC estádio inicial?

A

Ganho absoluto em sobrevida global de 5.4% em 5 anos.

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43
Q

Conforme análises de subgrupos da metanálise LACE, quais 2 principais subgrupos de pacientes não derivaram benefício com a estratégia de QT adjuvante?

A

Pacientes com ECOG PS >2 ou estádio clínico IA.

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44
Q

Conforme análises de subgrupo da Metanálise LACE, qual foi o principal doublet de platina utilizado, tendo se tornado padrão de tratamento na época?

A

Cisplatina + Vinorelbine.

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45
Q

Qual a cirurgia de escolha para tratamento dos CPNPC estádio inicial?

A

Lobectomia pulmonar com Linfadenectomia mediastinal.

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46
Q

Qual a alteração molecular mais frequente no CPNPC?

A

Mutações em KRAS.

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47
Q

Qual a alteração molecular acionável mais frequente em CPNPC?

A

EGFR (del19 e L858R).

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48
Q

Qual nome do estudo que avaliou a combinação de Carboplatina + Paclitaxel no cenário adjuvante de CPNPC?

A

CALGB 9633.

49
Q

Qual nome do estudo japonês que comparou quimioterapia adjuvante com Cisplatina + Pemetrexede x Cisplatina + Vinorelbine (padrão)?

A

JIPANG Trial.

50
Q

Conforme dados reportados no estudo JIPANG, existem ganhos em se realizadas doublet de platina com Pemetrexede em comparação a Vinorelbine?

A

Sim - CDDP + Pemetrexede foi considerado equivalente a CDDP + Vinorelbine, às custas de menor toxicidade.

Obs.: Estudo é formalmente negativo para endpoint primário de superioridade.

51
Q

Conforme dados reportados no CALGB 9633, qual doublet de platina pode ser utilizado em cenário adjuvante na presença de contraindicação ao uso de Cisplatina?

A

Carboplatina + Paclitaxel.

52
Q

Quais as 4 principais opções de doublet de platina que podem ser utilizadas em cenário adjuvante de CPNPC?

A
  1. CDDP + Vinorelbine
  2. CDDP + Gencitabina
  3. CDDP + Docetaxel
  4. CDDP + Pemetrexede (apenas não escamosos).
53
Q

Após término de QT adjuvante em cenário de CPNPC localizado, qual terapia complementar pode ser oferecida para pacientes com Tumores > 3cm (IB) e mutação ativadora do EGFR?

A

Osimertinibe por 3 anos (ADAURA Trial).

54
Q

Após término de QT adjuvante em cenário de CPNPC localizado, qual terapia complementar pode ser oferecida para pacientes com estádio II-IIIA e PD-L1 > 1%?

A
  1. Atezolizumabe por 1ano (IMpower 010)
  2. Pembrolizumabe por 1 ano (PEARLS/KN 091).
55
Q

Após término de QT adjuvante em cenário de CPNPC localizado, qual terapia complementar pode ser oferecida para pacientes com estádio IB-IIIA, independentemente do PD-L1?

A

Pembrolizumabe por 1 ano (PEARLS/KN 091).

56
Q

Com relação às subdivisões histológicas do Adenocarcinoma de pulmão, qual àquela considerada de melhor prognóstico, estando associada positivamente à mutações do EGFR?

A

Padrão Lepídico.

57
Q

Com relação às subdivisões histológicas do Adenocarcinoma de pulmão, qual àquela considerada de pior prognóstico?

A

Padrão micropapilífero.

58
Q

Quais 2 modalidades cirúrgicas podem ser consideradas para pacientes com tumores <2cm e unfit para Lobectomia ou com risco de comprometimento pulmonar importante?

A

Segmentectomia ou Ressecção em cunha + Linfadenectomia mediastinal.

59
Q

Qual modalidade de tratamento local pode ser realizada para tratamento de tumores T1-2N0 (EC I), inoperáveis?

A

SBRT por 3-8 sessões.

60
Q

Conforme dados publicados no estudo CHISEL, existem ganhos ao se comparar SBRT x RT para tratamento de CPNPC inicial e não operável?

A

Sim - Ganhos em sobrevida global favorecendo estratégia de SBRT.

61
Q

Quais 2 subtipos histológicos de câncer de pulmão tendem a se apresentar como lesões periféricas?

A

Adenocarcinoma e Grandes Células.

62
Q

Conforme análises de subgrupo do LungART, atualmente, apenas em quais 2 subgrupos de pacientes pode-se considerar realização de RT adjuvante?

A

Margens comprometidas e Extravasamento extracapsular.

Obs.: Benefício duvidoso sendo considerada conduta de exceção na prática clínica.

63
Q

Qual a principal Síndrome Paraneoplásica associada ao Carcinoma Escamoso de Pulmão?

A

Hipercalcemia - Secreção ectópica de PTHrp.

64
Q

Qual a principal Síndrome Paraneoplásica associada ao Adenocarcinoma de Pulmão?

A

Osteoartropatia Hipertrófica Pulmonar.

65
Q

De forma geral, quais foram os benefícios com o uso da TC de tórax de baixa dosagem anual para rastreamento do câncer de pulmão reportados no NELSON e NSLT?

A

Redução de mortalidade por câncer de pulmão e de mortalidade geral.

66
Q

Com relação aos braços controle dos grupos NSLT e NELSON para rastreamento de câncer de pulmão, qual era a diferença entre ambos os estudos?

A

NSLT - TC de tórax x RX de tórax para screening
NELSON - TC de tórax x Não realizar screening.

67
Q

Com relação aos critérios de inclusão do estudo ADAURA, era obrigatória a realização de quimioterapia adjuvante antes da randomização?

A

Não - Eram randomizados pacientes independentemente de terem ou não recebido QT prévia (decisão a critério do investigador).

68
Q

Qual histologia de câncer de pulmão era excluída do estudo ADAURA?

A

Carcinoma de Células Escamosas (CEC).

69
Q

Conforme dados reportados no estudo ADAURA, quais os ganhos com uso de Osimertinibe adjuvante por 3 anos em pacientes com CPNPC EGFR mutado ressecados?

A

Ganho em sobrevida livre de doença e sobrevida global, tanto nos estádios II-IIIA, quanto naqueles IB-IIIA

70
Q

Em análises de subgrupo do estudo ADAURA, qual o único estádio clínico que obteu significância estatística nos desfechos de sobrevida global?

A

Estádio IIIA - Demais estádios, quando analisados individualmente, não obteram significância estatística.

Obs.: Apesar disso, o estudo é interpretado como positivo e utilizados em pacientes estádios IB-IIIA.

71
Q

Com relação aos benefícios secundários com o uso do Osimertinibe adjuvante, qual àquele que foi visto em pacientes que apresentavam progressão após seu uso?

A

Proteção de sistema nervoso central - 10% x 1% de metástases cerebrais em pacientes que utilizaram Osimertinibe.

72
Q

Com relação ao Osimertinibe adjuvante avaliado no estudo ADAURA, qual era a dose utilizada e por quanto tempo durava o tratamento?

A

Osimertinibe 80mg/dia por 3 anos.

73
Q

Com relação ao tratamento neoadjuvante, podemos utilizá-lo como forma de tornar o paciente com CPNPC ressecável?

A

Não - Tratamento neoadjuvante é indicado apenas para pacientes ressecáveis upfront.

Obs.: O conceito de tornar um paciente irressecável como ressecável cabe a terapia de conversão, que é diferente de neoadjuvância.

74
Q

Conforme dados de metanálise, quais os ganhos com o uso de Quimioterapia neoadjuvante em comparação a Cirurgia isolada em pacientes com CPNPC?

A

Ganho absoluto de 5% em 5 anos.

Obs.: Mesmo grau de benefício da QT adjuvante vista na metanálise do LACE.

75
Q

Qual o conceito de Resposta Patológica Maior, utilizada em estudos de neoadjuvância de CPNPC?

A

<10% de células tumorais viáveis em peça cirúrgica.

76
Q

Quais os 3 principais racionais clínicos que favorecem o uso de estratégia de neoadjuvância?

A
  1. Aumento da resposta imune (células T expostas a mais antígenos)
  2. Melhor tolerância do tratamento
  3. Avaliação de resposta/sensiblidade “in vivo”
77
Q

Com relação ao tratamento neoadjuvante em CPNPC, quais 2 estudos avaliaram o uso de Nivolumabe?

A

CheckMate 816 e CheckMate 77T.

78
Q

Com relação aos criterios de inclusão do estudo CM816, quais estádios clínicos e status molecular eram permitidos?

A

Estádios IB (>4cm) - IIIA, ressecáveis, excluídos pacientes EGFR ou ALK mutados.

79
Q

Como era realizado o esquema de neoadjuvância no braço intervenção do CM816?

A

Doublet de Platina + Nivolumabe 360mg q21d x 3 ciclos -> Cirurgia -> QT ou RT adjuvante.

80
Q

Conforme dados reportados no CM816, quais foram os ganhos vistos com o uso de Nivolumabe neoadjuvante em CPNPC IB-IIIA?

A

Ganhos em sobrevida livre de eventos, resposta patológica maior/completa, taxa de ressecção R0 e benefício numérico em sobrevida global.

81
Q

Apesar do receio de o tratamento neoadjuvante atrasar ou não permitir a realização do tratamento cirúrgico devido toxicidades ou perda de performance, nos estudos de neoadjuvância de CPNPC houveram impactos na entrega do tratamento cirúrgico?

A

Não - Taxa de adesão ao tratamento cirúrgico foi igual entre os braços com ou sem imunoterapia.

82
Q

Qual estudo avaliou o uso de Pembrolizumabe neoadjuvante em CPNPC ressecáveis?

A

KeyNote 671.

83
Q

Com relação aos critérios de inclusão do KN671, quais estádios clínicos e status molecular deveriam ser respeitados para randomização?

A

Pacientes com EC II - IIIB (N2), permitidos EGFR e ALK mutados.

84
Q

Como era realizado o esquema de neoadjuvância no braço intervenção do KN671?

A

Doublet de Platina + Pembrolizumabe q21d x 4 ciclos -> Cirurgia -> Pembrolizumabe adjuvante 200mg q21d por 1 ano ou 13 ciclos.

85
Q

Conforme dados reportados no KN671, quais os ganhos com o uso do Pembrolizumabe neoadjuvante e de manutenção em pacientes com CPNPC ressecáveis?

A

Ganhos em sobrevida livre de eventos, sobrevida global, resposta patológica maior/completa e taxa de ressecção R0.

86
Q

Qual o nome do estudo que avaliou o uso de Durvalumabe neoadjuvantem pacientes com CPNPC ressecáveis?

A

AEGEAN trial.

87
Q

Quais estádios clínicos eram incluídos no AEGEAN trial para Durvalumabe neoadjuvante?

A

EC II-IIIB (N2), excluídos EGFR e ALK mutados.

88
Q

À semelhança dos estudos CM816 e KN671, quais os ganhos reportados com Durvalumabe neoadjuvante no AEGEAN Trial?

A

Ganhos em sobrevida livre de eventos, resposta patológica maior/completa e taxa de ressecção R0. Sem ganho em sobrevida global.

89
Q

Com relação aos critérios de inclusão, quais pacientes eram permitidos no CM77T?

A

Pacientes com CPNPC ressecável estádios IIA-IIIB (N2), excluídos EGFR ou ALK mutados.

90
Q

Como era realizado o esquema de neoadjuvância com Nivolumabe no braço intervenção do estudo CM77T?

A

Doublet de Platina + Nivolumabe 360mg q21d x 4 ciclos -> Cirurgia -> Nivolumabe 480mg q28d por 1 ano ou até PD.

91
Q

Conforme dados reportados no CM77T, quais os ganhos vistos com Nivolumabe neoadjuvante e de manutenção em CPNPC ressecável?

A

Ganhos em sobrevida livre de eventos, resposta patológica maior/completa e taxa de ressecção R0. Dados de sobrevida global ainda imaturos.

92
Q

Com relação aos estudos de neoadjuvância em CPNPC, qual o único que conseguiu demonstrar ganho em sobrevida global?

A

KN-671.

93
Q

Com relação aos estudos de neoadjuvância em CPNPC, qual o único que incluiu pacientes EGFR ou ALK mutados?

A

KN-671.

94
Q

Com relação aos estudos de neoadjuvância em CPNPC, qual o único que incluiu pacientes EC IB?

A

CM-816.

95
Q

Com relação aos estudos de neoadjuvância em CPNPC, qual o único que não realizada estratégia de manutenção com IO após cirurgia?

A

CM-816.

96
Q

Quais os 3 principais doublets de platina que podem ser realizados de forma concomitante a RT no manejo de pacientes com CPNPC irressecáveis?

A
  1. Cisplatina + Etoposídeo
  2. Cisplatina + Pemetrexede
  3. Carboplatina + Paclitaxel
97
Q

Esquema de quimioterapia que pode ser realizado de forma concomitante a RT em pacientes com CPNPC irressecável e idosos/baixa performance?

A

Carboplatina monodroga.

98
Q

Qual nome do estudo que avaliou estratégia de QTRT concomitante seguida de Durvalumabe em pacientes com CPNPC irressecável?

A

PACIFIC Trial.

99
Q

Conforme metanálise publicada no JCO, é melhor esquemas com QTRT concomitante ou sequencial em pacientes com CPNPC irressecável?

A

QTRT Concomitante.

100
Q

Existe benefício em estratégia de QT indução ou consolidação em conjunto com QTRT concomitante em pacientes com CPNPC irressecável?

A

Não - Estudos não demonstraram ganhos em sobrevida com estratégias de QT indução ou consolidação.

101
Q

Com relação a análises de subgrupos do PACIFIC, qual foi o esquema de quimioterapia mais utilizado?

A

Carboplatina + Paclitaxel.

102
Q

Com relação aos critérios de inclusão do estudo PACIFIC, quais pacientes eram permitidos?

A

Estádio III irressecável sem PD após 2 ciclos de QTRT.

103
Q

Qual a dose e posologia do esquema de Durvalumabe de manutenção proposto no PACIFIC?

A

Durvalumabe 10mg/kg q2w por 12 meses ou até PD.

104
Q

Conforme dados reportados no PACIFIC, quais os ganhos que foram vistos com o uso de Durvalumabe de manutenção pós QTRT definitiva em pacientes com CPNPC irressecável?

A

Ganhos em sobrevida livre de progressão, sobrevida global e taxa de resposta a favor do uso de Durvalumabe.

105
Q

Com relação aos desfechos de segurança do estudo PACIFIC, quais os 3 principais efeitos colaterais vistos com uso de Durvalumabe?

A
  1. Tosse
  2. Pneumonite imunomediada / por radiação
  3. Fadiga
106
Q

Apesar de ter resultado em maior incidência de Pneumonite no grupo Durvalumabe do estudo PACIFIC, quando avaliados eventos graus 3 ou 4 houveram diferenças?

A

Não - 3.4% de Pneumonite G3/4 no braço Durvalumabe x 2,6% no braço controle.

107
Q

Qual estudo avaliou o uso de Atezolizumabe adjuvante em pacientes com CPNPC ressecável?

A

IMpower 010.

108
Q

Com relação aos critérios de inclusão, quais pacientes eram permitidos no IMpower010 para receber Atezolizumabe adjuvante?

A

Estádio IB (>4cm)-IIIA.

109
Q

Com relação aos desfechos reportados no IM010, quais foram os ganhos e população de pacientes que se beneficiaram do uso de Atezolizumabe adjuvante?

A

Ganho em sobrevda livre de doença apenas nos pacientes estádios II-IIIA e com PD-L1 TPS > 1%.

110
Q

Qual estudo avaliou o uso de Pembrolizumabe adjuvante em pacientes com CPNPC ressecável?

A

PEARLS / KeyNote 091.

111
Q

Com relação aos critérios de inclusão, quais pacientes eram permitidos no PEARLS/KN-091?

A

Estádio IB (>4cm) - IIIA após ressecçao cirúrgica, independentemente do uso ou não de QT prévia.

112
Q

Com relação aos desfechos reportados no PEARLS/KN-091, quais os ganhos com uso de Pembrolizumabe adjuvante em CPNPC?

A

Ganho em sobrevida livre de doença na população ITT, isto é, dos estádios IB-IIIA e independentemente do PD-L1.

113
Q

Em análises de subgrupos do PEARLS/KN-091, quais pacientes não derivaram benefício de Pembrolizumabe adjuvante de acordo com expressão do PD-L1?

A

Alto expressores - PD-L1 TPS > 50%.

114
Q

Na análise de subgrupos do estudo PACIFIC, pacientes EGFR ou ALK mutados derivaram benefício do uso de Durvalumabe de consolidação?

A

Não - Estudo negativo para esta população de pacientes.

115
Q

Qual estudo avaluou o papel do Osimertinibe em pacientes com CPNPC irressecável EGFR mutado?

A

LAURA Trial.

116
Q

Conforme dados reportados no LAURA, quais os ganhos com o uso de Osimertinibe em pacientes com CPNPC localmente avançado?

A

Ganhos em sobrevida livre de progressão, com altas taxas de proteção do SNC. Dados de sobrevida global ainda imaturos.

117
Q

Com relação a população do estudo LAURA, quais foram os pacientes melhor representados no estudo?

A

Estádios clínicos IIIA/B, não tabagistas (71%), Adenocarcinoma (97%) e que trataram com QTRT concomitante (92%).

118
Q

Como era realizado o seguimento dos pacientes no estudo LAURA após início de Osimertinibe?

A

TC/RM tórax + RM de crânio a cada 8 semanas por 48 semanas e, em seguida, a cada 12 semanas.

119
Q

Qual estudo avaliou o uso de Alectinibe adjuvante em pacientes com CPNPC ressecável ALK positivo?

A

ALINA Trial.

120
Q

Com relação aos critérios de inclusão do ALINA Trial, quais pacientes eram permitidos para a randomização?

A

Pacientes ressecados, EC IB-IIIA com fusão de ALK.

121
Q

Qual era a dose e posologia de Alectinibe utilizada no ALINA trial?

A

Alectinibe 600mg BID por 2 anos ou até PD.

122
Q

Conforme dados reportados no ALINA Trial, quais foram os ganhos com o uso de Alectinibe em população de CPNPC ressecável com fusão de ALK?

A

Ganho em sobrevida livre de doença e sobrevida livre de doença em sistema nervoso central. Dados de sobrevida global ainda imaturos.

123
Q

Comparando os estudos ALINA e ADAURA, qual a principal diferença no que tange ao esquema de adjuvância proposto, respeitando as diferenças moleculares de ambos?

A

ADAURA utilizava QT adjuvante e tinha duração de 3 anos. ALINA não utilizava QT adjuvante e a duração era de 2 anos.