Cólon - localizado Flashcards

1
Q

V ou F: estudos epidemiológicos indicam que nas últimas 2 décadas houve uma mudança na distribuição anatômica de CRC, com atual predomínio de casos em cólon direito. Por outro lado, houve aumento da incidência de câncer retal em < 50 anos.

A

Verdadeiro.

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2
Q

Síndrome autossômica dominante responsável por 0,5 - 1% de todos os casos de CRC, caracterizada por mutação germinativa em APC e consequente formação de centenas a milhares de pólipos colônicos, predispondo ao CRC em idades jovens?

A

PAF - Polipose adenomatosa familiar.

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3
Q

A mutação em qual gene leva a formação de uma proteína disfuncional que, por não conseguir se ligar a beta-catenina, permite a sua atuação desenfreada e a produção de fatores de transcrição oncogênicos, sobretudo na via Wnt de sinalização?

A

APC

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4
Q

Qual a síndrome predisponente ao CRC mais comum? É autossômica dominante ou recessiva? É responsável por quantos % dos casos?

A

Síndrome de Lynch - Autossômica dominante - 5% de todos os casos.

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5
Q

V ou F: o CRC relacionado a síndrome de Lynch costuma ocorrer em idades mais avançadas e em cólon esquerdo.

A

Falso! É o contrário.

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6
Q

Quais as enzimas de reparo de DNA cuja mutação caracterizada a síndrome de Lynch?

A

MSH2, MLH1, PMS2, MSH6 e EPCAM

Obs.: Deleção em EPCAM está associada a perda da expressão de MSH2

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7
Q

Qual a diferença entre a forma de se pesquisar MSI-H e dMMR?

A

MSI-H - Pesquisado por PCR através de painel de marcadores de microssatélites (painel de Bethesda) . Caso 2 ou mais dos 5 marcadores testados forem positivos, é dito MSI-H.

dMMR: Pesquisa através de IHQ da expressão de MSH2, MLH1, PMS2 e MSH6

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8
Q

Qual a % de pacientes com CRC com MSI-H ou dMMR que são portadores de síndrome de Lynch?

A

20%.

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9
Q

Qual a explicação para o CRC esporádico com dMMR?

A

Silenciamento epigenético de MLH1.

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10
Q

V ou F: com relação aos casos de CRC esporádicos com dMMR, a prevalência das alterações em MMR aumentam conforme o estadio, isto é, IV > III > II.

A

Falso! São encontradas em 15% no estadio II, 8% no estadio III e 4% - 5% no estadio IV.

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11
Q

V ou F: A sequência adenoma-carcinoma obedece as seguintes alterações genéticas: perda de 5q e mutações em APC e beta-catenina –> perda de 18q e mutação em KRAS –> perda de 17q e mutações em BAT-26 e p53 –> perda de 8q.

A

Verdadeiro.

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12
Q

Qual o risco de um portador de DII desenvolver CRC após 20 anos do diagnóstico?

A

5 - 10%.

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13
Q

Qual o risco de um paciente com passado pessoal de pólipo adenomatoso desenvolver um CRC subsequente?

A

3%.

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14
Q

Quais as 3 principais vias carcinogênicas relacionadas ao CRC?

A

CIN - Instabilidade cromossômica
MSI - Instabilidade de microssatélites
CIMP - Metilação de ilhas de CpG

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15
Q

Qual a via carcinogênica mais comum em CRC ? Quais os 3 genes mutados nesta via?

A

CIN - APC, TP53 e KRAS.

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16
Q

V ou F: a via CIMP é responsável pela hipermetilação de regiões promotoras de supressores tumorais, como MGMT, e pode se sobrepor a MSI por promover e hipermetilação de MLH1, por exemplo.

A

Verdadeiro.

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17
Q

Quais os 4 subtipos moleculares de CRC? Qual o mais frequente?

A

CMS1 (MSI imune - 14%), com hipermutação em MSI;
CMS2 (canônica - 37% - o mais frequente!), com ativação de WNT e MYC;
CMS3 (metabólica - 13%);
CMS4 (mesenquimal - 23%), com ativação do TGF-beta e angiogênese.

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18
Q

Qual o subtipo molecular de CRC relacionado a mutações em BRAF? e em KRAS?

A

BRAF: CMS1.
KRAS: CMS3.

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19
Q

V ou F: pesquisa anual de sangue oculto nas fezes, teste anual por imunoquímica nas fezes e pesquisa de DNA nas fezes a cada 1 - 3 anos são métodos de screening que identificam pólipos e câncer.

A

Falso! Apenas câncer.

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20
Q

Como métodos de screening, qual a frequência que deve ser realizada a sigmoidoscopia flexível, colonoscopia, sigmodoscopia flexível + teste fecal imunoquímico e colonoscopia virtual?

A

Sigmoidoscopia flexível: 5 anos.
Colonoscopia: 10 anos.
Sigmoidoscopia flexível + teste imunoquímico fecal: 10 anos e anual, respectivamente.
Colonoscopia virtual: 5 anos.

21
Q

A partir de qual idade deve-se iniciar o rastreio para CRC?

A

45 anos.

22
Q

Como deve ser feito e a partir de qual idade está indicado o rastreio para CRC em portadores de síndrome de Lynch?

A

O rastreio deve iniciar entre 20 e 25 anos com colonoscopia a cada 1 a 3 anos.

23
Q

Quais as 3 características de um pólipo adenomatoso avançado?

A

> 1 cm, displasia de alto grau e componente viloso.

24
Q

Quais os 2 critérios que definem uma história familiar positiva para CRC e que indicam, inclusive, antecipação do screening para 40 anos?

A

1 familiar de primeiro grau diagnosticado antes dos 60 anos ou 2 familiares de primeiro grau com diagnóstico em qualquer idade.

25
Q

V ou F: pela AJCC 8ª edição, micrometástases linfonodais (depósitos tumorais > 0.2mm) são consideradas como linfonodos positivos

A

Verdadeiro.

26
Q

Quais os 6 fatores prognósticos que qualificam a doença estadio II como de alto risco e podem indicar QT adjuvante?

A

1) T4;
2) Amostra linfonodal inadequada (< 12 ou 13 linfonodos);
3) Invasão angiolinfática;
4) Invasão perineural;
5) Histologia indiferenciada (a depender de MMR);
6) Presença de obstrução ou perfuração.

27
Q

Qual a meia-vida do ctDNA?

A

2,5 horas.

28
Q

V ou F: no estudo DYNAMIC, embora o desfecho primário de RFS com ctDNA seja não-inferior ao manejo padrão, isso ocorreu às custas de um aumento na indicação de QT adjuvante com ctDNA.

A

Falso! Houve redução na indicação de QT ao guiar adjuvância por meio de ctDNA

29
Q

V ou F: irinotecano, agentes anti-VEGF, como bevacizumabe, e anti-EGFR a exemplo de cetuximabe, independentemente do status RAS, não devem ser utilizados no cenário adjuvante.

A

Verdadeiro.

30
Q

V ou F: o estudo IDEA foi positivo em demonstrar a não-inferioridade de regimes contendo oxaliplatina com 3 meses e 6 meses de duração.

A

Falso! O estudo foi negativo, entretanto, a diferença absoluta em DFS em 3 anos foi de apenas 0,9% a favor de 6 meses. Dessa forma, na prática, é admitida estratégia com 3 meses

31
Q

Quais as 2 características que definem CRC estadio III como de alto risco e, portanto, apontam para a extensão da adjuvância para 6 meses?

A

Tumores T4 ou N2.

32
Q

Para pacientes com doença estadio III com indicação de receberem adjuvância com oxaliplatina por 6 meses, após quantos % do total de ciclos planejados a oxaliplatina pode ser descontinuada sem prejuízo para DFS ou OS?

A

Após 75% dos ciclos planejados. As fluoropirimidinas são o pilar do tratamento adjuvante!

33
Q

V ou F: Não há evidência baseada em estudos de fase III que comprovem benefício em se realizar adjuvância em pacientes com CCR estádio II de risco habitual

A

Verdadeiro

34
Q

Qual o primeiro estudo a demonstrar benefício em se realizar adjuvância com fluoropirimidina em pacientes estádios II e III? Quais os ganhos com esta estratégia?

A

QUASAR Trial

5-FU/LV conferiu redução de 22% no risco de recorrência e de em 18% em mortalidade, com benefício absoluto em sobrevida em 5 anos de 3.8%

35
Q

Quais o grande viés do QUASAR?

A

Apesar de ter incluído pacientes estádio II e III, a grande maioria dos pacientes eram estádio II (91%), entretanto, cerca de 60% destes possuíam menos de 12 linfonodos analisados, o que poderia representar uma população de maior risco

36
Q

Qual estudo que comprovou a ausência de benefício do uso de oxaliplatina em pacientes com estádio II?

A

MOSAIC - Estudo fase III que comparou FOLFOX vs 5-FU em pacientes estádios II e III

Estudo não demonstrou benefício em sobrevida com a adição de oxaliplatina na adjuvância de pacientes estádio II, mesmo quando selecionados por características de alto risco

37
Q

Paciente em pós operatório, estadiamento II, com opção de realização de acompanhamento com ctDNA para decisão quanto a adjuvância. Retorna em consulta com ctDNA em 4 semanas negativo. Conduta?

A

Repetir com 7 semanas

38
Q

Para qual estadio de pacientes devemos considerar a realização de ctDNA para decisão de adjuvância?

A

Estadio II

ctDNA não tem validade para estadio III

39
Q

Qual subgrupo de pacientes com CCR poderemos poupar de adjuvância de acordo com status MMR?

A

Estadio II com MSI-H ou dMMR

40
Q

Com relação a pacientes estádio III, qual foi o ganho demonstrado com a adição de oxaliplatina na adjuvância segundo o estudo Mosaic?

A

Ganho em sobrevida global com benefício absoluto de 8.1% em 10 anos a favor de FOLFOX em comparação a 5-FU

41
Q

Principal efeito colateral relacionado ao uso do CapOX na adjuvância?

A

Enterocolite grave (15% dos pacientes)

42
Q

Qual faixa etária de pacientes não demonstrou benefício com a adição de oxaliplatina em análise de subgrupos do Mosaic?

A

Pacientes com > 70 anos de idade

43
Q

Qual o tempo ideal para início de tratamento adjuvante pós término de recuperação cirúrgica?

A

4-8 semanas pós cirurgia

44
Q

Qual a opção de adjuvância para pacientes estádio III de baixo risco?

A

CapOX 3 meses ou FOLFOX 6 meses

45
Q

Qual a opção de adjuvância para pacientes estádio III de alto risco?

A

CapOX 3 meses, CapOx 6 meses ou FOLFOX 6 meses

46
Q

Qual a opção de adjuvância para pacientes estádio II com instabilidade de microssatélites ou sem características de alto risco?

A

Apenas seguimento / observação

47
Q

Qual a opção de adjuvância para pacientes estádio II estáveis ou pMMR?

A

Fluoropirimidina por 6 meses

Obs.: Se menos de 12 linfonodos ou T4 considerar associação de oxaliplatina

48
Q

Para quais pacientes estádio II poderemos considerar associação de oxaliplatina?

A

Estádio II, estáveis/ pMMR + tumores T4 ou < 12 linfonodos analisados devido risco de subestadiamento

49
Q

Clearance de creatinina proibitivo para uso de capecitabina?

A

ClCr < 30