Testículo Flashcards

1
Q

V ou F: Tumor de células germinativas são os mais comuns em homens entre os 15-35 anos de idade, com um segundo pico após os 60 anos

A

Verdadeiro!

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2
Q

Quais os três principais fatores de risco para câncer de testículo?

A

Criptorquidia

Disgenesia testicular ou espermática

História familiar

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3
Q

Síndrome genética associada ao aumento do risco de tumor germinativo primário de mediastino?

A

Síndrome de Klinefelter

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4
Q

Neoplasia germinativa mais relacionada com pacientes HIV positivos?

A

Seminoma

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5
Q

Probabilidade de evolução para neoplasia invasiva em homens com achado de carcinoma in situ durante biópsia testicular para pesquisa de infertilidade?

A

50% em 5 anos

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6
Q

V ou F: Tratamento da criptorquidia antes da puberdade está associado a redução do risco de câncer de testículo. Após a puberdade esta redução não é mais vista.

A

Verdadeiro!

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7
Q

Qual cromossomo está envolvido na patogênese dos tumores de células germinativas? Qual o achado mais comum?

A

Cromossomo 12

Isocromossomo do braço curto do cromossomo 12 (i[12p]) está presente em 80% dos casos. Pode ser detectado por FISH

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8
Q

Primeira exame a ser realizado em casos de dor/desconforto testicular?

A

US de testículo

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9
Q

Quais exames laboratoriais/marcadores devem ser solicitados mediante suspeita de tumor de células germinativas?

A

bHCG, DHL e AFP

Sempre realizar antes e após orquiectomia

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10
Q

Conduta mediante suspeita de câncer de testículo?

A

Orquiectomia inguinal radical

Remoção do testículo e ligadura do cordão espermático ao nível do anel inguinal interno

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11
Q

V ou F: Biópsia testicular e orquiectomia transescrotal podem ser realizados em pacientes de baixo risco

A

Falso!! Estes procedimentos são contra-indicados mediantes suspeita de tumor de testículo

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12
Q

Paciente com suspeita de câncer de testículo apresentando taquicardia, sudorese, perda de peso e intolerância ao calor. De qual condição devemos lembrar?

A

Hipertireoidismo!

O subpartícula alfa do bHCG possuí semelhança com o TSH e, quando elevado, pode gerar quadro clínico semelhante ao hipertireoidismo

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13
Q

Manifestação clínica sugestiva de elevação dos níveis de betaHCG?

A

Ginecomastia bilateral

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14
Q

Quais os quatro principais subtipos histológicos do tumor de testículo não-seminoma?

A

Teratoma
Coriocarcinoma
Carcinoma embrionário
Tumor do saco vitelínico

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15
Q

V ou F: Metade dos casos de câncer de testículo são do tipo seminoma, os quais são extremamente radio e quimiossensíveis

A

Verdadeiro!

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16
Q

Subtipo de tumor de testículo de pior prognóstico?

A

Carcinoma embrionário

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17
Q

Qual a principal modalidade de tratamento do Teratoma?

A

Ressecção cirúrgica

Baixa resposta à QT e RT

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18
Q

V ou F: Teratoma, por definição, é composto por células de mais de um tipo de linhagem germinativa (ectoderma, mesoderma ou endoderma) e não é uma entidade maligna

A

Verdadeiro!

Obs.:Deve-se salientar, entretanto, que o teratoma apresenta risco (apesar de baixo) de se tranformar em componente maligno, denominado Teratocarcinoma

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19
Q

Qual marcador tumoral está presente apenas nos tumores não seminoma?

A

AFP

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20
Q

Quais os tumores de células germinativas positivos para OCT 3/4?

A

Carcinoma embrionário e Teratoma

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21
Q

Local de drenagem linfática primária dos tumores de células germinativas?

A

Linfonodos retroperitoneais

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22
Q

Para onde drena a veia testícular direita? E a veia testicular esquerda?

A

Veia cava inferior / Veia renal esquerda

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23
Q

Linfonodo retroperitoneal mais comumente acometido nos casos de tumores testiculares à direita?

A

Linfonodo interaortocaval

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24
Q

Linfonodo retroperitoneal mais comumente acometido nos casos de tumores testiculares à esquerda?

A

Linfonodos para-aórticos

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25
Q

Invasão de epidídimo ou cordão espermático está associado a disseminação para quais linfonodos?

A

Linfonodos ilíacos

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26
Q

V ou F: Em casos de pacientes previamente operados por cirurgias inguinais/escrotais, o padrão de metástases podem ser pouco preditível

A

Verdadeiro!

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27
Q

Metástase visceral mais comum no câncer de testículo?

A

Pulmão

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28
Q

Quais exames devem ser solicitados no estadiamento do câncer de testículo?

A

TC de tórax + TC Abdome e pelve + marcadores tumorais (bHCG, AFP e DHL)

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29
Q

Quando devemos solicitar RNM de crânio e CO para complementar o estadiamento?

A

Nos pacientes sintomáticos!

Pode-se considerar naqueles com elevação importante dos marcadores (bHCG > 5000) ou Doença metastática não pulmonar ou pulmonar extensa

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30
Q

Qual tempo de meia vida da AFP? E do betaHCG?

A

5-7 dias / 24-48h

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31
Q

Na ausência de metástases viscerais, com quanto tempo pós orquiectomia devemos checar os marcadores tumorais?

A

4 semanas

32
Q

Conduta preferencial em pacientes com seminoma estádio I pós orquiectomia?

A

Vigilância ativa

33
Q

Qual campo de radioterapia preferencial em seminoma estádio I?

A

Campo para-aórtico

Associado a menor risco de recorrência e menor toxicidade em comparação ao campo do tipo dogleg

34
Q

Quando devemos estender campo de radioterapia para região inguinal?

A

História de cx escrotal (vasectomia) - Risco de alterações no padrão de drenagem linfática

35
Q

Na adjuvância de seminomas estádio I é melhor fazer RT ou QT (Carboplatina dose única)?

A

Sem diferença!

Estudo randomizado que comparou estas estratégias demonstrou não inferioridade de dose única de carboplatina AUC 7 em comparação a RT em termos de risco de recorrência, com menor risco de segundo tumor germinativo primário no braço carboplatina

36
Q

Quais três fatores podem predizer maior risco de recorrência nos tumores seminoma?

A

Tumores > 5cm

Invasão linfovascular

Invasão da rete testis

37
Q

Qual as duas condutas adjuvantes possíveis em pacientes com seminoma estádio IIA ou IIB não bulky (<3cm)?

A

RT em região para-aórtica e pelve superior / ilíacos ipsilaterais

ou

Quimioterapia (contraindicação à RT ou múltiplos nódulos)

Risco favorável - BEP x 3 ou EP x 4
Risco intermediário - BEP x 4 ou VIP x 4

38
Q

Quais critérios definem um tumor seminoma como avançado? (5)

A

Massas > 5cm

Linfadenopatia supradiafragmática

Doença visceral

Bulky retroperitoneal / Dor lombar associada ao tumor

Primário de mediastino

39
Q

Quimioterapia de escolha no seminoma avançado de baixo risco? E no risco intermediário?

A

Risco favorável- BEP x 3 ou EP x 4

Risco intermediário - BEP x 4 ou VIP x 4

40
Q

Qual único fator que classificará o tumor seminoma como risco intermediário?

A

Metástases viscerais não pulmonares

41
Q

Qual cutoff de massa residual de seminoma pós tratamento quimioterápico que deve motivar investigação? Qual exame deve ser solicitado neste contexto?

A

Massa residual > 3cm.

Solicitar PET/CT FDG

42
Q

Condutas possíveis em tumor de testículo não seminoma estádio I?

A

Vigilância ativa
Linfadenectomia retroperitoneal
Quimioterapia (BEP 1-2 ciclos)

43
Q

Paciente com câncer de testículo seminoma com massa residual de 4cm e PET-TC positivo. Conduta?

A

RT ou ressecção cirúrgica

44
Q

Paciente com tumor de testículo não seminoma com massa residual > 1cm pós QT. Conduta?

A

Linfadenectomia retroperitoneal (RPLND)

45
Q

Paciente com tumor de testículo não seminoma sem negativação de marcadores / marcadores que eram negativos e se tornaram positivos no seguimento pós QT. Conduta?

A

2ª Linha de QT

46
Q

Quais cinco critérios clinicopatologicos no tumor não seminoma estadio I conferem alto risco de recorrência (>50%)?

A

Predominância de carcinoma embrionário (>50%)

Invasão linfovascular

Invasão do escroto

Invasão do cordão espermático

Componente importante de teratoma

47
Q

Conduta no estádio I de tumor não seminoma com alto risco de recorrência (IB)?

A

RPLND com presevação de fibras simpáticas pós ganglionares

48
Q

Como realizar seguimento nos tumores de testículo não seminoma?

A

Marcadores a cada 3 meses

Rx Tórax nos meses 4 e 12

TC abdome e pelve a casa 6 meses

49
Q

Qual o principal efeito colateral a ser evitado na RPLND poupadora de nervo?

A

Ejaculação retrograda, a qual pode resultar em infertilidade

50
Q

Conduta padrão em pacientes com tumor de testículo não seminoma com nodo retroperitoneal < 2cm (IIA)?

A

RPLND modificada bilateral

51
Q

Conduta adjuvante no tumor de testículo não seminoma estádio IIA pós RPLND com doença N2 patológica? E com doença N3?

A

BEP x 2 ciclos / BEP x 4 ciclos

52
Q

Conduta no tumor de testículo não seminoma estádio IIA que não normalizou marcadores no pós op?

A

BEP 3-4 ciclos + excisão da massa residual se presente

53
Q

Dê a classificação de risco do tumor não seminoma:

Primário testicular ou de retroperitoneo

E

Ausência de metástase visceral não pulmonar

E

AFP < 1.000 e HCG < 5.000 e DHL < 1.5x

A

Baixo risco

54
Q

Dê a classificação de risco do tumor não seminoma:

Primário testicular ou retroperitoneo

E

Ausência de metástase visceral não pulmonar

E

AFP 1.000-10.000 ou HCG 5.000-50.000 ou DHL 1.5-10x

A

Risco Intermediário

55
Q

Dê a classificação de risco do tumor não seminoma:

Primário mediastinal
ou

Presença de metástase visceral não pulmonar

ou

AFP > 10.000 ou HCG > 50.000 ou DHL > 10x

A

Alto risco

56
Q

Três principais efeitos colaterais da Bleomicina?

A

Fenômeno de Raynaud
Toxicidade cutâneo
Toxicidade pulmonar (fibrose)

57
Q

Quimioterapia de escolha para pacientes com tumor não seminoma avançado (IIB-C ou III ou IS) com baixo risco?

A

BEP x 3 ou EP x 4

58
Q

Quimioterapia de escolha para pacientes com tumor não seminoma avançado (IIB-C ou III ou IS) com risco intermediário?

A

BEP x 4 ou VIP x 4

59
Q

Quimioterapia de escolha para pacientes com tumor não seminoma avançado (IIB-C ou III ou IS) com alto risco?

A

BEP x 4 ou VIP x 4

60
Q

Tratamento de segunda linha no tumor de testículo com prognóstico favorável (boa resposta a primeira linha, primário de testículo)?

A

TIP (Paclitaxel + Ifosfamida + Cisplatina)

ou

VeIP (Vimblastina + Ifosfamida + Cisplatina)

61
Q

Tratamento de segunda linha no tumor de testiculo com má evolução (não responderam a primeira linha) ou como terceira linha?

A

QT em altas doses com preservação de células hematopoiéticas

62
Q

Paciente com recorrência pós QT, submetido a RPLND com achado patológico de teratoma ou necrose. Conduta?

A

Vigilância ativa

63
Q

Paciente com recorrência pós QT, submetido a RPLND com achado patológico de câncer residual. Conduta?

A

EP x 2 ou VIP x 2 ou TIP x 2

64
Q

Qual o tumor de cordão sexual mais comum?

A

Tumor das células de Leydig

65
Q

Tratamento do tumor de células de Leydig?

A

Ressecção cirúrgica

66
Q

No seminoma puro estádio I, quais dois estudos avaliaram o uso da Carboplatina adjuvante? Qual o principal ganho desta estratégia?

A

EORTC e SWENOTECA VII

Ganho principal em redução de recorrência nos pacientes com fatores de risco. Não aumenta OS e pode gerar toxicidade a longo prazo!

67
Q

Dê o estadiamento no câncer de testículo:

a) Tumor limitado ao testículo sem ILV

b) Limitado ao testículo com ILV ou invasão do epidídimo

c) Invasão do escroto

d) Invasão do cordão espermático

A

a) pT1

b) pT2

c) pT4

d) pT3

68
Q

Dê o estadiamento N no câncer de testículo:

a) Metástase linfonodal < 2cm

b) Metástase linfonodal entre 2-5cm

c) Metástase linfonodal > 5cm

A

a) N1

b) N2

c) N3

69
Q

Fator laboratorial de mau prognóstico no seminoma de baixo risco?

A

DHL > 2.5x LSN

70
Q

Qual a taxa de recorrência esperada para um seminoma puro que seguirá apenas com vigilância ativa?

A

20%

71
Q

V ou F: A presença de características de tumor espermatocítico praticamente elimina a chance de recorrência. Estes pacientes são tratados apenas com orquiectomia.

A

Verdadeiro!

72
Q

Dê o estadiamento clínico forme TNM

a) T1N0M0

b) T qlqr, N 0, M0, S1-3

c) T2-4N0M0

d) T qlqr, N 1 / N2 / N3 S0/1

A

a) IA

b) IS

c) IB

d) IIA / IIB / IIC

73
Q

Dê o estadiamento clínico forme TNM

a) qlqr T, qlqr N, M1a, S0-1

b) qlqr T, N1-3, M0, S2

c) qlqr T, qlqr N, M1a, S2

d) qlqr T, qlqr N, qlqr S, M1b

e) qlqr T, N1-3, M0 S3 ou
qlqr T, qlqr N, M1a + S3

A

a) IIIA

b) IIIB

c) IIIB

d) IIIC

e) IIIC

74
Q

Como manejar pacientes com estadiamento IS?

A

Tratar igual estadio III de baixo risco!

BEP x 3

75
Q

V ou F: Enquanto o seminoma e o coriocarcinoma puros não produzem AFP, os tumores de saco vitalínico geralmente cursam com elevações importantes deste marcador

A

Verdadeiro!