Mama - Luminal Flashcards
Qual o nome do estudo que validou o MammaPrint como ferramenta de avaliação genômica? Permitia mulheres com acometimento linfonodal?
MINDACT trial. Permitia mulheres com até 3 linfonodos.
Com base no MammaPrint, indique ou não o uso de QT adjuvante:
1) Baixo risco clínico + baixo risco genômico;
2) Alto risco clínico + alto risco genômico;
3) Alto risco clínico + baixo risco genômico;
4) Baixo risco clínico + alto risco genômico.
1) Não ofertar QT adjuvante;
2) Ofertar QT adjuvante;
3) Poupar de QT a pós-menopausa e ofertar para a pré-menopausa;
4) Não ofertar QT.
Com relação aos 2 principais estudos que avaliaram o Oncotype DX, qual incluiu mulheres com linfonodos positivos? E qual apenas linfonodos negativos?
RxPONDER. TAILORx.
Defina a conduta com base no RS:
1) RS < 10;
2) RS 16 - 20 em pré-menopausada;
3) RS 21 - 25 em pré-menopausada;
4) RS 16 - 20 em pós-menopausada;
5) RS 21 - 25 em pós-menopausada;
6) RS > 25.
1) HT isolada;
2) HT + QT adjuvante - redução de 1,6% de recorrência à distância em 9 anos;
3) HT + QT adjuvante - redução de 6,5% de recorrência à distância em 9 anos;
4) HT isolada;
5) HT isolada;
6) HT + QT adjuvante.
Quais os 4 critérios que configuram uma doença irressecável e que podem indicar neoadjuvância?
1) Acometimento de pele;
2) Acometimento da parede torácica;
3) Carcinoma inflamatório da mama;
4) Envolvimento nodal extenso (emaranhado linfonodal axilar ou linfonodo supraclavicular).
Para o carcinoma invasivo da mama, qual a definição de margem cirúrgica negativa?
Ausência de doença na margem pintada (“inked margin”).
Quais as 4 principais contraindicações para a terapia conservadora da mama?
1) Doença multicêntrica;
2) Múltiplas margens positivas após ressecção inicial;
3) Primeiro ou segundo trimestre da gestação (contraindicação à RT);
4) Carcinoma inflamatório / acometimento cutâneo extenso.
É recomendada a avaliação IHQ do LS?
Não. Determinar apenas presença ou ausência de tumor com base em HE.
Quais os critérios do ACOSOG Z0011 e AMAROS que demonstraram a não-inferioridade em termos de DFS e OS da RT axilar em comparação a ALND?
T1/T2, com até 2 LS positivos e axilas clinicamente negativas.
Qual o nome do estudo que demonstrou a não-inferioridade da omissão da ALND em pacientes com apenas micrometástases no LS?
IBCGE 23-01.
Qual a dose e número de frações da RT hipofracionada, atualmente considerada o padrão de tratamento em mama?
40-42,5Gy em 15 frações no decorrer de 3 semanas.
Quais as cadeias linfonodais irradiadas após terapia conservadora de mama ou mastectomia? Para quem normalmente é indicada?
Linfonodos axilares, da fossa supraclavicular e linfonodos mamários internos. ≥ 3 linfonodos.
Segundo o estudo CALGB 40101, há benefício em se ofertar 6 ciclos de AC em detrimento a 4 ciclos?
Não. Sem diferença em OS ou SLP e aumento da toxicidade.
Segundo o estudo CALGB 9741, é preferível a dose padrão ou a dose-densa de AC? Qual o benefício?
Dose-densa. Benefício em OS.
Segundo o estudo ECOG 1199, é preferível esquema de taxano semanal ou a cada 3 semanas? Qual o benefício?
Taxano semanal (paclitaxel ou docetaxel). Benefício em PFS e tendência de ganho em OS.
Por quê no seguimento a longo prazo dos estudos ATLAS e aTTom não houve evidência clara do benefício entre 5 e 10 anos de uso do TMX?
Efeito carryover de TMX conferido pelos 5 anos de uso.
Quais os 2 principais riscos da terapia prolongada com TMX?
TEP e câncer de endométrio. Este último, com risco cumulativo de 3,1% em 5 anos e risco absoluto na mortalidade de 0,2%.
Quais as 3 principais medicações que inibem CYP2D e devem ser lembradas durante o uso de TMX?
Fluoxetina, paroxetina e bupropiona.
Há diferença, em termos de desfechos duros, em se administrar 5 anos de IA ou 2-3 anos de TMX com switch para IA até completar 5 anos?
Não.
Quais os critérios de inclusão, conforme MonarchE, para o uso de abemaciclibe adjuvante, 150mg BID por 2 anos?
4 ou mais linfonodos positivos;
1 - 3 linfonodos positivos, desde que em combinação com uma das seguintes características:
T > ou = 5cm;
Grau histólogico 3;
Ki-67 > ou = 20% (coorte 2 - 9% de pacientes).
Segundo o estudo OlympiA, quais pacientes RH+ eram elegíveis para olaparibe na dose de 300mg BID por 1 ano na adjuvância e após a neoadjuvância? Quais os ganhos observados?
Adjuvância: ≥ 4 linfonodos;
Após neoadjuvância: ausência de pCR e escore CPS-EG ≥ 3.
Ganhos em DFS (77,1 x 85,9%) e OS (92 x 89,1%) em 3 anos.
Quais os 2 principais estudos que avaliaram a extensão da HT adjuvante de 5 para 10 anos?
ATLAS e aTTom.
Do ponto de vista oncológico, há segurança em se ofertar mastectomia poupadora do mamilo (“nipple-sparing”) ou mastectomia poupadora de pele (“skin-sparing”) em relação a mastectomia tradicional?
Sim.
Qual o manejo axilar indicado para a doença “ypN1mi” após a neoadjuvância?
ALND.
Qual a magnitude de benefício do uso da HT estendida vistos na análise combinada do ATLAS e aTTOM?
Redução da mortalidade câncer-específica de aproximadamente 15% a favor da HT estendida.
Por quê no estudo MA.17 o uso de IA após TMX, sobretudo nas pacientes com axila negativa, demonstrou apenas ganho em SLDi, sem ganhos em SLRD ou OS?
Efeito de quimioprevenção, reduzindo o risco de câncer de mama contralateral (contemplado no desfecho de SLDi).
Quais os 2 estudos que avaliaram o uso de Palbociclibe adjuvante? Há benefício em OS?
PALLAS e PENELOPE-B. Não.
Qual o estudo que demonstrou, após 2-3 anos de TMX, o benefício em continuar por mais 5 anos com Letrozol (total: 7 anos) em comparação a 2-3 anos (total: 5 anos)? Quais os ganhos?
GIM-4. Ganhos de SLD e SG no braço de TE estendida.
Qual o nome do estudo que avaliou o uso de Ribociclibe adjuvante? Quais os critérios de inclusão deste estudo?
NATALEE trial.
≥ 1 linfonodo ou T > 5cm ou T > 2cm, desde que acompanhado por mais um critério de risco, como: G3, G2 + Ki-67 ≥ 20% ou Oncotype DX ≥ 26).
Segundo dados do CALOR trial, qual subgrupo de pacientes se beneficiou do uso de QT na recorrência locorregional?
RH negativo.
É possível omitir RT em pacientes idosas após cirurgia conservadora? É medida detrimental para OS?
Sim. Não há prejuízo para OS. Há apenas aumento da chance de recorrência local (2% para 6%).
Para realizar PET-FES, deve-se suspender com antecedência o TMX e o Fulvestranto. Qual o tempo recomendado?
TMX: 8 semanas;
Fulvestranto: 26 a 28 semanas.
Qual sítio de doença não consegue ser adequadamente avaliado por PET-FES? Por quê?
Fígado e vias biliares. A excreção de FES ocorre pela via hepática.
Qual o principal subtipo histológico de câncer de mama que pode se beneficiar de PET-FES? Por quê?
Lobular. Baixa captação em PET/CT FDG.
Qual a abordagem de axila recomendada para casos de recorrência locorregional?
ALND para todas as pacientes.
Qual a primeira conduta a ser feita mediante recorrência locorregional? Por quê?
Reestadiamento sistêmico. Alta correlação entre recorrência locorregional e doença à distância.
Qual o sítio de metástases mais comum em doença RH+?
Ossos.
Qual o nome do estudo que avaliou o uso de Elacestranto após PD à iCDK4/6? Qual o subgrupo que mais se beneficiou desta droga?
EMERALD trial. Pacientes que responderam bem a iCDK4/6 em primeira linha (12-18 meses de uso).
De forma bastante objetiva, qual o mecanismo de ação dos iCDK4/6?
Impedir a fosforilação de RB1 (gene supressor tumoral). Com isso, há uma parada do ciclo celular (G1>S).
Qual o único iCDK4/6 que não apresentou ganho em OS em primeira linha?
Palbociclibe.
Em média, qual o ganho de PFS reportado nos estudos PALOMA-2, MONALEESA-2 e 7 e MONARCH-3?
Ganho de aproximadamente 10 meses em PFS.
Qual o iCDK4/6 que pode cursar com prolongamento do intervalo QT? Qual exame deve ser incluído em C1D1, C1D15 e C2D1?
Ribociclibe. ECG.
Para pacientes com metástases em SNC, qual o iCDK4/6 de preferência pela boa penetração em barreira hematoencefálica em estudos com modelos animais?
Abemaciclibe.
Quais os 2 efeitos colaterais que devem ser lembrados durante o uso de Everolimus?
Estomatite (comum) e pneumonite (raro).
Quais os 2 estudos que avaliaram o papel de Everolimus a partir da segunda linha? Qual a diferença entre eles?
BOLERO-2 e PrECOG 0102 trial. BOLERO-2 utilizava Exemestano e PrECOG 0102 o Fulvestranto como parceiro endócrino.
Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de Fulvestranto + Alpelisibe para a segunda linha? Qual a grande crítica ao estudo?
SOLAR-1. Apenas 6,1% dos pacientes haviam sido expostos a iCDK4/6.