Mama - Luminal Flashcards

1
Q

Qual o nome do estudo que validou o MammaPrint como ferramenta de avaliação genômica? Permitia mulheres com acometimento linfonodal?

A

MINDACT trial. Permitia mulheres com até 3 linfonodos.

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1
Q

Com base no MammaPrint, indique ou não o uso de QT adjuvante:
1) Baixo risco clínico + baixo risco genômico;
2) Alto risco clínico + alto risco genômico;
3) Alto risco clínico + baixo risco genômico;
4) Baixo risco clínico + alto risco genômico.

A

1) Não ofertar QT adjuvante;
2) Ofertar QT adjuvante;
3) Poupar de QT a pós-menopausa e ofertar para a pré-menopausa;
4) Não ofertar QT.

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2
Q

Com relação aos 2 principais estudos que avaliaram o Oncotype DX, qual incluiu mulheres com linfonodos positivos? E qual apenas linfonodos negativos?

A

RxPONDER. TAILORx.

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3
Q

Defina a conduta com base no RS:
1) RS < 10;
2) RS 16 - 20 em pré-menopausada;
3) RS 21 - 25 em pré-menopausada;
4) RS 16 - 20 em pós-menopausada;
5) RS 21 - 25 em pós-menopausada;
6) RS > 25.

A

1) HT isolada;
2) HT + QT adjuvante - redução de 1,6% de recorrência à distância em 9 anos;
3) HT + QT adjuvante - redução de 6,5% de recorrência à distância em 9 anos;
4) HT isolada;
5) HT isolada;
6) HT + QT adjuvante.

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4
Q

Quais os 4 critérios que configuram uma doença irressecável e que podem indicar neoadjuvância?

A

1) Acometimento de pele;
2) Acometimento da parede torácica;
3) Carcinoma inflamatório da mama;
4) Envolvimento nodal extenso (emaranhado linfonodal axilar ou linfonodo supraclavicular).

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5
Q

Para o carcinoma invasivo da mama, qual a definição de margem cirúrgica negativa?

A

Ausência de doença na margem pintada (“inked margin”).

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6
Q

Quais as 4 principais contraindicações para a terapia conservadora da mama?

A

1) Doença multicêntrica;
2) Múltiplas margens positivas após ressecção inicial;
3) Primeiro ou segundo trimestre da gestação (contraindicação à RT);
4) Carcinoma inflamatório / acometimento cutâneo extenso.

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7
Q

É recomendada a avaliação IHQ do LS?

A

Não. Determinar apenas presença ou ausência de tumor com base em HE.

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8
Q

Quais os critérios do ACOSOG Z0011 e AMAROS que demonstraram a não-inferioridade em termos de DFS e OS da RT axilar em comparação a ALND?

A

T1/T2, com até 2 LS positivos e axilas clinicamente negativas.

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9
Q

Qual o nome do estudo que demonstrou a não-inferioridade da omissão da ALND em pacientes com apenas micrometástases no LS?

A

IBCGE 23-01.

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10
Q

Qual a dose e número de frações da RT hipofracionada, atualmente considerada o padrão de tratamento em mama?

A

40-42,5Gy em 15 frações no decorrer de 3 semanas.

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11
Q

Quais as cadeias linfonodais irradiadas após terapia conservadora de mama ou mastectomia? Para quem normalmente é indicada?

A

Linfonodos axilares, da fossa supraclavicular e linfonodos mamários internos. ≥ 3 linfonodos.

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12
Q

Segundo o estudo CALGB 40101, há benefício em se ofertar 6 ciclos de AC em detrimento a 4 ciclos?

A

Não. Sem diferença em OS ou SLP e aumento da toxicidade.

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13
Q

Segundo o estudo CALGB 9741, é preferível a dose padrão ou a dose-densa de AC? Qual o benefício?

A

Dose-densa. Benefício em OS.

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14
Q

Segundo o estudo ECOG 1199, é preferível esquema de taxano semanal ou a cada 3 semanas? Qual o benefício?

A

Taxano semanal (paclitaxel ou docetaxel). Benefício em PFS e tendência de ganho em OS.

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15
Q

Por quê no seguimento a longo prazo dos estudos ATLAS e aTTom não houve evidência clara do benefício entre 5 e 10 anos de uso do TMX?

A

Efeito carryover de TMX conferido pelos 5 anos de uso.

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16
Q

Quais os 2 principais riscos da terapia prolongada com TMX?

A

TEP e câncer de endométrio. Este último, com risco cumulativo de 3,1% em 5 anos e risco absoluto na mortalidade de 0,2%.

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17
Q

Quais as 3 principais medicações que inibem CYP2D e devem ser lembradas durante o uso de TMX?

A

Fluoxetina, paroxetina e bupropiona.

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18
Q

Há diferença, em termos de desfechos duros, em se administrar 5 anos de IA ou 2-3 anos de TMX com switch para IA até completar 5 anos?

A

Não.

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19
Q

Quais os critérios de inclusão, conforme MonarchE, para o uso de abemaciclibe adjuvante, 150mg BID por 2 anos?

A

4 ou mais linfonodos positivos;
1 - 3 linfonodos positivos, desde que em combinação com uma das seguintes características:
T > ou = 5cm;
Grau histólogico 3;
Ki-67 > ou = 20% (coorte 2 - 9% de pacientes).

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20
Q

Segundo o estudo OlympiA, quais pacientes RH+ eram elegíveis para olaparibe na dose de 300mg BID por 1 ano na adjuvância e após a neoadjuvância? Quais os ganhos observados?

A

Adjuvância: ≥ 4 linfonodos;
Após neoadjuvância: ausência de pCR e escore CPS-EG ≥ 3.
Ganhos em DFS (77,1 x 85,9%) e OS (92 x 89,1%) em 3 anos.

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21
Q

Quais os 2 principais estudos que avaliaram a extensão da HT adjuvante de 5 para 10 anos?

A

ATLAS e aTTom.

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22
Q

Do ponto de vista oncológico, há segurança em se ofertar mastectomia poupadora do mamilo (“nipple-sparing”) ou mastectomia poupadora de pele (“skin-sparing”) em relação a mastectomia tradicional?

A

Sim.

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23
Q

Qual o manejo axilar indicado para a doença “ypN1mi” após a neoadjuvância?

A

ALND.

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24
Q

Qual a magnitude de benefício do uso da HT estendida vistos na análise combinada do ATLAS e aTTOM?

A

Redução da mortalidade câncer-específica de aproximadamente 15% a favor da HT estendida.

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25
Q

Por quê no estudo MA.17 o uso de IA após TMX, sobretudo nas pacientes com axila negativa, demonstrou apenas ganho em SLDi, sem ganhos em SLRD ou OS?

A

Efeito de quimioprevenção, reduzindo o risco de câncer de mama contralateral (contemplado no desfecho de SLDi).

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26
Q

Quais os 2 estudos que avaliaram o uso de Palbociclibe adjuvante? Há benefício em OS?

A

PALLAS e PENELOPE-B. Não.

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27
Q

Qual o estudo que demonstrou, após 2-3 anos de TMX, o benefício em continuar por mais 5 anos com Letrozol (total: 7 anos) em comparação a 2-3 anos (total: 5 anos)? Quais os ganhos?

A

GIM-4. Ganhos de SLD e SG no braço de TE estendida.

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28
Q

Qual o nome do estudo que avaliou o uso de Ribociclibe adjuvante? Quais os critérios de inclusão deste estudo?

A

NATALEE trial.
≥ 1 linfonodo ou T > 5cm ou T > 2cm, desde que acompanhado por mais um critério de risco, como: G3, G2 + Ki-67 ≥ 20% ou Oncotype DX ≥ 26).

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29
Q

Segundo dados do CALOR trial, qual subgrupo de pacientes se beneficiou do uso de QT na recorrência locorregional?

A

RH negativo.

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30
Q

É possível omitir RT em pacientes idosas após cirurgia conservadora? É medida detrimental para OS?

A

Sim. Não há prejuízo para OS. Há apenas aumento da chance de recorrência local (2% para 6%).

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31
Q

Para realizar PET-FES, deve-se suspender com antecedência o TMX e o Fulvestranto. Qual o tempo recomendado?

A

TMX: 8 semanas;
Fulvestranto: 26 a 28 semanas.

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32
Q

Qual sítio de doença não consegue ser adequadamente avaliado por PET-FES? Por quê?

A

Fígado e vias biliares. A excreção de FES ocorre pela via hepática.

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33
Q

Qual o principal subtipo histológico de câncer de mama que pode se beneficiar de PET-FES? Por quê?

A

Lobular. Baixa captação em PET/CT FDG.

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34
Q

Qual a abordagem de axila recomendada para casos de recorrência locorregional?

A

ALND para todas as pacientes.

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35
Q

Qual a primeira conduta a ser feita mediante recorrência locorregional? Por quê?

A

Reestadiamento sistêmico. Alta correlação entre recorrência locorregional e doença à distância.

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36
Q

Qual o sítio de metástases mais comum em doença RH+?

A

Ossos.

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37
Q

Qual o nome do estudo que avaliou o uso de Elacestranto após PD à iCDK4/6? Qual o subgrupo que mais se beneficiou desta droga?

A

EMERALD trial. Pacientes que responderam bem a iCDK4/6 em primeira linha (12-18 meses de uso).

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38
Q

De forma bastante objetiva, qual o mecanismo de ação dos iCDK4/6?

A

Impedir a fosforilação de RB1 (gene supressor tumoral). Com isso, há uma parada do ciclo celular (G1>S).

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39
Q

Qual o único iCDK4/6 que não apresentou ganho em OS em primeira linha?

A

Palbociclibe.

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40
Q

Em média, qual o ganho de PFS reportado nos estudos PALOMA-2, MONALEESA-2 e 7 e MONARCH-3?

A

Ganho de aproximadamente 10 meses em PFS.

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41
Q

Qual o iCDK4/6 que pode cursar com prolongamento do intervalo QT? Qual exame deve ser incluído em C1D1, C1D15 e C2D1?

A

Ribociclibe. ECG.

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42
Q

Para pacientes com metástases em SNC, qual o iCDK4/6 de preferência pela boa penetração em barreira hematoencefálica em estudos com modelos animais?

A

Abemaciclibe.

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43
Q

Quais os 2 efeitos colaterais que devem ser lembrados durante o uso de Everolimus?

A

Estomatite (comum) e pneumonite (raro).

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44
Q

Quais os 2 estudos que avaliaram o papel de Everolimus a partir da segunda linha? Qual a diferença entre eles?

A

BOLERO-2 e PrECOG 0102 trial. BOLERO-2 utilizava Exemestano e PrECOG 0102 o Fulvestranto como parceiro endócrino.

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45
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de Fulvestranto + Alpelisibe para a segunda linha? Qual a grande crítica ao estudo?

A

SOLAR-1. Apenas 6,1% dos pacientes haviam sido expostos a iCDK4/6.

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46
Q

Quais os 2 principais efeitos colaterais esperados com Alpelisibe?

A

Hiperglicemia e rash cutâneo.

47
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de Capivasertibe + Fulvestranto para a segunda linha? Quais mutações eram incluídas?

A

CAPitello-291. Incluídas mutações em PIK3CA, AKT e PTEN.

48
Q

Atualmente, qual a forma preferencial para se pesquisar a mutação PIK3CA? E caso seja negativa?

A

Biópsia líquida. Caso negativa, testar o tumor.

49
Q

Em qual situação deve-se optar por metastasectomia para manejo de metástase cerebral?

A

Lesão única, sintomática e com doença extracraniana estável.

50
Q

Considerando a presença de múltiplas metástases cerebrais, qual a conduta padrão de tratamento local?

A

RT - WBRT ou SBRT.

51
Q

Qual o principal efeito colateral esperado com o uso de WBRT para manejo de metástases cerebrais? Qual droga pode ajudar a prevenir?

A

Declínio cognitivo. Memantina.

52
Q

Qual a HT de escolha para câncer de mama em homens? Qual o benefício?

A

TMX. Ganho em OS quando comparado a IA.

53
Q

Qual o iCDK4/6 que possui aprovação para manejo do câncer de mama em homens?

A

Palbociclibe (PALOMA-2 e PALOMA-3).

54
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de HT + iCDK4/6 para pacientes pré ou perimenopausadas em crise visceral, com ganhos em SLP e igual ORR em comparação à poliQT?

A

RIGHT Choice trial.

55
Q

Qual o nome do estudo que demonstrou ganhos em PFS com o uso de Fulvestranto em comparação a Anastrozol para a primeira linha? Qual subgrupo mais beneficiado?

A

FALCON trial. Pacientes sem metástases viscerais.

56
Q

Quais os 2 estudos que avaliaram a combinação de IA + Fulvestranto em primeira linha?

A

SWOG-0226 e FACT trial.

57
Q

Qual a mediana de número de tratamentos prévios das pacientes incluídas no estudo TROPiCS-02? Qual QT era obrigatória?

A

Mediana de 3 linhas de QT prévias. Taxanos eram obrigatórios.

58
Q

Qual o nome do estudo que avaliou o uso de Sacituzumabe-govitecan a partir da terceira linha? Há benefício em OS?

A

TROPiCS-02 trial. Sim, ganho em OS (14,4 x 11,2 meses) e PFS (5,5 x 4 meses).

59
Q

Qual o ganho em se operar o primário em pacientes metastáticas de novo? Há benefício em OS?

A

Aumento de controle locorregional. Não.

60
Q

Segundo o estudo NRG-BR002, há benefício em adicionar tratamento local para doença oligometastática (até 4 lesões ≤ 5cm)?

A

Não.

61
Q

Com base no estudo PARSIFAL, há diferença em se utilizar IA ou Fulvestranto em combinação a iCDK4/6 (Palbociclibe) na primeira linha?

A

Não.

62
Q

Qual o nome do estudo que autoriza o uso de iCDK4/6 na segunda linha, sem diferenças em PFS2?

A

SONIA trial.

63
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a associação de Pembrolizumabe 200mg a cada 3 semanas com T-AC para a neoadjuvância de tumores RE+, grau 3, T1c-T2 com 1-2 linfonodos ou T3-T4 com 0-2 linfonodos? Qual a pCR alcançada?

A

KEYNOTE-576. pCR de 21,3% no braço Pembrolizumabe.

64
Q

Quanto ao KEYNOTE-576, após a neoadjuvância, por quanto tempo era mantido o Pembrolizumabe?

A

6 meses.

65
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a associação de Nivolumabe 360mg a cada 3 semanas com T-AC para a neoadjuvância de tumores grau 2 com RE 1-9% ou grau 3, T1c-T2 com 1-2 linfonodos ou T3-T4 com 0-2 linfonodos? Qual a pCR encontrada?

A

CheckMate 7FL. pCR de 24,5% no braço Nivolumabe.

66
Q

Conforme protocolo do CheckMate 7FL, após a cirurgia, qual a dose e por quanto tempo era mantido o Nivolumabe?

A

480mg a cada 4 semanas por 7 ciclos.

67
Q

Caso seja optado por HT neoadjuvante, embora a duração ideal seja indefinida, qual o tempo mínimo de tratamento?

A

6 meses.

68
Q

Qual o nome do escore que auxilia na decisão de necessidade ou não de Oncotype DX?

A

Magee escore.

69
Q

Qual o nome do escore que auxilia na definição do risco de recorrência após 5 anos de HT?

A

CTS5 escore.

70
Q

Quais os critérios utilizados pelo Adjuvant!Online para definição do risco de recorrência ou morte em 10 anos por câncer de mama?

A

Regra do 1,2,3-3,2,1.
Grau 1 > 3cm;
Grau 2 > 2cm;
Grau 3 > 1cm.

71
Q

Considerando o Adjuvant!Online, qual o único cenário em que uma paciente linfonodo positivo terá baixo risco clínico?

A

G1, T1 (≤ 2cm) e N1.

72
Q

Qual a % de pacientes que receberam supressão ovariana na pré-menopausa nos estudos TAILORx e RxPONDER?

A

Aproximadamente 13% (subtratadas?).

73
Q

Qual era o desfecho primário do estudo TAILORx? E do RxPONDER? Foram positivos ou negativos?

A

TAILORx: não-inferioridade de HT em relação a QT + HT no escore intermediário (11-25). Estudo positivo;
RxPONDER: superioridade de QT + HT em relação a HT no escore baixo a intermediário (< 26). Estudo negativo.

74
Q

Qual era o desfecho primário do estudo MINDACT? Foi positivo ou negativo?

A

Avaliar a não-inferioridade de poupar de QT o grupo de alto risco clínico e baixo risco genômico. O limite inferior do IC para DMFS em 5 anos deveria ser > 92%. Positivo (92,9%).

75
Q

O status “T” do tumor, pode ajudar a definir QT adjuvante? Justifique.

A

Sim, se T3*/T4. População subrepresentada nos estudos. Aproximadamente 6% das pacientes tinham T > 3cm no TAILORx, por exemplo.

76
Q

Com base nos ABC trials (USOR 06-090, NSABP B46-I e NSABP B49), houve não-inferioridade de TC6 em relação a TAC6? Qual subgrupo poderia ser poupado das antraciclinas?

A

Não. Pela análise de subgrupos, pacientes com linfonodos negativos poderiam ser poupadas.

77
Q

Com base na análise conjunta de Plan B/Success C, houve superioridade de TAC6 em relação a TC6? Qual subgrupo mais se beneficiou das antraciclinas?

A

Não. Justamente o contrário dos ABC trials. Pacientes com ≥ 4 linfonodos ou T ≥ 5cm foram as que mais se beneficiaram.

78
Q

Com relação aos IAs, qual o único esteroidal e com inibição irreversível da enzima aromatase?

A

Exemestano.

79
Q

Entre TEXT e SOFT, qual apresentava o braço com TMX isolado para comparação?

A

SOFT trial.

80
Q

Conforme dados de TEXT e SOFT, qual o ganho em se associar IA com supressão ovariana ao invés de combinar com TMX? Há benefício em OS?

A

Ganho em iSLD (HR: 0,79 - 80,5 x 75,9% em 12 anos). Não.

81
Q

Com base análise de subgrupos, quais as pacientes que mais se beneficiaram de supressão ovariana nos estudos TEXT e SOFT?

A

As que receberam QT (pacientes de maior risco).

82
Q

Qual o tempo máximo recomendado de supressão ovariana?

A

5 anos.

83
Q

Segundo o estudo ABCSG 16, é melhor 7 ou 10 anos de HT estendida com IA?

A

7 anos. Sem diferença em DFS, OS e aumento do risco de fraturas ósseas com 10 anos.

84
Q

Qual o ganho em se utilizar abemaciclibe adjuvante, segundo dados do monarchE? Há benefício em OS?

A

Benefício em iDFS (HR: 0,66). Não.

85
Q

Qual a dose de Ribociclibe utilizada no NATALEE trial?

A

Ribociclibe 400mg, 3 semanas sim e 1 semana não, por 3 anos.

86
Q

Quais as 4 características que compõem o escore CPS + EG, utilizado no estudo OlympiA?

A

Estadiamento clínico (pré-tratamento), estadiamento patológico (pós-tratamento), status do RE (positivo ou negativo) e grau nuclear.

87
Q

Para pacientes idosas frágeis, com expectativa de vida < 5 anos, pode-se lançar mão da HT isolada. Neste cenário, é preferível IA ou TMX? Por quê?

A

IA. Maior taxa de benefício clínico (88 x 77%) e PFS (mediana de 5 anos para IA).

88
Q

Toda paciente com doença multicêntrica deve ser submetida a mastectomia em detrimento a terapia conservadora da mama?

A

Não. Mastectomia fica reservada para ≤ 40 anos, TNBC, > 2 lesões em > 2 quadrantes ou cN2-N3.

89
Q

Com relação ao manejo da axila, quais as 3 situações que indicam ALND upfront?

A

1) cN+ (palpação ou US + PAAF);
2) LS: ≥ 3LS, não identificável ou T3/T4;
3) ypN+ após neoadjuvância.

90
Q

Via de regra, para manejo de axila, pacientes com cN+ devem ser submetidos a ALND upfront. Qual a exceção a esta regra?

A

Luminal + ≤ 2 linfonodos clinicamente não palpáveis, mas positivos em US + PAAF (extrapolação de LS) + T1-T2.

91
Q

Qual o principal radiofármaco utilizado para a técnica do LS?

A

Tecnécio-99m.

92
Q

Quais os 2 desfechos que são otimizados com o uso da RT adjuvante?

A

Redução de recorrência local e de mortalidade.

93
Q

Quais as pacientes que podem se beneficiar do acréscimo de “boost” de RT no primário?

A

Pacientes com tumores luminais e ≤ 50 anos.

94
Q

Há diferenças em desfechos oncológicos com o uso da RT hipofracionada em comparação ao esquema tradicional? E com relação as toxicidades?

A

Sem diferença em recorrência local. Não há diferença cosmética, mas o esquema hipofracionado foi relacionado a menor edema, telangiectasias e enduramento da mama irradiada.

95
Q

Qual o nome do estudo que autoriza a omissão da RT axilar após neoadjuvância com obtenção de pCR em linfonodo (ypN0)?

A

NSABP-B51 trial.

96
Q

Para pacientes com PD < 12 meses da adjuvância, qual ajuste deve ser feito no tratamento padrão de primeira linha?

A

Substituição de IA por fulvestranto.

97
Q

Qual a dose de Ribociclibe na primeira linha?

A

Ribociclibe 600mg por 21 dias a cada 28 dias.

98
Q

Com relação ao IA permitido, qual a diferença entre os estudos PALOMA-2 e MONALEESA-2 para o MONARCH-3?

A

PALOMA-2 e MONALEESA-2 permitiam apenas Letrozol. MONARCH-3 autorizava Letrozol ou Anastrozol.

99
Q

Qual o único estudo de primeira linha com ganho estatisticamente significativo para OS?

A

MONALEESA-2. Lembrar que MONARCH-3 possui um ganho apenas clinicamente positivo (HR: 0,80 - IC 0,64 - 1,01).

100
Q

Qual o único estudo que abordou a combinação de IA ou TMX + SO + iCDK4/6 para pacientes pré-menopausadas?

A

MONALEESA-7.

101
Q

Por quê apesar de altíssimas taxas de neutropenia, a incidência de neutropenia febril é rara com iCDK4/6?

A

Porque a neutropenia ocorre por uma parada do ciclo celular por redução da proliferação de células-tronco hematopoiéticas, e não por apoptose, como em QT.

102
Q

Fisiopatologicamente, por quê Abemaciclibe possui menores taxas de neutropenia?

A

Maior seletividade por CDK4.

103
Q

Qual a explicação para a divergência de resultados obtidos nos estudos SWOG 0226 e FACT?

A

Os ganhos reportados por SWOG 0226 relacionavam-se à população virgem de tratamento endócrino; No FACT, a maioria das pacientes incluídas já haviam sido expostas a HT.

104
Q

Como deve ser a feita a pesquisa de mutação em ESR1?

A

Biópsia líquida.

105
Q

Aproximadamente, qual a % de pacientes com mutação em PIK3CA? Dentro deste subgrupo, qual a mutação mais frequente?

A

40%. Mutação H1047R.

106
Q

Qual a subunidade de PIK3CA bloqueada pelo Alpelisibe?

A

p110α.

107
Q

O estudo SOLAR-1 garantiu ganhos em PFS (11 x 5,7 meses) com Alpelisibe. O benefício estendeu-se para ITT?

A

Não. Ganho apenas na população PIK3CA mutada.

108
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de Fulvestranto + Alpelisibe em população previamente exposta à iCDK4/6?

A

BYLieve trial.

109
Q

O estudo CApitello-291 demonstrou ganhos em PFS (7,3 x 3,1 meses) com Capivasertibe. O benefício estendeu-se para ITT?

A

Não. Ganho apenas na população mutada.

110
Q

Qual o nome dos 2 estudos que avaliaram iPARP para pacientes previamente expostas a ≤ 2 linhas de QT?

A

OlympiAD (Olaparibe) e EMBRACA trial (Talazoparibe).

111
Q

Qual a definição de resistência endócrina primária?

A

Recorrência nos 2 primeiros anos da HT adjuvante ou PD nos primeiros 6 meses da HT paliativa.

112
Q

O estudo RIGHT Choice excluiu uma parcela de pacientes em crise visceral hepática. Neste sentido, quais foram os critérios de exclusão?

A

BT > 1,5x o LSN e TGO/TGP > 5x o LSN.

113
Q

Qual o novo anti-TROP2 avaliado pelo estudo TROPION-Breast01 para a terceira linha?

A

Datopotamabe-deruxtecan.

114
Q

Itraconazol, fenitoína, claritromicina e diltiazem são drogas que devem ser evitadas de serem usadas durante o tratamento com qual medicação?

A

iCDK4/6.

115
Q

Qual a principal explicação para a ausência de ganho em OS reportado por PALOMA-2 com Palbociclibe na primeira linha?

A

Desbalanço de missing data (perda de follow-up ou censura) entre os braços de tratamento.

116
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a manutenção de iCDK4/6 (Ribociclibe) + switch de HT na segunda linha após PD a HT + iCDK4/6 em primeira linha?

A

MAINTAIN trial.