NSPD, glândula salivar e tireóide Flashcards

1
Q

Para NSPD, além de biópsias dos sítios suspeitos, quais outras 3 áreas podem ser biopsiadas por serem clássicos locais de tumores ocultos em HNSCC?

A

Hipofaringe, base da língua e nasofaringe.

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2
Q

V ou F: a amigdalectomia bilateral é recomendada para NSPD.

A

Verdadeiro.

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3
Q

Considere que, durante a investigação de NSPD, o AP de um linfonodo indicou tratar-se de um adenocarcinoma. Quais 3 localizações devem ser lembradas?

A

Tireóide, glândulas salivares e sítios abaixo da clavícula.

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4
Q

Quais 2 testes devem ser solicitados no material da PAAF de linfonodo em NSPD?

A

Pesquisa de HPV e EBV.

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5
Q

Qual a % de casos de NSPD que serão esclarecidos por PET/CT?

A

30%.

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6
Q

V ou F: tumores de glândula salivares estão fortemente relacionados ao uso de tabaco e álcool.

A

Falso.

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7
Q

Qual o principal fator de risco para desenvolvimento de tumores de glândulas salivares?

A

Exposição a radiação.

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8
Q

Qual o tumor mais frequente de glândula salivar? É benigno ou maligno?

A

Adenoma pleomórfico. Benigno.

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9
Q

Qual o tratamento padrão do adenoma pleomórfico?

A

Ressecção cirúrgica.

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10
Q

Qual o método comumente utilizado para diagnóstico de adenoma pleomórfico?

A

PAAF.

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11
Q

Quais os 2 tumores malignos mais comuns em glândula salivar que são originados dos ductos intercalares? E qual a malignidade dos ductos secretores?

A

Ductos intercalares: adenóide cístico e adenocarcinoma;
Ductos secretores: carcinoma mucoepidermóide.

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12
Q

Embora possua comportamente indolente, qual a entidade mais comumente relacionada a metástases a distância?

A

Adenóide cístico.

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13
Q

Quais 2 alvos de tratamento podem ser identificados por IHQ no carcinoma de ductos salivares?

A

HER-2 e receptor de andrógenos (AR).

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14
Q

Qual tipo histológico de glândulas salivares está intimamente relacionado a presença da proteína de fusão NTRK3-ETV6?

A

Carcinoma secretório análogo mamário (MASC).

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15
Q

Quais os 2 eventos adversos ≥ grau 3 mais comuns com o uso dos inibidores de TRK?

A

Ganho de peso (10%) e anemia (12%).

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16
Q

Para tumores de glândulas salivares ressecados, quais critérios são utilizados para definir RT adjuvante? E QRT?

A

RT adjuvante: múltiplos linfonodos, invasão perineural ou malignidade de alto grau;
QRT: malignidade de alto grau com EEC ou margens positivas.

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17
Q

Por quê mesmo sendo uma entidade benigna, o adenoma pleomórfico possui indicação cirúrgica?

A

Risco de transformação maligna (carcinoma ex adenoma pleomórfico).

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18
Q

Para tumores metástaticos ou recorrentes com crescimento lento, qual a conduta recomendada?

A

Observação.

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19
Q

V ou F: o câncer de tireóide é mais frequente em mulheres entre 20-34 anos, com proporção 3:1 em relação aos homens.

A

Verdadeiro.

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20
Q

Qual a % de casos de câncer de tireóide hereditários? Cite 2 síndromes.

A

5%. Síndrome de Gardner e Cowden.
Outros: Pendred, Werner e complexo Carney.

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21
Q

V ou F: a maior parte dos casos de câncer de tireóide estão relacionadas a exposição a radiação ionizante.

A

Falso. Embora seja o fator de risco mais comum, 90% dos casos não possuem relação.

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22
Q

Com relação aos carcinomas diferenciados de tireóide, qual perfil possui melhor prognóstico: esporádicos ou familiares? Por quê?

A

Esporádicos. Os familiares tendem a ser multifocais, bilaterais e com maiores chances de recorrência local e à distância.

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23
Q

Qual o principal sítio de recorrência do papilífero de tireóide? E do folicular e células de Hurtle?

A

Papilífero: linfonodos locais;
Folicular e Hurtle: ossos e pulmões.

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24
Q

Qual o método preferencial de avaliação de nódulos tireoidianos solitários?

A

PAAF.

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25
Q

A maioria dos nódulos tireoidianos são “quentes”/funcionantes ou “frios”/não funcionantes?

A

“Frios”/não funcionantes.

26
Q

Quais as 2 principais iatrogenias que em pós-operatório de tireoidectomia total?

A

Paralisia de corda vocal por lesão de nervo laríngeo recorrente e hipocalcemia por hipoparatireoidismo.

27
Q

Para pacientes com CDT submetidos a tireoidectomia e que possuem alto risco de recorrência (T ≥ 2 a 4 cm, histologia de alto risco, metástases em linfonodos cervicais, tumores multifocais, Tg sérica pós-operatória não estimulada (1–10 ng/mL) ou margens positivas microscópicas), qual a adjuvância recomendada?

A

RAI (ablação com iodo radioativo).

28
Q

Considerando as doses de RAI abaixo, presuma o contexto clínico que foram recomendadas:

  1. 50 a 75 mCi;
  2. 100 a 150 mCi;
  3. 150 a 250 mCi.
A
  1. Ablação de tecido remanescente após tireoidectomia total;
  2. Tratamento de linfonodos locorregionais;
  3. Tratamento de metástases pulmonares e ósseas.
29
Q

Qual o grande benefício de ofertar ablação com RAI adjuvante mesmo em pacientes de baixo risco?

A

Aumentar a acurácia do seguimento com dosagens de tireoglobulina.

30
Q

Após tireoidectomia total e RAI, qual o alvo de TSH? Por quê?

A

TSH suprimido, pois é um hormônio que pode estimular o crescimento de focos tumorais microscópicos.

31
Q

Qual exame complementar deve ser ofertado para pacientes que mantém Tg indetectável após 1 ano do tratamento com doses supressoras de levotiroxina?

A

Estímulo com TSH recombinante para avaliação dos níveis de Tg.

32
Q

Paciente é submetido a 2 aplicações de TSH recombinante, com TSH aferido é > 2ng/ml. Conduta?

A

Buscar a doença remanescente com cintilografia de corpo inteiro com I-131.

33
Q

Durante investigação de tecido remanescente, paciente foi submetido a cintilografia de corpo inteiro com I-131, com resultado negativo. Conduta?

A

PET/CT com estímulo de TSH - localizará em 60% dos casos a doença.

34
Q

Qual a taxa de resposta completa de pacientes com CDT metastáticos ao tratamento com RAI?

A

45%.

35
Q

Quais os 3 critérios que definem um CDT como iodorrefratário?

A
  1. ≥ 1 lesão mensurável sem captação de iodo;
  2. ≥ 1 lesão mensurável que tenha progredido dentro de 12 meses da última dose de iodo;
  3. Dose cumulativa ≥ 600mCi.
36
Q

Quais os 4 testes moleculares obrigatórios para CDT iodorrefratário?

A

Pesquisas de BRAF, RET, NTRK e ALK.

37
Q

Quais os 2 TKI’s disponíveis e de escolha para a primeira linha de CDT iodorrefratário sem mutações alvo?

A

Sorafenibe ou lenvatinibe.

38
Q

Com base no estudo de fase III Cosmic 311, qual outro TKI pode ser ofertado a partir da segunda linha para pacientes que progrediram a sorafenibe ou lenvatinibe?

A

Cabozantinibe.

39
Q

Qual a % de pacientes com CDT que apresentam mutação em BRAF?

A

50%.

40
Q

Dentre as mutações alvo de BRAF, NTRK e RET em CDT, qual a única que não possui terapia aprovada para a primeira linha?

A

BRAF.

41
Q

Com base no estudo de fase III DECISION, que incluiu 417 pacientes com CDT metastático ou iodorrefratário com progressão nos últimos 14 meses, qual tratamento garantiu melhora de PFS (10,8 x 5,8 meses) comparado a placebo?

A

Sorafenibe.

42
Q

Qual o nome do estudo de fase III que incluiu 261 pacientes com CDT iodorrefratário e os randomizou em 2:1 para lenvatinibe ou placebo, comprovando ganhos em PFS (18,3 x 3,6 meses) a favor de lenvatinibe?

A

SELECT trial.

43
Q

Qual mutação acionável é encontrada em 20 a 50% dos pacientes com ATC?

A

BRAFV600E.

44
Q

V ou F: tratamento com RAI não tem papel em ATC e MTC.

A

Verdadeiro.

45
Q

De forma geral, qual o tratamento padrão para pacientes com ATC?

A

Ressecção cirúrgica (se possível) ± RT adjuvante/definitiva com paclitaxel como agente radiossensibilizante.

46
Q

Qual combinação de iBRAF + iMEK foi avaliada em um fase II e demonstrou ORR: 69%, PFS em 1 ano: 79% e OS em 1 ano: 80% para pacientes com ATC?

A

Dabrafenibe + trametinibe.

47
Q

Qual a mutação mais característica do MTC?

A

RET.

48
Q

Identifique a síndrome: MTC + feocromocitoma + hiperplasia de paratireóide?

A

NEM2A.

49
Q

Identifique a síndrome: MTC + feocromocitoma + neurogangliomatose de intestino e mucosa + hábitos marfanóides?

A

NEM2B.

50
Q

Dentre as formas de MTC, esporádica e familial, qual a mais frequente? E qual acomete indivíduos mais jovens?

A

Mais frequente: esporádica (75%);
Mais jovens: familial (15-25 x 40-45 anos).

51
Q

Qual sintoma clínico pode ocorrer pelos altos níveis de calcitonina em MTC?

A

Diarréia.

52
Q

Quais os 2 marcadores de escolha para acompanhamento de MTC?

A

Calcitonina e CEA.

53
Q

Qual o procedimento cirúrgico padrão em MTC?

A

Tireoidectomia total + ressecção de compartimento central + ressecção de pescoço unilateral (mínimo).

54
Q

Paciente com MTC desenvolve metastáses para fígado, com baixo volume de doença. Conduta?

A

Observação (curso indolente).

55
Q

Para seguimento clínico de MTC, é preferível TC ou RM de abdome? Por quê?

A

RM de abdome. As metástases para o fígado podem ser pequenas e passarem despercebidas em TC.

56
Q

Identifique a droga para pacientes com MTC irressecável ou metastático:

  1. Inibidor oral que tem como alvo VEGFR, RET e EGFR;
  2. TKI oral que tem como alvo MET, VEGFR2 e RET;
  3. Inibidor de RET para CMT RET mutado.
A
  1. Vandetanibe;
  2. Cabozantinibe;
  3. Selpercatinibe.
57
Q

Qual o nome do estudo de fase I/II que incluiu 143 pacientes com MTC localmente avançado ou metastático, RET mutado, que poderia ter recebido vandetanibe ou cabozantinibe previamente e demonstrou ORR: 69%, com 76% dessas respostas durando pelo menos 6 meses no grupo tratado?

A

LIBRETTO-001.

58
Q

Qual a % de pacientes com MTC com mutações em RET?

A

70%.

59
Q

Quais os 3 eventos adversos mais comuns com selpercatinibe?

A

Elevações em TGO/TGP, hiperglicemia e leucopenia.

60
Q

Quais os critérios do score AMES para avaliação de risco em DTCs?

A

Age (> 40 ♂ e > 50♀);
Metástases;
Extensão extratireoidiana;
Size > 5cm.

61
Q

Qual a diferença entre os critérios de AMES e AGES para DTCs?

A

AGES inclui o grau histológico.

62
Q

V ou F: acometimento linfonodal em DTCs não confere pior prognóstico.

A

Verdadeiro.