CPNPC - metastático com driver Flashcards

1
Q

Existe benefício na realização de tratamentos locais em pacientes com CPNPC oligometastáticos (3 ou menos metástases)?

A

Sim - Metastasectomia ou RT são associados a ganhos em sobrevida livre de progressão e sobrevida global em estudos fase II.

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2
Q

Aproximadamente, quantos porcento dos CPNPC possuem mutações ativadoras no EGFR?

A

10-30% dos pacientes.

Obs.: População brasileira é altamente enriquecida para mutações do gene EGFR.

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3
Q

Qual o fenótipo clássico de pacientes com Adenocarcinoma de pulmão que apresentam mutações do EGFR?

A

Mulheres, ascendência oriental ou andina e não tabagistas.

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4
Q

Padrão histológico de Adenocarcinoma correlacionado ao EGFR?

A

Lepídico.

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5
Q

Quais as duas principais mutações acionáveis do EGFR?

A

Deleção do éxon 19 e mutação L858R no éxon 21 (85% dos casos).

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6
Q

Quais os 2 inibidores de tirosina quinase (TKIs) contra o EGFR de terceira geração?

A

Osimertinibe e Lazertinibe.

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7
Q

Quais os 3 principais efeitos colaterais com terapia anti-EGFR?

A
  1. Rash cutâneo
  2. Diarreia
  3. Paroníquia
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8
Q

No que diz respeito ao mecanismo de ação dos anti-EGFR, qual a principal diferença dos TKIs de 3ª geração para os de 1ª e 2ª?

A

Inibidores de 3ª geração atuam apenas no receptor mutado e de maneira irreversível, enquanto os de 1ª e 2ª geração também acometem receptores selvagem e são reversíveis.

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9
Q

Qual estudou avaliou o uso de Osimertinibe em 1ª Linha do CPNPC EGFR mutado?

A

FLAURA Trial

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10
Q

Qual a principal mutação de resistência encontrada em pacientes com PD após uso de anti-EGFR de 1ª ou 2ª geração em CPNPC EGFR mutado?

A

Mutação T790M no éxon 20 (50-60% dos casos).

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11
Q

Mutações em quais 2 genes estão associadas a transformação histológica de CPNPC para pequenas células como forma de mecanismo de resistência?

A

RB1 e TP53.

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12
Q

Qual a principal mutação ontarget que confere resistência ao Osimertinibe?

A

Mutação C797S.

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13
Q

Qual a principal alteração molecular offtarget que confere resistência ao Osimertinibe?

A

Amplificação de MET.

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14
Q

Qual a alteração molecular em EGFR que possui resistência intrínseca aos TKIs anti-EGFR (1ª, 2ª e 3ª gerações)?

A

Inserção do éxon 20.

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15
Q

Qual droga teve aprovação retirada para tratamento de 2ª Linha de pacientes com inserção do éxon 20 do EGFR após não demonstrar benefício em estudo de fase 3 randomizado?

A

Mobocertinibe.

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16
Q

Quantos porcento dos CPNPC possuem rearranjo de ALK?

A

5-7%

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17
Q

Principal gene envolvido na fusão com ALK?

A

Fusão ALK-EML4 - Localizada no braço curto do cromossomo 2.

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18
Q

Quais as três principais formas de se pesquisar fusão de ALK?

A

Imunohistoquímica, FISH e NGS.

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19
Q

Qual a mutação mais frequentemente encontrada em câncer de pulmão?

A

KRAS.

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20
Q

Qual a principal mutação de resistência associada a terapia com TKIs anti-ALK de segunda geração?

A

Mutação G1202R.

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21
Q

Qual estudo avaliou o uso de Lorlatinibe em primeira linha de CPNPC ALK translocado?

A

CROWN.

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22
Q

Quais os 4 principais efeitos colaterais associados ao Lorlatinibe?

A
  1. Dislipidemia
  2. Alterações cognitivias e comportamentais
  3. Edema periférico
  4. Neuropatia periférica
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23
Q

Quantos porcento dos CPNPC possuem fusão de ROS-1?

A

1%.

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24
Q

Quais os 4 inibidores de tirosina quinase disponíveis para tratamento de CPNPC com fusão de ROS1?

A
  1. Crizotinibe
  2. Ceritinibe
  3. Entrectinibe
  4. Lorlatinibe
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25
Q

Qual mutação de KRAS que pode ser acionável em CPNPC?

A

KRAS G12C.

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26
Q

Quais as duas principais formas de mutações adquiridas que conferem resistência a sotorasibe e adagrasibe em pacientes com CPNPC e mutação de KRAS G12C?

A
  1. Mutação Y96D
  2. Mutações não-KRAS G12C (G12D, G12V, G13D)
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27
Q

Quantos porcento e qual a principal mutação de BRAF é encontrada em pacientes com CPNPC?

A

2-4% dos casos - BRAFV600E é a mais comum (50%).

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28
Q

Qual tratamento alvo aprovado e seus ganhos para pacientes com CPNPC BRAF V600E mutado previamente tratados?

A

Dabrafenibe + Trametinibe - Ganho em sobrevida livre de progressão e taxa de resposta objetiva

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29
Q

Quais 2 inibidores de tirosina quinase estão aprovados para tratamento agnóstico em CPNPC com fusão de NTRK?

A

Entrectinibe e Larotrectinibe

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30
Q

Qual a mutação de MET que pode ser acionável no tratamento do CPNPC?

A

Mutação saltadora do éxon 14 do MET.

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31
Q

Quais os 3 inibidores de tirosina quinase aprovados para tratamento de CPNPC com mutação em MET?

A
  1. Crizotinibe
  2. Capmatinibe
  3. Tepotinibe
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32
Q

Quais os 2 principais efeitos colaterais associado ao uso de inibidores do MET?

A

Edema periférico e náuseas.

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33
Q

Qual o principal risco de uso de inibidores de tirosina quinase após imunoterapia?

A

Aumento importante no risco de eventos imunomediados

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34
Q

Conforme dados do estudo KEYNOTE-789 trial, existe benefício na adição de Pembrolizumabe a QT em pacientes EGFR mutados pós progressão a TKI em primeira linha?

A

Não - Estudo negativo para desfechos de sobrevida livre de progressão e sobrevida global.

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35
Q

Quais os 2 inibidores de tirosina quinase (TKIs) contra o EGFR de primeira geração?

A

Erlotinibe e Gefitinibe.

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36
Q

Quais os 2 inibidores de tirosina quinase (TKIs) contra o EGFR de segunda geração?

A

Afatinibe e Dacomitinibe.

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37
Q

Conforme dados reportados no FLAURA, quais os ganhos vistos com uso de Osimertinibe em primeira linha de CPNPC EGFR mutado em comparação a Quimioterapia?

A

Ganhos em sobrevida global, sobrevida livre de progressão, duração de resposta e sobrevida livre de progressão em SNC.

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38
Q

Qual o estudo que avaliou estratégia de intensificação de tratamento de primeira linha ao associar Osimertinibe à QT em 1ª linha de CPNPC EGFR mutado?

A

FLAURA-2.

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39
Q

Existe benefício em se intensificar a terapia de Osimertinibe com QT em primeira linha de CPNPC EGFR mutado, conforme dados do FLAURA2?

A

Sim - Ganhos em sobrevida livre de progressão e duração de taxa de resposta. Dados de sobrevida global ainda imaturos.

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40
Q

Conforme avaliação de subgrupos do estudo FLAURA2, quais 2 subgrupos de pacientes avaliados apresentaram maiores benefícios com o uso de Osimertinibe + Quimioterapia?

A

Pacientes com metástases cerebrais e mutação L858R.

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41
Q

Conforme dados atualizados da segunda análise interina do FLAURA2, do que diz respeito aos pacientes que progrediram após tratamento, quais os ganhos vistos no braço Osimertinibe + QT?

A

Osimertinibe + QT foi associado a ganhos em tempo até segunda progressão (SLP2) e tempo até tratamento subsequente.

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42
Q

Houveram diferenças em termos de taxa de resposta entre pacientes tratados com Osimertinibe + QT x Osimertinibe no FLAURA2?

A

Não - Ambos os braços com taxas de resposta ao redor de 80%, entretanto, Osimertinibe + QT com maior profundidade de resposta.

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43
Q

Qual estudo buscou avaliar estratégia de intensificação de tratamento com Amivantamabe + Lazertinibe em primeira linha de CPNPC metastático EGFR mutado?

A

MARIPOSA Trial.

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44
Q

Conforme dados reportados pelo MARIPOSA, existe benefício da combinação de Amivantamabe + Lazertinibe em comparação a Osimertinibe em primeira linha de CPNPC EGFR mutado?

A

Sim - Amivantamabe + Lazertinibe foi associado a ganhos em sobrevida livre de progressão. Dados de sobrevida global ainda imaturos.

45
Q

Em quais receptores o anticorpo biespecífico Amivantamabe se liga?

A

Porção extracelular dos receptores de EGFR e MET.

46
Q

No estudo FLAURA2, como era realizado o acompanhamento destes pacientes por meio de RECIST?

A

A cada 6 semanas nas primeiras 12 semanas e, em seguida, a cada 12 semanas.

47
Q

Qual tratamento deve ser oferecido para pacientes EGFR mutados com progressão após uso de TKI de 1ª ou 2ª geração e mutação T790M?

A

Osimertinibe (AURA3).

48
Q

Conforme dados do AURA3, quais os ganhos com uso de Osimertinibe em pacientes que apresentam a mutação T790M?

A

Ganhos em sobrevida livre de progressão e taxa de resposta a favor de Osimertinibe em comparação a doublet de platina.

49
Q

Qual estudo buscou avaliar a combinação de Amivantamabe +/- Lazertinibe + QT em cenário de progressão a Osimertinibe em primeira linha?

A

MARIPOSA-2 Trial.

50
Q

Conforme dados reportados no MARIPOSA-2, quais foram os ganhos vistos com uso de Amivantamabe +/- Lazertinibe + QT em cenário de PD à Osimertinibe?

A

Ganhos em sobrevida livre de progressão, sobrevida livre de progressão em SNC e taxa de resposta em comparação a QT.

51
Q

Quais os 3 principais efeitos colaterais associados ao uso de Amivantamabe?

A
  1. Rash cutâneo
  2. Paroníquia
  3. Reação infusional
52
Q

Qual estudo e esquema de quimioimunoterapia possuí aprovação para uso em cenário de CPNPC EGFR mutado pós progressão a TKI?

A

IMpower 150 - Carboplatina + Paclitaxel + Bevacizumabe + Atezolizumabe.

53
Q

Quantos % dos pacientes EGFR mutados serão representados pelas inserções do éxon 20?

A

12% dos casos.

54
Q

Qual estudo buscou avaliar a combinação de Erlotinibe + Ramucirumabe em primeira linha de CPNPC EGFR mutado?

A

RELAY Trial.

55
Q

Conforme dados do RELAY, existe benefício em se associar anti-EGFR + anti-angiogênico em primeira linha de CPNPC EGFR mutado?

A

Sim - Estudo positivo para desfecho de sobrevida livre de progressão. Dados de sobrevida global negativos.

Obs.: Esquema não é adotado na prática clínica.

56
Q

Qual estudo buscou avaliar a combinação de Gefitinibe + QT em primeira linha de CPNPC EGFR mutado?

A

NEJ009 Trial.

57
Q

Existe benefício em se combinar Gefitinibe à QT, conforme dados do NEJ009?

A

Sim - Estudo positivo para desfecho de sobrevida livre de progressão; negativo para sobrevida global.

Obs.: Estratégia válida e aceita prinicpalmente em cenários de indisponibilidade de TKI de 3ª geração.

58
Q

Paciente EGFR mutado metastático em uso de Osimertinibe evoluindo com oligoPD. Qual a conduta preferencial?

A

Abordagem local de oligoPD (RT ou Cx) e manter Osimertinibe.

59
Q

Qual estudo de fase I avaliou a atividade de Amivantamabe em pacientes com inserção do éxon 20 do EGFR?

A

CHRYSALIS Trial.

Obs.: Estudo garantiu aprovação acelerada pelo FDA para uso de Amivantamabe em segunda linha de pacientes com ins éxon 20.

60
Q

Qual estudo avaliou a combinação de Amivantamabe + QT em primeira linha de CPNPC EGFR mutado com inserção do éxon 20?

A

PAPILLON Trial.

61
Q

Qual estudo avaliou o uso de Afatinibe em pacientes com mutações raras do EGFR?

A

ACHILLES Trial.

62
Q

Conforme dados do PAPILLON, qual o benefício da combinação de Amivantamabe + QT em primeira linha de CPNPC com inserção do éxon 20 do EGFR?

A

Ganhos em sobrevida livre de progressão, sobrevida global e duração de resposta em comparação a QT isolada.

63
Q

Conforme dados do ACHILLES, existe benefício em fazer uso de Afatinibe em comparação a QT em pacientes com mutações raras do EGFR?

A

Sim - Afatinibe foi associado a ganho de sobrevida global em comparação a QT em pacientes com mutações raras do EGFR.

64
Q

Qual o melhor método de pesquisa molecular para identificação de pacientes com inserção do éxon 20 do EGFR?

A

NGS - Sequenciamento de nova geração.

Obs.: PCR subdiagnostica casos de inserção do éxon 20.

65
Q

Qual o clone de imunohistoquímica que deve ser solicitado para pesquisa de rearranjo de ALK?

A

Clone D5F3.

66
Q

Paciente com imunohistoquímica positiva para rearranjo de ALK precisa de confirmação com FISH?

A

Não - Imunohistoquímica já é o suficiente para diagnóstico de rearranjo de ALK.

67
Q

Qual mutação está associada a pior resposta a terapias anti-ALK?

A

Mutação em TP53.

68
Q

Qual variante de ALK apresenta pior resposta a terapias anti-ALK?

A

Variante V3.

69
Q

Quais os 3 inibidores de ALK que podem ser utilizados em tratamento de primeira linha de CPNPC ALK rearranjado?

A
  1. Alectinibe (ALEX Trial)
  2. Brigatinibe (ALTA-1L)
  3. Lorlatinibe (CROWN)
70
Q

Quais 2 estudos validaram o uso de Alectinibe em primeira linha de CPNPC ALK translocado?

A

ALEX e J-ALEX Trial.

71
Q

Conforme dados do ALEX e J-ALEX, quais os ganhos com uso de Alectinibe em primeira linha de CPNPC ALK translocado?

A

Ganhos em sobrevida livre de progressão, taxa de resposta e sobrevida livre de progressão em SNC. Dados de sobrevida global ainda imaturos.

72
Q

Quais as 4 principais toxicidades associadas ao Alectinibe conforme dados de segurança do ALEX Trial?

A
  1. Anemia
  2. Mialgia
  3. Edema periférico
  4. Gastrointestinais (diarreia, náuseas, vômitos, elevação de transaminases)
73
Q

Quais 2 principais estudos foram os pioneiros em avaliar atividade de Crizotinibe em comparação a QT em pacientes ALK translocados?

A

PROFILE 1007 (2ª Linha) e PROFILE 1014 (1ª Linha).

74
Q

Quais as 3 principais toxicidades associadas ao Crizotinibe reportadas no PROFILE 1014?

A
  1. Alterações visuais
  2. Edema periférico
  3. Gastrointestinais - diarreia, disgeusia, náuseas, elevação de transaminases.
75
Q

Qual estudo avaliou a atividade de Brigatinibe em primeira linha de CPNPC ALK translocado?

A

ALTA-1L Trial.

76
Q

Conforme dados do ALTA-1L, quais os ganhos com uso de Brigatinibe em comparação a Crizotinibe em primeira linha de CPNPC ALK translocado?

A

Ganhos e sobrevida livre de progressão, taxa de resposta objetiva e taxa de resposta intracraniana.

77
Q

Qual o principal e mais grave efeito colateral associado ao uso de Brigatinibe?

A

Pneumonite (3-9% dos casos).

78
Q

Quais 4 inibidores de ALK podem potencialmente estar associados a risco de Pneumonite?

A
  1. Brigatinibe (mais associado)
  2. Alectinibe
  3. Ceritinibe
  4. Crizotinibe
79
Q

Qual a mutação adquirida de resistência mais frequente após uso de Crizotinibe em primeira linha de CPNPC ALK translocado?

A

Mutação L1196M.

80
Q

Qual a principal mutação adquirida de resistência após uso de inibidores de segunda geração em pacientes ALK translocados?

A

Mutação G1202R.

81
Q

Quais os 3 inibidores de ALK de segunda geração?

A

Alectinibe, Brigatinibe e Ceritinibe.Q

82
Q

Qual é o inibidor de ALK de primeira geração?

A

Crizotinibe.

83
Q

Qual é o inibidor de ALK de terceira geração?

A

Lorlatinibe.

84
Q

Qual toxicidade é comum a todos inibidores de ALK?

A

Gastrointestinais - náuseas, vômitos, diarreia, elevação de TGO/TGP.

85
Q

Quais os 3 principais mecanismos de resistência aos inibidores de tirosina quinase?

A
  1. Mutações on-target (no próprio receptor)
  2. Mutações off-target (em vias de sinalização paralelas)
  3. Transformação histológica
86
Q

Quais 2 inibidores de ALK estão associados a cardiotoxicidade, com risco de bradicardia e prolongamento do intervalo QT?

A

Alectinibe e Brigatinibe.

87
Q

O crizotinibe atua sobre quais 3 principais alterações alvo?

A

ALK, MET e ROS-1.

88
Q

Conforme dados reportados na atualização de 5 anos do CROWN, quais os ganhos vistos com uso de Lorlatinibe em primeira linha de CPNPC ALK translocado?

A

Ganhos em sobrevida livre de progressão, sobrevida livre de progressão em sistema nervoso central e taxa de resposta.

Obs.: Mediana de sobrevida global e sobrevida livre de progressão ainda não alcançadas.

89
Q

Conforme dados reportados na atualização de 5 anos do CROWN, houveram diferenças em termos de desfechos em pacientes que necessitaram de redução de dose?

A

Não - Lorlatinibe manteve benefícios robustos em sobrevida livre de progressão e em sistema nervoso central, mesmo com redução de dose.

90
Q

Qual o tratamento de escolha para pacientes ALK translocados com progressão após uso de Brigatinibe ou Alectinibe?

A

Lorlatinibe.

Obs.: Espectro de ação contra mutação G1202R, principal envolvida na resistência aos TKIs de segunda geração.

91
Q

Quais 2 tratamentos quimioterápicos podem ser oferecidos em cenário de progressão a TKI de 2ª/3ª geração?

A
  1. Doublet de platinas
  2. Carboplatina + Paclitaxel + Atezolizumabe + Bevacizumabe (IM150)
92
Q

Qual a dose de Lorlatinibe utilizada em CPNPC ALK translocado?

A

Lorlatinibe 100mg 1x ao dia continuamente.

93
Q

Qual a dose de Alectinibe utilizada em CPNPC ALK translocado?

A

Alectinibe 600mg BID continuamente.

94
Q

Qual estudo validou o uso de Sotorasibe em segunda linha de CPNPC com mutação KRAS G12C?

A

CodeBreak-200.

95
Q

Conforme dados do CodeBreak-200, quais os ganhos vistos com uso de Sotorasibe em comparação a Docetaxel em segunda linha de CPNPC com KRAS G12C?

A

Ganhos em sobrevida livre de progressão, com taxas de resposta similares a Docetaxel.

96
Q

Quais 2 alterações moleculares em CPNPC são mais frequentemente encontradas em pacientes tabagistas?

A

KRAS G12C e BRAF V600E.

97
Q

Qual toxicidade que, quando presente, favorece a troca de Capmatinibe por Tepotinibe em pacientes com CPNPC e mutação de MET?

A

Toxicidade hepática (elevação de transaminases).

98
Q

Efeito colateral pumonar raro, porém grave, associado ao uso de Selpercatinibe em pacientes com CPNPC e fusões de RET?

A

Quilotórax.

99
Q

Qual estudo valiou o uso de Selpercatinibe em primeira linha de CPNPC com fusão de RET?

A

LIBRETTO-431.

100
Q

Conforme dados do LIBRETTO-431, quais os ganhos com uso de Selpercatinibe em primeira linha de CPNPC com fusões de RET?

A

Ganho em sobrevida livre de progressão em comparação a Doublet de platina +/- Pembrolizumabe.

101
Q

Quais 2 neoplasias estão associadas a fusões de RET?

A

CPNPC e Carcinoma papilífero de tireoide.

102
Q

Qual condição genética está associada a mutação de RET?

A

Síndrome NEM2A - Carcinoma medular de tireoide, Feocromocitoma e Adenoma/Hiperplasia de paratireoide.

103
Q

Qual padrão histológico de CPNPC está associado a mutação saltadora do éxon 14 do MET?

A

Padrão sarcomatoide.

104
Q

Qual a diferença entre o alvo molecular HER2 dos tumores de mama em comparação aos tumores de pulmão?

A

Pulmão - Mutação de HER2
Mama - Amplificação de HER2

105
Q

Quais os 2 tratamentos atualmente disponíveis para pacientes com CPNPC e mutação de HER2?

A
  1. Trastuzumabe-deruxtecan (DESTINY-Lung 01)
  2. Afatinibe
106
Q

Conforme dados do DESTINY-Lung01, quais os ganhos vistos com uso de TDXd em pacientes com CPNPC e mutação de HER2?

A

Ganhos em sobrevida global, sobrevida livre de progressão e taxa de resposta em comparação a quimioterapia.

107
Q

Sítio metastático frequentemente acometido em pacientes com CPNPC e mutações de HER2?

A

Sistema Nervoso Central - até 50% dos casos.

108
Q

Quais os dois estudos de fase II que demonstraram atividade de Capmatinibe e Tepotinibe em pacientes com mutação tipo splicing do éxon 14 do MET?

A
  1. Capmatinibe - Geometry-mono-1 trial
  2. Tepotinibe - Vision trial
109
Q

Padrão histológico de Adenocarcinoma de pulmão frequentemente associado a mutações de KRAS G12C?

A

Mucinoso.

Obs.: Tumor de crescimento indolente e baixa resposta a quimio e radioterapia.