CPPC - localizado e metastático Flashcards
Qual a % de casos de neoplasia de pulmão representados por CPPC?
13-15%.
Qual a definição de doença limitada, proposta pela VALSG?
Pode ser envolvida por um único campo de RT.
Pelo sistema VALSG, qual subgrupo de pacientes foi excluído da definição de doença limitada?
T3/4 por múltiplos nódulos pulmonares.
Qual a definição de doença extensa, proposta pela VALSG?
Metastáticos ou cujo tratamento não possa ser englobado por um único campo de RT.
Idealmente, como deve ser realizado o estadiamento de pacientes com CPPC?
PET/CT com FDG de corpo inteiro + RNM de crânio com contraste.
Na indisponibilidade de realização de PET/CT, alternativamente, como pode ser realizado o estadiamento de pacientes com CPPC?
TC de tórax, abdome e pelve com contraste + cintilografia óssea + RNM de crânio.
Qual a cirurgia de preferência para pacientes com CPPC localizado (estádios I e II)?
Lobectomia com linfadenectomia mediastinal.
Qual procedimento sempre deve ser solicitado antes da cirurgia em pacientes com CPPC localizado para completar o estadiamento?
Mediastinoscopia.
Qual o esquema de tratamento adjuvante proposto para pacientes com CPPC localizado e linfonodos negativos?
QT exclusiva com doublet de Cisplatina + Etoposídeo a cada 3 semanas por 4 ciclos.
Qual o esquema de tratamento adjuvante proposto para pacientes com CPPC localizado e linfonodos positivos?
QRT concomitante com Cisplatina + Etoposídeo a cada 3 semanas por 4 ciclos.
Durante o protocolo de QRT concomitante, há indicação de G-CSF profilático?
Não.
Para os pacientes com contraindicações ao uso de Cisplatina, é permitida a troca por Carboplatina para a adjuvância?
Sim.
É recomendada QRT concomitante ou sequencial para o manejo de CPPC localizado? Há diferença em relação a OS?
Concomitante. Não, porém há tendência numérica de benefício com esquema concomitante (27,2 x 19,7 meses).
Quais os 2 efeitos colaterais que são mais frequentemente encontrados em protocolo de QRT concomitante em comparação a estratégia sequencial?
Esofagite e toxicidade hematológica.
Com relação ao cronograma de RT, como é realizado o esquema hiperfracionado no tratamento de CPPC doença limitada?
45Gy, com 2 frações diárias de 1,5Gy (15 dias).
Com relação ao cronograma de RT, como é realizado o esquema convencional no tratamento de CPPC doença limitada?
60-70Gy, com frações diárias de 1,8-2Gy no primário e 45Gy nos linfonodos, com frações de 1,8Gy (45 dias).
Com base no estudo CONVERT, há benefício em OS com a estratégia de adjuvância com RT hiperfracionada em comparação a RT convencional?
Não. Estratégias equivalentes.
O estudo de Tussisi et al foi pioneiro em demonstrar benefício em OS com RT hiperfracionada. Qual a grande crítica ao estudo?
O braço comparador, de RT convencional, recebeu dose total menor que o padrão de tratamento (Recomendado: 60 - 70Gy/Estudo: 45 Gy).
Qual o principal evento adverso reportado com o uso de RT hiperfracionada?
Esofagite (27% x 11%).
Qual o nome do estudo que avaliou a consolidação do Durvalumabe por 2 anos por QRT concomitantes em CPPC doença limitada? Houve benefício em OS?
ADRIATIC trial. Sim, ganhos em OS e PFS.
Com relação aos critérios de elegibilidade do ADRIATIC, eram permitidos pacientes submetidos à PCI previamente?
Sim, desde que o tratamento tivesse se encerrado antes da randomização.
Qual a toxicidade mais prevalente no estudo ADRIATIC? Houve diferença em relação ao braço placebo?
Pneumonite por radiação. Não, cerca de 23% de incidência em ambos os grupos.
Apesar do CPPC doença extensa apresentar resposta precoce ao tratamento, qual a mediana de PFS e OS destes pacientes?
4 e 8 meses, respectivamente.
Com relação ao CPPC doença extensa, há indicação de QT por tempo indefinido? Quantos ciclos são recomendados?
Não. Indicam-se 4-6 ciclos.