Bexiga Flashcards

1
Q

Qual o agente infeccioso relacionado a infecções crônicas do trato urinário e associado a risco de neoplasia de bexiga?

A

Schistossoma haematobium.

Obs.: Principalmente associado a histologia de CEC.

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1
Q

Qual o antineoplásico mais intimimamente relacionado ao aumento do risco para câncer de bexiga?

A

Ciclofosfamida.

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1
Q

Qual o analgésico que, quando utilizado cronicamente, pode aumentar o risco de câncer de bexiga?

A

Fenacetina.

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2
Q

De forma geral, qual o principal fator de risco para câncer de bexiga?

A

Tabagismo.

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3
Q

Quais as 2 principais exposições ambientais associadas a risco aumentado de neoplasia de bexiga?

A

Aminas aromáticas e Arsênico.

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4
Q

Quais as 2 principais síndromes genéticas associadas ao câncer urotelial?

A

Síndrome de Lynch e Cowden.

Obs.: Lynch associada principalmente a trato urinário alto.

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5
Q

Qual o padrão de imunohistoquímica típico dos tumores uroteliais?

A

IHQ positiva para uroplaquina III, GATA-3, p63 e CK 7.

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6
Q

Quais os 2 principais genes envolvidos na progressão de lesões de bexiga de baixo grau para alto grau?

A

TP53 e RB1.

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7
Q

Quantos % dos tumores de bexiga não músculo-invasivos irão recorrer?

A

70% dos casos.

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8
Q

Conforme a classificação da AJCC 8ª edição, dê o “T” dos casos:

A) Tumores que invadem a camada muscular

B) Tumores que invadem a lâmina própria ou muscular da mucosa;

A

A) T2
B) T1

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9
Q

Paciente submetido à RTU com amostragem inadequada da camada muscular. Qual a conduta?

A

Repetir RTU em 4-6 semanas.

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10
Q

Por que devemos realizar estadiamento de neoplasia de bexiga com TC ou RNM de abdome antes do procedimento de RTU?

A

Devido ao risco de adenopatia inflamatória relacionada ao procedimento de RTU, com risco de sobrestadiamento.

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11
Q

Qual a grande limitação da RTU na determinação do “T” no câncer de bexiga?

A

A RTU limita-se a definir se a doença é músculo-invasiva ou não.

Obs.: Ressecções mais extensas tem o risco de perfuração da bexiga.

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12
Q

Quantos % dos tumores de bexiga são diagnosticados em estádio localizado?

A

75-80% dos casos.

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13
Q

Quais os 4 principais quimioterápicos que podem ser utilizados na instilação intravesical após RTU em pacientes com NMIBC?

A

Epirrubicina, Doxorrubicina, Mitomicina e Gencitabina.

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14
Q

Quais as 2 principais condições que podem contraindicar a realização da QT intravesical pós-RTU?

A

Ressecções muito extensas e/ou suspeita de perfuração da bexiga.

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15
Q

Conforme a classificação da AJCC 8ª edição, dê o “N” dos casos:

A) Metástase para 1 linfonodo em pelve verdadeira

B) Metástase para múltiplos linfonodos na pelve verdadeira

C) Metástase para linfonodo da cadeia ilíaca comum.

A

A) N1
B) N2
C) N3

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16
Q

Defina a classificação de risco conforme a EAU:

Primário solitário < 3cm E Ta/G1 E ausência de componente de carcinoma in situ (CIS).

A

Baixo risco.

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17
Q

Defina a classificação de risco conforme a EAU:

  • T1 ou G3 ou CIS
  • Ta/G1/G2 que sejam múltiplos, recorrentes ou grandes ( >3cm).
A

Alto risco.

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18
Q

Defina a classificação de risco conforme a EAU:

  • T1G3 com CIS múltiplos, grandes e/ou recorrentes
  • T1G3 com CIS na topografia de uretra prostática
  • Histologia não urotelial
  • Falha a BCG.
A

Muito alto risco.

Obs.: Muito alto risco são os pacientes que combinam fatores de alto risco.

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19
Q

Método diagnóstico de escolha para tumores uroteliais?

A

Cistoscopia com biópsia.

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20
Q

Quais os 5 critérios de inelegibilidade a platina?

A
  1. ClCr < 60
  2. Insuficiência cardíaca NYHA > III
  3. ECOG > 2 ou KPS < 60-70%
  4. Neuropatia periférica > G2
  5. Perda auditiva > G2
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21
Q

Qual tratamento de escolha para carcinoma urotelial não músculo invasivo de baixo risco?

A

QT intravesical única 24h pós RTU e seguimento.

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22
Q

Qual tratamento de escolha para carcinoma urotelial não músculo invasivo de risco intermediário?

A

QT intravesical única 24h após RTU + BCG intravesical por 1 ano.

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23
Q

Qual tratamento de escolha para carcinoma urotelial não músculo invasivo de alto risco?

A

QT intravesical única 24h após RTU + BCG intravesical por 1-3 anos.

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24
Q

Qual tratamento de escolha para carcinoma urotelial não músculo invasivo de muito alto risco?

A

Considerar cistectomia imediata ou manejar como alto risco e indicar cistectomia se falha à BCG.

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25
Q

Quais as 4 contra-indicações absolutas à realização da BCG intravesical?

A
  1. Primeiras 2 semanas pós RTU
  2. Hematúria macroscópica
  3. Após cateterização uretral traumática
  4. Infecção de trato urinário
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26
Q

Como é realizada a fase de indução com BCG no tratamento de tumores não músculo invasivos?

A

6 instilações semanais de BCG intravesical.

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27
Q

Qual conduta deve ser realizada 4 semanas após término da fase de indução com BCG?

A

Nova RTU com biópsia e citologia urinária.

Obs.: Grau de resposta influenciará se paciente entrará em fase de manutenção, re-indução ou troca de tratamento.

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28
Q

Qual a conduta em pacientes que obtiveram resposta completa após BCG de indução?

A

BCG de manutenção.

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29
Q

Qual a conduta que deve ser indicada em paciente que não atingiu resposta à BCG de indução e mantém-se não músculo invasivo?

A

Re-indução com BCG.

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30
Q

Terapia baseada em vetor adenoviral não replicante aprovada para tratamento de pacientes com neoplasia de bexiga não músculo invasiva refratários à BCG com componente de CIS?

A

Nadofarogene firadenovec.

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31
Q

Qual o principal distúrbio hidroeletrolítico observado em pacientes com derivações urinárias pós cistectomia radical?

A

Acidose metabólica hipocalêmica hiperclorêmica.

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32
Q

Qual é o tratamento cirúrgico de escolha para neoplasia de bexiga músculo-invasiva?

A

Cistectomia radical com Linfadenectomia pélvica bilateral e derivação urinária.

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33
Q

Quais pacientes com câncer de bexiga músculo-invasivo serão candidatos à terapia adjuvante pós-cistectomia radical?

A

pT3-4 ou pN+.

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34
Q

Para quais pacientes com tumores de bexiga deveremos considerar estratégia de tratamento neoadjuvante?

A

T2-T4a + Elegíveis a cisplatina.

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35
Q

Conforme dados reportados no SWOG 8710, quais os ganhos com MVAC neoadjuvante seguido de cistectomia x cistectomia upfront em pacientes T2-4aN0M0?

A

Ganhos em pCR e SG (naqueles pacientes que atingiram resposta patológica completa)

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36
Q

Conforme dados de metanálise, quais os ganhos com uso de quimioterapia neoadjuvante à base de platina em comparação a Cirurgia upfront em pacientes com doença músculo-invasiva?

A

Ganho em SG da ordem de 5% em 5 anos a favor da neoadjuvância.

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37
Q

Em pacientes inelegíveis a cisplatina, pode-se trocar por carboplatina no cenário de neoadjuvância sem prejuízo de resposta?

A

Não - Carboplatina associada a desfechos inferiores.

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38
Q

Quais os 5 critérios obrigatórios que devem ser preenchidos para protocolo de preservação de bexiga?

A
  1. Carcinoma com histologia urotelial
  2. Doença músculo invasiva
  3. Doença localizada (preferencialmente T2-T3a)
  4. Não candidatos à cistectomia ou que recusem tratamento cirúrgico
  5. Bexiga com função preservada
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39
Q

Como é realizado o tratamento trimodal para preservação de bexiga?

A

RTUb máxima > QT + RT > Nova citologia urinária + RTUb

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40
Q

Qual quimioterapia deve ser preferencialmente associada à RT no protocolo de preservação de bexiga?

A

CDDP + RT

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41
Q

Qual a dose padrão de RT empregada no protocolo de preservação de bexiga?

A

40 - 45Gy em toda a bexiga, uretra prostática e drenagem linfática pélvica.

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42
Q

Conduta se ausência de resposta ou progressão durante protocolo de preservação de bexiga?

A

Cistectomia radical com linfadenectomia de resgate.

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43
Q

Em cenário de primeira linha de câncer de bexiga metastático, existe diferença entre backbone de quimioterapia com GC x MVAC?

A

Não - Diferentemente do cenário neoadjuvante, GC é considerado equivalente à MVAC em termos de SG, com menor toxicidade.

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44
Q

Qual o estudo de fase III que avaliou o uso de Avelumabe de manutenção em pacientes sem PD após 4-6 ciclos de quimioterapia à base de platina no cenário metastático?

A

JAVELIN Bladder 100.

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45
Q

Conforme dados reportados no JAVELIN Bladder 100, quais foram os ganhos vistos com o uso de Avelumabe de manutenção em pacientes com neoplasia de bexiga sem progressão a platina?

A

Ganho em SG, independentemente do PD-L1.

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46
Q

Qual o estudo que avaliou o uso de Pembrolizumabe em monoterapia para pacientes com câncer de bexiga inelegível a platina em cenário de primeira linha?

A

KEYNOTE 052.

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47
Q

Quais os 2 principais estudos de imunoterapia em segunda linha do carcinoma urotelial metastático após terapia com platina?

A

KEYNOTE 045: Pembrolizumabe;
IMvigor 211: Atezolizumabe.

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48
Q

Conforme dados reportados no KN-045, quais foram os ganhos vistos com o uso de Pembrolizumabe em segunda linha de carcinoma urotelial após progressão a platina?

A

Ganho em SF, PFS e duração de taxa de resposta.

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49
Q

Qual distúrbio hidroeletrolítico é característico do uso de erdafitinibe?

A

Hiperfosfatemia.

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50
Q

Qual a patologia ocular que está intimamente associada ao uso de Erdafitinibe?

A

Descolamento do epitélio pigmentar da retina.

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51
Q

Quais as alterações consideradas ativadoras de FGFR em carcinoma urotelial?

A

Mutação do FGFR3 ou fusões no FGFR2 ou FGFR3.

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52
Q

Quantos % dos casos de tumores de bexiga não-músculo invasivos (NMIBC) se tornarão invasivos (MIBC)?

A

Aproximadamente 10-15% dos casos.

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53
Q

Paciente submetido à RTU com diagnóstico de lesão de alto grau / alto risco ou CIS. Qual a conduta?

A

Repetir RTU em 4-6 semanas.

Obs.: 33-53% dos pacientes terão lesão residual

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54
Q

Conforme a classificação da AJCC 8ª edição, dê o “T” dos casos:

A) Tumores que invadem tecidos perivesicais

B) Tumores que invadem a próstata, vesículas seminais, vagina ou a parede abdominal;

C) Carcinoma papilar não-invasivo.

A

A) T3
B) T4
C) Ta

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55
Q

Como devemos realizar estadiamento do câncer de bexiga?

A

TC TAP com contraste endovenoso e fase excretora.

56
Q

Existem ganhos com a realização de estadiamento sistêmico com RNM de abdome ao invés de TC de abdome no câncer de bexiga?

A

Não - Exames com mesma sensibilidade. RNM fica reservada apenas para casos de alergia a contraste.

57
Q

Qual estudo avaliou o uso de Gencitabina intravesical dentro de 24h após RTU em pacientes com diagnóstico presuntivo de NMIBC de alto risco?

A

SWOG S0337.

58
Q

Conforme dados do SWOG S0337, quais os ganhos com o uso de Gencitabina intravesical 24h pós RTU em pacientes com NMIBC?

A

Ganho em sobrevida livre de recorrência.

59
Q

Por quanto tempo o quimioterápico intravesical deve ser mantido após realização de RTU?

A

2 horas.

60
Q

Em quais 2 subgrupos de pacientes a citologia oncótica urinária apresenta maior sensibilidade?

A

Tumores de alto grau e/ou CIS.

61
Q

Conforme dados de metanálise, quais os ganhos com o uso de QT intravesical em comparação a placebo pós RTU?

A

Ganho em sobrevida livre de recorrência da ordem de 13% a favor de QT intravesical.

62
Q

Quais os 4 grupos de Linfonodos que são caracterizados como pertencentes a “pelve verdadeira”?

A
  1. Obturatório
  2. Perivesical
  3. Ilíaca interna / externa
  4. Pré-sacral
63
Q

Como deve ser realizada a fase de manutenção de BCG em pacientes com NMIBC de alto risco que obtiveram resposta completa?

A

Instilações semanais por 3 semanas consecutivas nos meses 3,6,12,18,24,30 e 36.

64
Q

Qual a diferença de dose de BCG que deve ser ofertada entre pacientes de alto risco e risco intermediário?

A

Alto risco - “Full dose” - 120mg
Baixo risco - “Split dose (1/3)” - 40mg

65
Q

Paciente com achado de CIS em cistoscopia de controle após BCG de indução é considerado falha ao tratamento?

A

Não.

66
Q

Qual as 2 possíveis condutas que podem ser tomadas em pacientes com achado de CIS após fase de indução de BCG?

A

Re-indução com BCG ou realizar o primeiro ciclo de manutenção e observar.

Obs: 55-84% dos pacientes irão evoluir com resposta completa.

67
Q

Qual a definição de uma terapia adequada à BCG?

A

Pelo menos 5 das 6 instilações de indução e pelo menos 2 instilações de manutenção.

68
Q

Quais os 3 principais conceitos que definem refratariedade à BCG?

A
  1. T1G3 aos 3 meses
  2. TaG3 ou CIS em 3 meses e que persiste com 6 meses mesmo após reindução ou primeiro ciclo de manutenção
  3. NMBIC de alto grau persistente após tratamento adequado
69
Q

Qual a dose e posologia que deveremos ofertar MVACdd?

A

Metotrexato 30mg/m² D1
Vimblastina 3mg/m² D2
Doxorrubicina 30mg/m² D2
Cisplatina 70mg/m² D2

Esquema deve ser realizado a cada 2 semanas por 4-6 ciclos com suporte de Filgrastim D3-D9.

70
Q

Qual a dose e posologia que deveremos ofertar GC full dose?

A

Cisplatina 70mg/m² D1
Gencitabina 1000mg/m² D1,D8 e D15

Esquema é realizado a cada 4 semanas por 4 ciclos.

71
Q

Qual a dose e posologia que deveremos ofertar GC split dose?

A

Cisplatina 35mg/m² D1 e D8
Gencitabina 1000mg/m² D1 e D8

Esquema é realizado a cada 3 semanas por 4 ciclos.

72
Q

Conforme dados do estudo do grupo EORTC, qual a dose e por quanto tempo deve ser ofertado BCG intravesical em NMIBC de risco intermediário?

A

BCG 40mg por 1 ano

Obs.: Tratamento com dose e tempo reduzido foi não inferior a BCG 120mg e/ou por 3 anos, sendo escolha neste subgrupo.

73
Q

Conforme dados do estudo do grupo EORTC, qual a dose e por quanto tempo deve ser ofertado BCG intravesical em NMIBC de alto risco?

A

BCG 120mg por 3 anos

Obs.: Apresentou menor risco de recorrência em comparação a BCG 40mg e/ou por 1 ano.

74
Q

Qual a principal deficiência vitamínica observada em pacientes que realizaram derivação urinária com neobexiga?

A

Deficiência de vitamina B12 - Uso de segmento do íleo para reconstrução, com consequente menor absorção.

75
Q

Quais 2 subgrupos clínicos de pacientes possuem contra-indicação a BCG intravesical?

A

Cirróticos e Imunossuprimidos.

76
Q

Qual a definição de um paciente com NMIBC BCG recorrente?

A

Recorrência de NMIBC alto risco dentro dos primeiros 12 meses após término do tratamento com BCG.

77
Q

Quais os 2 principais tratamentos que podem ser ofertados em pacientes que apresentaram falha a BCG?

A

Gencitabina + Docetaxel intravesical ou Pembrolizumabe.

78
Q

Qual estudo avaliou o uso de Pembrolizumabe por 2 anos em pacientes com NMIBC de alto risco após falha a BCG que recusaram ou eram unfit para cistectomia?

A

KeyNote-057.

79
Q

Conforme dados do KN-057, quais os ganhos com uso de Pembrolizumabe por 2 anos em pacientes com NMIBC de alto risco que falharam a BCG?

A

Ganhos em taxa de resposta e duração de resposta a favor de Pembrolizumabe.

80
Q

Qual a modalidade de tratamento de escolha para pacientes com neoplasia de bexiga músculo-invasiva?

A

QT neoadjuvante seguida de Cistectomia radical com Linfadenectomia.

81
Q
A
82
Q

Quais os 2 principais esquemas de quimioterapia neoadjuvante que podem ser ofertados para pacientes com doença músculo-invasiva?

A

MVACdd x 4-6 ciclos ou GC x 4 ciclos.

83
Q

Qual o nome do estudo que comparou MVACdd x GC em pacientes com neoplasia de bexiga músculo-invasiva?

A

VESPER Trial.

84
Q

Conforme dados do SWOG e EORTC, quais os principais ganhos com o uso de QT neoadjuvante a base de platina em comparação a cirurgia upfront em pacientes com doença músculo-invasiva?

A

Ganho em resposta patológica completa, considerada um surrogate de melhor prognóstico em termos de sobrevida global.

85
Q

Quais pacientes foram incluídos no VESPER trial para comparação de estratégias de MVACdd x GC em cenário adjuvante e neoadjuvante?

A

Cenário neoadjuvante - T2-T4aN0
Cenário adjuvante - T3-4 ou N+

86
Q

Conforme dados reportados no VESPER trial, houveram diferenças entre os esquemas com MVACdd x GC no cenário adjuvante de pacientes com doença músculo-invasiva?

A

Não - Resultados equivalentes em termos de sobrevida global.

87
Q

Conforme dados reportados no VESPER trial, houveram diferenças entre os esquemas com MVACdd x GC no cenário neoadjuvante de pacientes com doença músculo-invasiva?

A

Sim - Ganho estatisticamente significativo em sobrevida global a favor de MVACdd no cenário neoadjuvante.

88
Q

No estudo VESPER, qual dos esquemas entre MVACdd x GC foi melhor tolerado pelos pacientes?

A

GC - Maior número de pacientes conseguiu receber os ciclos de tratamento tanto no cenário neoadjuvante quanto adjuvante.

89
Q

Qual possível viés pode justificar o benefício em OS com MVACdd observado no estudo VESPER?

A

Desequilíbrio na dose de platina ofertada - MVACdd era realizado por 6 ciclos, enquanto GC por apenas 4 ciclos.

90
Q

Conforme dados vistos no VESPER e COXEN, entre MVACdd e GC, qual dos esquemas consegue ofertar maiores taxas de resposta patológica completa?

A

MVACdd.

91
Q

Qual a conduta padrão para pacientes que possuem indicação de neoadjuvância, entretanto, são inelegíveis a cisplatina?

A

Cistectomia radical com Linfadenectomia e discutir adjuvância após.

92
Q

Qual estudo de fase II avaliou o uso de Enfortumabe-vedotin em cenário neoadjuvante de pacientes músculo-invasivos inelegívies a platina?

A

EV-103.

93
Q

Conforme dados do EV-103, quais os ganhos com uso de Enfortumabe-vedotin em cenário neoadjuvante de pacientes inelegíveis a platina e músculo-invasivos?

A

Ganhos em resposta patológica completa e downstaging tumoral.

Obs.: Ainda não adotado na prática clínica, porém demonstra atividade de Enfortumabe-vedotin neste cenário.

94
Q

Qual estudo avaliou o uso de Nivolumabe adjuvante em pacientes com doença músculo-invasiva após neoadjuvância ou cistectomia radical?

A

CheckMate-274.

95
Q

Quais pacientes foram incluídos nos estudos de imunoterapia adjuvante (CM274, Imvigor010, AMBASSADOR)?

A

Neoadjuvante - ypT2-4 ou ypN+
Cistectomia upfront - pT3-4 ou N+

96
Q

Conforme dados reportados no CM274, quais foram os ganhos vistos com uso de Nivolumabe adjuvante por 1 ano em pacientes com doença músculo invasiva?

A

Ganho em sobrevida livre de doença e sobrevida livre de metástase a distância de forma independente do PD-L1.

97
Q

Qual estudo avaliou o uso de Pembrolizumabe adjuvante em pacientes com doença músculo-invasiva após neoadjuvância ou cistectomia upfront?

A

AMBASSADOR Trial.

98
Q

Conforme dados do AMBASSADOR, quais os ganhos com uso de Pembrolizumabe adjuvante em pacientes com doença músculo-invasiva?

A

Ganho em sobrevida livre de doença, com dados de sobrevida global ainda imaturos.

99
Q

Qual estudo avaliou o uso de Atezolizumabe adjuvante em pacientes com neoplasia de bexiga músculo invasiva após neoadjuvância ou cistectomia upfront?

A

IMvigor010.

100
Q

Houve benefício com o uso de Atezolizumabe adjuvante por 1 ano em pacientes com doença músculo-invasiva, conforme dados reportados no IMvigor010?

A

Não - Estudo negativo para seu endpoint primário de sobrevida livre de doença, tanto na população ITT quanto na PD-L1 > 1%.

101
Q

Análise pós-hoc do estudo IMvigor demonstrou que um subgrupo de pacientes apresentou maiores benefícios com o uso do Atezolizumabe adjuvante. Qual era este subgrupo de pacientes?

A

Pacientes com ctDNA positivo apó cistectomia radical.

102
Q

Qual o subgrupo de pacientes que parece derivar maior benefício do uso do Pembrolizumabe adjuvante, conforme dados do AMBASSADOR?

A

Pacientes PD-L1 negativos.

103
Q

Quais 4 subgrupos de pacientes são considerados “ideais” para receberem protocolo de preservação da bexiga?

A
  1. Ressecção completa do tumor na RTUb
  2. Sem hidronefrose ou alteração de função renal
  3. Tumor unifocal e < 5cm
  4. Sem CIS associado
104
Q

Quais 2 opções de esquemas de QT podem ser realizados de forma concomitante a RT no protocolo de preservaçao de bexiga em pacientes com baixa performance?

A

Gencitabina ou 5-FU + Mitomicina em concomitância a RT.

105
Q

Com relação a RT no protocolo de preservação de bexiga, qual conduta adicional pode ser realizada em pacientes que apresentam resposta completa ou parcial após término de 40-45Gy?

A

Boost adicional de 10-15Gy em toda a bexiga seguida de boost de 10Gy no tumor (Dose total - 64-65Gy).

106
Q

Conforme dados do EORTC 30994, quais os ganhos da quimioterapia adjuvante em pacientes com doença músculo-invasiva?

A

Ganho em SLP a favor de QT adjuvante.

107
Q

Paciente com neoplasia de bexiga músculo-invasiva, submetida à cistectomia radical upfront, com achado em AP de pT2N0. Qual a conduta?

A

Observação.

Obs.: Adjuvância só deverá ser oferecida a partir de pT3-4 ou pN+.

108
Q

Atualmente, quais os 3 principais estudos que embasam o tratamento de primeira linha do câncer de bexiga metastático em pacientes elegíveis a cisplatina?

A
  1. EV-302 - Enfortumabe-vedotin + Pembrolizumabe
  2. CM-901 - Cisplatina + Gencitabina + Nivolumabe seguido de Nivolumabe de manutenção
  3. JB-100 - Quimioterapia a base de platina seguida de Avelumabe de manutenção
109
Q

Quais os 2 esquemas de tratamento que são preferenciais para uso em primeira linha de câncer de bexiga em pacientes inelegíveis a cisplatina?

A
  1. EV-302 - Enfortumabe-vedotin + Pembrolizumabe
  2. JB-100 - Carboplatina + Gencitabina seguida de Avelumabe de manutenção
110
Q

Quais 2 tratamentos que podem ser oferecidos em pacientes inelegíveis a platina (tanto cisplatina quanto carboplatina)?

A

Pembrolizumabe ou Atezolizumabe monoterapia.

111
Q

Qual estudo, apresentado na ESMO 2023, avaliou o uso de Enfortumabe-vedotin associado a Pembrolizumabe em primeira linha de câncer de bexiga?

A

EV-302.

112
Q

Conforme dados reportados no EV-302, quais os ganhos vistos com a combinação de EV + Pembrolizumabe em comparação a Quimioterapia em primeira linha de bexiga?

A

Ganhos em SG, SLP, taxa de resposta e duração de taxa de resposta.

113
Q

Conforme análises de subgrupo do estudo EV-302, houveram diferenças nos resultados de acordo com eligibilidade a cisplatina?

A

Não - EV + Pembrolizumabe com ganho significativo tanto em pacientes elegíveis quanto inelegíveis a cisplatina.

114
Q

Conforme análises de subgrupo do estudo EV-302, houveram diferenças nos resultados de acordo com expressão de PD-L1?

A

Não - EV + Pembrolizumabe com ganho independente do PD-L1.

115
Q

Quais as 4 principais toxicidades que devem ser vigiadas com o uso da combinação de Enfortumabe-vedotin + Pembrolizumabe?

A
  1. Hiperglicemia
  2. Rash cutâneo
  3. Neuropatia periférica
  4. Secura ocular
116
Q

Como deve ser realizada a fase de manutenção de BCG em pacientes com NMIBC de risco intermediário que obtiveram resposta completa?

A

Instilações semanais por 3 semanas consecutivas nos meses 3,6 e 12.

117
Q

Qual estudo, apresentado na ESMO 2023, avaliou o uso de Nivolumabe associado a Cisplatina + Gencitabina em primeira linha de câncer de bexiga?

A

CheckMate-901.

118
Q

Conforme dados do CM-901, quais os ganhos vistos com o uso do Nivolumabe em associação à quimioterapia e de manutenção em primeira linha de tumor de bexiga?

A

Ganhos em SG, SLP e taxa de resposta em comparação a quimioterapia.

119
Q

Com relação aos critérios de inclusão para o CM-901, este estudo também permitia a inclusão de pacientes inelegíveis a cisplatina?

A

Não - Estudo validado apenas na população elegível a cisplatina.

120
Q

Qual foi o possível viés apontado no estudo CM-901 que pode ter justificado a superioridade de Nivolumabe em comparação ao braço controle de quimioterapia?

A

Não era permitido o uso de Avelumabe de manutenção no braço controle.

121
Q

Qual era a dose e periodicidade do Avelumabe utilizado no JB-100?

A

Avelumabe 10mg/kg a cada 2 semanas até PD ou toxicidade limitante.

122
Q

Quais 2 estudos avaliaram a combinação de IO à quimioterapia em primeira linha de neoplasia de bexiga?

A
  1. KN-361 - Pembrolizumabe + quimioterapia a base de platina
  2. IMvigor130 - Atezolizumabe + quimioterapia a base de platina
123
Q

Quais os 2 principais sintomas vistos com o uso da terapia com BCG de manutenção em pacientes com NMIBC?

A

Dores articulares e sintomas urinários (hematúria, disúria).

124
Q

Quais os 2 critérios utilizados na prática clínica como contra-indicação a platina (cisplatina e carboplatina)?

A

ECOG > ou igual a 3 e ClCr < 30.

125
Q

Quais os 2 componentes que fazem parte do escore prognóstico de Barjolin em pacientes com câncer de bexiga?

A

Metástases viscerais e ECOG PS > 2.

126
Q

Conforme dados reportados no KN-361 e IMvigor130, houveram ganhos com a adição de imunoterapia à quimioterapia a base de platina em primeira linha de bexiga?

A

Não - Ambos estudos negativos para desfecho de SG.

Obs.: IMvigor com ganho em SLP, entretanto, com baixa relevância clínica, da ordem de 1.9 meses.

127
Q

Conforme análises de subgrupo do JAVELIN Bladder 100, houveram diferenças de ganhos em pacientes que realizaram 4 ou 6 ciclos de quimioterapia?

A

Não - Ganho de SG estatisticamente significativo tanto em pacientes que receberam 4 quanto 6 ciclos.

128
Q

Conforme análises de subgrupo do JAVELIN Bladder 100, houveram diferenças de ganhos em pacientes de acordo com o grau de resposta à quimioterapia (DE X RP X RC)?

A

Não - Ganho de SG independente do grau de resposta, entretanto, com maior magnitude nàqueles com resposta completa.

129
Q

Qual a terapia de segunda linha de escolha em pacientes com carcinoma urotelial após progressão a EV + Pembrolizumabe?

A

Quimioterapia a base de platina.

130
Q

Qual estudo de fase III comparou o uso de Erdafitinibe x Quimioterapia (naqueles previamente expostos a imunoterapia) ou x Imunoterapia (naqueles não expostos) em linhas avançadas de bexiga?

A

THOR.

131
Q

Conforme dados da Coorte 2 do THOR, existe ganho com o uso de Erdafitinibe em comparação a Imunoterapia em pacientes com carcinoma urotelial não expostos à imunoterapia?

A

Não - Erdafitinibe foi não inferior a Pembrolizumabe em termos de OS ou PFS.

132
Q

Conforme dados da Coorte 1 do THOR, existe ganho com o uso de Erdafitinibe em comparação a Quimioterapia em pacientes com carcinoma urotelial previamente expostos à imunoterapia?

A

Sim - Erdafitinibe associado a ganhos em SG, SLP e taxa de resposta em comparação a quimioterapia.

133
Q

Qual outro anticorpo droga-conjugado encontra-se aprovado em linhas avançadas de carcinoma urotelial com ganhos em taxa de resposta?

A

Sacituzumabe-govitecan.

Obs.: Não aprovado no Brasil.

134
Q

Qual estudo avaliou o uso de Quimioterapia adjuvante com Platina + Gencitabina em pacientes com carcinoma urotelial de trato urinário alto pós-nefroureterectomia e ressecção linfonodal?

A

POUT Trial.

135
Q

Com relação aos critérios de inclusão do POUT Trial, quais estádios clínicos eram permitidos para receber tratamento adjuvante?

A

T2-4N0-3.

136
Q

Conforme dados reportados no POUT Trial, quais foram os ganhos com o uso de quimioterapia adjuvante a base de platina em pacientes com neoplasia de trato urinário alto?

A

Ganho apenas em SLD, sem ganho em SG.

137
Q

Existe benefício com o uso de esquemas de terapia tripla (PCG) em comparação a doublet de platina em câncer de bexiga avançado ou neoadjuvante?

A

Ganho apenas em taxa de resposta, sem diferenças em SLP ou SG e com maior toxicidade

138
Q

Conforme o NCCN, para quem encontra-se aprovado o uso de Pembrolizumabe em primeira linha de câncer de bexiga metastástico?

A

Pacientes inelegíveis à quimioterapia, independentemente do PD-L1.