Bexiga Flashcards

1
Q

V ou F: o câncer de bexiga é 4 a 5 vezes mais frequente no sexo masculino, com média de idade de 73 anos ao diagnóstico.

A

Verdadeiro.

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Q

Qual o agente infeccioso relacionado a infecções crônicas do trato urinário e capaz de conferir risco aumentado para neoplasia de bexiga, principalmente de histologia escamosa?

A

Schistossoma haematobium.

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2
Q

Qual o antineoplásico mais intimimamente relacionado ao aumento do risco para câncer de bexiga?

A

Ciclofosfamida.

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2
Q

Qual o analgésico que, quando utilizado cronicamente, pode aumentar o risco de câncer de bexiga?

A

Fenacetina.

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3
Q

De forma geral, qual o principal fator de risco para câncer de bexiga?

A

Tabagismo.

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4
Q

Qual a classe de substâncias cuja exposição pode estar relacionada ao aumento do risco de câncer urotelial? Quais as principais indústrias relacionadas a sua produção?

A

Aminas aromáticas. As principais indútrias são a de corantes, alumínio e borracha.

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5
Q

Quais as 2 principais síndromes genéticas associadas ao câncer urotelial?

A

Síndrome de Lynch e Cowden.

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6
Q

V ou F: a síndrome de Lynch contribui, principalmente, para a formação de neoplasias do trato urotelial alto, como àquelas de ureter e pelve renal.

A

Verdadeiro.

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7
Q

Qual o padrão de imunohistoquímica típico dos tumores uroteliais?

A

IHQ positiva para uroplaquina III, GATA-3, p63 e CK 7.

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8
Q

V ou F: tumores uroteliais com diferenciação plasmocitoide tendem a apresentar crescimento de padrão lepídico, isto é, de proliferação ao longo dos planos teciduais sem invasão.

A

Verdadeiro!

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9
Q

Alterações funcionais e estruturais em quais 2 principais genes estão relacionadas a progressão de lesões de baixo grau para alto grau?

A

TP53 e RB1.

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10
Q

Quantos % dos tumores não músculo-invasivos irão recorrer? E destes, quantos irão se transformar em tumores músculo-invasivos?

A

70% irão recorrer, porém apenas 10-15% irão se tornar invasivos.

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11
Q

Qual a alteração molecular presente em 8-20% dos tumores de bexiga localmente avançados e metastáticos e que pode ser acionável? Qual o nome do TKI utilizado?

A

FGFR 2 e erdafitinibe, respectivamente.

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12
Q

Classifique o T, conforme TNM:
1. Tumores que invadem a camada muscular;
2. Tumores que invadem a lâmina própria ou muscular da mucosa;
3. Tumores que invadem tecidos perivesicais;
4. Tumores que invadem a próstata, vesículas seminais, vagina ou a parede abdominal;
5. Carcinoma papilar não-invasivo.

A
  1. cT2 - caso metade superficial (< 50%), T2a; caso a metade profunda, T2b.
  2. cT1;
  3. cT3 - caso microscopicamente, cT3a; caso macroscopicamente, cT3b;
  4. cT4 - caso parede abdominal ou pélvica cT4b; demais cT4a.
  5. Ta.
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13
Q

Paciente fora submetido à RTU com amostragem inadequada da camada muscular. Qual a conduta?

A

Repetir RTU.

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14
Q

Por quê é preferível que a TC ou RNM de abdome para estadiamento seja realizada antes da RTU?

A

Risco de identificação de adenopatia inflamatória relacionada ao procedimento de RTU.

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15
Q

Qual a grande limitação da RTU na determinação do “T”?

A

A RTU limita-se a definir se a doença é músculo-invasiva ou não. Ressecções mais extensas aumentam o risco de perfuração da bexiga.

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16
Q

Quantos % dos tumores de bexiga são diagnosticados em estádio localizado?

A

80%.

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17
Q

Qual conduta é recomendada em até 24h para TODOS os pacientes submetidos à RTU? Quais os agentes preferencialmente escolhidos? Qual o principal benefício desta estratégia?

A

Quimioterapia intravesical, preferencialmente com epirrubicina ou mitomicina. Estratégia é relacionada a redução da recorrência tumoral.

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18
Q

Quais as 2 condições que podem contraindicar a realização da QT intravesical pós-RTU?

A

Ressecções muito extensas e suspeita de perfuração da bexiga.

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19
Q

Classifique o “N”, conforme TNM:
1. Metástase para 1 linfonodo em pelve verdadeira (obturatório, perivesical, ilíaca interna / externa ou pré-sacral);
2. Metástase para múltiplos linfonodos na pelve verdadeira;
3. Metástase para linfonodo da cadeia ilíaca comum.

A
  1. cN1;
  2. cN2;
  3. cN3.
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20
Q

Defina a classificação de risco, conforme a EAU:

Todas as seguintes: primário solitário < 3cm, Ta/G1 e ausência de componente de carcinoma in situ (CIS).

A

Baixo risco.

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21
Q

Defina a classificação de risco, conforme a EAU:

Qualquer um dos seguintes: T1, G3 ou CIS;
ou Ta/G1/G2 que sejam múltiplos, recorrentes ou grandes ( >3cm).

A

Alto risco.

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22
Q

Defina a classificação de risco, conforme a EAU:

  1. T1G3 com CIS concomitante, múltiplos e/ou grandes T1G3 e/ou recorrentes T1G3;
  2. T1G3 com CIS na topografia de uretra prostática;
  3. CA urotelial com histologia não típica;
  4. Falha a BCG.
A

Muito alto risco.

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23
Q

Exame de imagem de preferência para avaliação inicial de tumores uroteliais?

A

TC de abdome e pelve com fase excretora

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24
Q

Método diagnóstico de escolha para tumores uroteliais?

A

Cistoscopia com biópsia

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25
Q

Paciente submetido à RTU com diagnóstico de doença de alto grau (ex. CIS). Qual a conduta e porque?

A

Repetir RTU 4-6 semanas após a primeira RTU

33-53% dos pacientes terão lesão residual

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26
Q

V ou F: Citologia urinária possuí alta sensibilidade para diagnóstico de tumores de alto grau e carcinoma in situ, com especificidade podendo chegar até 90% com examinadores experientes

A

Verdadeiro!

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27
Q

Quais os cinco critérios de inelegibilidade a platina?

A

ClCr < 60

Insuficiência cardíaca NYHA > III

ECOG > 2 ou KPS < 60-70%

Neuropatia periférica > G2

Perda auditiva > G2

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28
Q

Qual tratamento de escolha para carcinoma urotelial não músculo invasivo de baixo risco?

A

QT intravesical única 24h pós RTU e seguimento

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29
Q

Qual tratamento de escolha para carcinoma urotelial não músculo invasivo de risco intermediário?

A

QT intravesical única 24h após RTU + BCG intravesical por 1 ano

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30
Q

Qual tratamento de escolha para carcinoma urotelial não músculo invasivo de alto risco?

A

QT intravesical única 24h após RTU + BCG intravesical por 1-3 anos

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31
Q

Qual tratamento de escolha para carcinoma urotelial não músculo invasivo de muito alto risco?

A

Considerar cistectomia imediata ou tratar como alto risco e indicar cistectomia em qualquer sinal de falha à adjuvância com BCG

32
Q

Quais as quatro contra-indicações absolutas à realização da BCG intravesical?

A
  • Primeiras 2 semanas pós RTU
  • Hematúria macroscópica
  • Após cateterização uretral traumática
  • Infecção de trato urinário
33
Q

Por quanto tempo deve ser mantida a QT intravesical pós RTU?

A

1-2 horas

34
Q

Como é realizada a indução com BCG no tratamento de tumores não músculo invasivos?

A

BCG semanal por 6 semanas

35
Q

Qual conduta deve ser realizada após término de indução com BCG?

A

Nova RTU com biópsia e citologia urinária 4 semanas após término de BCG

36
Q

Conduta em pacientes que atingiram resposta completa após BCG de indução? Como é a periodicidade deste esquema?

A

Início de BCG de manutenção a cada 6 meses com aplicações de BCG semanais por 3 semanas consecutivas

1 mês após cada aplicação de BCG de manutenção, realizar nova cistoscopia e citologia urinária

37
Q

V ou F: Sintomas relacionados ao uso da BCG intravesical variam desde cistite, hematúria e febre até complicações sistêmicas como artralgia, osteomielite, sepse e disfunção de órgãos por envolvimento granulomatoso

A

Verdadeiro!

38
Q

Conduta de preferência em paciente que não atingiu resposta à BCG de indução e mantém-se não músculo invasivo?

A

Nova indução com BCG

39
Q

Imunoterapia que pode ser realizada em caso de pacientes não músculo invasivos que foram refratários à BCG?

A

Pembrolizumabe - KN 057

40
Q

Terapia baseada em vetor adenoviral não replicante aprovada para tratamento de pacientes com neoplasia de bexiga não músculo invasiva refratários à BCG com componente de CIS?

A

Nadofarogene firadenovec

Estudo de fase 3 demonstrou taxas de RC de 53% com duração de resposta de aproximadamente 9,7 meses

41
Q

Quais as duas principais complicações metabólicas das derivações urinárias pós cistectomia radical?

A

Acidose metabólica hipocalêmica hiperclorêmica
Deficiência de vitamina B12 (uso de segmento do íleo para reconstrução)

42
Q

Tratamento cirúrgico de escolha para neoplasia de bexiga músculo invasiva?

A

Cistectomia radical + linfadenectomia pélvica bilateral

43
Q

Quais pacientes serão candidatos à terapia adjuvante pós cistectomia radical?

A

Pacientes de alto risco que não receberam neoadjuvância

T3-4 ou N+

44
Q

Tratamento adjuvante de escolha em pacientes que permaneceram com doença residual pós cistectomia ou pós neoadjuvância? Quais os ganhos?

A

Nivolumabe por 1 ano

Sem dados de OS até o momento, porém com ganhos em SLD e sobrevida livre de metástases

45
Q

Quais pacientes são considerados elegíveis para tratamento neoadjuvante?

A

T2-T4a + elegíveis a cisplatina

46
Q

Quais os quatro esquemas possíveis de tratamento neoadjuvante?

A

MVAC x 3 ciclos
CMV x 3 ciclos
GC x 4 ciclos
HD-MVAC x 4 ciclos

47
Q

O estudo de fase 3 da US Intergroup trial comparou pacientes com neoplasia de bexiga T2-4aN0M0 para terapia neoadjuvanet ecom MVAC seguido de cistectomia x cistectomia sozinha. Quais os ganhos vistos com o uso de terapia neoadjuvante neste cenário?

A

Aumento em resposta patológica e Ganho em sobrevida global (naqueles pacientes que atingiram resposta patológica completa)

48
Q

V ou F: Metanálise demonstrou que quimioterapia neoadjuvante à base de platina está associado a ganho em OS, com 14% de redução no risco de morte e 5% de ganho de sobrevida em 5 anos

A

Verdadeiro!

49
Q

Dois estudos de fase II compararam os esquemas neoadjuvantes de MVAC em dose densa com suporte de pegfilgastrim x dose convencional. Quais foram os ganhos com o uso de dose densa?

A

Aumento em taxa de resposta patológica e redução de mielotoxicidade, além de encurtar o tempo necessário para término de tratamento neoadjuvante

50
Q

Qual estudou comparou 6 ciclos de ddMVAC x 4 ciclos de GC? Existe diferença na realização de ambos esquemas?

A

VESPER Trial

Apesar de PFS em 3 anos favorecer o braço ddMVAC ( 64 x 56%), além de maior tempo até progressão, ddMVAC foi associado a aumento importante de toxicidade.

51
Q

V ou F: O uso de GC neoadjuvante geralmente é preferível em comparação a MVAC como extrapolação de dados da doença metastática, onde GC demonstrou taxas de resposta equivalentes e menor toxicidade

A

Verdadeiro!

52
Q

V ou F: No estudo randomizado de fase 2 SWOG 1314, as taxas de resposta patológica completa com GC foram de 30% comparadas a 28% de ddMVAC, com downstaging de 47 x 40% a favor de GC

A

Verdadeiro!

Na prática, ambos os esquemas são considerados equivalentes. O que deve ser pesado é o menor tempo para entrega de trtamento neoadjuvante com ddMVAC x sua maior toxicidade, principalmente cardiotoxicidade às custas de antraciclina

53
Q

V ou F: Substituição de carboplatina por cisplatina no cenário neoadjuvante é associada a desfechos inferiores e não é recomendada

A

Verdadeiro!

54
Q

Qual estudou avaliou o uso de quimioterapia no cenário adjuvante do câncer de bexiga? Houve benefício?

A

EORTC 30994

Ganho em PFS apenas; sem ganho em OS

55
Q

Quais pacientes são elegíveis a tratamento de preservação de bexiga?

A

Carcinoma urotelial
Doença músculo invasiva
Localizada (idealmente T2-3a), sem metástases à distância
Não candidatos à cistectomia ou que recusem tratamento cirúrgico
Bexiga com função preservada

Idealmente:
- Ressecção completa do tumor na RTUb
- Sem hidronefrose ou alteração de função renal
- Tumor unifocal e < 5cm
- Sem CIS associado

56
Q

Como é realizado o tratamento trimodal para preservação de bexiga?

A

RTUb máxima > QT + RT > Nova citologia urinária + RTUb

57
Q

Qual quimioterapia deve ser preferencialmente associada à RT no protocolo de preservação de bexiga? Quais opções em caso de pacientes com baixa performance?

A

Preferencial: CDDP + RT

Opções em pacientes com menor performance status
- Gencitabina + RT
- 5-FU + Mitomicina + RT

58
Q

Qual a dose de RT empregada no protocolo de preservação de bexiga? Qual a conduta adicional em casos de resposta completa ou parcial?

A

40 - 45Gy

Se resposta completa ou parcial
- Boost de 10-15Gy em toda a bexiga seguida de boost de 10Gy no tumor

59
Q

Conduta se ausência de resposta ou progressão durante protocolo de preservação de bexiga?

A

Cistectomia radical com linfadenectomia

60
Q

V ou F: no cenário metastático, a combinação de GC possui taxas de resposta similares a MVAC (aproximadamente 50%), com OS mediana também muito semelhante (14 a 15 meses), mas com menor toxicidade.

A

Verdadeiro.

61
Q

Qual a escolha de primeira linha para o cenário metastático em pacientes inelegíveis à cisplatina?

A

Carboplatina + Gencitabina.

62
Q

V ou F: assim como no cenário adjuvante ou neoadjuvante, é proibitiva a substituição de cisplatina por carboplatina, mesmo em paciente com disfunção renal.

A

Falso.

63
Q

Para pacientes com PD-L1 positivo e inelegíveis à cisplatina, é preferível ofertar esquemas a base de carboplatina ou imunoterapia?

A

É preferível ofertar carboplatina, pois confere maiores taxas de resposta. A escolha é independente de PD-L1.

64
Q

Qual o estudo de fase III em que pacientes com doença metastática que apresentavam resposta ou estabilidade de doença após QT de primeira linha eram randomizados para avelumabe de manutenção ou BSC?

A

JAVELIN Bladder 100.

65
Q

V ou F: após follow-up de 38 meses do estudo JAVELIN Bladder 100, a OS mediana foi superior para o grupo avelumabe (23,8 x 15 meses), contudo, o benefício se restringiu ao grupo PD-L1 positivo.

A

Falso. O benefício foi independente de PD-L1.

66
Q

Qual o estudo que avaliou, para a primeira linha de pacientes com câncer de bexiga metastático ou localmente avançado, em pacientes inelegíveis à platina e com pior performance status, o uso de pembrolizumabe em monoterapia?

A

KEYNOTE 052.

67
Q

Segundo o estudo EV-103, a combinação de quais drogas garantiu maiores taxas de resposta (64,5 x 45,2%) quando comparada a enfortumabe vedotin em monoterapia para a primeira linha de câncer de bexiga metastático ou localmente avançado?

A

Enfortumabe vedotin + pembrolizumabe.

68
Q

Qual o estudo de fase III que avaliou 1018 pacientes para a combinação de pembrolizumabe a QT baseada em platina x pembrolizumabe monoterapia x quimioterapia isolada na primeira linha de pacientes com carcinoma urotelial metastático, contudo, não atingiu os EP1ºs de OS e PFS?

A

KEYNOTE 361.

69
Q

V ou F: diferentemente do estudo KEYNOTE 361, o IMvigor 130 reportou ganhos em OS para a população ITT que recebeu a combinação de atezolizumabe com QT em primeira linha.

A

Falso.

70
Q

Quais os 2 principais estudos e as respectivas drogas avaliadas que autorizam o uso de imunoterapia em segunda linha do carcinoma urotelial metastático após terapia com platina?

A

KEYNOTE 045: pembrolizumabe;
IMvigor 211: atezolizumabe.

71
Q

Entre os estudos KEYNOTE 045 e IMvigor 211, qual reportou ganhos em OS com imunoterapia em segunda linha?

A

KEYNOTE 045 (10,3 x 7,4 meses).

72
Q

Qual a % de pacientes que portam alterações em FGFR em cenário avançado?

A

8 a 12%.

73
Q

Qual o estudo de fase II, braço único, que garantiu a aprovação acelerada de erdafitinibe para o carcinoma urotelial avançado previamente tratado ao demonstrar taxas de resposta de 40%?

A

BLC 2001.

74
Q

Qual distúrbio hidroeletrolítico é característico do uso de erdafitinibe?

A

Hiperfosfatemia.

75
Q

Para pacientes em uso de erdafitinibe, qual especialidade médica precisa ser convocada para acompanhamento? Por quê?

A

Oftalmologia. Risco de descolamento do epitélio pigmentar da retina.

76
Q

Qual estudo de fase III que avaliou o uso de enfortumabe vedotin em 608 pacientes com carcinoma urotelial avançado previamente tratado com platina e anti-PD-1/PD-L1 e reportou ganhos em PFS (5,55 x 3,71), OS (12,88 x 8,97) e em ORR (40,6 x 17,9%) quando comparado a QT?

A

EV-301.

77
Q

Quais as 5 toxicidades mais comuns com o uso de enfortumabe vedotin?

A
  1. Neuropatia periférica;
  2. Rash cutâneo;
  3. Alopécia;
  4. Hiperglicemia;
  5. Neutropenia.
78
Q

Para pacientes portadores de carcinoma urotelial metastático que progrediram a QT baseada em platina na primeira linha, qual outro opção de ADC, que não enfortumabe vedotin, pode ser ofertada? Qual estudo embasa essa escolha?

A

Sacituzumabe govitecan + pembrolizumabe, aos moldes do estudo TROPHY-U-01.

79
Q

Quais as alterações consideradas ativadoras de FGFR em carcinoma urotelial?

A

Mutação do FGFR3 ou fusões no FGFR2 ou FGFR3.