Melanoma Flashcards

1
Q

Qual a posição do melanoma no ranking de incidência de neoplasias entre homens e mulheres nos EUA? Qual a % de casos diagnosticados em estádio localizado (I e II)?

A

5ª posição. 84%.

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2
Q

Com relação à exposição solar, qual tipo confere maior risco para melanoma: intermitente ou crônica? Durante a infância ou idade adulta?

A

Intermitente. Infância.

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3
Q

Qual o gene mais comumente mutado em melanoma cutâneo?

A

BRAF V600E.

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4
Q

A partir de qual idade e qual o método de screening recomendado para pacientes com história familiar de alto risco/FAMMM?

A

10-12 anos, com dermatoscopia anual.

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5
Q

Identifique o estadiamento “T”, conforme TNM:
a) < 0,8mm, com ulceração;
b) < 0,8mm, sem ulceração;
c) 2-4mm;
d) 1-2mm;

A

a) pT1b;
b) pT1a;
c) pT3;
d) pT2.

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6
Q

Identifique o estadiamento “T”, conforme TNM:
a) 0,8 - 1mm;
b) > 4mm;
c) Melanoma “in situ”.

A

a) pT1b;
b) pT4;
c) pTis.

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7
Q

Identifique o estadiamento “N”, conforme TNM:
a) 1 LS;
b) 1 linfonodo clínico;
c) Satelitose, microssatelitose ou metástase em trânsito;
d) ≥ 4 LS, sem satelitose.

A

a) N1a;
b) N1b;
c) N1c;
d) N3a.

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8
Q

Identifique o estadiamento “N”, conforme TNM:
a) 1 LS ou clínico + satelitose, microssatelitose ou metástases em trânsito;
b) 2-3 LS, sem satelitose;
c) 2 LS ou clínicos ou linfonodos coalescentes, com satelitose;
d) 2-3 linfonodos clínicos, sem satelitose.

A

a) N2c;
b) N2a;
c) N3c;
d) N2b.

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9
Q

Identifique o estadiamento “M”, conforme TNM:
a) Metástases para pulmão;
b) Metástases para SNC;
c) Metástases para pele ou partes moles;
d) Metástase visceral não-SNC.

A

a) M1b;
b) M1d;
c) M1a;
d) M1c.

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10
Q

Identifique o estadiamento clínico, conforme TNM:
a) TxN1-N3, incluindo satelitose;
b) TxNxM1a-M1d;
c) pT1aN0M0;
d) pT1b-pT2aN0M0;

A

a) III;
b) IV;
c) IA;
d) IB.

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11
Q

Identifique o estadiamento clínico, conforme TNM:
a) pT2b-pT3aN0M0;
b) pT4bN0M0;
c) pT3b-pT4aN0M0.

A

a) IIA;
b) IIC;
c) IIB.

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12
Q

Quais as 3 principais indicações de pesquisa do LS?

A
  1. Breslow > 0,8 - 1mm;
  2. Breslow < 0,8-1mm e presença de qualquer um dentre: ulceração, índice mitótico > 1/mm² , nível de Clark IV/V ou invasão angiolinfática;
  3. Breslow subestimado por margem profunda positiva.
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13
Q

Indique a ampliação de margem correta, conforme Breslow, para os casos abaixo:
a) Melanoma “in situ”;
b) Breslow < 1mm;
c) Breslow 1,1 - 2mm;
d) Breslow > 2mm.

A

a) 0,5cm
b) 1cm;
c) 1-2cm;
d) 2cm.

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14
Q

Frente a uma suspeita de melanoma, qual o tipo de biópsia recomendado para estudo anatomopatológico?

A

Biópsia excisional.

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15
Q

Quais as 2 situações em que pode ser recomendada a biópsia incisional/”punch biopsy”, preferencialmente com microscopia confocal e direcionada para o local mais profundo da lesão?

A

Lesões muito extensas ou em regiões cuja biópsia excisional culmine em prejuízo estético ou funcional (exemplo: face e extremidades).

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16
Q

Qual o nome do estudo que foi pioneiro em definir o papel prognóstico do LS em pacientes sem linfonodos clínicos e que indicava a linfadenectomia apenas para os pacientes com LS positivo? Houveram ganhos em OS?

A

MSLT-I. Não.

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17
Q

Quais os 2 principais estudos de fase III que randomizaram pacientes com melanoma e LS positivo para linfadenectomia ou observação? Houveram ganhos em OS ou SLD?

A

DeCOG e MSLT-II. Não.

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18
Q

Sabendo-se da ausência de benefício em OS da linfadenectomia em pacientes com LS positivo, para quais pacientes esta estratégia fica reservada?

A

Pacientes incapazes de realizar seguimento clínico ou que não possuem acesso fácil ao serviço de saúde.

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19
Q

Quais as 2 opções de tratamento preferíveis para casos com doença regional não nodal extensa em membros?

A

Controle local com terapia de perfusão/infusão em membro isolado ou já propor início de tratamento sistêmico.

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20
Q

Para pacientes submetidos à linfadenectomia regional, há papel para RT adjuvante? O que demonstraram os estudos ANZMTG 01.02 e TROG 0201?

A

Discutível. Há menor recorrência locorregional (opção para múltiplos linfonodos/linfonodos coalescentes ou EEC), sem ganhos em OS ou SLD.

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21
Q

Qual a principal QT utilizado nas técnicas de perfusão/infusão de membro para tratamento de doença regional não nodal extensa?

A

Melfalan.

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22
Q

Quais os 2 principais estudos que avaliaram o uso de imunoterapia para a adjuvância de pacientes com melanoma ressecado estádios IIB-IIC? Qual a droga utilizada em cada estudo e por quanto tempo era mantida?

A

KEYNOTE 716, com Pembrolizumabe adjuvante por 1 ano, e CheckMate 76K, com Nivolumabe adjuvante por 1 ano.

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23
Q

Com relação ao uso de imunoterapia para o estádio II de alto risco, qual imunoterápico ainda não possui aprovação pela ANVISA? Quais os 2 ganhos reportados com este tratamento?

A

Nivolumabe. Ganhos em SLR e SLMD.

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24
Q

Quais os 2 principais estudos que avaliaram o uso de imunoterapia para a adjuvância de pacientes com melanoma estádios III-IV ressecado? Qual a droga utilizada em cada estudo e por quanto tempo era mantida?

A

KEYNOTE 054, com Pembrolizumabe por 1 ano, e CheckMate 238, com Nivolumabe por 1 ano.

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25
Q

Quais os 2 ganhos reportados com o uso de imunoterapia em estádios III-IV ressecado?

A

Ganhos em SLR e SLMD.

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26
Q

Com relação ao estudos KEYNOTE 054 e CheckMate 238, qual a diferença quanto ao braço comparador destes estudos?

A

KEYNOTE 054: placebo; CheckMate 238: Ipilimumabe 10mg/kg.

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27
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a adjuvância para estádios IIIA-IIIC com Dabrafenibe + Trametinibe por 1 ano em população BRAF mutada?

A

COMBI-AD trial.

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28
Q

Com base no estudo COMBI-AD, quais os 2 subgrupos moleculares de pacientes que derivaram maior benefício da adjuvância com Dabrafenibe e Trametinibe?

A

Baixo TMB ou alta ativação da via do IFN-α (IFNG, CXCL9, CXCL10, CXCL1L e GBP1).

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29
Q

Qual o único estudo que reportou ganhos em OS na adjuvância de melanoma? Qual a droga e sua dose utilizada neste estudo?

A

EORTC 18071 trial. Ipilimumabe 10mg/kg.

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30
Q

Os estudo E1684, E1690 e E1694 foram pioneiros em reportar ganhos em SLR com a adjuvância em melanoma. Qual a droga avaliada?

A

Interferon-α em altas doses.

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31
Q

Nos estudos KEYNOTE 054 e COMBI-AD quais pacientes do estádio III eram excluídos?

A

IIIA com depósito tumoral < 1mm em linfonodo.

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32
Q

Qual o nome do estudo que falhou em demonstrar o benefício da adjuvância com Ipilimumabe + Nivolumabe em comparação a Nivolumabe para pacientes III-IV ressecado?

A

CheckMate 915 trial.

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33
Q

De forma crítica, o que pode ter contribuído para o resultado supreendentemente negativo com Ipilimumabe e Nivolumabe adjuvantes no estudo CheckMate 915?

A

Dose muito baixa de Ipilimumabe (1mg/kg a cada 6 semanas).

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34
Q

Apesar dos dados negativos do CheckMate 915, houve um estudo que reportou ganhos em RFS com Ipilimumabe + Nivolumabe em pacientes estádios IV ressecado em comparação ao placebo. Qual foi este estudo?

A

IMMUNED trial.

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35
Q

Com relação aos critérios de elegibilidade dos estudos KEYNOTE 054 e CheckMate 238, qual a diferença entre eles?

A

KEYNOTE 054: IIIA (> 1mm de doença em linfonodo)-IIIC; CheckMate 238: IIIB-IV ressecado.

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36
Q

Cite os 4 principais estudos que avaliaram o tratamento neoadjuvante em melanoma.

A

PRADO, OpACIN-Neo, S1801 e NADINA.

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37
Q

Qual foi o primeiro estudo a propor neoadjuvância com Ipilimumabe 1mg/kg + Nivolumabe 3mg/kg para melanoma estádios IIIB-IIID, com posterior definição da adjuvância com base na resposta ao tratamento? Quantos ciclos neoadjuvantes eram propostos?

A

PRADO trial. 2 ciclos.

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38
Q

Sobre o estudo PRADO, qual a % de pacientes que atingiram uma MPR com o tratamento neoadjuvante? Cite outros 2 desfechos favoráveis alcançados.

A

61%. SLR e SLMD.

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39
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a estratégia de Pembrolizumabe neoadjuvante em melanoma estádios III-IV ressecado? Como era o protocolo de tratamento?

A

Estudo SWOG S1801. Pembrolizumabe 200mg a cada 3 semanas por 3 ciclos neoadjuvantes –> cirurgia –> 15 ciclos adjuvantes.

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40
Q

Para pacientes com 1-3 metástases cerebrais, há superioridade de WBRT quando comparada a SBRT ou metastasectomia cirúrgica?

A

Não. Sem diferenças em falha intracraniana ou à distância entre as técnicas.

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41
Q

Com base no estudo de fase III conduzido pelo ECOG, há dados de segurança para a combinação de iBRAF e RT intracraniana? Por quê?

A

Não. Aumento de toxicidade, principalmente cutânea.

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42
Q

Quais foram as 2 primeiras drogas utilizadas no tratamento do melanoma avançado?

A

Dacarbazina e IL-2 em altas doses.

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43
Q

Qual o nome do estudo que avaliou o uso de Pembrolizumabe para melanoma avançado com PD dentro de 24 semanas após ≥ 2 doses de Ipilimumabe ou iBRAF + iMEK? Quais as 2 doses avaliadas?

A

KEYNOTE 002. 2mg/kg e 10mg/kg de Pembrolizumabe.

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44
Q

Com relação ao estudo KEYNOTE 002, houveram diferenças em termos de PFS entre as doses de 2mg/kg e 10mg/kg?

A

Não.

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45
Q

Qual o nome do estudo que avaliou Pembrolizumabe 10mg/kg a cada 2 ou 3 semanas em comparação a Ipilimumabe 3mg/kg a cada 3 semanas para a primeira linha?

A

KEYNOTE 006 trial.

46
Q

Qual o nome do estudo que avaliou Nivolumabe 3mg/kg para a primeira linha, com ganhos em OS quando comparado a Dacarbazina?

A

CheckMate 066 trial.

47
Q

Qual o nome do estudo que consagrou o uso de Ipilimumabe 3mg/kg + Nivolumabe 1mg/kg para a primeira linha, com ganhos em ORR, PFS e OS (mediana: 72 meses) para combinação quando comparada aos braços de Nivolumabe e Ipilimumabe monodroga?

A

CheckMate 067 trial.

48
Q

Qual o estudo de segurança que comparou as doses de Ipilimumabe 3mg/kg + Nivolumabe 1mg/kg (padrão) com Ipilimumabe 1mg/kg + Nivolumabe 3mg/kg (“flipped dose”)?

A

CheckMate 511 trial.

49
Q

Qual o estudo que propôs a combinação de Nivolumabe 480mg + Relatlimabe 160mg para a primeira linha? Houveram ganhos em PFS, quando comparado ao Nivolumabe monodroga?

A

RELATIVITY 047. Sim (HR: 0,75 - 10,1 x 4,6 meses).

50
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de T-VEC (talimogene laherparepvec) e Pembrolizumabe em pacientes IIIB-IVM1c? Houveram ganhos em OS ou PFS quando comparado a Pembrolizumabe monodroga?

A

MASTERKEY 265. Não.

51
Q

Considerando um cenário com disponibilidade de T-VEC, quais os 2 critérios mínimos referentes a lesão para considerar o seu uso?

A

Tamanho ≥ 1cm e ser acessível à punção direta ou guiada por US.

52
Q

Para o cenário metastático, houveram 2 grandes que compararam a combinação de Dabrafenibe + Trametinibe x iBRAF monodroga. Quais foram estes 2 estudos e qual o braço comparador em cada um deles?

A

COMBI-d: Dabrafenibe + Trametinibe x Dabrafenibe;
COMBI-v: Dabrafenibe + Trametinibe x Vemurafenibe.

53
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de Encorafenibe + Binimetinibe em estádios IIIB-IV e a comparou com Encorafenibe ou Vemurafenibe monodroga?

A

COLUMBUS trial.

54
Q

Referente ao estudo COLUMBUS, foram avaliadas 2 doses de Encorafenibe: 450mg e 300mg. Houveram diferenças em termos de OS, PFS e ORR entre as doses?

A

Sim. Reportados ganhos em ORR e PFS a favor da dose de 450mg, sem diferenças em OS.

55
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a terapia tripla com Atezolizumabe + Vemurafenibe + Cobimetinibe para a primeira linha?

A

IMspire150 trial.

56
Q

O estudo CheckMate 204 avaliou Ipilimumabe 3mg/kg + Nivolumabe 1mg/kg para pacientes com metástases em SNC. Neste estudo, qual o tamanho permitido das metástases?

A

0,5-3cm.

57
Q

Para pacientes em vigência de colite imunomediada refratária ao uso de corticóides, quais os 2 imunossupressores de escolha? E na situação de hepatite imunomediada?

A

Colite: Infliximabe ou Vedolizumabe. Hepatite: Micofenolato de mofetila.

58
Q

Dentre as toxicidades imunomediadas, qual costuma ter a cinética mais precoce, com média de surgimento de 2 semanas para a terapia combinada e 5 semanas para imunoterapia monodroga?

A

Toxicidade cutânea.

59
Q

Cite as 2 toxicidades imunomediadas que apresentam a cinética mais tardia, com média de surgimento de 10 semanas com a terapia combinada e 15 semanas com a imunoterapia monodroga?

A

Toxicidades pulmonar e renal.

60
Q

Quais as 3 principais toxicidades relacionadas ao uso dos iMEK (Trametinibe, Cobimetinibe e Binimetinibe)?

A
  1. Cardiotoxicidade: redução da FE, principalmente;
  2. Toxicidade ocular: retinopatia serosa central;
  3. Pneumotoxicidade: pneumonite e doença pulmonar intersticial.
61
Q

Quais os 5 efeitos colaterais mais prevalentes com a combinação de iBRAF + MEK?

A

Náuseas, diarréia, rash cutâneo, artralgia e fadiga.

61
Q

Qual a combinação de iBRAF + iMEK mais correlacionada a picos febris? Costuma surgir com quanto tempo de uso?

A

Dabrafenibe + Trametinibe. A média de tempo para surgimento da febre é de 19 dias de uso da combinação.

62
Q

Qual o nome do estudo que demonstrou ganhos em OS com a estratégia de iniciar o sequenciamento com Ipilimumabe + Nivolumabe e, após PD, trocar para Dabrafenibe + Trametinibe ao invés do contrário?

A

DREAMseq trial.

63
Q

Cite 2 lesões precursoras de melanoma.

A

Nevo atípico (OR: 17,4) e nevo comum (OR: 1,02).

64
Q

Do ponto de vista oncogenético, qual a forma de herança da FAMM?

A

Herança autossômica dominante com penetrância incompleta.

65
Q

Quais as 2 explicações fisiopatológicas para o elevado TMB em melanoma?

A
  1. O processo de produção da melanina é pró-oxidativo;
  2. A melanina, paradoxalmente, inibe enzimas do reparo do DNA.
66
Q

Qual gene está relacionado a uma síndrome autossômica dominante caracterizada, principalmente, por mesotelioma, melanoma cutâneo e uveal e carcinoma renal?

A

BAP1.

67
Q

Segundo a atualização do estudo MSLT-I, quais 2 subgrupos de pacientes derivaram benefício em SLD com a pesquisa de LS?

A

Melanoma de espessura intermediária (1,5 - 3,5mm) ou alta (> 3,5mm).

68
Q

Caso seja optado pelo seguimento clínico de pacientes com LS positivo, quais 2 exames de imagem devem ser solicitados para acompanhamento?

A

US de axilas e US dermatológico.

69
Q

Dentre os especialistas, aponta-se muito um viés de seleção nos pacientes que participaram dos estudos DeCOG-SLT e MSLT-II. Qual é este viés?

A

A maioria dos pacientes apresentavam tumores primários finos.

70
Q

Baseando-se no estudo PRADO, a partir da resposta patológica alcançada, como era definida a adjuvância em cada uma das 3 situações (MPR, pPR e pNR)?

A
  1. MPR: follow-up com TC e US a cada 12 semanas;
  2. pPR: TLND –> TC a cada 12 semanas;
  3. pNR: TLND –> Nivolumabe a cada 4 semanas ou Dabrafenibe + Trametinibe ± RT –> TC a cada 12 semanas.
71
Q

Quais foram os critérios utilizados nos estudos PRADO e NADINA para definir resposta patológica maior (MPR), parcial (pPR) ou ausência de resposta (pNR)?

A

MPR: ≤ 10% de células tumorais viáveis;
pPR: > 10 e ≤ 50% de células tumorais viáveis;
pNR: > 50% de células tumorais viáveis.

72
Q

Comparando indiretamente os estudos RELATIVITY 047 e CheckMate 067, qual combinação de imunoterapia apresenta melhor perfil de toxicidade?

A

Nivolumabe + Relatlimabe (19 x 49% ≥ grau 3).

73
Q

Qual o nome do estudo que avaliou Vemurafenibe + Cobimetinibe em comparação a Cobimetinibe para estádios IIIC-IV?

A

coBRIM trial.

74
Q

Sobre o estudo DREAMseq, qual o desfecho secundário que também corroborou para a decisão de se utilizar a terapia-alvo após PD a dupla imunoterapia?

A

ORR (47,8 x 29,6% - braço C x braço D). O “resgate” é melhor com a terapia-alvo.

74
Q

Qual a alteração molecular mais prevalente em melanoma de mucosa?

A

cKIT.

75
Q

Quais as 2 mutações mais características do melanoma uveal?

A

GNAQ e GNA11.

76
Q

Qual o subtipo de melanoma que não cursa com mutações em BRAF?

A

Melanoma uveal.

77
Q

Qual o nome do painel de expressão gênica que pode ser utilizado para estratificar o melanoma uveal em subtipos de baixo risco (classe 1) ou alto risco (classe 2)?

A

DecisionDx-UM.

78
Q

Pelo enriquecimento em cKIT, qual terapia-alvo que pode ser utilizada em melanoma de mucosa?

A

Imatinibe.

79
Q

Qual o tratamento cirúrgico de escolha do melanoma uveal localizado?

A

Enucleação ocular.

80
Q

Qual terapia pode ser ofertada para pacientes com melanoma uveal metastático que são positivos para HLA-A*0201?

A

Tebentafusp.

81
Q

Qual o nome da condição genética que confere uma hiperssensibilidade a radiação UV e, com isto, aumenta o risco de melanoma?

A

Xeroderma pigmentoso.

82
Q

Qual a % de casos e a principal síndrome genética associada ao melanoma hereditário? Qual o gene envolvido e o seu padrão de herança?

A

10%. FAMMM (“Síndrome do nevo displásico”). CDKN2A, com herança autossômica dominante.

83
Q

Quais os critérios diagnósticos para FAMM?

A

“Regra dos 2”: 2 ou mais melanomas em um mesmo paciente ou 2 ou mais parentes de 1º grau com diagnóstico de melanoma, câncer de pâncreas ou câncer de mama.

84
Q

Embora com desenho mais complexo, qual estudo reforça as recomendações do DREAMseq trial para a estratégia de iniciar o sequenciamento com dupla imunoterapia com switch para iBRAF + iMEK (Encorafenibe + Binimetinibe) na PD?

A

SECOMBIT trial.

85
Q

Quais os 2 estudos que demonstraram ganhos em OS com Ipilimumabe 1mg/kg + Nivolumabe 3mg/kg para melanoma com metástases cerebrais assintomáticas?

A

CheckMate 204 e ABC trial.

86
Q

Qual o ponto de corte de distância do tumor primário que separa as definições de macrosatelitose e metástase em trânsito?

A

2cm.

87
Q

Qual o nome do estudo que avaliou o uso de terapia adjuvante com Nivolumabe em pacientes estádios IIA-C guiados pelo escore genômico MelaGenix GEP?

A

NivoMela trial.

88
Q

Considerando o estudo EORTC 18071, quantos pacientes intercorreram com óbito relacionado ao tratamento adjuvante com Ipilimumabe 10mg/kg?

A

5 pacientes (3 por colite, 1 por miocardite e por DMOS relacionada a Guillain-Barré).

89
Q

Com base no estudo KEYNOTE 054, em até quanto tempo da linfadenectomia deveria ser iniciada a adjuvância com Pembrolizumabe para estádios IIIA (> 1mm)-IIIC?

A

Até 13 semanas.

90
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a neoadjuvância com Ipilimumabe 80mg + Nivolumabe 240mg a cada 3 semanas por 2 ciclos, seguida por TLND e posterior definição da adjuvância com base na resposta ao tratamento? Qual o braço comparador deste estudo?

A

NADINA trial. Braço comparador era TLND seguida por Nivolumabe 480mg a cada 4 semanas por 1 ano.

91
Q

Caso indicada, como era feita a adjuvância na população BRAF mutada e BRAF selvagem no NADINA?

A

Para BRAF mutados, Dabrafenibe + Trametinibe por 46 semanas; para BRAF selvagem, Nivolumabe por 11 ciclos.

92
Q

Qual a % de pacientes que atingiu a MPR no NADINA trial?

A

59%.

93
Q

Qual foi o principal ganho reportado pelo estudo NADINA?

A

EFS em 1 ano (83,7 x 57,2%) .

94
Q

Pacientes com LS positivo podem ser elegíveis o NADINA?

A

Não. Estudo contemplou apenas linfonodos clínicos positivos.

95
Q

Qual subtipo de mutação BRAF costuma acometer homens brancos, mais idosos e que confere pior prognóstico, com maior risco de metástases para SNC e pulmões e pior prognóstico?

A

BRAFV600K.

96
Q

Baseando-se no estudo ECOG, caso seja necessário associar iBRAF + iMEK e RT, por quanto tempo, em média, deve-se suspender a medicação para RT hipofracionada? E SRS?

A

3 dias antes e 3 dias após a RT hipofracionada. 1 dia antes e após SRS.

97
Q

Com base no CheckMate 204, houveram diferenças nos desfechos entre as coortes A (metástases cerebrais assintomáticas) e B (sintomáticas)?

A

Sim. Coorte A com ganhos em taxa de resposta intracraniana (55%), PFS e OS. Na coorte B, os resultados foram muito menos expressivos.

98
Q

Qual gene cuja mutação germinativa está relacionada a uma síndrome de predisposição para múltiplos melanomas primários, inclusive as formas amelanocítica e nodular, além de risco para carcinoma renal e de pâncreas?

A

MITF, variante Mi-E318K.

99
Q

Cite 3 recursos dietéticos que podem diversificar a microbiota intestinal e otimizar os resultados com a imunoterapia.

A

Dieta rica em fibras (20g/dia - PRIMM trial), 250mg de Ômega 3 e 400UI de vitamina E por dia.

100
Q

Cite 3 classes de drogas que podem prejudicar a microbiota intestinal e, com isto, reduzir os ganhos com a imunoterapia.

A

ATB (últimos 30-60 dias), IBP e corticóide.

101
Q

Cite 2 classes de medicações que podem reduzir a biodisponibilidade de Dabrafenibe.

A

IBP e anti-histamínicos H2.

102
Q

Qual a % de taxa de rejeição de transplante relacionado ao tratamento com imunoterapia?

A

41,2%.

103
Q

Curiosamente, por quê o estudo CheckMate 066 não incluiu a população BRAF mutada?

A

Considerou-se anti-ético ofertar, pela randomização, QT (Dacarbazina) para o braço controle, pois já encontravam-se aprovados os iBRAF + iMEK na ocasião do estudo.

104
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de Dabrafenibe + Trametinibe em cenário de metástases cerebrais sintomáticas ou assintomáticas e em pacientes que haviam recebido tratamento local ou não (coortes A, B, C e D)? Em suma, qual o resultado deste estudo?

A

COMBI-MB trial. Altas taxas de resposta intracraniana (44-59%) entre as coortes, mas baixíssima mSLP (5,6 meses).

105
Q

Considerando a possível cronomodulação relacionada ao tratamento imunoterápico, é preferível administrar o tratamento em qual período: manhã, tarde ou noite?

A

Manhã.

106
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de Encorafenibe + Binimetinibe por 56 dias, seguidas por RT e retomada de iBRAF + iMEK até PD, com elevadas taxas de resposta intracraniana?

A

EBRAIN-MEL trial.

107
Q

Qual subtipo de melanoma é enriquecido em NTRK (16,4%)?

A

Melanoma spitzóide.

108
Q
A