CEC, CBC e Merkel Flashcards

1
Q

Além de fototipos mais claros e exposição à radiação ultravioleta, qual fator de risco é comum aos CEC, CBC e Merkel?

A

Imunossupressão - HIV, neoplasias hematológicas, terapias imunossupressoras.

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2
Q

Infecção viral associada ao Carcinoma de Merkel?

A

Poliomavírus de Merkel (80% dos casos)

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3
Q

Qual o perfil molecular típico do CEC cutâneo?

A

Alto TMB, além de Alta expressão de PD-L1 e TILS.
Obs.: Está entre os tumores mais imunogênicos dentro da oncologia.

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4
Q

Quais as quatro principais mutações encontradas no CEC cutâneo?

A

Mutações em TP53, NOTCH, CDKN2A e EGFR.

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5
Q

Pacientes com Carcinoma de Merkel associado ao poliomavírus possuem __________, enquanto aqueles esporádicos __________, com alta expressão de PD-L1 e TILs.

A

Pacientes com Carcinoma de Merkel associado ao poliomavírus possuem baixo TMB, enquanto aqueles esporádicos alto TMB, com alta expressão de PD-L1 e TILs.

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6
Q

Quais as três principais indicações de Radioterapia no câncer de pele não melanoma?

A

Impossibilidade cirúrgica
Margens comprometidas
N+ sem possibilidade de tratamento sistêmico ou linfadenectomia.

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6
Q

Quais os três principais efeitos colaterais associados aos inibidores de hedgehog?

A

Espasmos musculares, alopecia e disgeusia.

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7
Q

Quais os dois principais tratamentos imunoterápicos que podem ser utilizados no CEC metastático?

A

Cemiplimabe e Pembrolizumabe.

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8
Q

Qual estudo avaliou o uso de Avelumabe em primeira linha do Carcinoma de Merkel, consolidando-o como tratamento padrão?

A

JAVELIN Merkel 200.

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9
Q

Qual a segunda neoplasia cutânea mais incidente?

A

CEC - Carcinoma Espinocelular - 20-25% dos tumores de pele não melanoma.

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10
Q

Qual a mediana de idade de acometimento de pacientes com CEC e sua topografia mais comum?

A

Mediana de 60 anos e localizada principalmente em cabeça e pescoço.

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11
Q

Principal fator de risco para CEC?

A

Exposição a raios ultravioleta.

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12
Q

Úlcera crônica que pode predispor a carcinogênese do CEC?

A

Úlcera de Marjolin
Obs.: Mais comumente associadas à queimaduras.

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13
Q

Medicação comumente utilizada que possuí associação epidemiológica com CEC?

A

Hidroclorotiazida.

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14
Q

Medicação alvo que possuí associação com carcinogênese do CEC?

A

iBRAF em monoterapia - ativação paradoxal da via da MAP kinase.

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15
Q

Principal sítio de metástases do CEC?

A

Linfonodos regionais (85% dos casos).

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16
Q

Com relação ao tamanho do tumor primário, qual corte define o paciente como um CEC de muito alto risco?

A

Tumores > 4cm, independentemente da localização.

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17
Q

Com relação à topografia do tumor primário, qual corte define o paciente como um CEC de alto risco?

A

Tronco e extremidades entre 2-4cm ou cabeça e pescoço, mãos, pés, pré-tibial e anogenital independentemente do tamanho.

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18
Q

Além do tamanho e localização do tumor primário, quais outros quatro fatores clínicos, quando presentes, caracterizam um CEC como de alto risco?

A
  • Imunossupressão
  • Sítio de radioterapia prévia
  • Crescimento acelerado
  • Sintomas neurológicos locais
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19
Q

Com relação aos aspectos patológicos do CEC, qual histologia e grau de difereciação já definem o paciente como de muito alto risco?

A

Desmoplásico e/ou pobremente diferenciado.

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20
Q

Com relação a profundidade de invasão e invasão perineural ou angiolinfática, quais características definem o paciente com CEC de muito alto risco?

A
  • Invasão >6mm ou além do tecido adiposo subctuâneo
  • Invasão de nervo profundo à derme ou >0.1mm
  • Invasão angiolinfática presente.
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21
Q

Quais 3 histologias de CEC já o caracterizam como de alto risco?

A
  • Acantolítico/adenoide
  • Adenoescamoso
  • Metaplásico
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22
Q

O CEC de pele apresenta uma classificação de risco baseada em critérios propostos pela Brigham and Women’s Hospital Staging System. Quais são os 4 critérios utilizados neste sistema?

A
  • Diâmetro tumoral > 2cm
  • Invasão além do tecido adiposo subcutâneo
  • Variante pobremente diferenciada
  • Invasão perineural > 0.1mm
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23
Q

O CEC de pele apresenta uma classificação de risco baseada em critérios propostos pela Brigham and Women’s Hospital Staging System. Quais os pontos de corte utilizados para classificação em baixo e alto risco?

A

Baixo Risco
- T1 = ausência de critérios
- T2a = 1 critério

Alto risco
- T2b = 2-3 critérios
= T3 = 4 critérios

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24
Q

Qual o tratamento de escolha para pacientes com CEC localizado de baixo risco?

A

Excisão cirúrgica com margem de 5mm.

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25
Q

Qual o tratamento de escolha para pacientes com CEC localizado de alto risco?

A

Excisão cirúrgica com margem de 6-10mm ou cirurgia de Mohs.

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26
Q

Qual o tratamento de escolha para pacientes com CEC localizado que não sejam candidatos cirúrgicos ou inoperáveis?

A

Radioterapia.

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27
Q

Qual a modalidade cirúrgica de escolha para pacientes com CEC/CBC em região de face, cabeça e pescoço ou outras com potencial risco estético?

A

Cirurgia de Mohs.

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28
Q

Em pacientes com CEC localmente avançado ou metastático em regiões sem acesso, quais os dois esquemas de quimioterapia mais comumente utilizados?

A
  • Cisplatina + 5-FU
  • Carboplatina + Paclitaxel
29
Q

O benefício da quimioterapia é pobre e questionável em casos de CEC. Qual a mediana de taxa de resposta, SLP e SG nestes pacientes?

A
  • TR 40%
  • mSLP 5-6 meses
  • mSG 10-12 meses
30
Q

O estudo EMPOWER-CSCC-1 foi um estudo fase II que avaliou o uso de Cemiplimabe em pacientes com CEC cutâneo avançado. Com relação aos desfechos oncológicos, quais foram os ganhos com este tratamento?

A

Taxas de resposta da ordem de 50%, com duração de resposta de 40 meses e mediana de sobrevida global ao redor de 60 meses!

31
Q

Com relação ao uso do Cemiplimabe para tratamento de CEC cutâneo avanãdo, qual foi a mediana de tempo para resposta observada no EMPOWER-CSCC-1?

A

1.9 meses. Resposta rápida da lesão tujmoral primária!

32
Q

O estudo KeyNote-629 avaliou o uso do Pembrolizumabe em pacientes com CEC recorrente ou metastático, sendo a maioria destes pacientes recebido em segunda linha. Quais foram os ganhos com este outro anti-PD-1 neste cenário?

A

Ganhos em taxa de resposta, com sobrevida livre de progressão de 7 meses e OS com mediana ainda não atingida.

33
Q

O estudo CARSKIN foi um fase II que avaliou o uso do Pembrolizumabe como tratamento de primeira linha em pacientes com CEC irressecável. Quais foram os ganhos vistos com o uso do Pembro em primeira linha?

A

Ganhos em taxa de resposta (40%) e controle de doença (60%), comparáveis ao Cemiplimabe.

34
Q

O estudo CA209-9JC foi um fase 2 que avaliou o uso de Nivolumabe em primeira linha para CEC localmente avançado ou metastático. Quais os ganhos vistos com esta estratégia?

A

Ganhos em taxa de resposta, PFS e OS a favor de Nivolumabe.

35
Q

V ou F: Dado sua alta correlação patogênica com a via da MAPkinase, os CEC apresentam ótimas respostas ao tratamento com inibidores do EGFR, como cetuximabe.

A

Falso! Estudos demonstram resultados pouco expressivos, equiparáveis à quimioterapia.

36
Q

V ou F: Atualmente, os principais tratamentos estudados em CEC localizado/localmente avançado tem se focado em estratégias de neoadjuvância com imunoterapia, com dados promissores em taxas de resposta patológica e demais desfechos oncológicos.

A

Verdadeiro.

37
Q

Paciente com CEC metastático, tratado em primeira linha com imunoterapia (Cemiplimabe / Pembrolizumabe) evoluindo com PD. Quais duas alternativas de tratamento em segunda linha?

A
  • Cetuximabe +/- Platina
  • QT com doublet de platina (CDDP + 5-FU ou CarboTaxol)
38
Q

Atualmente, existe indicação de realização de adjuvância ou neoadjuvância em CEC?

A

Não! Estudos em andamento, entretanto, ainda sem dados robustos.

39
Q

Com base no NCCN, qual tamanho e localização do CBC o caracteriza como de alto risco?

A

Localização em área L > 2mm, área M > 10mm ou em área H independentemente do tamanho

40
Q

Com base no NCCN, além do tamanho e localização do CBC, quais outros quatro fatores clínico-patológicos caracterizam como de alto risco?

A
  • Imunossupressão
  • Sítio de RT prévia
  • Invasão perineural
  • Padrão de crescimento agressivo (indiferenciado)
41
Q

Principal via oncogênica que está associada ao CBC e pode ser utilizada como alvo de tratamento?

A

Via Hedgehog.

42
Q

Condição autossômica dominante associada a mutações germinativas na via da Hedgehog, mais especificamente no gene GLI3, gerando polidactilia, hipertelorismo, hidrocefalia e sindactilia cutânea?

A

Cefalopolisidactilia de Greig.

43
Q

Condição autossômica dominante associada a mutações germinativas na via do Hedgehog, mais especificamente, mutações em LOF no gene PCTH, gerando CBCs múltiplos e recorrentes?

A

Síndrome de Gorlin Goltz.

44
Q

Quais os dois principais representantes de inibidores da via do Hedgehog?

A

Vismodegibe e Sonidegibe.

45
Q

Os estudos ERIVANCE e STEVIE foram estudos de fase II que avaliaram pacientes com CBC localmente avançado ou metastático para receberem tratamento com Vismodegibe até PD ou toxicidade. Quais foram os ganhos com este tratamento?

A

Ganhos em taxa de resposta objetiva, Sobrevida livre de progressão e Sobrevida global a favor de Vismodegibe.

46
Q

O estudo BOLT avaliou 230 pacientes com CBC avançado para receber Sonidegibe 200mg/dia ou Sonidegibe 800mg/dia. Quais foram os desfechos de acordo com as doses utilizadas?

A

Ganhos em taxa de resposta e Sobrevida livre de progressão, entretanto, menos expressivos que os resultados do Vismodegibe.

47
Q

Ao avaliar o uso de Vismodegibe em cenário de pacientes com Síndrome de Gorlin, qual foi o principal ganho visto nestes pacientes?

A

Redução do diâmetro dos CBC já estabelecidos, bem como, redução importante na formação de novos CBCs.

48
Q

Dado a presença de efeitos colaterais muito frequentes com o uso de inibidores do Hedgehog, foi avaliada estratégia de intermitência no estudo MIKIE com esquema 12on:8off (braço A) ou 8on:8ff (braço B). Houveram mudanças em desfechos oncológicos?

A

Estratégia intermitente manteve mediana de redução de CBC, entretanto, mantendo toxicidades importantes, principalmente no braço B.

49
Q

O estudo EMPOWER-BCC avaliou o uso de Cemiplimabe em pacientes com doença metastática ou recorrente após falha a inibidores do Hedgehog. Quais os ganhos vistos com imunoterapia em segunda linha?

A

Taxas de resposta ao redor de 32%, com dados desanimadores em controle de doença tanto na doença localizada quanto metastática.

50
Q

Qual o tratamento de 1ª Linha de escolha para pacientes com CBC avançado?

A

Vismodegibe.

51
Q

Paciente com CBC localizado. Qual a conduta?

A

Cirurgia e/ou RT. Sem dados para adjuvância ou neoadjuvância.

52
Q

Paciente com CBC avançado e PD após uso de Vismodegibe. Qual tratamento de escolha?

A

Cemiplimabe.

53
Q

Com relação ao Carcinoma de células de Merkel, qual a mediana de idade de acometimento de localização mais comum?

A

60-70 anos de idade, principalmente cabeça e pescoço e membros superiores / cintura escapular.

54
Q

Qual o AEIOU do Carcinoma de Merkel?

A

Assintomático
Expansão/crescimento
Imunossupressão
Older ( > 50 anos)
UV (Exposição a raios UV)

55
Q

Quais as duas oncoproteínas inativadas pelo Poliomavírus de Merkel na carcinogênese do Carcinoma de Merkel?

A

Inativação de p53 e Rb.

56
Q

Qual o marcador imunohistoquímico que diferencia o Carcinoma de Células de Merkel dos demais tumores neuroendócrinos, que também são positivos para CgA e Sinaptofisina?

A

CK20 positivo.

57
Q

Qual o tratamento de escolha do Carcinoma de células de Merkel localizado, com LFN clinicamente negativo?

A

Ressecção cirúrgica ampliada com margens de 1-2cm + PLS + RT adjuvante.

58
Q

Qual a primeira conduta a ser realizada em paciente com Carcinoma de Células de Merkel localizado com LFN clinicamente positivo?

A

PAAF do Linfonodo.

59
Q

Paciente com Carcinoma de Células de Merkel com LFN clinicamente positivo confirmado por PAAF. Qual conduta?

A

Ressecção ampliada com 1-2cm de margem + Linfadenectomia + RT adjuvante.

60
Q

Conforme dados de metanálise com revisão sistemática e análise do database da SEER com pacientes Carcinoma de células de Merkel localizado, quais foram os ganhos com o uso da RT adjuvante?

A

Ganhos em sobrevida livre de recorrência local, recorrência regional e sobrevia global.

61
Q

O estudo TROG 9607 foi um estudo prospectivo com 53 pacientes que buscou avaliar o uso de RT adjuvante em combinação a QT, com Carbo/Etoposídeo em pacientes com Merkel localizado. Houve benefício com a associação destes tratamentos?

A

Controverso! Os ganhos (se existentes) são modestos. Não é adotado na prática clínica.

62
Q

Nos pacientes com Carcinoma de células de Merkel poliomavírus negativos, quais os dois genes mais frequentemente mutado?

A

NOTCH e FRG.

63
Q

O braço A estudo Javelin 200 avaliou 88 pacientes com Carcinoma de Merkel metastáticos com progressão após quimioterapia para receber Avelumabe. Quais foram os ganhos com imunoterapia neste cenário?

A

Ganhos em taxa de resposta objetiva, PFS e OS, principalmente na população PD-L1 positiva.

64
Q

O braço B do estudo Javelin 200 avaliou o papel de Avelumabe em primeira linha de pacientes com Carcinoma de células de Merkel metastático. Quais os ganhos com imunoterapia neste cenário?

A

Ganhos em taxas de resposta, mediana de duração de resposta, sobrevida livre de progressão e sobrevida global a favor de Avelumabe.

65
Q

Além do Avelumabe, quais outros três imunoterápicos foram avaliados no cenário do Carcinoma de Células de Merkel em primeira linha?

A

Pembrolizumabe, Nivolumabe e Retifanlimabe.

66
Q

Qual o principal efeito colateral associado ao uso do Avelumabe?

A

Reação infusional (15-20%).

67
Q

Dada a alta frequência de reações infusionais com o uso de Avelumabe, geralmente são utilizadas pré-medicações antes de seu uso. Qual a grande função deste preparo?

A

Reduzir a gravidade e não a frequência das reações infusionais.

68
Q

Tratamento de primeira linha de escolha para pacientes com Carcinoma de Merkel avançado?

A

Avelumabe.

69
Q

Paciente com CCM avançado com PD após Avelumabe. Qual tratamento de escolha em segunda linha?

A

QT a base de platina (adaptação de outros tumores neuroendócrinos).