Ovário Epiteliais #2 Flashcards

1
Q

No estadiamento AJCC 8ª edição/FIGO para câncer de ovário, tuba uterina e peritônio, o que significa Tx para tumor primário?

A

Não avaliável.

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2
Q

De acordo com AJCC/FIGO, o que define T0 em câncer de ovário, tuba uterina e peritônio primário?

A

Sem evidência de tumor primário.

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3
Q

Descreva T1 no estadiamento AJCC/FIGO para câncer de ovário, tuba uterina e peritônio primário.

A

Confinado ao ovário (um ou ambos) ou tuba(s) uterina(s).

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4
Q

Quais critérios definem T1a no câncer de ovário, tuba uterina?

A

Limitado a 1 ovário/tuba, cápsula intacta, sem tumor na superfície, sem células malignas em ascite/lavado.

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5
Q

Defina T1b no estadiamento AJCC/FIGO para câncer de ovário e tuba uterina.

A

Limitado a 2 ovários/tubas, cápsulas intactas, sem tumor na superfície, sem células malignas em ascite/lavado.

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6
Q

Quais critérios adicionais caracterizam T1c em câncer de ovário e tuba uterina?

A

Cápsula rota (cirúrgico ou pré-cirúrgico) ou tumor na superfície ovariana/tubária ou células malignas em ascite/lavado.

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7
Q

Diferencie T1c1, T1c2 e T1c3 no estadiamento AJCC/FIGO para câncer de ovário e tuba uterina.

A

T1c1: Cápsula rota cirúrgico; T1c2: Cápsula rota pré-cirúrgico/tumor superfície; T1c3: Células malignas em ascite/lavado.

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8
Q

O que define T2 no estadiamento AJCC/FIGO para câncer de ovário, tuba uterina e peritônio primário?

A

Envolvimento de ovários/tubas com extensão pélvica abaixo do limite pélvico ou peritônio primário.

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9
Q

Quais estruturas são envolvidas em T2a no câncer de ovário, tuba uterina?

A

Extensão e/ou implantes no útero e/ou tubas uterinas e/ou ovários.

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10
Q

Defina T2b no estadiamento AJCC/FIGO para câncer de ovário e tuba uterina.

A

Extensão para e/ou implantes em outros tecidos pélvicos.

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11
Q

O que caracteriza T3 no estadiamento AJCC/FIGO para câncer de ovário, tuba uterina e peritônio primário?

A

Metástase peritoneal fora da pelve (microscopicamente confirmado) e/ou LFN retroperitoneais.

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12
Q

Diferencie T3a, T3b e T3c no estadiamento AJCC/FIGO para câncer de ovário e peritônio.

A

T3a: Envolvimento microscópico peritoneal extrapélvico; T3b: Metástase peritoneal macroscópica ≤ 2 cm; T3c: Metástase peritoneal macroscópica > 2 cm.

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13
Q

Quais estruturas estão incluídas em T3c no câncer de ovário e peritônio?

A

Extensão para cápsula hepática/esplênica, sem envolvimento parenquimatoso desses órgãos.

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14
Q

No estadiamento de linfonodos (N) para câncer de ovário, o que significa Nx?

A

Não avaliável.

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15
Q

De acordo com AJCC/FIGO, o que define N0 em câncer de ovário?

A

Sem metástase para LFN regionais.

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16
Q

O que significa N0 (i+) no estadiamento de linfonodos em câncer de ovário?

A

Células tumorais isoladas em LFN regionais ≤ 0,2 mm.

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17
Q

Defina N1 no estadiamento TNM de linfonodos para câncer de ovário.

A

Metástases para LFN retroperitoneais (confirmado histologicamente).

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18
Q

Diferencie N1a e N1b no estadiamento de linfonodos para câncer de ovário.

A

N1a: Metástases ≤ 10 mm; N1b: Metástases > 10 mm.

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19
Q

No estadiamento de metástases (M) para câncer de ovário, o que significa M0?

A

Ausência de metástases à distância.

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20
Q

O que define M1 no estadiamento de metástases em câncer de ovário?

A

Presença de metástases à distância.

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21
Q

Diferencie M1 e M1a no estadiamento de metástases em câncer de ovário.

A

M1a: Derrame pleural com citologia positiva; M1b: Metástases parenquimatosas hepáticas/esplênicas ou extra-abdominais.

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22
Q

Quais exames de imagem são recomendados para estadiamento de câncer de ovário?

A

RM ou TC de abdome total e TC de tórax.

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23
Q

Quais exames laboratoriais são rotineiramente solicitados no estadiamento de câncer de ovário?

A

Hemograma, funções renal e hepática, eletrólitos, CA-125.

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24
Q

Em histologias não mucinosas de câncer de ovário, qual teste molecular é recomendado?

A

Pesquisa de mutações somáticas ou germinativas de BRCA1/2.

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25
Q

Qual amostra é mais apropriada para pesquisa de mutações somáticas em BRCA1/2?

A

Material obtido da cirurgia ou biópsia guiada por imagem em pacientes virgens de tratamento.

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26
Q

Em pacientes sem mutações BRCA1/2, qual pesquisa adicional é desejável?

A

Status da recombinação homóloga (HRD ou HRP).

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27
Q

Defina citorredução completa (ou ótima) em cirurgia de câncer de ovário.

A

Ausência de doença residual.

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28
Q

Defina citorredução incompleta (ou sub-ótima) em cirurgia de câncer de ovário.

A

Presença de doença macroscópica (independente se < ou ≥ 1 cm).

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29
Q

Qual o procedimento padrão do estadiamento cirúrgico em câncer de ovário?

A

Citorredução completa, citologia, inspeção peritoneal, biópsias, omentectomia, histerectomia total e anexectomia bilateral, ressecção suspeitas, linfadenectomia.

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30
Q

Em que cenário a linfadenectomia pélvica e para-aórtica deve ser realizada no estadiamento cirúrgico?

A

Doença aparentemente confinada a ovários e pelve e informação impacta tratamento complementar.

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31
Q

Quando a linfadenectomia pélvica e para-aórtica NÃO deve ser realizada de rotina?

A

Subtipos de alto grau, linfonodos clinicamente normais em doença estádio III-IVA.

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32
Q

Defina platino-sensível, platino-resistente e platino-refratária em câncer de ovário.

A

Sensível: Recaída > 6 meses; Resistente: Recaída < 6 meses; Refratária: Progressão durante platina.

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33
Q

Qual tratamento adjuvante para tumores ressecáveis estádios IA (G1/G2) ou IB (G1) de ovário?

A

Observação.

34
Q

Qual tratamento adjuvante para estádios IA (G3), IB (G2/G3), IC (G1/G2/G3), II ou histologia células claras de ovário?

A

QT baseada em platina 3-6 ciclos.

35
Q

Qual tratamento adjuvante preferencial para estádios III ou IV de ovário?

A

QT baseada em platina a cada 3 semanas.

36
Q

Qual via de administração de QT adjuvante pode ser considerada em estádios III ou IV?

A

QT intraperitoneal (IP).

37
Q

A QT IP deve ser feita em quais moldes, segundo as diretrizes?

A

Estudo GOG-172, após QT neoadjuvante e citorredução completa.

38
Q

No estudo GOG-252, QT IP demonstrou superioridade em quais pacientes?

A

Não demonstrou superioridade à QT EV em pacientes que receberam bevacizumabe em associação à QT e manutenção.

39
Q

Qual tratamento de manutenção recomendado para carcinomas serosos de alto grau e endometrioides G3 com BRCAm?

A

Olaparibe isolado.

40
Q

Qual tratamento de manutenção pode ser considerado em carcinomas serosos de alto grau e endometrioides G3 BRCAwt ou HRD alto risco?

A

Olaparibe + Bevacizumabe ou Niraparibe (alto risco).

41
Q

Qual tratamento de manutenção recomendado para carcinomas de células claras e carcinossarcomas?

A

Bevacizumabe.

42
Q

Em carcinomas serosos de baixo grau estádio IA-IB, qual tratamento recomendado?

A

Observação.

43
Q

Em carcinomas serosos de baixo grau estádio IC, qual tratamento pode ser considerado?

A

Observação ou QT com platina (3-6 ciclos).

44
Q

Em carcinomas serosos de baixo grau estádio II, qual tratamento recomendado?

A

QT com platina (3-6 ciclos).

45
Q

Qual tratamento de manutenção pode ser considerado em carcinomas serosos de baixo grau estádio II?

A

Observação ou terapia endócrina.

46
Q

Em carcinomas serosos de baixo grau estádio III-IV, qual tratamento recomendado?

A

QT com platina (6 ciclos).

47
Q

Qual terapia adjuvante pode ser considerada em carcinomas serosos de baixo grau estádio III-IV?

A

Terapia endócrina.

48
Q

Em carcinomas endometrioides G1 ou G2 estádio IA, qual tratamento recomendado?

A

Observação.

49
Q

Em carcinomas endometrioides G1 estádio IB, qual tratamento recomendado?

A

Observação.

50
Q

Em carcinomas endometrioides G2 estádio IB, qual tratamento pode ser considerado?

A

Observação ou QT com platina (3-6 ciclos).

51
Q

Em carcinomas endometrioides G1 ou G2 estádio IC-II, qual tratamento recomendado?

A

QT com platina (3-6 ciclos).

52
Q

Em carcinomas endometrioides G1 ou G2 estádio III-IV, qual tratamento recomendado?

A

QT com platina (6 ciclos) +/- Bevacizumabe.

53
Q

Qual manutenção pode ser considerada em carcinomas endometrioides G1 ou G2 estádio III-IV?

A

Manutenção com Bevacizumabe.

54
Q

Em carcinomas mucinosos estádio IA-IB, qual tratamento recomendado?

A

Observação.

55
Q

Em carcinomas mucinosos estádio IC, qual tratamento pode ser considerado?

A

Observação ou QT com platina (3-6 ciclos).

56
Q

Em carcinomas mucinosos estádio II, qual tratamento recomendado?

A

QT com platina (3-6 ciclos).

57
Q

Em carcinomas mucinosos estádio III-IV, qual tratamento recomendado?

A

QT com platina (6 ciclos) +/- Bevacizumabe.

58
Q

Qual manutenção pode ser considerada em carcinomas mucinosos estádio III-IV?

A

Manutenção com Bevacizumabe.

59
Q

Qual estratégia inicial para tumores irressecáveis de ovário?

A

QT neoadjuvante 3-6 ciclos → Citorredução de intervalo.

60
Q

Após QT neoadjuvante e citorredução ótima, qual QT adjuvante é recomendada?

A

QT baseada em platina 2-3 ciclos (total 6-8 ciclos).

61
Q

Qual esquema de QT neoadjuvante é mais utilizado em câncer de ovário?

A

Carboplatina AUC 5-6 + Paclitaxel 175 mg/m² EV a cada 3 semanas.

62
Q

Cite opções de QT neoadjuvante em câncer de ovário.

A

Carboplatina AUC 5-6 + Docetaxel; Carboplatina AUC 5-6 + Paclitaxel + Bevacizumabe; Carboplatina dose-densa + Paclitaxel.

63
Q

Qual manutenção pode ser considerada após QT neoadjuvante e citorredução em câncer de ovário?

A

Bevacizumabe; Olaparibe +/- Bevacizumabe (BRCAm/HRD); Niraparibe (BRCAm/HRD).

64
Q

Qual esquema de QT de 1ª linha é recomendado para tumores metastáticos de novo ou recidivados platino-sensíveis?

A

Carboplatina AUC 5-6 + Paclitaxel 175 mg/m² + Bevacizumabe 15 mg/kg EV a cada 3 semanas.

65
Q

Cite um esquema alternativo de QT de 1ª linha para tumores metastáticos de novo ou recidivados platino-sensíveis.

A

Carboplatina AUC 5-6 dose-densa + Paclitaxel.

66
Q

Quais opções de manutenção podem ser consideradas em tumores metastáticos de novo ou recidivados platino-sensíveis?

A

Bevacizumabe; Olaparibe +/- Bevacizumabe (BRCAm); Niraparibe (BRCAm/HRD).

67
Q

Cite opções de QT baseada em platina para recidiva platino-sensível de câncer de ovário.

A

Carboplatina AUC 5 + Paclitaxel; Carboplatina AUC 5 + Doxorrubicina lipossomal; Carboplatina AUC 5-6 + Gencitabina.

68
Q

Quais opções de manutenção podem ser consideradas em recidiva platino-sensível de câncer de ovário?

A

Bevacizumabe; Olaparibe; Niraparibe.

69
Q

Cite opções de QT para recidiva platino-resistente/refratária de câncer de ovário.

A

Doxorrubicina lipossomal peguilado +/- Bevacizumabe; Paclitaxel +/- Bevacizumabe; Topotecano + Bevacizumabe; Gencitabina; Vinorelbina; Ciclofosfamida oral; Etoposídeo oral; Tamoxifeno.

70
Q

Qual estudo fase 3 avaliou Mirvetuximabe soravtansine (MIRV) em câncer de ovário platino-resistente?

A

Estudo Mirasol.

Melhora SLP, TR e SG comparado a QT padrão em pacientes FRα+.

71
Q

Qual estudo fase 2 avaliou Trastuzumabe-deruxtecana (T-DXd) em tumores sólidos HER2+ incluindo ovário?

A

Estudo Destiny-PanTumor02.

ORR de 63.6% em câncer de ovário HER2 3+.

72
Q

Qual o tratamento eminentemente cirúrgico para tumores borderline de ovário?

A

Cirurgia de tumores e/ou implantes.

73
Q

Em tumores borderline, as cirurgias devem ser conservadoras em quais pacientes?

A

Pacientes jovens que pretendem engravidar.

74
Q

A QT adjuvante é indicada para tumores borderline com implantes não invasores?

75
Q

Qual o seguimento recomendado para câncer de ovário nos primeiros 2 anos?

A

Consultas a cada 3-4 meses por 2 anos.

76
Q

Qual o seguimento recomendado para câncer de ovário após 2 anos e até 5 anos?

A

Consultas a cada 4-6 meses por 3 anos.

77
Q

Qual o seguimento recomendado para câncer de ovário após 5 anos?

A

Consultas anualmente.

78
Q

O uso de CA-125 é questionado em quais casos no seguimento de câncer de ovário?

A

Casos onde há acesso a exames de imagem.

79
Q

Quando considerar o uso de CA-125 no seguimento de câncer de ovário?

A

Inicialmente elevado e exames de imagem não amplamente disponíveis.

80
Q

TC é indicada quando no seguimento de câncer de ovário?

A

Quando clinicamente indicado.

81
Q

Elevação isolada de CA-125, sem alterações clínicas ou de imagem, indica tratamento?

A

Não. Sugere-se estreitar seguimento e repetir imagens mais precocemente.