Endométrio #2 Flashcards

1
Q

No estadiamento FIGO/AJCC TNM de câncer de endométrio, qual a atualização de 2023 da FIGO?

A

Passou a utilizar critérios moleculares para definição do estádio.

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2
Q

Para indicações terapêuticas, qual estadiamento e classificação de risco as diretrizes SBOC de endométrio 2024 utilizam?

A

Estadiamento 2021 e classificações de risco dos consensos europeus (ESMO e ESGO).

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3
Q

No estadiamento TNM de câncer de endométrio, o que significa Tx para tumor primário (T)?

A

Não avaliável.

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4
Q

De acordo com o estadiamento TNM, o que define T0 em câncer de endométrio?

A

Sem evidência de tumor primário.

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5
Q

Descreva T1 no estadiamento TNM de câncer de endométrio.

A

Carcinoma limitado ao corpo uterino, incluindo glandular endocervical.

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6
Q

Qual a profundidade de invasão miometrial em T1a no câncer de endométrio?

A

Tumor limitado ao endométrio ou que invade menos da metade do miométrio.

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7
Q

Defina T1b no estadiamento TNM para câncer de endométrio.

A

Tumor que invade metade ou mais do miométrio.

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8
Q

O que caracteriza T2 no estadiamento TNM de câncer de endométrio?

A

Invade o tecido conjuntivo estromal do colo do útero, mas não além.

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9
Q

Descreva T3 no estadiamento TNM de câncer de endométrio.

A

Tumor envolvendo serosa, anexos, vagina ou paramétrio.

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10
Q

Quais estruturas são envolvidas em T3a no câncer de endométrio?

A

Serosa e/ou anexos (extensão direta ou metástase).

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11
Q

Defina T3b no estadiamento TNM para câncer de endométrio.

A

Envolvimento vaginal (extensão direta ou metástase) ou paramétrios.

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12
Q

O que caracteriza T4 no estadiamento TNM de câncer de endométrio?

A

Tumor que invade a mucosa da bexiga e/ou mucosa do intestino.

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13
Q

No estadiamento TNM de linfonodos (N) para câncer de endométrio, o que significa NX?

A

Não avaliável.

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14
Q

De acordo com o estadiamento TNM, o que define N0 em câncer de endométrio?

A

Sem metástase em LFN regional.

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15
Q

O que significa N0(i+) no estadiamento de linfonodos em câncer de endométrio?

A

Células tumorais isoladas em LFN regionais não maiores que 0,2 mm.

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16
Q

Defina N1 no estadiamento TNM de linfonodos para câncer de endométrio.

A

Metástase para LFN pélvicos.

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17
Q

O que caracteriza N1mi no estadiamento de linfonodos para câncer de endométrio?

A

Metástase linfonodal regional (maior que 0,2 mm, ≤ 2 mm) para LFN pélvicos.

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18
Q

Descreva N1a no estadiamento TNM de linfonodos em câncer de endométrio.

A

Metástase linfonodal regional (> 2 mm) para LFN pélvicos.

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19
Q

Defina N2 no estadiamento TNM de linfonodos para câncer de endométrio.

A

Metástase linfonodal regional para LFN para-aórticos, com ou sem LFN pélvicos.

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20
Q

O que caracteriza N2mi e N2a no estadiamento de linfonodos para câncer de endométrio?

A

N2mi: LFN para-aórticos (maior 0,2 mm, ≤ 2 mm); N2a: LFN para-aórticos (> 2 mm).

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21
Q

No estadiamento TNM de metástases (M) para câncer de endométrio, o que significa M0?

A

Ausência de metástase à distância.

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22
Q

O que define M1 (IVB) no estadiamento de metástases em câncer de endométrio?

A

Metástase à distância (LFN inguinais, intraperitoneal, pulmão, fígado ou osso).

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23
Q

Quais exames de imagem são recomendados para estadiamento de câncer de endométrio?

A

USG transvaginal e RM de abdome e pelve com contraste.

Em casos selecionados, TC de tórax.

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24
Q

Em quais situações considerar TC de tórax no estadiamento de câncer de endométrio?

A

Tumores avançados, histologias desfavoráveis, alto risco cirúrgico ou tumores de alto grau.

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25
Quando indicar cistoscopia e retossigmoidoscopia no estadiamento de endométrio?
Suspeita de invasão vesical ou de retossigmoide.
26
Quais exames laboratoriais são rotineiramente solicitados no estadiamento de câncer de endométrio?
Hemograma, função hepática e renal, CA-125.
27
Qual análise molecular é recomendada para todas as pacientes com câncer de endométrio?
Pesquisa de deficiência do sistema mismatch repair (dMMR) por IHQ (MLH1, PMS2, MSH2, MSH6).
28
Qual o objetivo da pesquisa de dMMR por IHQ em câncer de endométrio?
Screening de Síndrome de Lynch, classificação molecular e auxiliar no tratamento.
29
Em quais casos pesquisar receptores de estrogênio e progesterona por IHQ?
Rotina. Em tumores estádio IV, principalmente endometrioides.
30
Quando pesquisar HER2 por IHQ em câncer de endométrio?
Tumores com histologia serosa. ## Footnote Realizar teste in situ se IHQ HER2 2+.
31
A pesquisa de p53 por IHQ é recomendada em quais pacientes?
Todas as pacientes com câncer de endométrio.
32
Em quais pacientes a pesquisa de POLE por NGS é relevante?
Pacientes em que a informação mudaria a conduta adjuvante.
33
Quais os critérios para preservação de fertilidade em câncer de endométrio?
NEI ou carcinoma endometrioide grau 1, sem invasão miometrial, p53 não aberrante.
34
Qual biópsia endometrial é preferível para preservação de fertilidade?
Histeroscopia.
35
Quem deve confirmar NEI ou carcinoma endometrioide para preservação de fertilidade?
Patologista experiente em patologia ginecológica.
36
Qual exame de imagem pode substituir RM pélvica na preservação de fertilidade?
USG especializado.
37
Qual o tratamento hormonal recomendado para preservação de fertilidade?
Acetato de medroxiprogesterona ou acetato de megestrol.
38
Qual outra opção de tratamento hormonal pode ser considerada para preservar fertilidade?
DIU de levonorgestrel + progestágenos orais +/- análogos GnRH.
39
Como avaliar a resposta ao tratamento hormonal para preservação de fertilidade?
Biópsia guiada por histeroscopia e RM a cada 3 meses.
40
Em quanto tempo sem resposta completa ao tratamento hormonal cirurgia padrão é recomendada?
12 meses.
41
Após resposta completa em 2 biópsias com intervalo de 3 meses, o que pode ser considerado?
Liberar para gestação.
42
O que é recomendado após a gravidez em pacientes com câncer de endométrio tratado conservadoramente?
Histerectomia e salpingo-ooforectomia bilateral.
43
Em pacientes com carcinomas endometrioides de baixo grau endometrial e ovariano sincrônicos, qual o tratamento?
Sem tratamento adjuvante, se critérios preenchidos.
44
Qual a via cirúrgica preferencial para estádios I e II de câncer de endométrio?
Via minimamente invasiva (laparoscópica ou robótica).
45
Em câncer de endométrio restrito ao corpo uterino, qual a opção para avaliação linfonodal?
Pesquisa de LFN sentinela.
46
Para pacientes com câncer de endométrio restrito ao corpo uterino, qual tipo de linfadenectomia é válida?
LFN sentinela. ## Footnote Suportada por diretrizes de sociedades de oncoginecologia.
47
No risco baixo de câncer de endométrio, qual o tratamento recomendado?
Observação. ## Footnote Carcinoma endometrial POLEmut estádio I-II sem doença residual; Estádio IA dMMR/NSMP baixo grau LVSI neg/focal.
48
No risco intermediário de câncer de endométrio, qual o tratamento recomendado?
Braquiterapia. ## Footnote Endometrioide IB baixo grau LVSI neg/focal; IA alto grau LVSI neg/focal; IA não endometrioide sem invasão miometrial; IA dMMR/NSMP alto grau LVSI neg/focal; IA p53abn/não endometrioide sem invasão miometrial.
49
Em pacientes com risco intermediário < 60 anos, o que pode ser considerado?
Omissão de braquiterapia adjuvante.
50
No risco intermediário alto de câncer de endométrio, qual o tratamento recomendado?
RT pélvica. ## Footnote Endometrioide estádio I + LVSI substancial; Endometrioide IB alto grau; Endométrio dMMR/NSMP estádio I + LVSI substancial; Endométrio dMMR/NSMP estádio II carcinoma.
51
Em risco intermediário alto, qual opção para diminuir recorrência vaginal?
Braquiterapia adjuvante.
52
Em risco intermediário alto com Nx, o que pode ser considerado adicional à RT pélvica?
QT adjuvante. ## Footnote Especialmente para LVSI alto grau/substancial.
53
No alto risco de câncer de endométrio, qual o tratamento recomendado?
QT e RT adjuvantes (Portec-3 ou sequencial). ## Footnote Estádio III-IVA sem doença residual; Estádio I-IVA não endometrioide com invasão miometrial sem doença residual; Carcinoma endometrial estádio I-IVA p53abn com invasão miométrial; Estádio I-IVA NSMP/dMMR seroso, carcinoma indiferenciado, carcinossarcoma com invasão miométrial sem doença residual.
54
Descreva o esquema Portec-3 de QTRT adjuvante.
Cisplatina concomitante à RT pélvica, seguido de 4 ciclos de carboplatina + paclitaxel.
55
Descreva o tratamento sequencial de QT e RT adjuvantes.
QT (carboplatina + paclitaxel) seguida de RT. ## Footnote Preferência para RT após QT sistêmica.
56
No estudo PORTEC-3, qual o tratamento adjuvante comparado à RT pélvica isolada?
QTRT (2 ciclos de cisplatina concomitante à RT pélvica, seguido de 4 ciclos de carboplatina + paclitaxel).
57
Quais os achados do estudo PORTEC-3 em pacientes com câncer de endométrio de alto risco?
Melhora da SG com QTRT vs RT isolada. ## Footnote Principalmente em pacientes estádio III.
58
Qual toxicidade foi mais observada no braço QTRT do estudo PORTEC-3?
Toxicidade hematológica.
59
No estudo GOG-258, qual tratamento adjuvante foi comparado à QT isolada?
QTRT (cisplatina concomitante à RT, seguido de carboplatina + paclitaxel + filgrastima).
60
Quais os achados do estudo GOG-258 em câncer de endométrio estádio III-IVA?
Sem diferença em SLP ou SG entre QTRT e QT isolada. ## Footnote Menor recorrência vaginal, pélvica e LFN para-aórticos no braço QTRT.
61
Qual o tratamento sistêmico de 1ª linha padrão para estádio III/IV irressecável, metastático ou recorrente?
Carboplatina + Paclitaxel + Imunoterapia (anti-PD-1/anti-PD-L1).
62
Cite um esquema de QT sistêmica de 2ª linha para câncer de endométrio.
Cisplatina + Doxorrubicina + Paclitaxel + Filgrastima. ## Footnote Mais tóxico e não superior a carboplatina e paclitaxel.
63
Para pacientes com recorrência local de câncer de endométrio, quais opções de tratamento locorregional existem?
RT e/ou cirurgia.
64
Qual o seguimento recomendado para recorrência locorregional de câncer de endométrio nos primeiros 3 anos?
TC de tórax, abdômen e pelve a cada 6 meses nos primeiros 3 anos.
65
Qual o seguimento após 3 anos da recorrência locorregional de câncer de endométrio?
TC de tórax, abdômen e pelve a cada 6-12 meses nos 2 anos seguintes.
66
Qual imunoterapia é recomendada para pacientes MSI-H/dMMR após progressão em platina?
Pembrolizumabe ou Dostarlimabe.
67
Qual a imunoterapia recomendada para pacientes MSS/PMMR após progressão em platina?
Lenvatinibe + Pembrolizumabe.
68
Qual terapia alvo é recomendada para pacientes HER2+ após progressão em platina?
Trastuzumabe-deruxtecana.
69
Para pacientes com doença de baixo grau, RE/RP positivo e recorrência indolente, qual terapia hormonal inicial?
Progestágenos (acetato de medroxiprogesterona ou acetato de megestrol).
70
Cite outras opções de hormonioterapia para recorrência indolente de câncer de endométrio.
Tamoxifeno alternando com progestágenos, Tamoxifeno isolado, Inibidores de aromatase, Fulvestranto.
71
No estudo NRG-GY018, qual imunoterapia foi avaliada em combinação com carboplatina e paclitaxel?
Pembrolizumabe.
72
Quais os achados do estudo NRG-GY018 em pacientes dMMR com câncer de endométrio avançado?
Redução do risco de progressão e morte em aproximadamente 70% com Pembrolizumabe.
73
Qual estudo avaliou Dostarlimabe em câncer de endométrio avançado ou recorrente?
Estudos GY018, Ruby, Attend e Duo-E.
74
Qual terapia alvo foi avaliada no estudo Destiny-PanTumor02 para câncer de endométrio HER2+?
Trastuzumabe-deruxtecana (T-dxd). ## Footnote Taxa de resposta de 84% em pacientes HER3+ falhadas a linhas prévias.
75
Qual o seguimento recomendado para câncer de endométrio nos primeiros 2-3 anos?
Anamnese e exame físico a cada 3-6 meses.
76
Qual o seguimento recomendado para câncer de endométrio após 5 anos?
Anamnese e exame físico anualmente.
77
Para pacientes com Síndrome de Lynch, qual recomendação de seguimento adicional?
Aconselhamento genético e seguimento específico.
78
Qual o principal foco do seguimento para câncer de endométrio?
Monitorização de sintomas e exame físico. ## Footnote Imagens e CA-125 se clinicamente indicado.
79
Qual a recomendação sobre rastreamento assintomático para recorrência em câncer de endométrio?
Não há evidências de que detecção precoce de doença assintomática melhora desfechos.