Próstata - metastática Flashcards

1
Q

Qual o ponto de corte de testoterona utilizado para definir a castração?

A

< 50 ng/dL (1,7nmol/L).

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2
Q

Caso o paciente desenvolva mCRPC, é recomendada a descontinuação da TDA?

A

Não.

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3
Q

Quais as 2 opções de agonistas de LHRH e de antagonistas de LHRH disponíveispara TDA?

A

Agonistas de LHRH: Gosserrelina e Leuprorrelina. Antagonistas de LHRH: Degarelix e Relugolix.

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4
Q

Quais os 2 pontos de corte de PSA e as implicações prognósticas de cada um quando dosado após 7 meses de início da TDA?

A

Caso > 4, prognóstico reservado. Se ≤ 0,2, melhora dramática.

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5
Q

Caso opte-se por um agonista de LHRH, qual medicamento deve ser prescrito com 2 semanas de antecedência? Por quê?

A

Bicalutamida 50mg/dia. Aumento do risco de “flare” de doença pelo aumento de testosterona nas primeiras semanas.

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6
Q

Segundo CHAARTED, quais os 2 critérios que definem uma doença de alto volume em PC?

A
  1. Metástase visceral;
  2. 4 ou mais lesões ósseas, com pelo menos 1 lesão fora do esqueleto axial e pelve.
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7
Q

Quais os 2 principais estudos que validaram o uso de Docetaxel no cenário mCSPC?

A

CHAARTED e STAMPEDE.

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8
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a terapia tripla com TDA + Docetaxel + Abiraterona em mCSPC? Quais os 2 principais ganhos?

A

PEACE-1 trial. Ganhos em PFS radiográfica (2,5 anos) e OS (1 ano).

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9
Q

Quais os critérios do estudo LATITUDE que definem a doença de alto risco?

A

≥2 fatores de risco: escore de Gleason ≥8 (ISUP 4), ≥3 lesões ósseas e presença de metástase visceral mensurável.

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10
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de TDA + Docetaxel + Darolutamida? Há benefício em OS em pacientes com metástases metacrônicas? E na população de baixo risco? E baixo volume?

A

ARASENS trial. Não. Não. Não.

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11
Q

De forma objetiva, qual o mecanismo de ação da Abiraterona?

A

É uma inibidora da CYP17 (17-alfa-hidroxiliase e 17,20 liase).

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12
Q

Quais os 2 estudos que avaliaram o uso de Enzalutamida + TDA no cenário mCSPC?

A

ARCHES e ENZAMET.

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13
Q

Qual o estudo que avaliou o uso de Apalutamida + TDA no cenário mCSPC? Quais os ganhos observados?

A

TITAN trial. Ganhos em OS (82 x 74%) e PFS radiológica (68 x 48%).

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14
Q

Qual opção posológica pode ser ofertada para pacientes que não possuem condições financeiras de utilizar a dose plena de Abiraterona?

A

Ingerir 1 comprimido de 250mg junto de refeição com baixa quantidade de gordura pela manhã.

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15
Q

Quais 2 medicações devem ser evitadas junto de Enzalutamida pela inibição potente de CYP3A4?

A

Anticoagulantes e fentanil.

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16
Q

Qual mutação pode conferir resistência ao uso de Abiraterona e Enzalutamida em CRPC?

A

Mutação AR-V7.

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17
Q

Qual o nome do estudo que avaliou Enzalutamida pré-Docetaxel em mCRPC? Houve ganho em OS comparado ao placebo?

A

Estudo PREVAIL. Sim (35,3 x 31,3 meses).

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18
Q

Qual o nome do estudo que avaliou Abiraterona pré-Docetaxel em mCRPC? Houve ganho em OS comparado ao placebo?

A

Estudo COU-AA-302. Sim (34,7 x 30,3 meses).

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19
Q

Qual a primeira imunoterapia aprovada para mCRPC, confeccionada através da leucoaférese de células CD54+ e cultivo em PA2024, com posterior reinfusão no paciente? Como são feitas as aplicações?

A

Sipuleucel-T. 1 aplicação a cada 2 semanas por 3 ciclos.

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20
Q

Quais os 2 estudos pioneiros no uso de Sipuleucel-T que demonstraram ganho em PFS, mas não em OS? E qual o fase III que levou a sua aprovação pelo FDA, com ganho em OS?

A

D9901 e D9902A. O fase 3 foi o IMPACT trial.

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21
Q

Quais os 2 imunoterápicos aprovados para mCRPC com MSI-H/dMMR? Qual a prevalência desta alteração?

A

Pembrolizumabe e Dostarlimabe. < 5% (± 3%).

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22
Q

Qual a explicação fisiopatológica para os casos de mCRPC com TMB > 10 e MSS?

A

Mutações em POLE.

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23
Q

Qual o estudo que demonstrou ganhos em OS, ORR e PFS radiográfica na coorte A com o uso de Olaparibe em comparação a troca de NHA na segunda linha de mCRPC?

A

PROFOUND trial.

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24
Q

O estudo TRITON-2 demonstrou ganhos em ORR para mCRPC e mHRR previamente expostos a NHA e taxanos com um iPARP. Qual a droga estudada?

A

Rucaparibe.

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25
Q

Qual a combinação avaliada pelo estudo PROpel para a primeira linha de mCRPC? Quais pacientes eram excluídos deste estudo?

A

Olaparibe + Abiraterona. Eram excluídos pacientes que receberam Abiraterona previamente ou algum NHA alternativo nos últimos 12 meses.

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26
Q

Qual o nome do estudo que demonstrou ganho em PFS radiológica com a combinação de Niraparibe + Abiraterona em primeira linha de mCRPC? Houve benefício em população geral ou apenas mHRR?

A

MAGNITUDE trial. Benefício apenas em mHRR.

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27
Q

Qual estudo foi pioneiro em demonstrar a atividade de LuPSMA em pacientes mCRPC que progrediram ao Docetaxel?

A

TheraP trial.

28
Q

Quais as 2 drogas teranósticas aprovadas para mCRPC? Quais as diferenças quanto ao tipo de partícula emitida, ao poder de penetração e área de atuação?

A

Radium-223: emissor alfa, alto poder de penetração (quebra fita dupla) e pequena área de atuação (2-10 células).
Lu-PSMA: emissor beta, baixo poder de penetração (quebra fita simples) e maior área de atuação (100-200 células).

29
Q

Qual o nome do estudo que avaliou o uso de Radium-223 para pacientes com ≥ 2 metástases ósseas em cenário mCRPC previamente tratados ou não com Docetaxel? A cada quanto tempo eram feitas as aplicações?

A

ALSYMPCA trial. 1 aplicação a cada 4 semanas por 6 ciclos.

30
Q

Conforme dados do STAMPEDE e CALGB 90202, em qual situação estão contraindicados bifosfonados ou anti-RANKL para prevenção de eventos relacionados ao esqueleto?

A

mCSPC.

31
Q

Em um famoso trial conduzido por Fizazi et al, qual agente foi superior em atrasar o tempo para o primeiro evento relacionado ao esqueleto (20,7 x 17,1 meses) em mCRPC: denosumabe ou bifosfonados?

A

Denosumabe.

32
Q

Qual a dose padrão de Denosumabe para o objetivo de prevenir eventos relacionados ao esqueleto em mCRPC?

A

120mg por mês. De forma off-label, pode ser utilizado a cada 3 meses.

33
Q

Pacientes portadores de PC podem utilizar o FRAX score para avaliação de eventos ósseos? O que ele mede, exatamente?

A

Sim. É uma ferramenta que calcula a probabilidade de fraturas em 10 anos.

34
Q

Na prática clínica, quais pacientes são elegíveis para o uso de Bicalutamida para prevenção do “flare” de testosterona com os agonistas de LHRH?

A

Paciente em situações de alto risco clínico: iminência de compressão medular ou obstrução de trato urinário.

35
Q

Segundo a metanálise STOPCAP, que reuniu dados de CHAARTED, STAMPEDE e GETUG-AFU 15, qual subgrupo de pacientes que de fato se beneficiou com o uso de Docetaxel?

A

Alto volume e metastáticos “de novo”.

36
Q

Segundo o estudo PEACE-1, há benefício em OS de TDA + Docetaxel + Abiraterona em pacientes com baixo volume de doença?

A

Não.

37
Q

Qual o nome do estudo que avaliou o uso de Enzalutamida pós-Docetaxel em mCRPC? Houve ganho em OS comparado ao placebo?

A

Estudo AFFIRM. Sim (18,4 x 13,6 meses).

38
Q

Qual o nome do estudo que avaliou Abiraterona pós-Docetaxel em mCRPC? Houve ganho em OS comparado ao placebo?

A

Estudo COU-AA-301. Sim (15,8 x 11,2 meses).

39
Q

Quais os potenciais efeitos adversos relacionados a TDA?

A

Osteopenia e osteoporose, sarcopenia, síndrome metabólica, aumento do risco cardiovascular, depressão e disfunção sexual.

40
Q

Quais as 2 principais medidas preventivas que devem ser recomendadas para pacientes que irão iniciar TDA?

A

Suplementação de cálcio e vitamina D + início de atividade física.

41
Q

Qual subgrupo apresenta pior prognóstico em mCSPC: metastáticos “de novo”/sincrônicos ou metastáticos metacrônicos?

A

Metastáticos “de novo”/sincrônicos.

42
Q

Qual sítio de metástase configura o melhor prognóstico em mPC? E o pior?

A

Linfonodos. Fígado.

43
Q

Com relação aos critérios de inclusão, quais as diferenças entre os estudos LATITUDE e STAMPEDE para o uso de Abiraterona em mCSPC? Houve benefício em OS? Há diferenças de acordo com o risco?

A

LATITUDE incluiu apenas pacientes de alto risco e metastáticos “de novo”. Sim. Não, o ganho é o mesmo para OS e PFS.

44
Q

Quais os 3 principais ganhos relatados com o uso de Enzalutamida no ENZAMET? O benefício no grupo Docetaxel foi maior ou menor?

A

Ganhos em OS, PFS radiológica e clínica. No grupo Docetaxel, o ganho foi mais limitado.

45
Q

Por quê deve-se associar Prednisona ao tratamento com Abiraterona?

A

Antagonizar o excesso de atividade mineralocorticóide induzida por ACTH, que pode levar a HAS, retenção hídrica e hipocalemia.

46
Q

Com base nos estudos STAMPEDE e HORRAD, há benefício em OS de RT do primário em pacientes metastáticos “de novo”?

A

Não.

47
Q

Baseando-se no estudo STAMPEDE e na metanálise STOPCAP, qual subgrupo de pacientes deriva benefício de RT do primário em doença “de novo”?

A

Baixo volume de doença.

48
Q

Segundo o estudo PEACE-1, quais os 2 ganhos em acrescentar a RT do primário na população de baixo volume? E na população geral?

A

PFS radiológica e tempo para evento genitourinário grave. Ganho apenas em tempo para evento genitourinário grave.

49
Q

Qual o nome do primeiro estudo a demonstrar ganhos em OS com Docetaxel em comparação a Mitoxantrona na primeira linha de mCRPC?

A

TAX-327 trial.

50
Q

Qual o nome do estudo que comprovou a não-inferioridade de Docetaxel na dose de 50mg/m² a cada 2 semanas quando comparado a 75mg/m² a cada 3 semanas?

A

PROSTY trial.

51
Q

Qual o nome do estudo que reportou ganhos em OS e PFS com Cabazitaxel 25mg/m² quando comparado a Mitoxantrona na segunda linha de mCRPC?

A

TROPIC trial.

52
Q

Qual o nome do estudo que comprovou a não-inferioridade de Cabazitaxel 20mg/m² quando comparado a 25mg/m²?

A

PROSELICA trial.

53
Q

Qual o nome do estudo que falhou em demonstrar a superioridade, embora com resultados semelhantes, de Cabazitaxel em primeira linha de mCRPC quando comparado a Docetaxel?

A

FIRSTANA trial.

54
Q

Qual o nome do estudo que descreveu ganhos em OS e PFS com Cabazitaxel em comparação a 2º NHA na terceira linha em mCRPC?

A

CARD trial.

55
Q

Quais mutações faziam parte da coorte A do estudo PROFOUND?

A

BRCA1, BRCA2 e ATM.

56
Q

Com relação ao painel de genes presente na coorte B do estudo PROFOUND, qual mutação precisou ser removida do painel?

A

PPP2R2A.

57
Q

Qual o estudo que avaliou Niraparibe em segunda linha de mCRPC para população mHRR? E o Talazoparibe?

A

GALAHAD trial. TALAPRO-1 trial.

58
Q

Qual o nome do estudo que avaliou Rucaparibe em população mCRPC com mutação em BRCA1/2 ou ATM a partir da segunda linha, com ganhos em PFS radiológica?

A

TRITON-3 trial.

59
Q

Qual o nome do estudo que buscou avaliar o sinergismo de Olaparibe + Abiraterona em primeira linha de mCRPC com mHRR, com ganhos em PFS?

A

BRCAAWAY trial.

60
Q

Qual estudo validou a combinação de Enzalutamida + Talazoparibe em primeira linha de mCRPC, com ganhos em PFS radiológica na população geral?

A

TALAPRO-2 trial.

61
Q

Com base no estudo PROpel, o benefício reportado de PFS radiológica foi restrito a população mHRR ou estende-se para a população geral?

A

Estendeu-se para a população geral.

62
Q

Qual o nome do estudo que evidenciou ganhos em OS e PFS radiográfica em mCRPC previamente tratado com NHA e 1-2 taxanos com LuPSMA? Como eram feitas as aplicações?

A

VISION trial. LuPSMA era aplicado a cada 6 semanas por 4~6 ciclos.

63
Q

Quais os critérios de elegibilidade para LuPSMA utilizados no TheraP trial?

A

≥ 1 lesão com SUV ≥ 20 em PET/CT PSMA, com todas as mensuráveis com SUV ≥ 10 e nenhuma lesão captante exclusivamente por FDG, além de um PSA em ascenção.

64
Q

Quais os critérios de elegibilidade utilizados pelo VISION trial?

A

≥ 1 lesão com captação em PET/CT PSMA maior que que a captação do fígado e nenhuma lesão mensurável (> 2,5 cm em linfonodos ou > 1cm em órgãos sólidos e partes moles) com captação menor que a do fígado.

65
Q

Qual o nome do estudo que avaliou a combinação de Radium-223 + Abiraterona em primeira linha e fracassou ao demonstrar aumento do risco de fraturas, sem ganhos em OS?

A

ERA 223 trial.