Radiologia Bexiga Flashcards

1
Q

Principal exame de imagem para avaliar bexiga

A

Ultrassonografia → método barato, radiação não ionizante, dinâmico (visualizar bexiga cheia e vazia, mudança de decúbito no mesmo exame)

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2
Q

Conceito de prostatismo e principal sintoma

A

Dificuldade de esvaziamento completo da bexiga
Sintoma: poliaciúria (aumento da frequência miccional)

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3
Q

Causas de prostatismo

A

Hiperplasia prostática benigna
Estreitamento da uretra

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4
Q

Técnica para mensuração de resíduo pós-miccional

A

Cálculo do volume da bexiga cheia → cálculo do volume da bexiga pós-micção
Após 2º micção → se persistir resíduo (>30ml) indica retenção urinária (após apenas 1 micção pode ser falso positivo)

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5
Q

Causas de retenção urinária

A

Infecção
Tumor
Cálculo

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6
Q

Alterações e anomalias no desenvolvimento da bexiga e uretra

A

Duplicidade de bexiga
Comunicação entre reto e bexiga
Extrofia
Agenesia
Anomalias do úraco

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7
Q

Extrofia de bexiga

A

Abertura da parede da bexiga na pele da região hipogástrica
Ausência de sínfise púbica

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8
Q

Duplicidade de bexiga

A

2 formações císticas independentes
Pode haver 2 uretras e 2 óstios uretrais (duplicação completa) OU encontro das uretras em 1 óstio uretral (duplicação incompleta)

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9
Q

Divertículo de úraco

A

Formação de um divertículo cístico (na parede da bexiga)

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10
Q

Úraco

A

Tubo ou ducto fetal de comunicação entre bexiga e cordão umbilical

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11
Q

Consequência das anomalias do úraco

A

Predisposição a tumores e infecções

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12
Q

Úraco patente

A

Comunicação entre a cicatriz umbilical e a bexiga após falha na obliteração do úraco no período fetal

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13
Q

Divertículo de bexiga e classificações

A

Saculação adjacente a bexiga que facilita a retenção de urina
Congênito: Hutch → fraqueza congênita da musculatura próximo a junção uretrovesical
Adquirido: geralmente pseudodivertículos (sem camada muscular) →principal causa é o prostatismo

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14
Q

Divertículo de bexiga adquirido

A

Colo estreito: comunicação estreita com a bexiga, mais problemático por causar mais retenção
Colo amplo: comunicação grande com a bexiga
Causa: hipertrofia da musculatura vesical (aspecto rendilhado) com pontos de fragilidade (extravasamento de mucosa entre as fibras hipertrofiadas)

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15
Q

Ureterocele

A

Formação de saculação/cavidade no ureter distal

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16
Q

Complicações da ureterocele

A

Refluxo urinário → nefropatia de refluxo, pielonefrite

17
Q

Cistite aguda

A

E. coli > Staphylo > Strepto > Pseudomonas
Fatores predisponentes: sexo feminino, trauma, obstrução, bexiga neurogênica, cálculo e tumor

18
Q

Cistite enfisematosa

A

Infecção da parede da bexiga por germe produtor de gás (E. coli e Enterobacter aerogenes)
Mais comum em mulheres
Diagnosticado por imagem (USG, TC e Radiografia)
Fatores predisponentes: DM, obstrução urinária de longa duração

19
Q

Cistite Crônica (Causas, quadro e achados)

A

Causas: prostatismo, HPB
Infecções recorrentes (por refluxo, divertículo ou obstrução)
Espessamento da parede da bexiga → trabeculada, irregular e > 3mm
Disúria e retenção urinária
Ninhos de Brunn → indicação de processo inflamatório cronificado
Cistite cística ou glandular

20
Q

Cistite associada a tuberculose

A

Cistite intersticial crônica que coexiste com TB renal
Contração vesical → polaciúria
Bexiga diminuída → micobactéria na parede da bexiga → processo inflamatório granulomatoso → fibrose da bexiga (patognomônico)
Fibrose vesical + deformidades dos óstios uretrais / JUV’s → refluxo urinário

21
Q

Cistite associada a esquistossomose

A

Infecção pelo Schistosoma haematobium
Ciclo: ovos depositados na parede da bexiga e eliminados na urina
Reação granulomatosa, calcificação, espessamento da parede (pseudopólipos)

22
Q

Demais cistites

A

Todas com disúria e espessamento da parede da bexiga
Causas:
Uso de ciclofosfamida (tóxica→ gera hemorragia)
Cistite por radiação (gera processo inflamatório)
Cistite eosinofílica ( processo alérgico autoimune com deposição de eosinófilos na bexiga)
Cistite intersticial (cursa com leucocitúria)

23
Q

Malacoplaquia

A

Inflamação crônica → resposta tumoral a infecção por GRAM -
Espessamento da parede por irritação → formação de placas/pólipos múltiplos
Cistoscopia → diferenciar entr malacoplaquia e carcinoma de células de transição
Presença de corpos de Michaelis-Guttman → contém cálcio e ferro e são encontrados em macrófagos com citoplasma granular (células de von Hansemann)

24
Q

Obstrução vesical (sintomas)

A

Quadro clínico: polaciúria, disúria, infecções recorrentes

25
Q

Obstrução vesical em adultos (causas)

A

HPB
Tumor
Cálculo
Ureterocele
Estreitamento uretral adquirido
Discinesia do detrusor

26
Q

Obstrução vesical em crianças (causas)

A

Válvula de uretra posterior →compressão de esvaziamento fecha a passagem da bexiga para a uretra → refluxo → hidronefrose

Ureterocele ectópica
Estreitamento uretral
Síndrome de prune belly→ tríade anormal → deficiência de musculatura da parede abdominal, criptorquidismo bilateral e malformação do TGU

27
Q

Exame para identificar obstrução vesical em criança

A

Ureterocistografia

28
Q

Descrição do exame de obstrução vesical em adultos

A

Resíduo pós-miccional
Características da parede da bexiga
Bexiga de esforço

29
Q

Fístula vesical

A

Comunicação anômala entre 2 superfícies epiteliais (bexiga + vagina/intestino/pele/útero/ureter)

30
Q

Causas de fístula vesical

A

Iatrogenia cirúrgica
Infecções
Radiações
Doença de Crohnn

31
Q

Cálculo vesical primário

A

Causados por retenção urinária
Geram pausa miccional involuntária
Surgem dentro da bexiga e são maiores

32
Q

Cálculo vesical secundário

A

Mais comuns
Chega na bexiga por migração

33
Q

Coágulo vesical

A

Formado na bexiga por: hemorragia do TGU, manipulação cirúrgica, malformação vascular da parede vesical
Manifesta-se como massa no interior da bexiga

34
Q

Diagnóstico diferencial entre neoplasia e coágulo vesical

A

Diferente da neoplasia, em que há aderência, o coágulo se desloca na mudança de decúbito
Doppler colorido → identificação de vasos pelo fluxo das hemácias → fluxo apenas no tumor

35
Q
A