Radiologia Bexiga Flashcards
Principal exame de imagem para avaliar bexiga
Ultrassonografia → método barato, radiação não ionizante, dinâmico (visualizar bexiga cheia e vazia, mudança de decúbito no mesmo exame)
Conceito de prostatismo e principal sintoma
Dificuldade de esvaziamento completo da bexiga
Sintoma: poliaciúria (aumento da frequência miccional)
Causas de prostatismo
Hiperplasia prostática benigna
Estreitamento da uretra
Técnica para mensuração de resíduo pós-miccional
Cálculo do volume da bexiga cheia → cálculo do volume da bexiga pós-micção
Após 2º micção → se persistir resíduo (>30ml) indica retenção urinária (após apenas 1 micção pode ser falso positivo)
Causas de retenção urinária
Infecção
Tumor
Cálculo
Alterações e anomalias no desenvolvimento da bexiga e uretra
Duplicidade de bexiga
Comunicação entre reto e bexiga
Extrofia
Agenesia
Anomalias do úraco
Extrofia de bexiga
Abertura da parede da bexiga na pele da região hipogástrica
Ausência de sínfise púbica
Duplicidade de bexiga
2 formações císticas independentes
Pode haver 2 uretras e 2 óstios uretrais (duplicação completa) OU encontro das uretras em 1 óstio uretral (duplicação incompleta)
Divertículo de úraco
Formação de um divertículo cístico (na parede da bexiga)
Úraco
Tubo ou ducto fetal de comunicação entre bexiga e cordão umbilical
Consequência das anomalias do úraco
Predisposição a tumores e infecções
Úraco patente
Comunicação entre a cicatriz umbilical e a bexiga após falha na obliteração do úraco no período fetal
Divertículo de bexiga e classificações
Saculação adjacente a bexiga que facilita a retenção de urina
Congênito: Hutch → fraqueza congênita da musculatura próximo a junção uretrovesical
Adquirido: geralmente pseudodivertículos (sem camada muscular) →principal causa é o prostatismo
Divertículo de bexiga adquirido
Colo estreito: comunicação estreita com a bexiga, mais problemático por causar mais retenção
Colo amplo: comunicação grande com a bexiga
Causa: hipertrofia da musculatura vesical (aspecto rendilhado) com pontos de fragilidade (extravasamento de mucosa entre as fibras hipertrofiadas)
Ureterocele
Formação de saculação/cavidade no ureter distal
Complicações da ureterocele
Refluxo urinário → nefropatia de refluxo, pielonefrite
Cistite aguda
E. coli > Staphylo > Strepto > Pseudomonas
Fatores predisponentes: sexo feminino, trauma, obstrução, bexiga neurogênica, cálculo e tumor
Cistite enfisematosa
Infecção da parede da bexiga por germe produtor de gás (E. coli e Enterobacter aerogenes)
Mais comum em mulheres
Diagnosticado por imagem (USG, TC e Radiografia)
Fatores predisponentes: DM, obstrução urinária de longa duração
Cistite Crônica (Causas, quadro e achados)
Causas: prostatismo, HPB
Infecções recorrentes (por refluxo, divertículo ou obstrução)
Espessamento da parede da bexiga → trabeculada, irregular e > 3mm
Disúria e retenção urinária
Ninhos de Brunn → indicação de processo inflamatório cronificado
Cistite cística ou glandular
Cistite associada a tuberculose
Cistite intersticial crônica que coexiste com TB renal
Contração vesical → polaciúria
Bexiga diminuída → micobactéria na parede da bexiga → processo inflamatório granulomatoso → fibrose da bexiga (patognomônico)
Fibrose vesical + deformidades dos óstios uretrais / JUV’s → refluxo urinário
Cistite associada a esquistossomose
Infecção pelo Schistosoma haematobium
Ciclo: ovos depositados na parede da bexiga e eliminados na urina
Reação granulomatosa, calcificação, espessamento da parede (pseudopólipos)
Demais cistites
Todas com disúria e espessamento da parede da bexiga
Causas:
Uso de ciclofosfamida (tóxica→ gera hemorragia)
Cistite por radiação (gera processo inflamatório)
Cistite eosinofílica ( processo alérgico autoimune com deposição de eosinófilos na bexiga)
Cistite intersticial (cursa com leucocitúria)
Malacoplaquia
Inflamação crônica → resposta tumoral a infecção por GRAM -
Espessamento da parede por irritação → formação de placas/pólipos múltiplos
Cistoscopia → diferenciar entr malacoplaquia e carcinoma de células de transição
Presença de corpos de Michaelis-Guttman → contém cálcio e ferro e são encontrados em macrófagos com citoplasma granular (células de von Hansemann)
Obstrução vesical (sintomas)
Quadro clínico: polaciúria, disúria, infecções recorrentes
Obstrução vesical em adultos (causas)
HPB
Tumor
Cálculo
Ureterocele
Estreitamento uretral adquirido
Discinesia do detrusor
Obstrução vesical em crianças (causas)
Válvula de uretra posterior →compressão de esvaziamento fecha a passagem da bexiga para a uretra → refluxo → hidronefrose
Ureterocele ectópica
Estreitamento uretral
Síndrome de prune belly→ tríade anormal → deficiência de musculatura da parede abdominal, criptorquidismo bilateral e malformação do TGU
Exame para identificar obstrução vesical em criança
Ureterocistografia
Descrição do exame de obstrução vesical em adultos
Resíduo pós-miccional
Características da parede da bexiga
Bexiga de esforço
Fístula vesical
Comunicação anômala entre 2 superfícies epiteliais (bexiga + vagina/intestino/pele/útero/ureter)
Causas de fístula vesical
Iatrogenia cirúrgica
Infecções
Radiações
Doença de Crohnn
Cálculo vesical primário
Causados por retenção urinária
Geram pausa miccional involuntária
Surgem dentro da bexiga e são maiores
Cálculo vesical secundário
Mais comuns
Chega na bexiga por migração
Coágulo vesical
Formado na bexiga por: hemorragia do TGU, manipulação cirúrgica, malformação vascular da parede vesical
Manifesta-se como massa no interior da bexiga
Diagnóstico diferencial entre neoplasia e coágulo vesical
Diferente da neoplasia, em que há aderência, o coágulo se desloca na mudança de decúbito
Doppler colorido → identificação de vasos pelo fluxo das hemácias → fluxo apenas no tumor