Doenças do Corpo Uterino Flashcards

1
Q

Problematização da patologia endometrial

A

Fator de risco para câncer de endométrio
Relação de patologias benignas com câncer de endométrio
Investigação endometrial em quadros de sangramento anormal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Critérios de avalição do sangramento anormal

A

Volume
Regularidade
Frequência
Duração
Outras (intermenstrual, pré-menstrual, abrupto)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

PALM COEIN

A

Analogia para causas de sangramento anormal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Significado de PALM

A

Doenças uterinas que causam sangramento anormal

Pólipo
Adenomiose
Leiomiomatose
Malignidade (endometrial e miometrial)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Significado de COEIN

A

Causas extra-uterinas que alteram o padrão de coagulação

Coagulopatia
Ovulação anormal
Endométrio
Iatrogenia
Não específico (outros)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Principais patologias endometriais

A

Pólipo endometrial
Hiperplasia endometrial
Câncer de endométrio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Incidência e sintomas nas patologias endometriais (geral)

A

Alta incidência na peri-menopausa
Sintomas: pré-menopausa → sangramento aumentado, prolongado ou intermenstrual
pós-menopausa → sangramento anormal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Diagnóstico diferencial das patologias endometriais

A

Câncer de endométrio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Pólipo endometrial

A

Acomete até 10% das mulheres
Incidência entre 29 a 59 anos (sobretudo após os 50 anos)
Altos índices em usuários de tamoxifeno
Tamanho varia e quantidade varia, mas predomina entre 1 e 2 (incomum pólipos múltiplos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Caracterização dos pólipos endometriais

A

Macroscopicamente semelhantes ao endométrio adjacente
Congestos ou infartados (Sem circulação capilar verdadeira)
Microscopicamente esponjosos (fibrosos), associado a epitélio endometrial e canais vasculares alargados

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Sintomas dos pólipos endometriais

A

Irregularidade menstrual
Sangramento aumentado, prolongado ou na pós-menopausa
Algia pélvica e sangramento → podem ocorrer em caso de infarto do pólipo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Pólipo endometrial e a histeroscopia

A

10% de chance de início do câncer no tecido do pólipo observado → menos grave devido à baixa vascularização → desenvolvimento lento, menor metastatização

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Exames complementares para pólipos endometriais

A

USG transvaginal → Principal (se pré-coitarca: USG abdominal)
Histeroscopia → padrão ouro para diagnóstico e terapia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Terapêuticas nos pólipos endometriais

A

Dilatação e curetagem → baixa sensibilidade (fragmentos superficiais do pólipo são iguais ao endométrio normal)

Hormonioterapia com progestágenos → baixa eficácia, leve controle de sintomas

Casos de recidiva → histerectomia (Exceção)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Hiperplasia endometrial

A

Determinante importante →presença de atipias (risco oncológico com maior chance de transformação maligna)
Incidência: 40 a 50 anos
Principal diagnóstico a ser detectado → para diagnóstico precoce de precursores de Ca de endométrio (lesões pré-malignas são passíveis de tratamento)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Sintomas da hiperplasia endometrial

A

Sangramento menstrual aumentado, frequente e prolongado
Sangramento pós-menopausa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Fatores de risco para hiperplasia endometrial

A

Obesidade
Terapia hormonal sem progesterona
SOMP e anovulação crônica
Tamoxifeno

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Relação da obesidade com a hiperplasia endometrial

A

Enzima aromatase →presente no tecido adiposo → converte precursores androgênicos em estrógeno → fonte extra-ovariana causa feedback negativo no eixo hipofisário → anovulação (Sem progesterona)

19
Q

Diagnóstico de hiperplasia endometrial

A

USG → triagem fixa na pós-menopausa (5mm sem terapia hormonal e 10mm com terapia hormonal)
**USG seriado se fator de risco sem sintomas (avaliar espessura endometrial)

Histeroscopia → padrão ouro

20
Q

Riscos de malignização da hiperplasia endometrial

A

Hiperplasia simples (cística) → 1a 3%
Hiperplasia complexa (adenomatosa) → 3 a 4%
Hiperplasia atípica → 23 a 25%

21
Q

Critérios de definição de terapia da hiperplasia endometrial

A

Idade
Desejo reprodutivo/paridade
Presença de atipia

22
Q

Terapia na hiperplasia endometrial

A

Com atipias → histerectomia ou terapias destrutivas (risco cirúrgico grande; destruição dos tecidos com atipias)

Sem atipias/desejo reprodutivo → uso de progestágenos e controle periódico (biópsia em 6 meses para analisar regressão da hiperplasia)

23
Q

Fatores de risco para câncer de endométrio

A

Baixa paridade (mais ciclos, padrão de infertilidade)
Obesidade/DM/HAS
Exposição a hormônios
Hiperplasia endometrial

24
Q

Rotina de investigação das patologias endometriais

A

Pré-menopausa: terapia direta se <40/45 anos; amostragem endometrial se <45 anos ou refratária a terapia

Pós-menopausa: USG de rastreamento se assintomática; investigar sempre sangramentos

25
Q

Patologias miometriais

A

Adenomiose
Miomatose uterina
Leiomiossarcoma

26
Q

Adenomiose

A

Presença de glândulas e estroma endometrial ao nível de miométrio (além da zona juncional)
Macroscopicamente → aumento difuso do miométrio, sem nodulações; áreas porosas com conteúdo hemático ou seroso
Microscopicamente→ ilhas de tecido endometrial no miométrio

27
Q

Manifestações clínicas da adenomiose

A

Útero globoso, aumentado pela hipertrofia miometrial que acompanha a proliferação glandular
Relação com endometrite prévia ou trauma cirúrgico
Sintomas → sangramento menstrual aumentado, dismenorreia progressiva

28
Q

Exames complementares na adenomiose

A

USG transvaginal → 92% sensível; padrão de triagem
RM → 90% sensível/93% específico; padrão ouro diagnóstico

29
Q

Tratamento da adenomiose

A

Histerectomia → padrão
ACO → baixa resposta, podem piorar sintomas
Demais→ Análogos de GnRh, ablação endometrial, excisão local, ligadura da artéria uterina

30
Q

Miomatose

A

Neoplasia benigna da parede muscular uterina→ leiomioma uterino
Prevalência em 25 a 50% das mulheres (maior em mulheres pretas)
Sensibilidade ao estímulo hormonal → evolução no menacme e involução pós-menopausa

31
Q

Fatores de risco para miomatose

A

Idade (35 a 45 anos)
Hereditariedade
Baixa paridade
Menarca precoce
Obesidade
Consumo de cafeína, álcool e carne vermelha
HAS
Tabagismo REDUZ o risco

32
Q

Localização dos miomas na miomatose

A

Submucosos (mais sintomas) → simples, pediculados (cavitários ou paridos)
Intra-murais
Subserosos (poucos sintomas)

33
Q

Classificação FIGO na miomatose submucosa

A

Relevância para histeroscopia com enucleação e risco em gestação posterior de rutura uterina

T0 → ausência de invasão miometrial (pediculados) → sem relevância
T1 → invasão miometrial de até 50% do diâmetro do mioma → ressecção individualizada
T2 → invasão miometrial acima de 50% do diâmetro do mioma → alto risco

34
Q

Alterações na miomatose

A

Degeneração
atrófica →pós-menopausa
hialina → miomas antigos
cística → hialinização acentuada
calcificada → infartos
séptica → necrose central com infecção
vermelha → trombose e congestão na gestação
mixomatosa →gordurosa, rara

Transformação maligna (0,1 a 0,5%)

35
Q

Sintomas na miomatose

A

Sangramento uterino anormal → natureza endometrial, mudanças vasculares (congestão, conversão por aromatase, hiperplasia focal)
Dor → eventual; por degeneração, torção (pediculados submucosos e subserosos), parido
Peso e compressão de estruturas adjacentes
Infertilidade (40% em mulheres com múltiplos miomas)
Aborto na gestação, prematuridade

36
Q

Exame físico na miomatose

A

Toque vaginal e palpação abdominal
Útero endurecido com nodulações na parede
Aumento volumétrico do útero de aspecto irregular

37
Q

Exames complementares na miomatose

A

Anemia moderada a acentuada (eventual queda importante de ferro)
USG transvaginal e abdominal
Histerossonografia (quando submucoso)
RM → melhor quantificação e delimitação de miomas + avaliação de vias urinárias

38
Q

Tratamento clínico miomatose

A

Análogos de GnRh → preservar fertilidade e preparo cirúrgico; efeitos colaterais e climatério, 50% redução no volume uterino

Progestágenos → controle sintomático (possibilidade de crescimento do mioma)

Conduta expectante em sintomas leves/ausentes ou perimenopausa

39
Q

Tratamento cirúrgico miomatose

A

Histerectomia → vaginal (menor morbidade), abdominal (miomas maiores) ou laparoscópica

Miomectomia → histeroscopia e laparoscopia; risco de rutura uterina

Outras: ligadura de artéria uterina, ablação endometrial

40
Q

Condutas na miomatose na pré e pós-menopausa

A

Pré-menopausa: expectante (sintomas leves); Análogos de GnRh + Miomectomia/Histerectomia (sintomas moderado ou severos)

Pós-menopausa: expectante (Estável ou regressão); histerectomia (aumento/novos miomas)

41
Q

Leiomiossarcoma

A

Epidemiologia → idade avançada, uso de tamoxifeno, irradiação pélvica

Evolução após a menopausa
Crescimento explosivo na pré-menopausa

42
Q

Diagnóstico leiomiossarcoma

A

Anatomopatológico → contagem de mitoses em campos de aumento sem componente epitelial
Nenhum: mioma
Até 4: mioma atípico (Raro)
5 a 10: mioma incerto
Acima de 10: leiomiosarcoma
Mitoses com atipia severa + necrose → leiomiossarcoma pleomórfico (mau prognóstico)

43
Q

Tratamento leiomiossarcoma

A

Cirúrgico
Má resposta à quimio e radioterapia