Ovário Patologia Flashcards
Origem da maioria dos tumores ovarianos
Epitélio germinativo (de revestimento)
Definição corpo albicans
Cicatrização do corpo lúteo
Definição e função do corpo lúteo
Folículo após liberação do ovócito
Função: produzir progesterona
Diagnósticos diferenciais dos tumores ovarianos
Lesões expansivas não neoplásicas dos ovários
Lesões císticas da tuba uterina
Leiomiomas subserosos
Cistos não neoplásicos
Folículos císticos
Cisto do corpo lúteo
Cisto endometriótico
Folículos císticos
Folículos não rotos, comuns por serem uma variação normal da evolução folicular
<2cm, regressão espontânea em 3 meses
Complicação do folículo cístico
Torção ovariana
Fator de risco para folículo cístico
Anovulação crônica (paciente com SOP)
Cisto de corpo lúteo
Ocorre por hemorragia excessiva no corpo lúteo e fechamento cicatricial precoce no ponto de ovulação
Normalmente assintomático
Complicação do cisto de corpo lúteo
Ruptura ou torção
Complicação do cisto endometriótico
Fator de risco para carcinoma endometrioide do ovário (consequência de endometriose ovariana)
Classificação dos tumores ovarianos
Epitélio superficial (70%)
Células germinativas (20%)
Estroma (5%)
Metastáticos (5%)
Tumores do epitélio superficial
Epitélio celômico → cistos por invaginação superficial
Tumor seroso → tubário → epitélio colunar ciliado
Tumor mucinoso → endocervical → epitélio simples colunar mucíparo
Tumor endometrioide → endometrial → epitélio cúbico não-ciliado
Tipos de neoplasias epiteliais
Benignas →lesão cística volumosa
Borderline → lesão sólida, lesão sem invasão de estroma
Malignas → lesão sólida, lesão com invasão de estroma
Tumores serosos
40% dos tumores ovarianos
Maioria benignos (60%)
Bilateralidade principalmente nos malignos
Tumor seroso maligno
Carcinoma seroso → predominante em idades mais avançadas
Lesão neoplásica dentro do estroma → invasão
Baixo grau → surge a partir de tumor borderline
Alto grau → cistos de inclusão dos ovários/carcinoma intraepitelial da tuba
Tumor seroso benigno
Cistadenoma seroso
Tumor seroso borderline
Alteração arquitetural apenas em superfície → sem invasão do estroma
Conduta no carcinoma intraepitelial da tuba
Salpingectomia profilática → evita aparecimento de carcinoma seroso de alto grau e câncer ovarianos (mais comuns)
Risco reduzido de tumores ovarianos
Salpingectomia e fimbriectomia
Uso de anticoncepcional oral
Risco aumentado de tumores ovarianos
Baixa paridade ou nuliparidade (maior ovulação)
História familiar de câncer de ovário/mama (genes BRCA1 e 2)
Síndrome de Lynch
Endometriose
Tumores mucinosos
20% das neoplasias ovarianas
80% benignos
Maioria unilateral
Produção de cistos volumosos
Aspecto e complicação dos tumores mucinosos
Preenchidos por muco, aspecto esponjoso
Pode haver ruptura da cápsula (espontânea ou traumática)→ liberação de muco na cavidade peritoneal → ascite mucinosa (pseudomixoma peritoneal)
Tumor endometrioide
Comum após menopausa
Maioria malignos → mutações no gene PTEN (coexistência com carcinoma endometrial)
Origem → cistos de inclusão ou focos de endometriose ovariana
Tumores de células germinativas
Disgerminoma (sem diferenciação)
Carcinoma embrionário (diferenciação primitiva)
Teratoma (tecido embrionário)
Coriocarcinoma (tecido do trofoblasto)
Tumor do saco vitelino (tecido do seio endodérmico)
Categorias dos teratomas
Maduros (benignos)
Imaturos (malignos)
Monodérmicos (variante do teratoma maduro) → apenas 1 tecido
Teratomas maduros
Cístico (benigno)
Comum em mulheres jovens
Normalmente unilaterais
Presença de dentes, gengiva, cabelo, gordura
1% sofre transformação maligna dos elementos da pele (queratinócitos, melanócitos)
Teratomas monodérmicos
Raros
Unilaterais
Mais comum → tecido tireoidiano maduro (struma ovarii; pode causar hipertireoidismo)
Teratoma imaturo
Tecido embrionário/fetal imaturo
Aspecto macroscópico → sólidos com área de necrose e hemorragia
Disgerminoma
Maligno (sempre) mais comum
Produz hormônios → HCG, LDH (lactato desidrogenase) e estrogênio
Lesão sólida, com eixos vasculares e infiltrado linfocitário
Tumor do saco vitelino
Agressivo
Produz LDH e alfa-fetoproteína
Possui microcorpo de Schiller-Duval
Coriocarcinoma
Combinação com outros tumores de células germinativas
Agressivo
Produz HCG
Aspecto microscópico → citotrofoblastos e sinciotrofoblastos multinucleados
Carcinoma embrionário
Raro e agressivo
Produz HCG, alfa-fetoproteína, LDH e estrogênio
Células com citoplasma amplo, núcleos volumosos e nucléolos evidentes
Arranjo glandular, sólido ou papilífero
Tumores do estroma/cordão sexual
Derivados do mesênquima gonadal → células da granulosa e da teca (estrogênio) ou células de Sertoli e de Leydig (androgênio)
Tumor de células da granulosa
Produção de estrógeno → desenvolvimento sexual precoce em pré-puberais e hiperplasia endometrial/carcinoma endometrial em mulheres adultas
Baixa malignidade
Inibina elevada
Células com núcleo em grão de café, com estruturas microfoliculares (corpos de Call-Exner)
Tumor de células de Sertoli-Leydig
Androblastomas
Pico: 20-30 anos
Produção de androgênio → bloqueio do desenvolvimento sexual feminino em crianças e desenvolvimento de características masculinizantes em mulheres
Sólidos ou císticos amarelados, presença de células de Sertoli e de Leydig
Características masculinizantes dos androblastomas
Atrofia as mamas
Amenorreia
Esterilidade
Perda de cabelo
Distribuição masculina de pelos
Hipertrofia do clitóris
Alteração da voz
Fibromas
Benignos
Unilaterais
Sólidos e brancos
Semelhantes a leiomiomas
Próximos a tuba ou ovários
Complicação dos fibromas
Síndrome de Meigs → fibroma ovariano + ascite + derrame pleural
Etiopatogênese desconhecida
Tumores metastáticos
Origem → útero, tuba uterina, mama e TGI
Bilaterais
Multinodulares e tamanho variável
Tumor de Krukenberg
Neoplasia de TGI metastática para ovários → bilateral com células em anel de sinete (muco empurra o núcleo)
Se descoberto no ovário → rastrear TGI com endoscopia e colonoscopia