MED — CLM 25: Valvopatias Flashcards
Paciente: Mulher, 48 anos, dona de casa.
Queixa principal: Dispneia progressiva há 6 meses.
História da Doença Atual (HDA): Paciente relata que, nos últimos 6 meses, vem apresentando cansaço aos esforços progressivos, inicialmente para atividades como subir escadas e, agora, até mesmo ao andar em terreno plano. Relata episódios de tosse seca e ortopneia, necessitando dormir com dois travesseiros. Teve dois episódios de edema em membros inferiores no último mês. Nega febre, dor torácica ou palpitações. Refere palpitações esporádicas, de curta duração. Sem antecedentes recentes de infecções.
Antecedentes Pessoais: Febre reumática na infância, sem acompanhamento regular. Hipertensa há 5 anos, em uso irregular de hidroclorotiazida.
Exame Físico:
• Paciente em regular estado geral, corada, afebril. • Pressão arterial: 130/80 mmHg. • Frequência cardíaca: 110 bpm, ritmo irregular. • Frequência respiratória: 20 irpm. • Sinais de congestão pulmonar: Estertores crepitantes bibasais. • Ausência de edemas. • Ausculta cardíaca: Bulhas arrítmicas, com presença de B1 hiperfonética e sopro diastólico de baixa frequência em foco mitral (melhor audível com paciente em decúbito lateral esquerdo). Presença de “ruflar diastólico”. • Abdome: Fígado a 2 cm do rebordo costal, doloroso à palpação.
Exames Complementares:
• ECG: Fibrilação atrial. • Raio X de tórax: Cardiomegalia e sinais de congestão pulmonar. • Ecocardiograma transtorácico: Átrio esquerdo aumentado, valva mitral espessada, com área valvar estimada em 1,0 cm² (estenose mitral grave), pressão sistólica da artéria pulmonar de 50 mmHg, hipertensão pulmonar moderada. 1. Qual é o diagnóstico provável desta paciente?
• Resposta: A paciente apresenta um quadro clínico compatível com estenose mitral grave descompensada, secundária a sequelas de febre reumática na infância. A presença de sintomas como dispneia aos esforços, ortopneia e estertores crepitantes sugere congestão pulmonar secundária à dificuldade de esvaziamento do átrio esquerdo.
Paciente: Mulher, 48 anos, dona de casa.
Queixa principal: Dispneia progressiva há 6 meses.
História da Doença Atual (HDA): Paciente relata que, nos últimos 6 meses, vem apresentando cansaço aos esforços progressivos, inicialmente para atividades como subir escadas e, agora, até mesmo ao andar em terreno plano. Relata episódios de tosse seca e ortopneia, necessitando dormir com dois travesseiros. Teve dois episódios de edema em membros inferiores no último mês. Nega febre, dor torácica ou palpitações. Refere palpitações esporádicas, de curta duração. Sem antecedentes recentes de infecções.
Antecedentes Pessoais: Febre reumática na infância, sem acompanhamento regular. Hipertensa há 5 anos, em uso irregular de hidroclorotiazida.
Exame Físico:
• Paciente em regular estado geral, corada, afebril. • Pressão arterial: 130/80 mmHg. • Frequência cardíaca: 110 bpm, ritmo irregular. • Frequência respiratória: 20 irpm. • Sinais de congestão pulmonar: Estertores crepitantes bibasais. • Ausência de edemas. • Ausculta cardíaca: Bulhas arrítmicas, com presença de B1 hiperfonética e sopro diastólico de baixa frequência em foco mitral (melhor audível com paciente em decúbito lateral esquerdo). Presença de “ruflar diastólico”. • Abdome: Fígado a 2 cm do rebordo costal, doloroso à palpação.
Exames Complementares:
• ECG: Fibrilação atrial. • Raio X de tórax: Cardiomegalia e sinais de congestão pulmonar. • Ecocardiograma transtorácico: Átrio esquerdo aumentado, valva mitral espessada, com área valvar estimada em 1,0 cm² (estenose mitral grave), pressão sistólica da artéria pulmonar de 50 mmHg, hipertensão pulmonar moderada. 2. Quais são as principais complicações da estenose mitral?
• Resposta:
• Fibrilação atrial (com risco de tromboembolismo sistêmico).
• Hipertensão pulmonar, que pode evoluir para insuficiência cardíaca direita.
• Congestão pulmonar.
• Tromboembolismo sistêmico (risco aumentado em pacientes com fibrilação atrial).
Paciente: Mulher, 48 anos, dona de casa.
Queixa principal: Dispneia progressiva há 6 meses.
História da Doença Atual (HDA): Paciente relata que, nos últimos 6 meses, vem apresentando cansaço aos esforços progressivos, inicialmente para atividades como subir escadas e, agora, até mesmo ao andar em terreno plano. Relata episódios de tosse seca e ortopneia, necessitando dormir com dois travesseiros. Teve dois episódios de edema em membros inferiores no último mês. Nega febre, dor torácica ou palpitações. Refere palpitações esporádicas, de curta duração. Sem antecedentes recentes de infecções.
Antecedentes Pessoais: Febre reumática na infância, sem acompanhamento regular. Hipertensa há 5 anos, em uso irregular de hidroclorotiazida.
Exame Físico:
• Paciente em regular estado geral, corada, afebril. • Pressão arterial: 130/80 mmHg. • Frequência cardíaca: 110 bpm, ritmo irregular. • Frequência respiratória: 20 irpm. • Sinais de congestão pulmonar: Estertores crepitantes bibasais. • Ausência de edemas. • Ausculta cardíaca: Bulhas arrítmicas, com presença de B1 hiperfonética e sopro diastólico de baixa frequência em foco mitral (melhor audível com paciente em decúbito lateral esquerdo). Presença de “ruflar diastólico”. • Abdome: Fígado a 2 cm do rebordo costal, doloroso à palpação.
Exames Complementares:
• ECG: Fibrilação atrial. • Raio X de tórax: Cardiomegalia e sinais de congestão pulmonar. • Ecocardiograma transtorácico: Átrio esquerdo aumentado, valva mitral espessada, com área valvar estimada em 1,0 cm² (estenose mitral grave), pressão sistólica da artéria pulmonar de 50 mmHg, hipertensão pulmonar moderada. 3. Qual é o principal achado auscultatório característico da estenose mitral?
• Resposta: O achado típico é um sopro diastólico em ruflar (baixo e contínuo) no foco mitral, acompanhado de B1 hiperfonética (valva mitral se fecha de forma intensa devido ao seu espessamento). Esse sopro é melhor audível com o paciente em decúbito lateral esquerdo.
Paciente: Mulher, 48 anos, dona de casa.
Queixa principal: Dispneia progressiva há 6 meses.
História da Doença Atual (HDA): Paciente relata que, nos últimos 6 meses, vem apresentando cansaço aos esforços progressivos, inicialmente para atividades como subir escadas e, agora, até mesmo ao andar em terreno plano. Relata episódios de tosse seca e ortopneia, necessitando dormir com dois travesseiros. Teve dois episódios de edema em membros inferiores no último mês. Nega febre, dor torácica ou palpitações. Refere palpitações esporádicas, de curta duração. Sem antecedentes recentes de infecções.
Antecedentes Pessoais: Febre reumática na infância, sem acompanhamento regular. Hipertensa há 5 anos, em uso irregular de hidroclorotiazida.
Exame Físico:
• Paciente em regular estado geral, corada, afebril. • Pressão arterial: 130/80 mmHg. • Frequência cardíaca: 110 bpm, ritmo irregular. • Frequência respiratória: 20 irpm. • Sinais de congestão pulmonar: Estertores crepitantes bibasais. • Ausência de edemas. • Ausculta cardíaca: Bulhas arrítmicas, com presença de B1 hiperfonética e sopro diastólico de baixa frequência em foco mitral (melhor audível com paciente em decúbito lateral esquerdo). Presença de “ruflar diastólico”. • Abdome: Fígado a 2 cm do rebordo costal, doloroso à palpação.
Exames Complementares:
• ECG: Fibrilação atrial. • Raio X de tórax: Cardiomegalia e sinais de congestão pulmonar. • Ecocardiograma transtorácico: Átrio esquerdo aumentado, valva mitral espessada, com área valvar estimada em 1,0 cm² (estenose mitral grave), pressão sistólica da artéria pulmonar de 50 mmHg, hipertensão pulmonar moderada. 4. Qual o tratamento inicial indicado para essa paciente?
• Resposta:
• Medidas sintomáticas: Diuréticos para controle da congestão pulmonar e anticoagulação para prevenir eventos tromboembólicos (especialmente pela presença de fibrilação atrial).
• Tratamento definitivo: Dependendo da gravidade e da área valvar (<1,5 cm²), pode-se indicar valvoplastia mitral por cateter-balão ou cirurgia de troca valvar.
Paciente: Mulher, 48 anos, dona de casa.
Queixa principal: Dispneia progressiva há 6 meses.
História da Doença Atual (HDA): Paciente relata que, nos últimos 6 meses, vem apresentando cansaço aos esforços progressivos, inicialmente para atividades como subir escadas e, agora, até mesmo ao andar em terreno plano. Relata episódios de tosse seca e ortopneia, necessitando dormir com dois travesseiros. Teve dois episódios de edema em membros inferiores no último mês. Nega febre, dor torácica ou palpitações. Refere palpitações esporádicas, de curta duração. Sem antecedentes recentes de infecções.
Antecedentes Pessoais: Febre reumática na infância, sem acompanhamento regular. Hipertensa há 5 anos, em uso irregular de hidroclorotiazida.
Exame Físico:
• Paciente em regular estado geral, corada, afebril. • Pressão arterial: 130/80 mmHg. • Frequência cardíaca: 110 bpm, ritmo irregular. • Frequência respiratória: 20 irpm. • Sinais de congestão pulmonar: Estertores crepitantes bibasais. • Ausência de edemas. • Ausculta cardíaca: Bulhas arrítmicas, com presença de B1 hiperfonética e sopro diastólico de baixa frequência em foco mitral (melhor audível com paciente em decúbito lateral esquerdo). Presença de “ruflar diastólico”. • Abdome: Fígado a 2 cm do rebordo costal, doloroso à palpação.
Exames Complementares:
• ECG: Fibrilação atrial. • Raio X de tórax: Cardiomegalia e sinais de congestão pulmonar. • Ecocardiograma transtorácico: Átrio esquerdo aumentado, valva mitral espessada, com área valvar estimada em 1,0 cm² (estenose mitral grave), pressão sistólica da artéria pulmonar de 50 mmHg, hipertensão pulmonar moderada. 5. Quais exames complementares são fundamentais para o diagnóstico e manejo da estenose mitral?
Resposta:
• Ecocardiograma transtorácico: Para avaliação da área valvar, pressão pulmonar e função do ventrículo esquerdo.
• ECG: Pode mostrar sinais de sobrecarga atrial esquerda e presença de arritmias, como fibrilação atrial.
• Raio X de tórax: Pode evidenciar cardiomegalia e sinais de congestão pulmonar.
• Pergunta: Quais valvas fecham na sístole e quais fecham na diástole?
• Resposta: As valvas mitral e tricúspide fecham na sístole; as valvas aórtica e pulmonar fecham na diástole.
• Pergunta: Qual valvopatia está associada ao sopro diastólico com ruflar?
• Resposta: Estenose mitral.
• Pergunta: Quais são as principais características do sopro da estenose aórtica?
• Resposta: Sopro sistólico em diamante (crescente e decrescente), com pulso parvus e tardus.
• Pergunta: Quais são os três principais sintomas da estenose aórtica?
• Resposta: Angina, síncope e dispneia por insuficiência cardíaca.
• Pergunta: O que caracteriza o pulso parvus e tardus e com qual valvopatia está relacionado?
• Resposta: Pulso fraco, de baixa amplitude, com saída lenta, típico da estenose aórtica.
• Pergunta: Qual é o tratamento definitivo da estenose aórtica grave?
• Resposta: Substituição da valva aórtica, geralmente com TAVI ou valvas protéticas.
• Pergunta: Qual é a principal causa de estenose mitral no Brasil?
• Resposta: Febre reumática.
• Pergunta: Quais são os sinais clínicos mais comuns da estenose mitral?
• Resposta: Dispneia aos esforços, ortopneia, edema pulmonar e hiperfonese de B1.
• Pergunta: Qual é o tipo de sopro da insuficiência mitral?
• Resposta: Sopro holossistólico (mesma amplitude durante toda a sístole), caracterizado como “sopro em barra”.
• Pergunta: Qual bulha acessória está presente na insuficiência mitral?
• Resposta: B3, relacionada à sobrecarga de volume.
• Pergunta: Qual valvopatia é frequentemente associada à febre reumática aguda?
• Resposta: Insuficiência mitral aguda.
• Pergunta: O que é o sopro de Austin-Flint e a qual valvopatia ele está relacionado?
• Resposta: Sopro diastólico causado pela insuficiência aórtica grave, conhecido como estenose mitral funcional.
• Resposta: Sopro diastólico causado pela insuficiência aórtica grave, conhecido como estenose mitral funcional.
• Resposta: Pulso de Corrigan (martelo d’água), sinal de Quincke (pulsação no leito ungueal), sinal de Musset (movimento da cabeça pulsátil).