MED — CLM 17: Anemias Flashcards

1
Q

Como definir uma anemia hiperproliferativa ? (Fórmula)

A
  • Hb/15 x %Retic / 2
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2
Q

Quais são as principais causas das anemias hipoproliferativas? (4)

A

As principais causas incluem insuficiência renal crônica, doenças crônicas (como inflamações e infecções crônicas), aplasia medular, e anemia ferropriva (quando há deficiência de ferro).

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3
Q

Quais exames laboratoriais são indicados para anemias hipoproliferativas?

A

Hemograma (avaliando o índice reticulocitário)
Dosagem de ferro sérico,
Ferritina
Capacidade total de ligação do ferro (TIBC)
Níveis de eritropoietina
Biópsia de medula óssea.

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4
Q

• Quais são as principais causas das anemias hiperproliferativas?

A

As principais causas incluem hemorragia aguda, hemólise (anemias hemolíticas), e respostas a uma eritropoiese aumentada após um episódio de sangramento.

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5
Q

Quais exames laboratoriais são indicados para anemias hiperproliferativas?

A

Hemograma com contagem de reticulócitos, teste de Coombs direto e indireto, dosagem de haptoglobina, bilirrubina indireta e direta, e avaliação de LDH (lactato desidrogenase).

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6
Q

• Pergunta: Como diferenciar anemia ferropriva de anemia de doença crônica?

A

• Resposta: Na anemia ferropriva, a ferritina está baixa e o TIBC elevado; na anemia de doença crônica, a ferritina está normal ou aumentada, e o TIBC está reduzido.

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7
Q

• Pergunta: O que é anemia de doença crônica?

A

• Resposta: Anemia de doença crônica é uma anemia hipoproliferativa que ocorre em doenças crônicas como infecções, inflamações ou câncer, caracterizada por ferro disponível insuficiente para a eritropoiese devido à sequestro do ferro pelos macrófagos.

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8
Q

• Pergunta: O que são esferócitos e o que indicam em um esfregaço de sangue? (Dois pensamos)

A

• Resposta: Esferócitos são glóbulos vermelhos de forma esférica, indicativos de esferocitose hereditária ou anemia hemolítica autoimune.
- Devemos olhar o Coombs !!

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9
Q

• Pergunta: Quais são as causas comuns de anemia hemolítica?

A

• Resposta: Incluem esferocitose hereditária, deficiência de G6PD, anemia falciforme, talassemias, e anemias hemolíticas autoimunes.

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10
Q

• Pergunta: Como a deficiência de G6PD leva à anemia hemolítica?

A

• Resposta: A deficiência de G6PD leva à vulnerabilidade dos glóbulos vermelhos ao estresse oxidativo, resultando em hemólise quando expostos a certos medicamentos, infecções, ou alimentos.

  • Essa enzima é capaz de formar o NADPH > gera um escudo contra o estresse oxidativo
    • A falta da G6PD gera uma ausência desse “escudo”
    • Hemácias passam a ser destruídas

Mas, de onde vem o processo oxidativo ?
* Infecções
* Drogas
* Sulfa (6)
* Primaquina (P)
* Dapzona (D)
* Tratamento da hanseníase
* Naftalina
* Nitrofurantoína

Continuando o raciocínio
* No sangue periférico, teremos os Corpúsculos de Heinz e Hemácias Mordidas (bite cells)

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11
Q

• Pergunta: Qual é o tratamento geral para anemias hipoproliferativas?

A

• Resposta: Depende da causa, mas pode incluir suplementação de ferro para anemia ferropriva, agentes estimuladores da eritropoiese para insuficiência renal, ou tratamento da doença subjacente na anemia de doença crônica.

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12
Q

• Pergunta: Qual o papel da medula óssea na anemia aplástica?

A

• Resposta: Na anemia aplástica, a medula óssea está hipocelular ou acentuadamente diminuída, resultando em pancitopenia, incluindo anemia.

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13
Q

• Resposta: Na anemia aplástica, a medula óssea está hipocelular ou acentuadamente diminuída, resultando em pancitopenia, incluindo anemia.

A

• Resposta: É tratada com reposição volêmica imediata (como solução salina ou transfusão sanguínea) e correção da causa do sangramento.

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14
Q

• Pergunta: Como o exame de medula óssea é útil no diagnóstico de anemias?

A

• Resposta: Ele ajuda a identificar a causa da anemia, mostrando alterações como hipocelularidade na anemia aplástica ou sideroblastos em anel na anemia sideroblástica.

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15
Q

• Pergunta: Paciente com anemia normocítica e normocrômica, apresenta ferritina elevada, ferro sérico baixo, e capacidade de ligação do ferro reduzida. Qual é a provável causa da anemia, e como se explica o quadro laboratorial?

A

• Resposta: A provável causa é anemia de doença crônica. O quadro laboratorial se explica pelo sequestro de ferro nos macrófagos e pela diminuição da absorção de ferro mediada por citocinas inflamatórias.

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16
Q

• Pergunta: Em um paciente com insuficiência renal crônica e anemia, qual seria a justificativa para o uso de agentes estimuladores da eritropoiese, e como os resultados laboratoriais orientariam essa decisão?

A

• Resposta: Agentes estimuladores da eritropoiese são indicados devido à deficiência de eritropoietina endógena causada pela insuficiência renal. A decisão de usá-los seria baseada em níveis baixos de eritropoietina e na persistência da anemia após correção de outros fatores, como deficiência de ferro.

17
Q

• Pergunta: Paciente de 35 anos apresenta anemia microcítica e hipocrômica com ferritina baixa e hemoglobina normal. Após três meses de suplementação com ferro, o hemograma mostra aumento significativo da hemoglobina. Qual foi o diagnóstico inicial e o motivo do aumento da hemoglobina após o tratamento?

A

• Resposta: O diagnóstico inicial foi anemia ferropriva. O aumento da hemoglobina após o tratamento com ferro se deve à correção da deficiência de ferro, que restaurou a capacidade da medula óssea de produzir hemoglobina adequadamente.

18
Q

• Pergunta: Mulher de 45 anos, com história de artrite reumatoide, apresenta anemia normocítica com ferritina elevada. Como diferenciar entre anemia de doença crônica e anemia ferropriva, e qual exame seria determinante?

A

• Resposta: A diferenciação se faz pela ferritina elevada (indicativa de doença crônica) e ferro sérico baixo. A capacidade de ligação do ferro (TIBC) reduzida também sugere anemia de doença crônica. O exame determinante seria a avaliação dos níveis de hepcidina, que estariam aumentados na anemia de doença crônica.

19
Q

• Pergunta: Mulher de 45 anos, com história de artrite reumatoide, apresenta anemia normocítica com ferritina elevada. Como diferenciar entre anemia de doença crônica e anemia ferropriva, e qual exame seria determinante?

A

• Resposta: A diferenciação se faz pela ferritina elevada (indicativa de doença crônica) e ferro sérico baixo. A capacidade de ligação do ferro (TIBC) reduzida também sugere anemia de doença crônica. O exame determinante seria a avaliação dos níveis de hepcidina, que estariam aumentados na anemia de doença crônica.

20
Q

• Pergunta: Qual é a abordagem diagnóstica em um paciente com anemia hemolítica microangiopática, e quais achados laboratoriais específicos são esperados?

A

• Resposta: A abordagem diagnóstica inclui hemograma completo, esfregaço de sangue periférico (buscando esquizócitos), dosagem de haptoglobina (reduzida), bilirrubina indireta (aumentada), e LDH (aumentada). Pesquisa de fragmentos eritrocitários no esfregaço é essencial para o diagnóstico de anemia hemolítica microangiopática.

21
Q

• Pergunta: Paciente apresenta icterícia, hemoglobina baixa, reticulocitose, e teste de Coombs direto positivo. Qual é o diagnóstico provável e o tratamento inicial recomendado?

A

• Resposta: O diagnóstico provável é anemia hemolítica autoimune. O tratamento inicial recomendado é corticosteroides, para suprimir a resposta autoimune.

  • Tratamento
    • Corticóide ± Rituximabe
      • Corticóide pode não resolver
      • Rituximabe — anti-CD20
    • Refratários: esplenectomia
22
Q

• Pergunta: Como se diferencia anemia megaloblástica de anemia sideroblástica utilizando exames laboratoriais e qual é o papel da biópsia de medula óssea em cada caso?

A

• Resposta: A anemia megaloblástica apresenta macrocitose, neutrófilos hipersegmentados, e aumento dos níveis de homocisteína e ácido metilmalônico (deficiência de vitamina B12). A anemia sideroblástica pode ser microcítica, normocítica ou macrocítica, e é diagnosticada pela presença de sideroblastos em anel na medula óssea. A biópsia de medula óssea em anemia megaloblástica mostra hiperplasia eritroide com assincronismo de maturação; em anemia sideroblástica, mostra sideroblastos em anel.

23
Q

• Pergunta: Em uma crise aplástica associada à anemia falciforme, quais achados laboratoriais são esperados, e como isso afeta o manejo clínico?

A

• Resposta: Espera-se uma drástica redução na contagem de reticulócitos (indicando falência temporária da medula óssea) associada à anemia grave. O manejo clínico pode incluir transfusões sanguíneas e monitoramento rigoroso, além de considerar fatores desencadeantes como infecções.

24
Q

• Pergunta: Em paciente com esferocitose hereditária, como o teste de fragilidade osmótica contribui para o diagnóstico, e qual é o tratamento de escolha?

A

• Resposta: O teste de fragilidade osmótica revela maior fragilidade dos esferócitos em meio hipotônico, confirmando o diagnóstico. O tratamento de escolha pode incluir esplenectomia para reduzir a hemólise.

25
Q

• Pergunta: Paciente com anemia sideroblástica apresenta níveis elevados de ferro sérico e ferritina. Quais são as causas possíveis e como o tratamento deve ser direcionado?

A

• Resposta: As causas podem incluir intoxicação por chumbo, síndromes mielodisplásicas, ou deficiência de piridoxina. O tratamento deve abordar a causa subjacente e pode incluir a suplementação de vitamina B6 ou a quelação de ferro se houver sobrecarga de ferro.

26
Q

• Resposta: As causas podem incluir intoxicação por chumbo, síndromes mielodisplásicas, ou deficiência de piridoxina. O tratamento deve abordar a causa subjacente e pode incluir a suplementação de vitamina B6 ou a quelação de ferro se houver sobrecarga de ferro.

A

• Resposta: O diagnóstico foi feito por eletroforese de hemoglobina mostrando um aumento na hemoglobina A2. O manejo recomendado é, geralmente, o acompanhamento, sem necessidade de intervenção, a menos que ocorram complicações.