Med — CLM 18 — Síndrome da Linfonodomegalia Flashcards
• Pergunta: O que é linfonodomegalia?
Resposta: Linfonodomegalia é o aumento anormal de um linfonodo, geralmente maior que 1 cm, podendo ser causado por infecções, doenças autoimunes ou neoplasias.
• Pergunta: Quais são as principais causas infecciosas de linfonodomegalia?
• Resposta: Mononucleose (EBV), HIV, CMV, toxoplasmose, tuberculose, doença da arranhadura do gato (Bartonella), calazar e doença de Chagas.
• Pergunta: Quais são as causas hematológicas de linfonodomegalia ?
• Resposta: As causas hematológicas incluem leucemias e linfomas.
• Pergunta: Qual é a diferença entre leucemia e linfoma em termos de origem do tumor?
• Resposta: Leucemia é um tumor originado de linfócitos na medula óssea, enquanto linfoma é um tumor originado de linfócitos no tecido linfóide, como os linfonodos.
• Pergunta: Quais são as características clínicas de um linfoma?
• Resposta: Linfonodomegalia não dolorosa, mais comum em cadeias linfáticas altas, como supraclavicular e escalênico, associada a sintomas B: febre > 38ºC, sudorese noturna e perda de peso.
• Pergunta: Quais são os sintomas B associados a linfomas?
• Resposta: Febre > 38ºC, sudorese noturna e perda de peso não intencional.
• Pergunta: Qual é a característica patognomônica do linfoma de Hodgkin associada ao consumo de álcool?
• Resposta: Dor nos linfonodos após ingestão de álcool.
• Pergunta: Qual é a característica histológica clássica do linfoma de Hodgkin?
• Resposta: Presença da célula de Reed-Sternberg, descrita como célula com “olhos de coruja”.
• Pergunta: Quais são os marcadores imunohistoquímicos típicos do linfoma de Hodgkin?
• Resposta: CD15 e CD30.
• Pergunta: Quais são os subtipos de linfoma de Hodgkin?
• Resposta: Esclerose nodular, celularidade mista, rico em linfócitos e depleção linfocitária.
Pergunta: Qual subtipo de linfoma de Hodgkin é mais comum em mulheres jovens?
• Resposta: Esclerose nodular.
• Pergunta: Qual subtipo de linfoma de Hodgkin está mais associado ao HIV e ao vírus Epstein-Barr (EBV)?
• Resposta: Celularidade mista.
• Pergunta: Qual subtipo de linfoma de Hodgkin está mais associado ao HIV e ao vírus Epstein-Barr (EBV)?
• Resposta: Celularidade mista.
• Pergunta: Como é realizado o estadiamento de linfomas?
Resposta: O estadiamento é feito principalmente com PET-TC, ou alternativamente com TC de tórax, abdome e pelve, dividindo a doença em estágios I a IV.
• Pergunta: Como é realizado o estadiamento de linfomas?
Resposta: O estadiamento é feito principalmente com PET-TC, ou alternativamente com TC de tórax, abdome e pelve, dividindo a doença em estágios I a IV.
Pergunta: Qual é o tratamento recomendado para linfoma de Hodgkin em estágios I e II?
• Resposta: Quimioterapia ± radioterapia.
• Pergunta: Qual é o tratamento padrão para linfomas em estágio III e IV?
• Resposta: Quimioterapia exclusiva.
• Pergunta: Quais são os fatores de pior prognóstico nos linfomas?
•
Resposta: Idade > 60 anos, aumento de LDH, sintomas B e acometimento extranodal.
• Pergunta: Qual é o subtipo mais comum de linfoma não-Hodgkin?
• Resposta: Linfoma difuso de grandes células B.
• Pergunta: Com qual infecção o linfoma de Burkitt está frequentemente associado?
• Resposta: Vírus Epstein-Barr (EBV) e HIV.
• Pergunta: Qual subtipo de linfoma não-Hodgkin tem relação com o Helicobacter pylori?
• Resposta: Linfoma MALT gástrico.
• Pergunta: Qual é a diferença no padrão de disseminação entre linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin?
• Resposta: O linfoma de Hodgkin tipicamente se dissemina de maneira contígua de um grupo de linfonodos para o próximo, enquanto o linfoma não-Hodgkin pode se disseminar de forma não contígua e envolver órgãos extranodais.
• Pergunta: Quais são os sinais clínicos que podem ajudar a diferenciar linfoma de Hodgkin de linfoma não-Hodgkin?
• Resposta: Linfoma de Hodgkin é frequentemente associado a sintomas B (febre, sudorese noturna, perda de peso) e pode apresentar dor em linfonodos após ingestão de álcool, enquanto linfoma não-Hodgkin pode apresentar envolvimento extranodal significativo, como no trato gastrointestinal ou no sistema nervoso central.
• Pergunta: Qual subtipo de linfoma é mais comum em adultos jovens?
• Resposta: Linfoma de Hodgkin, especialmente o subtipo de esclerose nodular, é mais comum em adultos jovens.
• Pergunta: Qual linfoma está mais frequentemente associado ao vírus Epstein-Barr (EBV)?
• Resposta: Linfoma de Hodgkin, especialmente o subtipo de celularidade mista, e linfoma de Burkitt (um tipo de linfoma não-Hodgkin) estão fortemente associados ao EBV.
• Pergunta: Como a presença de células de Reed-Sternberg é interpretada no diagnóstico de linfoma?
• Resposta: A presença de células de Reed-Sternberg é um marcador clássico e diagnóstico do linfoma de Hodgkin.
• Pergunta: Quando a biópsia de linfonodo é indicada em casos de linfonodomegalia?
• Resposta: A biópsia é indicada quando a linfonodomegalia persiste por mais de 4 semanas sem causa aparente, é maior que 2 cm, é firme ou endurecida, fixada aos tecidos subjacentes, ou se estiver associada a sintomas B.
• Pergunta: Quais exames laboratoriais podem ser solicitados na investigação de linfonodomegalia?
• Resposta: Hemograma completo, sorologias para infecções como HIV, EBV, CMV, toxoplasmose, PPD para tuberculose, e testes de função hepática e renal.
• Pergunta: Em que situações a tomografia computadorizada (TC) é utilizada na investigação de linfonodomegalia?
• Resposta: A TC é utilizada para avaliar a extensão da linfadenopatia e a presença de linfonodos em áreas profundas (mediastino, retroperitônio), além de investigar possíveis massas tumorais associadas.
• Pergunta: Quais são as causas mais comuns de linfadenopatia generalizada?
• Resposta: As causas incluem infecções virais sistêmicas (ex. mononucleose infecciosa, HIV), doenças autoimunes (ex. lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide), e malignidades hematológicas (ex. leucemia, linfoma).
• Pergunta: Qual é a abordagem inicial para linfadenopatia generalizada?
• Resposta: A abordagem inclui história clínica detalhada para identificar sintomas sistêmicos, exame físico completo, e exames laboratoriais como hemograma, sorologias e, dependendo do caso, biópsia de linfonodo.
• Pergunta: Quais são as causas mais comuns de linfadenopatia localizada na região cervical?
• Resposta: Infecções orofaringeanas (ex. amigdalite, faringite), mononucleose infecciosa, doença da arranhadura do gato, e tuberculose.
• Pergunta: Como é realizada a abordagem diagnóstica para linfadenopatia localizada?
• Resposta: A abordagem inclui exame físico focal, avaliação das cadeias linfáticas adjacentes, histórico de infecções locais, e exames de imagem (ultrassom ou TC) se necessário.
• Pergunta: Qual é a importância da localização da linfadenopatia no diagnóstico diferencial?
• Resposta: A localização pode sugerir a etiologia; por exemplo, linfonodos supraclaviculares são altamente suspeitos para malignidade, enquanto linfonodos inguinais são mais frequentemente reativos a infecções locais.
• Pergunta: Quais são os achados de linfadenopatia que sugerem malignidade?
• Resposta: Linfonodos maiores que 2 cm, firmes, endurecidos, fixados aos tecidos subjacentes, indolores, e presença de sintomas B.
• Pergunta: Em qual situação a linfadenopatia localizada deve levantar suspeita de tuberculose?
• Resposta: Quando é presente na região cervical (linfadenite cervical), especialmente se acompanhada de sintomas constitucionais como febre, sudorese noturna e perda de peso.
• Pergunta: Como a linfadenopatia localizada inguinal é geralmente investigada?
• Resposta: A investigação inclui a avaliação de possíveis infecções ou lesões nas extremidades inferiores ou na área genital, além de exames de imagem e biópsia se indicado.