CM11: Tosse Crônica Flashcards

1
Q

Tosse crônica + lesões cutaneomucosas em paciente do meio rural: HD?

A

Paracoccidiodomicose.

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2
Q

Como diagnosticar Paracoccidiodomicose?

A

Visualização dos elementos fúngicos (no escarro ou raspado da lesão):
* Leveduras grandes;
* Com parede birrefringente;
* Aspecto em roda de leme.

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3
Q

Como conduzir contactantes de TB?

A

Sintomático e/ou RX alterado: investigar adoecimento (TRM-TB ou BAAR);
Assintomático e RX normal: investigar TB latente:
* <5mm (não reator): repetir em 8s;
* ≥5mm (reator): tratar infecção latente

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4
Q

Quando tratar infecção latente de TB?

A
  • Contactantes com PPD≥5 ou Igra (+);
  • Imunodeprimidos com PPD≥5 ou Igra (+) ou contactantes ou CD4<350;
  • Doenças debilitantes (DM, ICR dialítica, silicose) com PPD ≥10mm ou Igra +;
  • Aumento no PPD ≥10mm (de uma medição p/ outra).
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5
Q

Como tratar infecção latente de TB?

A
  • Isoniazida 270 doses (9-12m);
  • Rifampicina 120 doses (4-6m) - hepatopatas ou <10 e >50a;
  • Isoniazida + Rifapentina (novidade): 12 doses semanais (3m)
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6
Q

Qual é o distúrbio neurológico associado à isoniazida e como tratar?

A

Neuropatia periferica por deficiência de B6 (piridoxina).
CD: repor B6. Obs: gestantes trata profilaticamente.

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7
Q

Quando suspender RIPE por lesão hepática?

A

Icterícia ou TGO/TGP>3x + sintomas ou TGO/TGP>5x. Suspender por 3 dias e observar:

  • Melhorou: REIntroduzir -> RE -> I -> P (intervalo de 3-7d entre eles);
  • Não melhorou/ historia de cirrose: CEL (capreomicina + etambutol + levofloxacino) 12m.
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8
Q

Qual antirretroviral deve ser evitado na coinfecção HIV-TB?

A

Inibidores da Protease (p.e dolutegravir) e da transcriptase reversa não análogos de nucleosídeos (nevirapina) pois a Rifampicina aumenta sua metabolização.

Obs: Dolutegravir pode ser usado na dose dobrada.

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9
Q

Quais são as características do LCR de TB meningea? e a clínica e TC?

A
  • Hiperproteinorraquia (>100–500);
  • Pleocitose linfócitica mononuclear (celularidade entre 100-500) - as vezes neutrofilica;
  • Hipoglicorraquia <40.

Clínica: subaguda, acomete pares cranianos (II, III, IV e VII),
TC: hidrocefalia.

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10
Q

HIV + quando tratar ILTB?

A

PPD reator: todos.
PPD não reator:
- Contactantes baciliferos;
- RX com cicatriz pulmonar não tratada;
- PPD prévio reator;
- CD4<350.

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11
Q

Paciente em esquema RIPE com náuseas e vômitos: conduta?

A

Ingerir junto com uma refeição.
Cuidado com toxicidade hepática.

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12
Q

Como investigar paciente assintomático contactante de TB a depender da idade?

A

<10 anos: PDD + RX de tórax (criancas têm muita lesão radiológica assintomática)
≥10 anos: PPD -> se reator -> RX de tórax.

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13
Q

Quais são as principais causas de tosse crônica

Exceto TB?

A
  1. Asma;
  2. DRGE;
  3. Gotejamento pós nasal (rinite/ sinusite crônica)
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14
Q

Qual é a diferença entre a Paracoccidiodomicose aguda/juvenil da crônica/adulto?

A
  • Aguda/juvenil: febre, adenopatia generalizada (que fistuliza), hepatoesplenomegalia (mono-like arrastada). LAB: anemia, hipergamaglobulinemia, eosinofilia, hipoalbuminemia.
  • Crônica: Tosse crônica + lesões cutâneomucosas + RX com aspecto de asa de morcego.
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15
Q

Como diferenciar Paracoccidiodomicose aguda da TB ganglionar?

A
  • Paracoccidiodomicose aguda: manifestações sistêmicas (perda de peso), adenomegalia que fistuliza e alterações laboratoriais (eosinofilia importante, hipergamaglobulinemia, hipoalbuminemia).
  • TB ganglionar: não é rica em manifestações sistêmicas, linfonodo não fistuliza e não apresenta tais alterações laboratoriais.
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16
Q

Como induzir escarro em paciente com indicação de baciloscopia, porém dificuldade de mobilização de escarro?

A

Nebulização com salina hipertônica (3%)

17
Q

Infecções pulmonares de repetição + hemoptise de grande monta: HD?

A

Bronquiectasia.

18
Q

Qual é a principal infecção pulmonar oportunista em imunocomprometidos?

A

Aspergilose.

19
Q

Qual é o exame indicado para pesquisa inicial de aspergilose pulmonar?

A

Antígeno galactomanana (broncoscopia).

20
Q

RN contactante de bacilífero, mas que já recebeu BCG. Conduta?

A

Faz a profilaxia com isoniazida por 6 meses (ou R por 4m) s/ revacinar.

21
Q

Hemoptise importante por bola fúngica: conduta inicial de emergência?

A

Embolização por arteriografia.

Se não disponível/refratário: lobectomia.

22
Q

Quando tratar ILTB em gestantes?

A

Nunca. Só após o parto.

Obs: Se for TB doença trata.
Obs2: gestante HIV (+) TRATA ILTB (após 3º mês).

23
Q

Como estabelecer o diagnóstico de TB em crianças abaixo dos 10 anos?

A

Pelo score (CHILD)
* C: contato com TB nos últimos 2 anos = 10pts;
* H: história dos sintomas >2 semanas = 15 pts;
* I: imagem (RX) alterado >2s = 15pts;
* L: latente/PPD>10mm = 10pts;
* D: desnutrição (< percentil 10) = 5 pontos.

≥30 pontos: possível - considerar TTO;
≥40 pontos: muito provável - TTO.

<10 anos não é bacilífero.

24
Q

Quais são os critérios de falha terapêutica em TB?

A
  • BAAR (+) ao final do TTO;
  • BAAR (2/3+) até o 4º mês;
  • BAAR volta a ser (+) e se mantém (+) por 2 meses.
25
Q

Paciente com BAAR (+) no 2º mês de RIPE: conduta?

A
  1. Cultura com perfil de resistência.
  2. Ampliar fase de ataque por 1 mês.

Obs: não define falha terapeutica.

26
Q
A