CM01: Síndrome Ictérica Flashcards

1
Q

Qual doença classicamente se relaciona a Colangite esclerosante primária?

A

Retocolite ulcerativa

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2
Q

Quais são as principais bactérias envolvidas com colecistite?

A

Em geral Gram neg. entéricos: E. Coli, Klebsiella, Enterobacter.

Principal Gram +: Enterococo.

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3
Q

Quando fazer colecistectomia pós colecistite?

A

Idealmente em até 72h.

Se baixo risco pode fazer depois.

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4
Q

Quais as principais diferenças entre colangite esclerosante primária e colangite biliar primária?

A

CEP: homem/p-ANCA (+)/ RCU/ Vias biliares em conta de rosário.

CBP: mulher de meia idade/ Anticorpo anti-mitocôndria (+)/ relacionado à doenças autoimunes.

TTO igual: Ác. Ursodesoxicólico > Transplante

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5
Q

Qual a diferença radiológica entre Tu periampular e coledocolitíase?

A

Tumor: dilata toda árvore biliar e ducto pancreático.

Coledocolitíase: dilata VB em menor escala e não dilata ducto pancreático.

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6
Q

Qual é o exame padrão ouro no diagnóstico da colecistite?

A

Cintilografia: ausência de visualização da vesícula.

Ótimo para diferenciar com pancreatite.

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7
Q

Colangite: como tratar?

A

Drenar VB + ATB

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8
Q

Qual é o aspecto de colangiografia intraoperatória normal?

A

Contraste enche toda a VB e chega ao intestino.

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9
Q

Coledocolitíase: TTO?

A

Coledocotomia: agora.

CVL: no mesmo internamento.

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10
Q

Quantas doses para considerar vacinação para Hepatite B adequada?

A

3 doses.

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11
Q

Qual é o aspecto da Bx nas hepatites viral, alcoolica e medicamentosa?

A
  • Viral: necrose + infiltração leucocitária;
  • Alcóolica: vacúolos claros no citoplasma (gordura) + estruturas hialinas irregulares (corpúsculos de Mallory);
  • Medicamentosa: necrose hepatocitária com predileção pela zona 3 (centrolobular).
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12
Q

Como é a classificação de Tokio de Colecistite?

A

Tokio 1: leve> CVL precoce + ATB;
Tokio 2: moderada (aumento do leuco, massa palpável, T>72h) > ATB depois CVL.
Tokio 3: grave (disfunção orgânica) > ATB + colecistostomia.

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13
Q

Quando e como fazer profilaxia do vírus B?

A

Imunoglobulina + Vacina (se não vacinado):

  • infecção perinatal;
  • Violência sexual/ác. biológico (se não vacinado);
  • Imunodeprimido exposto: mesmo se vacinado.
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14
Q

Quando suspeitar de hepatite fulminante?

A

Perda das funções hepáticas:
* Elevação do TAP/INR;
* Elevação da amônia;
* Hipoglicemia;
* Aumento da bilirrubina.

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15
Q

Quando indicar CVL em pólipos de vesícula?

A

Sintomáticos;
Suspeitos de malignidade:
- Idade >60;
- Diâmetro>10mm;
- Crescimento documentado em USG.

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16
Q

Como investigar coledocolitíase na colecistite?

A

Depende do risco de coledocolitíase:
- Muito alto risco (USG com cálculo no colédoco): CPRE.
- Alto risco (colédoco >6mm + BT>1,8): ColangioRM;
- Moderado risco (aumento das enzimas, pancreatite biliar): colangiografia intraOP;
- Baixo risco: só fazer CVL.

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17
Q

Sd. de Mirizzi: classificação e respectiva conduta?

A
  1. Obstrução extrínseca do hepático comum por cálculo no infundíbulo/ducto cístico (sem fístula): CVL;
  2. Fístula que comprime 1/3 do HC: rafia + Kehr;
  3. Fístula que comprime 2/3 do HC: Coledocoplastia;
  4. Fístula que comprime todo HC: Coledocoplastia ou DBD;
  5. Fístula colecistoentérica (A: s/ íleo biliar; B: com íleo biliar): enterotomia + retirada do cálculo + enterorrafia.
18
Q

Verdadeiro ou falso: o consumo agudo de álcool + paracetamol aumenta o efeito tóxico da droga?

A

Falso. Pode até proteger.

O que agrava é a associação Crônica.

19
Q

Tu de Klatskin: qual é a classificação?

A

Classificação de Bismuth-Colette:
1. Hepático comum;
2. Junção dos hepáticos;
3. A: Junção + Hep. Direito; B: Junção + Hep. Esquerdo;
4. Tudo.

20
Q

Quais são os limites do triângulo de Calot?

A
  • Hepático comum;
  • Ducto cístico;
  • Borda visceral hepática.

No centro: A. cística que é ramo da hepática direita.

21
Q

Quando fazer colecistectomia profilática?

A

Profissões com missões aéreas/marítimas.

Levar história familiar em conta.

22
Q

Como manejar intoxicação por paracetamol?

A

N-acetil cisteína 140mg/kg (ataque) + 70mg/kg em 4h;
Carvão ativado se até 30 minutos do consumo.

23
Q

Íleo biliar, clínica?

A

Tríade de Rigler:
* Aerobilia + cálculo ectópico + obstrução de delgado.
Se perfuração: pneumoperitôneo

TTO: cirurgia.

24
Q

Quando fechar dreno de Kehr?

A

Após 24-48h: injeta contraste e avalia perviedade.
* VB livre: clampeia;
* Não livre: mantém.

25
Q

Quais são as possíveis complicações de CPRE?

A
  • Perfuração duodenal;
  • Sangramento de papila;
  • Pancreatite;
  • Colangite;
  • Hemobilia.
26
Q

Coledocolitíase descoberta no intra-operatório: conduta?

A

Exploração cirúrgica.

Via laparoscópica (se cálculo não impactado na papila): transcística (ductos menos dilatados) ou coledocotomia.

Via aberta: DBD (se colédoco dilatado >1,5 - 2 cm/ estenose de colédoco/ cálculos intra-hepáticos) ou papilotomia transduodenal (se cálculo impactado + colédoco não dilatado).

27
Q

Qual é o principal tumor periampular? E qual é o principal exame para seu diagnóstico?

A

Adenocarcinoma de cabeça de pâncreas. TC de abdome total

27
Q

Qual é o principal tumor periampular? E qual é o principal exame para seu diagnóstico?

A

Adenocarcinoma de cabeça de pâncreas. TC de abdome total

28
Q

Quando operar colelitíase assintomática?

A
  • Vesícula em porcelana;
  • Pólipos de alto risco (idade >60, >1cm, crescimento aumentado);
  • Cálculos >2,5 - 3,0cm;
  • Anomalias congênitas da vesícula;
  • Anemias hemolíticas;
  • Longo ducto após junção colédoco-pancreático.

Controverso = microcálculos.

29
Q

Como é a classificação do Todani para cistos de via biliar?

A
  1. Fusiforme;
  2. Diverticular;
  3. Intraduodenal (ou coledococele);
  4. Múltiplos - A: intra e extra-hepáticos/ B: apenas extra-hepáticos;
  5. Múltiplos intra-hepáticos (doença de Caroli).
30
Q

Exposição perinatal ao HBV: em quanto tempo fazer IG e vacina?

A

Vacina até 12h;
IG: até 7 dias.

31
Q

Quantos % dos portadores de colelitíase são assintomáticos?

A

80-85%

32
Q

Diretrizes de Tokyo: como caracterizar colecistite?

A

(A): Sinais localis de irritação - Murphy; dor/desconforto/rigidez no QSD;
(B): Sinais sistêmicos de inflamação: febre, leucocitose, PCR elevada.
(C): achado ultrassonográfico compatível (incluindo Murphy ultrassonográfico).

Confirmação diagnóstica: A + B + C
Suspeita: A + B

33
Q

Paciente com exame anti-HCV (+): qual é a próxima conduta?

A

Solicitar HCV-RNA.

Apenas anti-HCV (+) não diferencia doença ativa/ cicatriz sorológica

34
Q

Como tratar prurido secundário à síndrome colestática?

A

Colestiramina

Reduz a deposição de sais biliares na pele

35
Q

HbSAG NEG;
HbeAG NEG;
Anti-HBC IGM neg, IGG positivo;
Anti-HBS NEG.

HD?

A
  1. Portador do vírus secretando pouco HBsAg -> CD: solicitar CV.
  2. Se HBV-DNA negativo: Hepatite B curada com redução espontânea do anti-HBS.
36
Q

Hepatite fulminante: como definir?

A

Surgimento de encefalopatia hepática em 8s após início da doença (se ausência de doença prévia); ou surgimento em 2s após início da icterícia (se houvesse hepatopatia prévia).

Ou seja tem que ter encefalopatia.

37
Q

A reposição de vitamina K deve ser realizada quanto tempo antes de Cx de pacientes ictéricos? (Whipple)

A

3 dias antes.

38
Q

Como conduzir paciente com colecistite aguda porém alto risco cirúrgico (ASA > ou igual a 3)?

A

ATB + suporte e cirurgia depois.

39
Q

Como dar o diagnóstico definitivo de colecistite aguda?

Segundo Guideline Tokyo18?

A

A. Clínica;
B. Sinais sistêmicos de inflamação (febre, PCR, leucocitose);
C. Imagem sugestiva.

Suspeita: A + B

40
Q

Intoxicação por paracetamol:
Em quanto tempo pode ser administrada a N-Acetil-cisteína e qual via administrar?

A

Até 4h (se nível de acetominofeno >200) ou até 8h (se >100).

IV ou VO.

41
Q
A