CIR 4 - Dor abdominal Flashcards
Qual a divisão do território irrigado pelas a. mesentérica superior e inferior?
colon trasnverso
Quais são os vasos que comunicam os território da irrigação do intestino?
aa. pancreatoduodenais: TC e MS
aa. marginais de Drummond e arco de Riolan: MS e MI
áreas de isquemia colônica
Flexura esplênica (Griffiths) e junção retosigmoide (Sudeck)
Melhor exame diagnóstico de isquemia colônica
retossigmoidoscopia
Exame padrão-ouro na isquemia mesentérica aguda
angiografia mesentérica seletiva
dor abdominal + picos hipertensivos + neuropatia periférica + convulsões + sintomas psiquiátricos
porfiria
Achado patognomônico no saturnismo
linha gengival de Burton
abdome (dor abdominal, N/V) + anemia (micro/hipo, hemólise e reticulocitos com pontilhado basofílico) + amnésia (encefalopatia) - pensar em…
intoxicação por chumbo
Local mais comum da doença diverticular
sigmoide (colon E)
Classificação de HYNCHEY para diverticulite
o Estágio I - abcesso pericólico
o Estágio II - abcesso pélvico ou a distância
o Estágio III - peritonite purulenta
o Estágio IV - peritonite fecal
Indicações de cirurgia na diverticulite aguda no estágio 1
imunodeprimidos, incapaz de excluir câncer, fistula, recocorrência e jovens
Conduta na diverticulite complicada
abcesso ≥4cm: drenagem + ATB + colono + cirurgia eletiva
peritonite ou obstrução: cirurgia hartmann (se estágio III pode fazer lavagem + cirurgia eletiva)
sinal das impressões digitais “Thumbpriting” é típico da….
isquemia colônica
enzima mais específica da pancreatite
lipase
Tratamento saturnismo
quelante chumbo (dimercapol)
Diagnóstico saturnismo
dosagem sérica de chumbo >25
Diagnóstico de porfiria
porfobilinogênio (PBG) urinário
Tratamento porfiria
Administrar Heme (hematina/ arginato) ou Carboidratos (soro glicosado)
doença infecciosa que começa com febre + bradicardia e evolui com rash e hepatOesplenomegalia
febre tifoide/enterica
Complicações da febre tifoide
1- mais comum
2- mais grave
1- sangramento
2- perfuração intestinal
Paciente tipico portador de febre tifoide cronica
idosa com doença biliar
Diagnóstico febre tifoide
Hemocultura 1ª/2ª semana
Coprocultura 3ª/4ª semana
Mielocultura (+ sensível)
Tratamento de escolha para febre tifoide
clorafenicol
Sinais clássicos da apendicite aguda
o Blumberg: descompressão súbita dolosa em McBurney
o Rovsing: pressão em FIE e dor em FID (
o Obturador: flexão de coxa + rotação interna do quadril
o Dunphy: dor em FID que piora com tosse
o Lenander: T retal > T axilar e, pelo menos 1C
Quando pedir exame de imagem na suspeita de apendicite aguda?
possibilidade intermediária, dúvida (mulher, idoso ou criança), presença de massa ou >48h
3 principais diagnósticos diferencias de apendicite
linfadenite mesentérica (criança com IVAS), diverticulite de Meckel, apendagite
conduta na apendicite com abcesso
drenagem por punção atreves do retroperitônio + ATB +colono (4-6 sem)/ considerar apendicectomia tardia
conduta na apendicite com fleimão
ATB + colonoscopia (4-6 sem)/ considerar apendicectomia tardia
O que é apendagite? Qual a conduta?
isquemia do epíplon (apêndice de gordura)/ conduta conservadora
Principal causa de isquemia mesentérica
cardioembolica (FA)
QC da isquemia mesentérica
Dor abdominal intensa desproporcional ao exame físico
T retal < T axilar (sinal de Lenander reverso)
acidose metabólica: taquipnea, ofegante, lactato elevado
Irritação peritoneal (achado tardio)
1º exame na suspeita de isquemia mesentérica
TC ou angio-TC
droga usada no tratamento de isquemia mesentérica
papaverina
Isquemia mesentérica crônica 1- causa 2- QC 3- diagnóstico 4- tratamento
1- aterosclerose
2- dor abdominal que piora com alimentação
3- angiografia mesentérica
4- revascularização
Idoso + hipoperfusão + colite pensar em…
isquemia colônia
2 principais causas de pancreatite aguda
Biliar (30-60%) e Alcóolica (15-30%)
Critérios diagnósticos de pancreatite aguda
Critérios de Atlanta (2 dos 3 abaixo)
- Clinica: dor abdominal em barra, náusea, vômitos
- LAB : amilase e lipase (>3X normal)
- Imagem: TC + USG (colelitíase)
Qual o momento ideal para fazer TC na pancreatite aguda? Qual o objetivo?
ideal após 48h a 72h – para avaliar necrose
Critérios de Atlanta revisados para classificar pancreatite
o Pancreatite LEVE: sem falência orgânica ou complicações
o Pancreatite moderadamente GRAVE: falência orgânica transitória (<48h) ou falência local isolada
o Pancreatite GRAVE: falência orgânica persistente
Critérios de Ranson para pancreatite aguda biliar e não biliar
admissão = LEGAL Leucocitose >18000/ >16000 Enzimas (AST) >250 Glicose >220/200 Anos >70/ >55 LDH >400/ >350
Após 48h = FECHOU Fluidos >4L/ >6L Excesso de base >5/>4 Cálcio <8 Hematocrito >10pts O2 (PO2) <60 (para biliar não usa!) Ureia >5/>12
se ≥3 pontos = grave
Quando utilizo os critérios de APACHE? quando considero grave?
na admissão e na UTI/ grave ≥8
Exame laboratorial que define gravidade na pancreatite aguda
PCR >150
Quais são os critérios de BISAP para pancreatite aguda? quando considero grave?
BUN, rebaixamento de consciência, SIRS, >60 anos, derrame pleural
grave≥3
Tratamento pancreatite aguda LEVE
repouso + dieta zero + analgesia + hidratação + eletrólitos + suporte
Tratamento pancreatite GRAVE
admissão em UTI
• reanimação volêmica agressiva (diurese 0,5ml/kg/hora)
• Não fazer ATB de rotina
• suporte nutricional: enteral X NPT
• fazer CPRE se colangite ou obstrução ou icterícia persistente
Complicações da pancreatite aguda e conduta
Coleção fluida aguda (30-50%): Se infectado: punção + ATB
Necrose pancreática: se Infectada punção + necrosectomia + imipenem
Pseudocisto pancreático (15%): >4-6 semanas (aumento da amilase ou massa) - sintomático ou abordar com EDA se complicação
Quando fazer colecistectomia na pancreatite biliar?
se leve antes da alta e se grave após 6 sem
Quando abordar um cisto pancreático?
sintomático
complicação (abcesso, hemorragia ou ruptura)
em cresciemento
lesões >6cm por >6sem