Aleitamento Materno e Suplementação Infantil Flashcards
Qual a importância da boa alimentação da criança?
No 1° ano de vida, há um enorme consumo de calorias, especialmente para o crescimento, fazendo com que a alimentação inadequada promova desnutrição proteicoenergética e atraso no desenvolvimento.
Defina aleitamento materno exclusivo (AME), AM predominante, AM complementado e aleitamento misto.
AME: a criança recebe APENAS LEITE HUMANO, podendo ser da mãe ou de bancos de leite. Pode usar vitaminas, sais minerais e medicações que ainda é AME.
AM predominante: além do AM, a criança recebe água, chás e sucos (outros líquidos). Nunca recomendar essa forma de AM.
AM complementado: além do AM, a criança recebe alimentos sólidos ou semissólidos para complementar o leite materno (LM). Outros leites que não o humano (LH) não são considerados complementares.
AM misto/parcial: LH + leite de outras espécies.
Quais as recomendações para alimentação da criança em relação ao AM?
AME até os 6 meses de vida. A partir dos 6 meses, fazer AM complementado, mantendo o AM até os 2 anos de vida ou mais.
Qual a importância de manter o AM até pelo menos os 2 anos de idade?
Alto valor nutricional do leite e proteção contra agentes infecciosos.
Qual a tendência das taxas de amamentação no Brasil?
Apesar de a duração média do AM estar aumentando, ainda está aquém do ideal.
Qual a característica mais marcante do leite materno e o que afeta a sua composição?
A característica mais marcante é a ausência de uniformidade na constituição, pois esta é alterada pela época da gestação, horário do dia e momento da mamada.
Qual a diferença do LH em relação ao leite de vaca (LV) quanto às proteínas?
O LH possui menor quantidade de proteínas e uma melhor qualidade delas (a relação caseína/proteínas do soro do LV é muito maior do que no LH, ou seja, neste, predominam as proteínas do soro).
Qual a importância dessa diferença de quantidade e de qualidade das proteínas do LH?
A diferença de quantidade implica que o LH proporciona um adequado aporte nutricional para o lactente SEM SOBRECARREGAR O RIM DELE com o excesso de proteínas. Além disso, o excesso de proteínas no LV aumenta a quantidade de água que deve ser excretada junto com esse soluto, predispondo o lactente à desidratação. Quanto à qualidade, a maior concentração de proteínas do soro no LH facilita a digestão do LH, enquanto que a maior concentração de caseína no LV dificulta a digestão.
Qual a proteína do soro com maior concentração no LH e a principal no LV? Qual a diferença entre elas?
Alfalactoalbumina humana no LH e a betalactoglobulina no LV. Essa diferença é importante pois a primeira praticamente não tem potencial alergênico, enquanto a 2a é potencialmente alergênica.
Qual a diferença em relação às gorduras no LH x LV?
O LH apresenta maior concentração de gorduras e maior teor de colesterol e de ácidos graxos de cadeia longa insaturados (PUFA: DHA e ARA).
Qual a consequência das diferenças de gordura no LH x LV?
O maior teor de colesterol produz um metabolismo de colesterol mais maduro na vida adulta (metabolizam colesterol mais fácil) e os ácidos graxos no LH são essenciais para desenvolvimento neuropsicomotor e da retina.
Qual a diferença em relação aos carboidratos no LH x LV?
Maior quantidade de lactose (glicose + galactose) no LH em relação ao LV. A galactose é essencial para formar cerebrosídeos. Além disso, a lactose, por não ser completamente digerida, amolece as fezes do lactente e é substrato para a flora bacteriana saprófita de lactobacilos (proteção contra infecções e maior absorção de Ca).
Qual a diferença em relação aos eletrólitos no LH x LV?
Menor concentração de Na no LH, promovendo menor sobrecarga renal, e de Ca (porém a absorção do Ca é maior no LH do que no LV).
Qual a diferença em relação ao ferro no LH x LV?
Em ambos os leites, a concentração é reduzida, porém a biodisponibilidade no LH é muito maior pela presença de lactoferrina.
Quais os fatores de proteção contra infecções no LH?
Os específicos e os não específicos.
Quais os fatores de proteção específicos contra infecções no LH?
As IgA (p), IgG e IgM. A IgA secretada é a secretória, estando relacionada com os principais microrganismos aos quais a mãe (e consequentemente o lactente) está exposta no ambiente, conferindo proteção das mucosas desse lactente (GI).
Quais os fatores de proteção não específicos contra infecções no LH?
Fator bífido (favorecem o crescimento da flora saprófita que protege contra infecções - bacteriostático), lisozima (bactericida), lactoferrina (bacteriostático - diminui disponibilidade do Fe para as bactérias patogênicas) e a lactoperoxidase (bactericida). Além disso, contém leucócitos.
Qual a diferença na preparação do LH para o LV?
O LH é um leite estéril, ausente de bactérias e não precisando de preparação para ser tomado, enquanto que o LV contém bactérias e muitas vezes precisa ser preparado.
Qual a diferença do colostro para o leite maduro?
O colostro contém maior quantidade de eletrólitos, proteínas, vitaminas lipossolúveis (A - coloração amarelada do leite), minerais, IgAs e lactoferrina. Porém tem menos gordura, lactose e vitaminas hidrossolúveis.
Qual a importância do colostro para o RN?
Facilita eliminação do mecônio (diminuindo a icterícia) e permite proliferação de lactobacilos da flora saprófita.
Como o horário do dia, a gestação e o momento da mamada afetam a composição do leite?
Final do dia: mais gordura.
Mamada: leite anterior (início) é ralo e doce (proteína do soro e lactose) e o do final da mamada (posterior) tem mais gordura, necessária para saciar o lactente.
Colostro: mais proteínas, eletrólitos e vitamina A; Leite maduro: mais gorduras, lactose e vitaminas hidrossolúveis.
Como é o leite de mães de prematuros?
Mais rico em proteínas e em fatores de proteção, gorduras, eletro´litos e vitamina A e E. Fica similar ao fim do 1° mês de vida do RN.
Quais as vantagens do AM para o lactente?
Composição nutricional adequada e ideal, prevenção de doenças (reduz mortalidade infantil, reduz incidência e gravidade de doenças respiratórias e GI, reduz alergias e reduz doenças crônicas, como câncer), melhor desenvolvimento cognitivo, da cavidade oral e fortalecimento do vínculo (diminuindo a chance de maus tratos).
Quais as vantagens do AM para a lactante?
Prevenção da HPP, remineralização óssea, método contraceptico (amenorreia lactacional), redução no risco de câncer de mama e ovário, prevenção contra DM 2 e é econômico e eficaz.
Quais alterações a mamadeira e a chupeta podem promover?
Elevação do palado com diminuição da cavidade nasal, promovendo alterações na respiração nasal, deglutição, mastigação e na fala.
Qual a fisiologia da lactação?
A lactogênese ocorre em 3 fases:
Fase I: durante a gestação, há preparo dessa mama para o AM, atuando o estrógeno (prolifera ductos lactíferos) e a progesterona (prolifera alvéolos e lóbulos). Nessa fase, apesar dos altos níveis de PRL, não há lactação, pois a progesterona e o lactogênio placentário inibem a ligação da PRL com seus receptores.
Fase II: começa após o nascimento com a dequitação, em que cessa a inibição à PRL e esta estimula a produção do leite que culmina na “descida do leite” (apojadura) por volta do 3° dia. Esta fase não depende do reflexo de sucção, ocorrendo independente do RN. É hormonal.
Fase III: é a manutenção da produção e ejeção do leite, que é totalmente dependente da sucção adequada e do esvaziamento completo da mama.
Quais os mecanismos da fase III da lactogênese?
Existem terminações nervosas areolares que estimulam a produção de PRL pela sucção e além disso fatores psicológicos para a liberação de ocitocina e ejeção do leite. Além disso, deve haver o esvaziamento completo das mamas, pois a retenção do leite reduz a sensibilidade dos alvéolos à PRL.
Quias as recomendações em relação à frequência das mamadas?
Deve ser incentivado o início logo na sala de parto, fazer em livre demanda, o RN deve sugar até esvaziar completamente aquela mama para pegar o leite posterior (garante melhor nutrição e saciedade dele), alternar para a outra mama após esvaziamento completo da outra, começar a próxima mamada pela última mama da mamada anterior (garantir o adequado esvaziamento da mama).
Como as mamadas evoluem conforme o tempo passa?
As mamadas do colostro são geralmente mais frequentes, pois saciam menos que o leite maduro. Portanto, com o passar do tempo, a frequência das mamadas vai diminuindo e a duração delas aumentando.
Quais são sinais de que a amamentação está adequada?
Baixa perda de peso ao final da 1a semana e ganho de peso ao final da segunda, além de 2-4h de sono entre as mamadas e troca frequente de fraldas.
Quais os pontos chaves para uma boa técnica de amamentação?
Posicionamento: bebê bem apoiado, com a cabeça alinhada com o tronco, corpo do bebê próximo ao da mãe e rosto do nariz de frente para a mama (nariz em oposição ao mamilo).
Pega: boca bem aberta, lábio inferior virado para fora, aréola um pouco mais visível acima da boca do bebê e queixo tocando a mama.
Quais são sinais de técnica incorreta de amamentação?
Bochechas do bebê encovadas durante a sucção, ruídos da língua, mama muito esticada/deformada durante a mamada e dor à amamentação.
Quando a maior parte do leite é produzido?
Durante a mamada.
Como é a técnica de ordenha do leite materno?
Colocar o polegar no limite da aréola superior e o indicador e médio no limite inferior (formato de “C”) e fazer movimento de empurrar para trás (em direção ao corpo) e apertar o polegar contra os outros dedos até sair o leite. Não é para ser um procedimento doloroso.
Quais as recomendações em relação ao armazenamento do leite?
Posso armazenar pro até 12h na geladeira e 15 dias no freezer. Quando for descongelar, fazer isso em banho maria com o fogo desligado e quando for oferecer ao lactente, fazer isso em copinho, xícara ou colher (NÃO EM MAMADEIRA).
Qual a conduta em caso de impossibilidade de amamentação?
Usar fórmula infantil.
Qual a origem das fórmulas infantis?
Leite de vaca ou da proteína da soja, tendo suas composições alteradas para se aproximarem ao máximo do LH.
Como é feita a diluição da fórmula infantil?
1:30, ou seja, 1 medida da fórmula para cada 30 mL de água.
Como deve ser feita a alimentação com fórmula infantil?
Exclusivamente fórmula infantil até os 6 meses de idade (fórmulas de partida) e fórmula complementada (fórmulas de seguimento) à partir do 6° mês (alimentos sólidos e semissólidos).
O que fazer quando há impossibilidade de comprar a fórmula infantil?
Usar o leite de vaca integral.
Como é feita a administração do leite de vaca integral para as crianças?
< 4 meses: pelo alto teor de proteínas e eletrólitos, devo diluir: 2/3 de LV + 1/3 de água + 1 colher de óleo.
> 4 meses: não preciso mais diluir e posso, se quiser, já introduzir a alimentação complementada nessa idade.
A presença de uma nova gestação ainda em período lactacional contraindica a amamentação?
Não, porém caso haja ameaça de aborto ou de PPT, devo suspender o AM.
Por que ocorrem os problemas relacionados com a amamentação?
Pela técnica incorreta de amamentação.
Como prevenir as fissuras mamilares?
Ténica correta, manter os mamilos secos, expondo-os ao sol, não usar sabões/óleos/álcool para limpá-los, ordenhar um pouco o leite antes da mamada para deixar o bico mais macio, introduzir o dedo mínimo no canto da boca do bebê para interromper a mamada e desfazer o vedamento (sem causar trauma mamilar).
Como tratar as fissuras mamárias?
Arrumar a técnica, começar pela mama menos afetada, usar protetores de mamilos, ordenhar a mama antes da mamada (facilita a sucção do bebê) e NÃO usar pomadas e antissépticos. Pode fazer uso tópico de lanolina e aplicar leite na região.
O que é o ingurgitamento mamário?
É um aumento do volume mamário, podendo ser fisiológico (durante a apojadura - estão cheias, volumosas e quentes, mas sem hiperemia ou edema) ou patológico.
Por que ocorre o ingurgitamento mamário patológico?
Pela não drenagem eficiente das mamas (técnica incorreta, mamadas muito espaçadas, separação entre mãe e bebê).
Como estão as mamas com o ingurgitamento patológico?
Doloridas, edemaciadas e não drenam o leite com facilidade. Pode haver febre e mal-estar.
Como prevenir a ingurgitação mamária?
Técnica correta, retirada eficaz do leite por regime de livre demanda e remoção do leite durante a mamada.
Como tratar o ingurgitamento mamário?
Manter a amamentação com maior frequência e livre demanda, ordenhar o excesso, massagem circular nas mamas, ordenhar antes da mamada para facilitar a saída, usar sutiã adequado, compressas frias, banho morno. Pode usar analgésicos (paracetamol) e AINEs (ibuprofeno).
O que é a mastite?
É o processo inflamatório da mama causado pela estase do leite e infecção.
Qual o principal agente envolvido na mastite?
O S. aureus.
Como está a mama com mastite?
Inflamação localizada na mama, em determinado quadrante (edema, calor, rubor e dor), podendo estar associadas manifestações constitucionais e de septicemia.
Qual o tto da mastite?
Idem ingurgitamento, não CI a amamentação, AINEs (ibuprofeno), ATB (cefalexia ou amoxi + clavulanato).
O que é a galactocele?
É a presença de cistos no meio do tecido mamário. Tto por excisão cirúrgica.
Como se apresenta o abcesso mamário?
Como uma região de intensa dor e nódulo palpável cheio de pus, associado a febre.
Qual o tto do abcesso e sua relação com a amamentação?
Drenagem cirúrgica + ATB + esvaziamento regular da mama. Não preciso interromper o AM se o dreno ou a incisão estiver longe da aréola.
Comente sobre a queixa de “pouco leite”.
Muitas lactantes acham que o seu leite está sendo insuficiente para a alimentação do lactente, fazendo com que haja insegurança e ansiedade e diminua a produção láctea. Se o leite secretado não for retirado, haverá redução na produção, criando um ciclo vicioso.
Qual o principal indicativo de volume inadequado de leite?
O ganho de peso insuficiente.
Quais fatores podem contraindicar o AM?
Doenças da nutriz, do lactente e medicações.
Quais as CI relacionadas a doenças maternas?
HIV, HTLV-1 e -2 e em casos graves de psicose puerperal.
A TB pulmonar materna contraindica o AM? Explique essa situação?
Não, pois o bacilo não é eliminado no leite. A precaução é a utilização de máscara para amamentar e deve ser feita a quimioprofilaxia primária no lactente (isoniazida 10 mg/kg/d), não fazendo a BCG inicialmente. Com 3m de vida, realiza-se o teste tuberculínico para avaliar a possibilidade de infecção e adoecimento. Se for não reator (lactente não infectado), posso interromper a isoniazida e fazer a BCG. Porém se for reator e assintomática, usar isoniazida por mais 3 meses e suspender com 6m de vida (s/ necessidade de BCG). Se reator e sintomático, iniciar tratamento.
Devo continuar a amamentar em caso de TB mamário?
Não, deve ser descontinuado e deve ser feita a ordenha para manutenção da produção láctea.
Qual a relação do AM com a infecção materna pelo CMV?
Continuar o AM quando for a termo, porém interromper caso < 30 semanas e congelar o leite a -20°C, seguido de pasteurização, para reduzir a carga viral, pelo alto risco de doença grave.
Há CI ao AM em caso de hepatites virais?
Não, o cuidado é que deverá ser feita a vacinação anti-HBV e aplicação da imunoglobulina específica nas primeiras 12h para o RN
Qual a relação do AM com o herpes simples?
Só está CI o AM caso a lesão seja na mama.
Quais as CI ao AM relacionadas às crianças? Explique.
Galactosemia: erro inato do metabolismo da galactose, acumulando galactose nos tecidos, podendo gerar baixo ganho ponderal, icterícia colestática, deficiência intelectual, etc. Devo amamentar com fórmulas sem lactose.
A fenilcetonúria CI o AM?
Não, porém essas crianças devem receber volume controlado de leite até os 6m (suspender temporariamente caso FAL > 17 mg/dl).
Quais as drogas liberadas durante o AM e quais as CI?
Absolutas: amiodarona (principal), imunossupressores e citotóxicos, radiofármacos, linezolida e ganciclovir.
O uso ocasional de drogas de abuso CI o AM?
Não, apenas deve ser feita uma suspensão temporária de acordo com a droga utilizada.
Como a fissura labiopalatal afeta o AM?
A fissura labial (lábio leporino), quando pequena, não é obstáculo, porém a depender da extensão pode dificultar por refluxo para a cavidade nasal.
Na fissura palatina, deve manter o RN o mais vertical possível durante o AM (cavaleiro).
O que devo fazer nas condições que CI o AM?
Devo inibir a lactação: não estimular as mamas, fazer compressas de gelo, inibição farmacológica (cabergolina).
Quais suplementações eu devo fazer para o lactente? Qual seu objetivo?
Ferro (prevenir deficiência de ferro e anemia ferropriva) e vitamina D.
Quais os FR para anemia ferropriva para crianças e adolescentes?
- Baixa reserva materna:
- Gestações múltiplas com pouco intervalo.
- Dieta materna insuficiente em ferro.
- Perdas sanguíneas.
- Não suplementação com ferro na gravidez ou lactação.
- Aumento da demanda metabólica:
- RNPT.
- BPN.
- Diminuição no fornecimento:
- Clampeamento < 1 minuto de vida.
- AME > 6 meses.
- Alimentação pobre em ferro.
- Consumo de leite de vaca < 1 ano de vida.
- Dieta vegetariana sem acompanhamento com nutricionista.
- Perda sanguínea.
- Má absorção de ferro.
Como deve ser feita a reposição de ferro pela SBP?
RNT, AIG, em AME até 6m e sem FR para AF: 6m até 2a de 1 mg/kg/dia de ferro elementar.
RNT, AIG, em AME até 6m e com FR para AF: 3m até 2a de 1 mg/kg/d.
RNPT e AT + BPN ou RNPT com PN > 2500g: 30d - 1a 2 mg/kg/d. 1a - 2a 1 mg/kg/d.
RNPT + PN 1000-1500: 30d-1a 3 mg/kg/d. 1a - 2a: 1 mg/kg/d.
RNPT + PN < 1000: 30d-1a 4 mg/kg/d. 1a - 2a: 1 mg/kg/d.
Como deve ser o tratamento da AF na pediatria?
Ferro oral (3-6 mg/kg/dia de ferro elementar) por 6m ou até reposição dos estoques corporais (normalização da Hb, VCM, HCM, ferro sérico, IST e ferretina sérica).
Explique a anemia fisiológica da infância.
Após o nascimento, o rápido aumento de oxigênio faz um downregulation na liberação de eritropoetina, diminuindo a eritropoiese e havendo queda na Hb na 8a - 12a semana de vida, que estimula a síntese de eritropoetina. Não há carência de ferro até a 20a semana.
Como deve ser feita a reposição de vitamina D?
400 UI/d em < 1 ano e 600 UI/d em > 1 ano.
Qual outra vitamina pode ser suplementada?
A vitamina A, mas apenas em algumas regiões do Brasil com deficiência dessa vitamina.
Quais os FR para AF?
- Baixa reserva materna: dieta pobre em ferro, perda sanguínea, não suplementação durante gravidez.
- Diminuição do fornecimento: AME prolongado (> 6m), clampeamento do cordão < 1 minuto, alimentação pobre em ferro.