Cirurgia Otológicas Flashcards
Sobre as Mastoidectomias:
- Qual deve ser o local do início do broqueamento da mastóide?
- Devemos traçar duas linhas imaginárias perpendiculares (margeando superiormente e posteriormente o conduto auditivo).
- Em geral, essa área coincide com a Área Cribiforme e a Espinha de Henle. E é no ângulo da interseção dessas linhas que devemos iniciar o broqueamento.
Sobre as Mastoidectomias:
- Qual deve ser a direção do broqueamento?
- O broqueamento é realizado de maneira “riniforme” (em formado de rim, inicialmente preservando a parede posterior do conduto auditivo externo) de forma contínua.
Sobre as Mastoidectomias:
- Quando o broqueamento chegar em uma parte mais dura, não é o canal, mas sim qual estrutura?
- Septo de Koerner (divisão entre as células mastóideas e região do antro).
Perfurando esse septo, chegamos na cavidade timpânica.
Sobre as Mastoidectomias:
- Qual o epônimo do ângulo sinodural formado durante o broqueamento?
- Cite as estruturas que formam os limites da mastoidectomia conforme demonstrado abaixo.
- Ângulo de Citelli (ângulo sinodural, entre o seio sigmoide e o plano da fossa média).
Sobre as Mastoidectomias:
- Qual o nome do passo cirúrgico realizado para obtermos essa dissecção abaixo?
- ANTROSTOMIA
Temos nessa dissecção o lado direito (orelha direita, ver ponta da mastoide para direita) e uma antrostomia (após abrir o septo de Koerner). Visível o CSCL, dura da fossa média, seio sigmode, angulo de Citelli, ramo curto da bigorna e parede posterior do MAE). Observar a cor do canal lateral diferente do osso (em vivo o osso é mais branco e o canal mais amarelado).
Sobre as Mastoidectomias:
- Ao estender a antrostomia para a região mais superior do ramo curto da bigorna estaremos realizando qual procedimento (abrindo a região do epitímpano)?
- ATICOTOMIA
Nessa região podemos visualizar o tégmen timpânico. Em pequenos colesteatomas é possível fazer apenas a aticotomia para remoção completa. O antro se comunica com o epitímpano pelo ADITUS AD ANTRUM.
Sobre as Mastoidectomias:
- Qual seria o nome do próximo passo cirúrgico na dissecção demonstrada abaixo?
- Qual estrutura pode me dar uma pista da localização do facial?
- Qual procedimento pode se beneficiar dessa etapa e porque?
- Qual o nome da região dissecada?
- Quais seus limites?
- TIMPANOTOMIA POSTERIOR. Passo cirúrgico interessante para explorar a orelha média sem a necessidade de rebater um retalho timpanomeatal por exemplo.
- Uma dica é observar o RAMO CURTO DA BIGORNA QUE APONTA PARA O NERVO FACIAL.
- Deixamos a trave óssea de sustentação e abrimos essa região chamada de RECESSO DO FACIAL.
- Tem como limite póstero-inferior o NERVO FACIAL e ântero-superior o nervo CORDA DO TÍMPANO.
Sobre as Mastoidectomias:
- Qual procedimento pode se beneficiar da timpanotomia posterior e porque?
A timpanostomia posterior é boa abordagem para realização do implante coclear. sendo possível acessar a JANELA REDONDA com mais facilidade.
Sobre as Mastoidectomias:
- Se eu descer meus limites da dissecção posso observar as seguintes estruturas. Qual delas corresponde o saco endolinfático?
1- Canal do facial
2- Canal semicicrcular posterior
3- Bulbo da jugular
4- Saco endolinfático
5- Angulo sinodural
Sobre as Mastoidectomias:
- Qual estrutura pode ser procurada ao dissecar mais a fundo essa região?
Sobre as Mastoidectomias:
- Cite todas as estruturas.
Sobre as Mastoidectomias:
- Qual a posição, no conduto auditivo interno, do nervo facial, coclear, vestibular superior e inferior?
- Seven Up (Facial acima) e Coke Down (Coclear abaixo).
- Lembrar que a cóclea fica mais anterior e portanto o sétimo e coclear são anteriores.
- Posteriormente temos o vestibular superior e inferior com suas respectivas posições.
- A crista falciforme (ou transversa) separa em andar superior e inferior e a Barra de Bill separa o canal de falópio com o nervo facial (anterior) da região do vestibular superior (posterior).
Sobre as Mastoidectomias:
- Quais as estruturas inervadas pelo nervo vestibular Superior?
Vestibular Superior = inerva LUA
(canal lateral, utrículo e canal anterior)
Sobre as Mastoidectomias:
- Quais as estruturas inervadas pelo nervo vestibular superior?
- Vestibular inferior = inerva PS
(canal posterior e sáculo).
Sobre as Mastoidectomias:
- Qual a definição da mastoidectomia simples?
- Quais as indicações?
- Antrostomia até aticotomia.
- Permite aceso ao antro, ático, labirinto e saco endolinfático.
- Indicações: Drenagem da mastóide ou necessidade de exposição de estruturas.
Sobre as Mastoidectomias:
- Qual a definição de mastoidectomia cavidade fechada?
- Quais os passos?
- Quais as indicações?
Exposição da doença, remoção do tecido e reconstrução da orelha média. Parede posterior do MAE fica íntegra (não derruba parede na aticotomia).
Passos:
- Mastoidectomia simples.
- TIMPANOTOMIA POSTERIOR.
- Exploração de orelha média e do recesso do facial.
- Reconstrução da MT e cadeia ossicular.
Indicações:
- OMCS não colesteatomatosa.
- Implante coclear.
- Descompressão do facial
- Glomus timpânico.
Sobre as Mastoidectomias:
- Qual a definição de mastoidectomia cavidade aberta?
- Quais os passos?
- Quais as indicações?
Serve para remoção das estruturas da mastóide e comunicação com a orelha média.
Tipos:
- Clássica = Remove tudo e oclui a tuba.
- Modificada = Reconstrói a cadeia ossicular (quando MT íntegra).
Passos:
- Mastoidectomia simples.
- Remoção da parede post MAE.
- Remoção da MT, martelo, bigorna
- Oclusão da TA (clássica).
- Meatoplastia (aumentar diâmetro do MAE para conseguir manterum bom padrão de limpeza no acompanhamento pósoperatório).
Indicações:
- OMC colesteatomatosa.
- Ventilação da cavidade mastoidea.
- Exérese de massas tumorais.
Sobre Acessos à Fossa Posterior:
- Cite 8 acessos cirúrgicos Fossa Posterior.
Acessos:
- Retrossigmoideo
- Translabiríntico
- Transcoclear
- Infratemporal
- Petroso
- Via fossa média
- Retrolabiríntico
- Endoscópico transnasal
Os mais usados no tratamento de Schwannomas são retrossigmoideo, translabiríntico, via fossa média e retrolabiríntico).
Sobre Acessos à Fossa Posterior:
- O acesso retrossigmoideo é feito por qual especialidade?
- Preserva a audição?
- Qual sua indicação?
- Acesso familiar ao neurocirurgião.
- Mantém orelha interna intacta (PRESERVA AUDIÇÃO).
- Para ampla exposição, permitindo remoção intracapsular segura dos schwannomas vestibulares, de qualquer tamanho, em pacientes com AUDIÇÃO ÚTIL (porém para TUMORES QUE NÃO PEGAM FUNDO DO CAI).
Sobre Acessos à Fossa Posterior:
- Qual especialidade realiza o acesso Translabiríntico?
- Preserva a audição?
- Qual sua indicação?
- O que significa triângulo de Trautmann?
- Acesso do otologista para tumores do APC.
- Destrói orelha interna (NÃO PRESERVA A AUDIÇÃO).
- Permite visualização melhor do fundo do conduto auditivo interno e dissecção do facial nessa parte. Ao chegar no CAI, o primeiro nervo visto é o nervo VESTIBULAR SUPERIOR. Tem dificuldade de exposição da porção medial do tumor, junto ao tronco encefálico.
- Via preferencial para TUMORES PEQUENOS que podem atingir o FUNDO DO CAI em pacientes ANACÚSICOS.
- Triângulo de Trautmann (foto): espaço de dura-máter localizado entre seio sigmoide (posterior), seio petroso (superior), bulbo da jugular (inferior), bloco labiríntico (anterior).
Sobre Acessos à Fossa Posterior:
- Qual a indicação da via Transcoclear?
Para tumores mais anteriores no tronco, em que não se precisa acessar o fundo do MAI. O acesso é feito até a cisterna pré-pontina, clivus e ápice petroso. É realizada esqueletização de todo o nervo facial. O primeiro nervo visualizado é o nervo coclear e inferiormente o nervo facial.
Uma das indicações são os raros casos de SCHWANNOMA COCLEAR.
Sobre Acessos à Fossa Posterior:
- Qual a indicação da via Infratemporal?
Extensão da mastoidectomia, com ou sem a remoção do labirinto, associada à exposição do bulbo da jugular e abertura do forame jugular. Indicado para REMOÇÃO DE TUMORES DO FORAME JUGULAR, COMO PARAGANGLIOMA. Visualiza primeiro o nervo coclear e inferiormente o nervo facial.
Sobre Acessos à Fossa Posterior:
- Qual a indicação da via Petrosa (pré-sigmoideo propriamente dito)?
Acesso de mastoidectomia com preservação do bloco labiríntico associada à craniotomia temporo-occipital.
Tem necessidade de manuseio e retração do lobo temporal posterior junto ao complexo venoso de Labbé, fato que aumenta o risco de infarto venoso dessa estrutura.
- Indicado em alguns meningiomas com expansão supratentorial, pois o acesso permite coagulação dos vasos durais da tenda logo no início da cirurgia, facilitando a remoção.
Sobre Acessos à Fossa Posterior:
- Qual a indicação do Acesso Endoscópico Transnasal?
Manipulação de toda a junção esfenoide, clivus e região craniovertebral. Diversas enfermidades que acometam a região anterior e anterolateral da fossa posterior podem ser tratadas, desde o espaço retrosselar até a junção craniovertebral.
Sobre o acesso à Fossa Média:
- Quais os limites da Fossa Média?
- Quais doenças tem indicação de abordagem por essa via?
Limites:
- Asas maior e menor do esfenoide (anterior)
- Corpo do osso Esfenoidal (medial)
- Osso petroso da mastoide (posterior)
Indicações:
- Tumores do VIII par com audição preservada (principalmente Schwannomas Intracanaliculares)
- Descompressão do facial após traumas
- Neurectomias vestibulares
Obs: a eminência arqueada é um bom parâmetro anatômico para encontrar o conduto auditivo interno nessa via de acesso.
Sobre Acesso Endoscópico:
- Quais 3 vantagens e desvantagens desse acesso.
- Quais angulações geralmente são usadas?
Vantagens:
- Visão angulada e aproximada
- Avaliação de recessos
- Ultrapassagem de obstáculos anatômicos
- Campo de visão mais amplo
- Melhor visão da região anterior do conduto externo
- Melhor visão do hipotímpano e epitímpano
- Custo inferior ao da microscopia
Desvantagens:
- Cirurgia unimanual
- Perda da tridimensionalidade
- Lesão por aquecimento
- Perda da visão estereoscópica
- Necessidade de campo cirúrgico sem sangramento
- Embaçamento da ponta do endoscópio
Óticas:
- Endoscópio de 0°, 30° ou 45° (70° nas otoneurocirurgias), de 3-4 mm de diâmetro e de 14, 16 ou 18cm. Eventualmente outra angulação.
Sobre Acesso Endoscópico:
- Porque tem vantagem na avaliação do Seio Timpânico?
- Qual ótica visualiza melhor essa região?
- O Seio Timpânico (local de colesteatoma residual) fica mais escondido na cirurgia microscópica.
- Melhor visualizado com ótica de 45 graus.
Sobre Acesso Endoscópico:
- Qual a localização e limites do Seio Timpânico?
- Tem como limite superior o PONTÍCULO e limite inferior o SUBÍCULO.
- O seio timpânico também fica medial ao nervo facial e eminência piramidal, e lateral ao CSCP e vestíbulo.
Qual esse subtipo de Seio Timpânico?
Qual esse subtipo de Seio Timpânico?
Qual esse subtipo de Seio Timpânico?
Qual esse subtipo de Seio Timpânico?
Em relação à profundidade do Seio Timpânico (pensando em remoção de colesteatoma), o que representa um Seio do tipo A?
Em relação à profundidade do Seio Timpânico (pensando em remoção de colesteatoma), o que representa um Seio do tipo B?
Em relação à profundidade do Seio Timpânico (pensando em remoção de colesteatoma), o que representa um Seio do tipo C?