Cirurgia Otológicas Flashcards

1
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Qual deve ser o local do início do broqueamento da mastóide?
A
  • Devemos traçar duas linhas imaginárias perpendiculares (margeando superiormente e posteriormente o conduto auditivo).
  • Em geral, essa área coincide com a Área Cribiforme e a Espinha de Henle. E é no ângulo da interseção dessas linhas que devemos iniciar o broqueamento.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Qual deve ser a direção do broqueamento?
A
  • O broqueamento é realizado de maneira “riniforme” (em formado de rim, inicialmente preservando a parede posterior do conduto auditivo externo) de forma contínua.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Quando o broqueamento chegar em uma parte mais dura, não é o canal, mas sim qual estrutura?
A
  • Septo de Koerner (divisão entre as células mastóideas e região do antro).

Perfurando esse septo, chegamos na cavidade timpânica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Qual o epônimo do ângulo sinodural formado durante o broqueamento?
  • Cite as estruturas que formam os limites da mastoidectomia conforme demonstrado abaixo.
A
  • Ângulo de Citelli (ângulo sinodural, entre o seio sigmoide e o plano da fossa média).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Qual o nome do passo cirúrgico realizado para obtermos essa dissecção abaixo?
A
  • ANTROSTOMIA

Temos nessa dissecção o lado direito (orelha direita, ver ponta da mastoide para direita) e uma antrostomia (após abrir o septo de Koerner). Visível o CSCL, dura da fossa média, seio sigmode, angulo de Citelli, ramo curto da bigorna e parede posterior do MAE). Observar a cor do canal lateral diferente do osso (em vivo o osso é mais branco e o canal mais amarelado).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Ao estender a antrostomia para a região mais superior do ramo curto da bigorna estaremos realizando qual procedimento (abrindo a região do epitímpano)?
A
  • ATICOTOMIA

Nessa região podemos visualizar o tégmen timpânico. Em pequenos colesteatomas é possível fazer apenas a aticotomia para remoção completa. O antro se comunica com o epitímpano pelo ADITUS AD ANTRUM.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Qual seria o nome do próximo passo cirúrgico na dissecção demonstrada abaixo?
  • Qual estrutura pode me dar uma pista da localização do facial?
  • Qual procedimento pode se beneficiar dessa etapa e porque?
  • Qual o nome da região dissecada?
  • Quais seus limites?
A
  • TIMPANOTOMIA POSTERIOR. Passo cirúrgico interessante para explorar a orelha média sem a necessidade de rebater um retalho timpanomeatal por exemplo.
  • Uma dica é observar o RAMO CURTO DA BIGORNA QUE APONTA PARA O NERVO FACIAL.
  • Deixamos a trave óssea de sustentação e abrimos essa região chamada de RECESSO DO FACIAL.
  • Tem como limite póstero-inferior o NERVO FACIAL e ântero-superior o nervo CORDA DO TÍMPANO.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Qual procedimento pode se beneficiar da timpanotomia posterior e porque?
A

A timpanostomia posterior é boa abordagem para realização do implante coclear. sendo possível acessar a JANELA REDONDA com mais facilidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Se eu descer meus limites da dissecção posso observar as seguintes estruturas. Qual delas corresponde o saco endolinfático?
A

1- Canal do facial
2- Canal semicicrcular posterior
3- Bulbo da jugular
4- Saco endolinfático
5- Angulo sinodural

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Qual estrutura pode ser procurada ao dissecar mais a fundo essa região?
A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Cite todas as estruturas.
A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Qual a posição, no conduto auditivo interno, do nervo facial, coclear, vestibular superior e inferior?
A
  • Seven Up (Facial acima) e Coke Down (Coclear abaixo).
  • Lembrar que a cóclea fica mais anterior e portanto o sétimo e coclear são anteriores.
  • Posteriormente temos o vestibular superior e inferior com suas respectivas posições.
  • A crista falciforme (ou transversa) separa em andar superior e inferior e a Barra de Bill separa o canal de falópio com o nervo facial (anterior) da região do vestibular superior (posterior).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Quais as estruturas inervadas pelo nervo vestibular Superior?
A

Vestibular Superior = inerva LUA
(canal lateral, utrículo e canal anterior)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Quais as estruturas inervadas pelo nervo vestibular superior?
A
  • Vestibular inferior = inerva PS
    (canal posterior e sáculo).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Qual a definição da mastoidectomia simples?
  • Quais as indicações?
A
  • Antrostomia até aticotomia.
  • Permite aceso ao antro, ático, labirinto e saco endolinfático.
  • Indicações: Drenagem da mastóide ou necessidade de exposição de estruturas.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Qual a definição de mastoidectomia cavidade fechada?
  • Quais os passos?
  • Quais as indicações?
A

Exposição da doença, remoção do tecido e reconstrução da orelha média. Parede posterior do MAE fica íntegra (não derruba parede na aticotomia).

Passos:

  • Mastoidectomia simples.
  • TIMPANOTOMIA POSTERIOR.
  • Exploração de orelha média e do recesso do facial.
  • Reconstrução da MT e cadeia ossicular.

Indicações:

  • OMCS não colesteatomatosa.
  • Implante coclear.
  • Descompressão do facial
  • Glomus timpânico.
17
Q

Sobre as Mastoidectomias:

  • Qual a definição de mastoidectomia cavidade aberta?
  • Quais os passos?
  • Quais as indicações?
A

Serve para remoção das estruturas da mastóide e comunicação com a orelha média.

Tipos:

  • Clássica = Remove tudo e oclui a tuba.
  • Modificada = Reconstrói a cadeia ossicular (quando MT íntegra).

Passos:

  • Mastoidectomia simples.
  • Remoção da parede post MAE.
  • Remoção da MT, martelo, bigorna
  • Oclusão da TA (clássica).
  • Meatoplastia (aumentar diâmetro do MAE para conseguir manterum bom padrão de limpeza no acompanhamento pósoperatório).

Indicações:

  • OMC colesteatomatosa.
  • Ventilação da cavidade mastoidea.
  • Exérese de massas tumorais.
18
Q

Sobre Acessos à Fossa Posterior:

  • Cite 8 acessos cirúrgicos Fossa Posterior.
A

Acessos:

  • Retrossigmoideo
  • Translabiríntico
  • Transcoclear
  • Infratemporal
  • Petroso
  • Via fossa média
  • Retrolabiríntico
  • Endoscópico transnasal

Os mais usados no tratamento de Schwannomas são retrossigmoideo, translabiríntico, via fossa média e retrolabiríntico).

19
Q

Sobre Acessos à Fossa Posterior:

  • O acesso retrossigmoideo é feito por qual especialidade?
  • Preserva a audição?
  • Qual sua indicação?
A
  • Acesso familiar ao neurocirurgião.
  • Mantém orelha interna intacta (PRESERVA AUDIÇÃO).
  • Para ampla exposição, permitindo remoção intracapsular segura dos schwannomas vestibulares, de qualquer tamanho, em pacientes com AUDIÇÃO ÚTIL (porém para TUMORES QUE NÃO PEGAM FUNDO DO CAI).
20
Q

Sobre Acessos à Fossa Posterior:

  • Qual especialidade realiza o acesso Translabiríntico?
  • Preserva a audição?
  • Qual sua indicação?
  • O que significa triângulo de Trautmann?
A
  • Acesso do otologista para tumores do APC.
  • Destrói orelha interna (NÃO PRESERVA A AUDIÇÃO).
  • Permite visualização melhor do fundo do conduto auditivo interno e dissecção do facial nessa parte. Ao chegar no CAI, o primeiro nervo visto é o nervo VESTIBULAR SUPERIOR. Tem dificuldade de exposição da porção medial do tumor, junto ao tronco encefálico.
  • Via preferencial para TUMORES PEQUENOS que podem atingir o FUNDO DO CAI em pacientes ANACÚSICOS.
  • Triângulo de Trautmann (foto): espaço de dura-máter localizado entre seio sigmoide (posterior), seio petroso (superior), bulbo da jugular (inferior), bloco labiríntico (anterior).
21
Q

Sobre Acessos à Fossa Posterior:

  • Qual a indicação da via Transcoclear?
A

Para tumores mais anteriores no tronco, em que não se precisa acessar o fundo do MAI. O acesso é feito até a cisterna pré-pontina, clivus e ápice petroso. É realizada esqueletização de todo o nervo facial. O primeiro nervo visualizado é o nervo coclear e inferiormente o nervo facial.
Uma das indicações são os raros casos de SCHWANNOMA COCLEAR.

22
Q

Sobre Acessos à Fossa Posterior:

  • Qual a indicação da via Infratemporal?
A

Extensão da mastoidectomia, com ou sem a remoção do labirinto, associada à exposição do bulbo da jugular e abertura do forame jugular. Indicado para REMOÇÃO DE TUMORES DO FORAME JUGULAR, COMO PARAGANGLIOMA. Visualiza primeiro o nervo coclear e inferiormente o nervo facial.

23
Q

Sobre Acessos à Fossa Posterior:

  • Qual a indicação da via Petrosa (pré-sigmoideo propriamente dito)?
A

Acesso de mastoidectomia com preservação do bloco labiríntico associada à craniotomia temporo-occipital.
Tem necessidade de manuseio e retração do lobo temporal posterior junto ao complexo venoso de Labbé, fato que aumenta o risco de infarto venoso dessa estrutura.

  • Indicado em alguns meningiomas com expansão supratentorial, pois o acesso permite coagulação dos vasos durais da tenda logo no início da cirurgia, facilitando a remoção.
24
Q

Sobre Acessos à Fossa Posterior:

  • Qual a indicação do Acesso Endoscópico Transnasal?
A

Manipulação de toda a junção esfenoide, clivus e região craniovertebral. Diversas enfermidades que acometam a região anterior e anterolateral da fossa posterior podem ser tratadas, desde o espaço retrosselar até a junção craniovertebral.

25
Q

Sobre o acesso à Fossa Média:

  • Quais os limites da Fossa Média?
  • Quais doenças tem indicação de abordagem por essa via?
A

Limites:

  • Asas maior e menor do esfenoide (anterior)
  • Corpo do osso Esfenoidal (medial)
  • Osso petroso da mastoide (posterior)

Indicações:

  • Tumores do VIII par com audição preservada (principalmente Schwannomas Intracanaliculares)
  • Descompressão do facial após traumas
  • Neurectomias vestibulares

Obs: a eminência arqueada é um bom parâmetro anatômico para encontrar o conduto auditivo interno nessa via de acesso.

26
Q

Sobre Acesso Endoscópico:

  • Quais 3 vantagens e desvantagens desse acesso.
  • Quais angulações geralmente são usadas?
A

Vantagens:

  • Visão angulada e aproximada
  • Avaliação de recessos
  • Ultrapassagem de obstáculos anatômicos
  • Campo de visão mais amplo
  • Melhor visão da região anterior do conduto externo
  • Melhor visão do hipotímpano e epitímpano
  • Custo inferior ao da microscopia

Desvantagens:

  • Cirurgia unimanual
  • Perda da tridimensionalidade
  • Lesão por aquecimento
  • Perda da visão estereoscópica
  • Necessidade de campo cirúrgico sem sangramento
  • Embaçamento da ponta do endoscópio

Óticas:

  • Endoscópio de 0°, 30° ou 45° (70° nas otoneurocirurgias), de 3-4 mm de diâmetro e de 14, 16 ou 18cm. Eventualmente outra angulação.
27
Q

Sobre Acesso Endoscópico:

  • Porque tem vantagem na avaliação do Seio Timpânico?
  • Qual ótica visualiza melhor essa região?
A
  • O Seio Timpânico (local de colesteatoma residual) fica mais escondido na cirurgia microscópica.
  • Melhor visualizado com ótica de 45 graus.
28
Q

Sobre Acesso Endoscópico:

  • Qual a localização e limites do Seio Timpânico?
A
  • Tem como limite superior o PONTÍCULO e limite inferior o SUBÍCULO.
  • O seio timpânico também fica medial ao nervo facial e eminência piramidal, e lateral ao CSCP e vestíbulo.
29
Q

Qual esse subtipo de Seio Timpânico?

A
30
Q

Qual esse subtipo de Seio Timpânico?

A
31
Q

Qual esse subtipo de Seio Timpânico?

A
32
Q

Qual esse subtipo de Seio Timpânico?

A
33
Q

Em relação à profundidade do Seio Timpânico (pensando em remoção de colesteatoma), o que representa um Seio do tipo A?

A
34
Q

Em relação à profundidade do Seio Timpânico (pensando em remoção de colesteatoma), o que representa um Seio do tipo B?

A
35
Q

Em relação à profundidade do Seio Timpânico (pensando em remoção de colesteatoma), o que representa um Seio do tipo C?

A