TUT - INSULINOTERAPIA Flashcards

1
Q

Como deve ser feita a escolha da insulina para o paciente?

A

A escolha da dose dependerá da meta, da necessidade metabólica e dos hábitos de vida do paciente.

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2
Q

Quando devemos avaliar o ajuste?

A

Se disfunção renal, disfunção hepática e/ou paciente geriátrico (casos que apresentam uma fragilidade maior).

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3
Q

O que deve ser levado em consideração para escolher o tipo de insulina para um paciente?

A

Doença ativa, estresse, exercício, gravidez, alteração ponderal e medicações.

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4
Q

O que vai definir a duração da ação da insulina regular e da NPH?

A

A duração da ação vai depender da dose, local de aplicação, fluxo sanguíneo, temperatura e nível de atividade física.

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5
Q

Qual o tempo de início de ação (em média), da insulina regular?

A

30 - 60 minutos.

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6
Q

Quando acontece o pico de ação (em média), da insulina regular?

A

2 - 3 horas.

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7
Q

Quanto tempo de duração efetiva tem a insulina regular?

A

3 - 6 horas.

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8
Q

Qual o tempo de início de ação (em média), da insulina NPH?

A

2 - 4 horas.

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9
Q

Quando acontece o pico de ação (em média), da insulina NPH?

A

4 - 10 horas.

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10
Q

Quanto tempo de duração efetiva tem a insulina NPH?

A

10 - 16 horas.

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11
Q

Como deve ser feita a avaliação da ação da insulina regular?

A

Glicemia pós-prandial (2h após a refeição).

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12
Q

Como deve ser feita a avaliação da ação da insulina NPH?

A

Glicemia pré-prandial.

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13
Q

Quais orientações devem ser passadas ao paciente em relação a aplicação da insulina?

A
  • Via de administração SC;
  • Local de aplicação (braços; abd; coxa e nádegas);
  • Higiene das mãos, mas não é necessário usar álcool para higienizar o local da aplicação;
  • Homogeneizar os frascos antes de aplicar;
  • Maneira correta de fazer a aplicação;
  • Inspeção do local de aplicação;
  • Rodízio do local e espaço de 1,5cm;
  • Sobre o reuso de seringas.
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14
Q

Quando pode-se fazer o reuso de seringas?

A
  • Boas condições de higiene;
  • Substituir se aumento de dor (aproximadamente 08 utilizações);
  • Substituir se perda da escala de graduação;
  • Ausência de infecção em mãos e locais de aplicação;
  • Reencapar após a utilização.
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15
Q

Quais as orientações gerais que devem ser passadas para o paciente que fará o uso de insulina?

A
  • Nunca compartilhar agulhas, seringas ou canetas.
  • Verificar os aspectos macroscópicos da suspensão antes da administração;
  • Orientar os sinais de hipoglicemia;
  • Orientar sobre situações que podem alterar suas necessidades.
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16
Q

Em relação ao armazenamento de canetas e frascos não utilizados, como deve ser feito?

A

Manter a 2 – 8°C; descartar se congelar; proteger da luz.

17
Q

Em relação ao armazenamento de canetas e frascos já utilizados, como deve ser feito?

A
  • Caneta: Manter a < 30°C; proteger da luz solar e calor excessivo; descartar após 10 dias.
  • Frasco: Manter a < 25 ou 30°C; descartar após 31 – 42 dias.
18
Q

Quando devemos iniciar a insulinoterapia?

A
  • Hiperglicemia;
  • Sintomas de hiperglicemia aguda;
  • Intercorrência médica;
  • Internação hospitalar secundária a DM2;
  • Pac. assintomático, ADO otimizado e HbA1c fora da meta.
19
Q

Quando devemos considerar o início da insulinoterapia?

A

Assintomático, sem tratamento prévio e HbA1c > 9%.

20
Q

Como devemos iniciar o uso da insulina? Qual? Dose?

A
  • Insulina NPH, ao deitar (bedtime).
  • Dose: 10UI ou 0,1 – 0,2 UI/Kg.
  • ADOs deverão ser mantidos, especialmente a metformina.
21
Q

Sobre ao ajuste da insulina, em relação a meta de HGT em jejum, que quanto em quanto tempo deve ser feito?

A

A cada 2 - 3 dias.

22
Q

Sobre ao ajuste da insulina, em relação a meta de HGT em jejum, qual a conduta se resultado > meta para idade? E se < 70mg/dl?

A
  • Se > a meta para idade: Aumentar 2UI.
  • Se < 70mg/dl: Reduzir 4UI ou 10 – 20% da dose diária.
23
Q

Se após o ajuste do HGT em jejum, o paciente tiver uma HbA1c fora da meta, qual a conduta?

A

Reduzir NPH para 80% da dose e dividir em 2x/dia e administrar 2/3 antes do café e 1/3 antes de dormir.

24
Q

Quando associar a insulina regular?

A
  • Preferencialmente, glicemia de jejum no alvo.
  • Necessidade de controle de hiperglicemias pós-prandiais.
25
Q

Como deve ser feita a associação da insulina regular?

A

4UI ou 10 – 20% da dose de insulina diária 30 minutos antes da principal refeição ou aquela com maior hiperglicemia pós-prandial.

26
Q

Como deve ser feito o ajuste da insulina regular?

A
  • 1 – 2x/semana;
  • 1 – 2UI ou 10 – 15% da dose de insulina diária conforme os valores de glicemia pós-prandial;
  • Se hipoglicemia, reduzir a dose em 10 – 20%.
27
Q

Como deve ser feito o automonitoramento rotineiro da glicemia capilar para avaliação da introdução de insulina regular ou após o ajuste?

A

6x/dia (antes e 2h após o café; antes e 2h após o almoço; antes e 2h após o jantar), especialmente durante os 03 dias que antecedem a consulta.

28
Q

Como deve ser feito o automonitoramento rotineiro da glicemia capilar para avaliação de ajuste autônomo de acordo com a glicemia pré-prandial?

A

3x/dia (antes das principais refeições).

29
Q

Com que frequência deve ser feito o acompanhamento sistemático do paciente em uso de insulina e o que deve ser avaliado em TODA consulta?

A
  • 03 em 03 meses.
  • Em todas as consultas deve fazer o monitoramento do peso, estratificação do RCV e PA.
30
Q

Em relação ao acompanhamento do paciente que faz insulinoterapia, o que deve ser avaliado no diagnóstico e anualmente? E ao menos 2x/ao ano?

A

Glicemia em jejum e HbA1c - Ao menos, 2x/ano.
No diagnóstico e anualmente: Dislipidemia; Avaliação do pé diabético, de nefropatia diabética, retinopatia diabética.

31
Q

Quando deve-se ser feito o encaminhamento do paciente diabético em insulinoterapia?

A
  • Ausência de controle glicêmico adequado em uso de insulina em dose ≥ 1UI/kg/dia e com boa adesão terapêutica.
  • Casos que requerem esquemas mais complexos (doses fracionadas e com misturas de insulina (2 – 4 injeções/dia).
  • Presença de complicações (Alteração no exame de fundoscopia; Amostra urinária com albuminuria; Diminuição da sensibilidade dos pés).
32
Q

Caracterize o nível 1 de hipoglicemia.

A

Baixo: 54 – 70 mg/dl.

33
Q

Caracterize o nível 2 de hipoglicemia.

A

Severamente baixo: < 54 mg/dl.

34
Q

Caracterize o nível 3 de hipoglicemia.

A

Comprometimento cognitivo com necessidade de terceiros para recuperação.

35
Q

Caracterize o quadro clínico da hipoglicemia.

A
  • Neurogênicos: Tremor, palpitação, ansiedade, sudorese, fome e parestesia.
  • Neuroglicopênicos: Fraqueza, tontura, alteração do nível e conteúdo da consciência, delírio, convulsão, coma e morte.
36
Q

Como é feito o diagnóstico de hipoglicemia?

A

Tríade de Whipple:
- A associação de sinais e sintomas consistentes com hipoglicemia;
- Concentração de glicose plasmática baixa;
- Resolução da síndrome com o aumento da glicose plasmática.

37
Q

Qual o TTO do nível 1 e 2 de hipoglicemia?

A

Carboidratos de rápida absorção, suco de laranja, açúcar, refrigerante, leite condensado, balas de caramelo.

38
Q

Qual o TTO do nível 3 de hipoglicemia?

A

Glicose 50%, 25ml, EV.
Glucagon, 0,5 – 1mg, SC.

39
Q

Como podemos prevenir a hipoglicemia em um paciente?

A
  • Educação e empoderamento do paciente;
    Monitoramento adequado dos níveis de glicose;
  • Metas glicêmicas individualizadas;
  • Regimes flexíveis e racionais para insulina e outras drogas;
  • Orientação e suporte profissional contínuo.