CARDIOPED - HIPERFLUXO Flashcards

1
Q

Quais os sinais/sintomas que nos fazem desconfiar de um hiperfluxo pulmonar na criança?

A

Taquipneia, sinais de desconforto respiratório, infecção respiratória de repetição, dificuldade de ganho ponderal, taquicardia, hepatomegalia, bebê cansa para mamar, faz sudorese.

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2
Q

Qual a tríade da insuficiência cardíaca?

A

Taquipneia, taquicardia e hepatomegalia.

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3
Q

O que é a comunicação interatrial?

A

Comunicação entre os ÁTRIOS, por defeito embiológico.

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4
Q

O que acontece na comunicação interatrial?

A

O AE vai enviar um alto fluxo para o AP, que não tolera bem pressão e que com o tempo vai dilatar, para tentar acomodar melhor.

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5
Q

Qual a conduta em caso de comunicação interatrial?

A

Diurético (para diminuir volume/pré-carga) - Furosemida.
IECA (proteger o ventrículo) - Captopril têm melhor respostas nas câmaras direitas, evitando o remodelamento.

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6
Q

Qual o quadro clínico da comunicação interatrial?

A

Taquicardia, taquipneia, hepatomegalia, SS em foco pulmonar com desdobramento fixo de B2 (em borda esternal esquerda alta).

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7
Q

Caracterize o ostium primum.

A

É um defeito na formação dos coxins endocárdicos, localizado na porção inferior do septo atrial.

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8
Q

Caracterize ostium secundum.

A

É o mais frequente, localizado do lado do AD, na região da fossa oval. Decorre da ausência ou presença do orifício da lâmina na fossa oval.

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9
Q

Qual os achados e relatos em caso de ostium secundum?

A

Quadro assintomático ou pouco sintomático, se magnitude do shunt for pequena. Posso ter dilatação das cavidades direitas, se comunicações amplas. SS em ejeção na área pulmonar e desdobramento de B2

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10
Q

Quando se faz o diagnósticos e quais exames posso solicitar em caso de ostium secundum?

A

Diagnóstico ao nascer.
Posso pedir ECG (BRD, sobrecarga das câmaras direitas), RX de tórax (aumento do AD e VD, aumento da trama vascular) e ecocardiograma (anatomia e repercussão - padrão ouro).

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11
Q

Qual o tratamento do ostium secundum?

A

Diurético (furosemida), captopril ou carvedilol, cirurgia.
!) NÃO faz profilaxia para endocardite e NÃO faz soro IV.

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12
Q

Caracterize o defeito do septo atrioventricular.

A
  • Parte do septo interatrial/interventricular se formam de maneira anormal.
  • Normalmente tem um desnível entre a tricúspide e a mitral.
  • Pode ser parcial ou total.
  • Mais precoce e com clínica exuberante.
  • Altamente relacionada com a Down.
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13
Q

Como é a clínica e achados do defeito do septo atrioventricular?

A

Clínica de insuficiência cardíaca, bebê que aos 03 meses já cansa e com 06 mais ainda.
- SS em borda média alta, sopro no foco mitral, que irradia.

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14
Q

O que é visto no ECG do defeito do septo atrioventricular?

A

Desvio posterior, bloqueio divisional ântero-superior esquerdo e VDAS.

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15
Q

Qual o tratamento do defeito do septo atrioventricular?

A

Diurético + IECA.

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16
Q

Caracterize a comunicação interventricular.

A
  • Cardiopatia congênita mais frequente;
  • 2 tipos: Muscular e Peri membranosa.
17
Q

Caracterize a comunicação interventricular muscular.

A
  • Limitada pelo miocárdio;
  • Apoptoses na parte apical;
  • SS em borda esternal esquerda baixa;
  • Alta probabilidade de fechar.
18
Q

Caracterize a comunicação interventricular peri membranosa.

A
  • Borda posterior;
  • O VE não gosta de volume/pré-carga e ao receber vai dilaatr, então tem-se aumento do VE;
  • Anel mitral dilatado/regurgitação;
  • SS em borda esternal média;
  • Veias pulmonares retidas.
19
Q

Em que caso eu devo fazer a profilaxia para endocardite infecciosa? Qual a dose?

A

Comunicação interventricular peri membranosa.
- Amoxicilina 5mg/kg/dose.
(+ 10 ml antes de procedimentos odontológicos).

20
Q

Quais exames pode-se solicitar em caso de comunicação interventricular e quais os achados?

A
  • ECG: CIV pequena, sobrecarga das câmaras esquerdas.
  • RX de tórax: Trama vascular pulmonar aumentada e cardiomegalia as custas de câmaras esquerdas.
  • Ecocardiograma: Padrão ouro (anatomia e reeprcussão).
21
Q

Qual o TTO da comunicação interventricular e quando deve-se fazer cirurgia?

A
  • Medicamentoso: Furosemida; IECA ou betabloqueador.
  • Faz-se cirurgia se CIV na via de saída ou em caso de endocardite.
22
Q

Caracterize a persistência do canal arterial.

A

Comunicação entre a aorta descendente e o ramo esquerdo da artéria pulmonar.
- Deveria se fechar após o nascimento.

23
Q

Qual os achados clínicos da persistência do canal arterial?

A

Clínica de hiperfluxo e PA divergente.
- Sinais de ICC, precórdio dinâmico, sopor em maquinaria (sistodiastólico), dispneis, pulso em martelo d’água, baixo débito urinário, enterocolite e sinais de choque.

24
Q

Quem tem o sopro em maquinaria como característica?

A

Persistência do canal arterial.

25
Q

Quem tem o pulso em martelo d’água como característica?

A

Persistência do canal arterial.

26
Q

Qual o TTO para a persistência do canal arterial?

A

Uso de AINES/ibuprofeno (paracetamol) para inibição de prostaglandinas, que vão induzir o fechamento.
Se, não funcionar após 03 ciclos, indica-se cirurgia.

27
Q

Válvulas no mesmo plano de implatação, é patognomônico de que?

A

Defeito do septo atrioventricular.

28
Q

Onde é mais comum a associação com a síndrome de Holt Oram?

A

Ostium secundum.

29
Q
A