OBSTETRÍCIA - PUERPÉRIO Flashcards

1
Q

Defina puerpério.

A

Período de tempo (04 – 08 semanas), que se inicia após o parto.

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2
Q

Defina puerpério imediato.

A

1º - 10º dia.

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3
Q

Defina puerpério tardio.

A

10º - 45º dia.

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4
Q

Defina puerpério remoto.

A

Além do 45º dia.

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5
Q

Quais as principais manifestações clínicas do puerpério?

A

Lóquios, dor, perda de peso, elevação da temperatura e blues puerpéral.

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6
Q

Quais os tipos de lóquios podem ser apresentados pela mulher no puerpério?

A

Rubros (avermelhados), róseos/serosos e alvos (esbranquiçados).

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7
Q

Caracterize a febre do leite.

A

Aumento da temperatura corporal da mulher, relacionada com a apojadura, é uma febre baixa e sem sinais flogísticos.

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8
Q

Paciente recém parida (4 dias), com episódios de choro fácil e tristeza, ansiosa em relação aos cuidados com o seu bebê, apresenta desejo de amamentar. Inquieta em relação a sua própria imagem. Qual o diagnóstico?

A

Blues puerperal (disforia pós-parto).

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9
Q

Paciente com 4 semanas após o parto, com episódios de choro e tristeza, apresentando inquietações e rejeição do seu bebê, além de resistência para amamentar. Qual o diagnóstico?

A

Depressão pós-parto.

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10
Q

Quais as possíveis causas do blues puerperal (disforia pós-parto)? E qual o TTO?

A

Desconforto do puerpério imediato, privação de sono, ansiedade para cuidar do RN, preocupações com a própria imagem e medos relacionados à gravidez e/ou parto.
- Conduta/TTO: Suporte familiar.

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11
Q

Qual o período mais comum de acontecer o blues puerperal (disforia pós-parto) e a depressão pós-parto?

A
  • Blues: 3° dia pós-parto a 14° dia.
  • Depressão: 3 a 4 semanas após o parto.
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12
Q

Qual o primeiro fenômeno de retorno à fertilidade na mulher pós-parto?

A

Ovulação.

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13
Q

Quais os três pontos da tríade de Virchow e qual sua relação com a TVP?

A

Coagulabilidade (aumento dos fatores de coagulação); Alterações na parede vascular (perda dos mecanismos antitrombolíticos); Estase (imobilidade).
- Principais causas de trombose.

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14
Q

Paciente puérpera com aumento da temperatura corporal nos 10° primeiros dias pós parto, apresentando lóquios purulentos e fétidos, útero amolecido e doloroso, colo prévio. Qual o diagnóstico?

A

Endometrite.

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15
Q

Qual o TTO para endometrite? Como saber se funcionou? E qual a conduta em caso de não resolução do quadro mesmo com TTO?

A
  • Clindamicina + Gentamicina.
  • Pac. curada se afebril após 24 - 48h após o início do TTO.
  • Em caso de persistência da febre após 48h do início do TTO, deve-se fazer exames de imagem.
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16
Q

Paciente 4 - 7 dias após cesárea, com eritema e endurecimento na região da cicatriz, podendo apresentar secreção purulenta. Qual o diagnóstico?

A

Infecção de ferida operatória.

17
Q

Qual o TTO de infecção de ferida operatória se apresentar secreção purulenta? E se não apresentar secreção purulenta?

A
  • Ferida com expressão purulenta: Clindamicina; Sulfametoxazol + Trimetropin; Doxiciclina.
  • Ferida sem expressão purulenta: Cefadroxila; Cefalexina; Clindamicina.
18
Q

O que seria uma coleção de sangue, associada a falha na hemostasia ou distúrbios de coagulação?

A

Hematoma.

19
Q

Caracterize o seroma. E qual a conduta adequada?

A

Coleção de líquido (gordura + material linfático) – Associado a uma reação inflamatória, que vai atrasar a cicatrização e aumentar as taxas de infecção.
- TTO: Drenagem pela ferida ou aspiração percutânea.

20
Q

Qual o quadro clínico da TVP? E como fazer o diagnóstico?

A
  • Edema assimétrico de MMII; Hiperemia e dor em MIE (especialmente na panturrilha); Empastamento de panturrilha; Sinal de HOMANS (dor na panturrilha a dorsiflexão).
  • Diagnóstico: USG com doppler venosos de MMII.
21
Q

Qual o tratamento adequado na paciente com TVP? E quando iniciar?

A

Anticoagulação plena (iniciar 24h após o parto).

22
Q

Paciente puérpera (48 - 72h pós-parto), com estase láctea, hiperdistensão mamária e hiperemia local. Qual o diagnóstico e possíveis causas para o quadro?

A
  • Ingurgitamento mamário.
  • Causas: Pega inadequada; Sucção ineficiente; Produção excessiva de leite; Obstrução do ducto (formação de cristais).
23
Q

Qual a conduta em caso de ingurgitamento mamário?

A
  • Manutenção do aleitamento;
  • Apoio físico e psicológico;
  • Uso de sutiãs adequados;
  • Aumento da frequência das mamadas;
  • Ordenha após mamadas;
  • Massagem nas mamas.
24
Q

Paciente que está amamentando seu RN, apresenta erosões alongadas em torno dos mamilos. Qual o diagnóstico e possíveis causas para esse quadro?

A

Fissura mamária.
- Causas: Pega inadequada do RN por má técnica ou por ingurgitamento mamário.

25
Q

Qual o tratamento indicado em caso de fissuras mamárias?

A
  • Posicionamento adequado e pega correta;
  • Lubrificação das mamas com o próprio leite.
26
Q

Paciente com dor mamária, sinais flogísiticos, febre alta (> 39°C), calafrios e turgência mamária extensa. Qual o diagnóstico? E o principal agente infeccioso?

A

Mastite puerperal.
- Principal agente: Staphylococcus aureus.

27
Q

Qual a conduta correta para pacientes com mastite? Deve-se manter ou suspender o aleitamento?

A
  • Analgésicos + antitérmicos;
  • ATB oral (Cefalexina ou amoxicilina);
  • ATB venoso (Oxaciclina + cefoxitina);
  • MANUTENÇÃO DO ALEITAMENTO;
  • Uso de sutiãs adequados;
  • Ordenha após a mamada.
28
Q

Identifica-se por meio do USG, a presença de coleção purulenta no parênquima mamário de uma paciente puérpera. Qual o diganóstico?

A

Abcesso mamário.

29
Q

Qual o TTO para abcesso mamário? Deve-se suspender ou manter a amamentação?

A
  • ATB;
  • Drenagem cirúrgica sob anestesia (se necessário);
  • Amamentação mantida (exceto se drenagem purulenta espontânea pela papila e de incisão cirúrgica muito próxima do mamilo).
30
Q

Em quanto tempo a paciente pode voltar a ter relações sexuais após o parto?

A

45 dias após.