Hipercalemia Flashcards
Beta agonista
Ativa mais a bomba de sódio e potássio
Puxa mais potássio pra dentro
A própria epinefrina diminui hipercalemia ( paciente em PCR por hipercalemia, a própria epinefrina diminui o K)
Deficiência de insulina
A glicose não entra dentro da celula, logo o sódio na entra na celula e não há estímulo da bomba de sódio potássio
Logo o paciente desenvolve hipercalemia
Betabloqueador
Inibe a ativação da bomba de sódio e potássio
Hipercalemia
Acidose grave
A célula absorve H + pra tentar diminuir o ph do sangue e faz a troca com o H e libera K, causando hipercalemia
Utiliza bicarbonato
Diuréticos poupadores de potássio
Amilorida e Espironolactona
Inibem a aldosterona ( tudo que causa diminuição da aldosterona causa hipercalemia ( hipoaldosteronismo primário ou diuréticos poupadores de K)
O trimetropin que faz parte do sulfametoxazol + trimetropin tem uma estrutura muito semelhante a amilorina, logo em doses altas do antibiótico pode fazer com que ocorra hipercalemia
( geralmente só causa hipercalemia naqueles paciente HIV positivos com pneumocistose, que fazem doses altas de Atb )
Causas de hipercalemia
Pseudo- hipercalemia ( demora da análise do sangue, morrer células ou paciente com plaquetas e leucócitos muito alta ( leucemia) ou colher o sangue no mesmo acesso que o paciente está fazendo reposição de K
Aumento da ingesta ( baixa frequência )
Aumento da saída intracelular ( deficiência de insulina, B bloqueador, Acidose, destruição celular( politraumatizado, rabdomiolise) )
Queda da eliminação- mais comum- ( IR + comum ( néfron não funciona, logo não libera K), hipoaldosteronismo, diuréticos poupadores de K ( espironolactona, amilorida), trimetropim( estruturas moleculares semelhantes a amilorida)
Obs: paciente com IC que fazem uso de espironolactona e bb podem fazer hipercalemia
Sintomas
Maioria assintomáticos
Sintomas inespecíficos( fraqueza e letargia)
O ECG pode demonstrar alguns sinais
Alterações ao ECG
Onda T apiculada assim como no infarto precoce, fazer DD pela apresentação clínica e pq na hipercalemia no ECG a onda T é assimétrica e no infarto é simétrica
Estágios mais avançados, onda T bastante apiculada, QRS alargado, onda T achatada onda P não consegue mais identificar
Evolui até a parada
Obs: tem alguns pacientes que tem a tolerância aumentada para o potássio, logo não tem alterações eletrocardiográficas e mesmo assim você trata exemplo: pcts renais crônicos
As diretrizes falam que pacientes com K > 6,5 mesmo que não tenham alterações eletrocardiográficas, fazer um gluconato de cálcio para estabilização das membranas
2 situações que eu devo pensar em hipercalemia
Bradicardia que não respondem a atropina
( BAV de 1 e 2 grau, você espera que a atropina tenha uma boa resposta
BAVT em pacientes renais ( ligar o alerta para hipercalemia)
Abordagem
Primeiro passo
É emergência hipercalemica?
- alterações eletrocardiográficas
- potássio maior que 6,5 meq/l
- risco de elevação abrupta de K ( politraumatizados, hemorragia DA, acidose metabólica, grande queimados)
Abordagem
K > 6,5 ( emergência hipercalemica)
- Monitorizado
- Fazer a dose de Gluconato de cálcio mesmo se nao tiver alterações eletrocardiográficas ( estabilizar a membrana do miocito) ele não reduz K
- nebulização e insulina
Pode fazer:
- bicarbonato de sódio naqueles pcts com acidose documentada ( não se pode fazer empírico) nem em parada cardiorrespiratória
- Diurético de alça, paciente com uma boa função renal ( furosemida)
- SORCAL ( enzima de troca, captura K no intestino )
K> 6,0 e <6,4
Se for uma emergência hipercalemica ( alterações eletrocardiográficas)
Se sim: - Gluconato -nebulização -insulina Se tiver acidemico ? - bicarbonato
Se não: -nebulização -insulina Se tiver acidemico ? -bicarbonato
K < 6
Improvável ter alterações eletrocardiográficas, pesquisar outras causas
K >5 e <5.9
Pensar em Pseudohipercalemia
Pesquisar a causa e trata a causa
Investigar medicação ( captopril, losartana, betabloqueador, espironolactona ) ver a função renal
Medidas na emergência hipercalemica
- Gluconato de cálcio ( 1g ) Gluconato de cálcio 10%, 1 ap + 100 ml de SF 0,9% correr EV em 20 min ( OBS só fazer em bolus em PCR)
Se estabilização da membrana, se alteração eletrocardiográficas na prática
- Se o pct utilizar digitálico ( digoxina) uma elevação abrupta do cálcio pode causar uma intoxicação digitálica, correr em 1 hora
- o efeito dele é fugaz, dura 60 min, nesse tempo da pra fazer todas as outras medidas, se dentro de 1 hora não normalizar, repete o exame do potássio, se estiver maior que 6,5 fazer novamente
- PODE REPETIR EM ATÉ 3 vezes