Síndromes Ictéricas 2 (Colestase) Flashcards

1
Q

Principais etiologias das síndromes colestáticas?

A

Doença calculosa biliar, neoplasia maligna e doença autoimune da via biliar

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2
Q

Primeiro exame a se fazer quando há colestase?

A

USG abdominal (para localizar a obstrução)

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3
Q

Na USG abdominal, “colédoco dilatado em toda sua extensão”, significa…?

A

Obstrução+ baixa

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4
Q

Na USG abdominal, “colédoco e vesícula não visualizados, com via biliar intra-hepátuca dilatada”, significa…?

A

Obstrução + alta

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Q

Características do cálculo biliar do tipo amarelo?

A

Tipo + comum (80% dos casos)
Feito de colesterol
Radiostransparente

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6
Q

Fatores de risco para desenvolver cálculo biliar amarelo?

A

Mulher, obesidade, idade avançada, estrogenioterapia, emagrecimento rápido, doença ileal (Crohn, ressecção)

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7
Q

Características do cálculo biliar tipo preto?

A

15% dos casos
Feito de bilirrubinato de cálcio
Aparece no radiografia

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8
Q

Fatores de riscos para desenvolver cálculo biliar tipo preto?

A

Hemólise crônica, cirrose hepática, doença ileal

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9
Q

Características do cálculo biliar tipo marrom (castanho)?

A

+ raro (5% dos casos)
Feito de bilirrubinato de cálcio
Tem origem na via biliar ( os outros se formam na vesícula)

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10
Q

Fatores de risco para desenvolver cálculo biliar marrom (castanho)?

A

Colonização bacteriana: obstrução (cisto, tumor), parasita (C.sinensis em países asiáticos)

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11
Q

Clínica da colelitíase?

A

Maioria assintomática
Dor precipitada por libação alimentar (hipocôndrio direito) que dura <6 horas
Isoladamente não causa icterícia

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12
Q

Dx de colelitíase?

A

USG abdominal: imagem hiperecogênica+ sombra acústica posterior

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13
Q

Como diferenciar colelitíase de um pólipo no USG?

A

O pólipo não tem sombra acústica posterior

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14
Q

Que pacientes devem fazer cirurgia para ttt de colelitíase?

A

Pacientes sintomáticos, vesícula em porcelana, associação com pólipos, cálculo >2,5 -3cm, anemia hemolítica

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15
Q

Qual o tratamento cirúrgico da colelitíase?

A

Colecistectomia laparoscópica

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16
Q

Tratamento em pacientes com colelitíase sintomática que possuem alto risco cirúrgico ou que não querem fazer cirurgia?

A

Ácido ursodesoxicólico (dissolução farmacológica para cálculo de colesterol<1 cm)

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17
Q

Clínica da colecistite aguda?

A

Dor abdominal >6h + febre + sinal de Murphy

Sem icterícia

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18
Q

Laboratório da colecistite aguda?

A

Leucocitose+ bilirrubinas normais (pode haver discreta elevação em alguns casos)

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19
Q

Diagnóstico da colecistite aguda?

A

Escolha: USG abdominal

Padrão-ouro: cintilografia biliar

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20
Q

Tratamento da colecistite aguda?

A

ATB (cobrindo Gram -)
Colecistectomia laparoscópica precoce (até 72h)
Se caso grave sem condições cirúrgicas: colecistectomia percutânea

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21
Q

Complicações da colecistite aguda?

A

Empiema
Gangrena, que pode levar a perfuração livre ou fístula
Colecistite enfisematosa

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22
Q

O que é o íleo biliar e qual seu ttt?

A

Obstrução intestinal causada por cálculo biliar impactado, a partir de uma fístula entre vesícula e duodeno (complicação da colecistite aguda)
Gera ar na vesícula
Ttt: cirurgia de urgência

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23
Q

Características da colecistite enfisematosa?

A

Ocorre + em homens diabéticos

O clostridium forma ar no interior e na parede da vesícula (na parede é patognômonico dessa condição)

24
Q

Diferença entre coledocolitíase (cálculo no colédoco) primária e secundária?

A

Primária (10%) formada na via biliar: cálculo castanho

Secundária: (90%): cálculo formado na vesícula

25
Q

Clínica da coledocolitíase?

A

Icterícia colestática intermitente + vesícula biliar NÃO palpável
50% são assintomáticos

26
Q

Dx da coledocolitíase?

A

Inicia investigação com USG abdominal

Melhores: colangiorressonância, USG endoscópica, CPRE (invasivo)

27
Q

Tratamento da coledocolitíase?

A

CPRE (papilotomia endoscópica)
Exploração cirúrgica se descoberta durante colecistectomia
Derivação bileo-digestiva para casos refratários, mas com colédoco dilatado
Obs: pode fazer colecistectomia depois para evitar recidiva

28
Q

Em pacientes que vão fazer colecistectomia por cálculo, quais tem risco elevado de ter coledocolitíase e qual conduta?

A

Paciente com icterícia, USG mostrando cálculo no colédoco, bilirrubina>4
Conduta: fazer CPRE antes da colecistectomia

29
Q

Em pacientes que vão fazer colecistectomia por cálculo, quais tem risco intermediário de ter coledocolitíase e qual a conduta?

A

Colédoco>6mm, bilirrubina entre 1,8 - 4, idade >55 anos, outro laboratório anormal
Conduta: colangiografia intraoperatória OU colangiorressonância pré-operatórios OU USG endoscópica pré-operatória

30
Q

O que é a colangite aguda?

A

Obstrução+ infecção da via biliar (por tumor, cálculo…)

31
Q

Manifestações da colangite aguda?

A

Não grave: tríade de Charcot- febre com calafrio + icterícia+ dor Abdominal
Grave: pêntade de reynolds- tríade de Charcot + hipotensão+ redução do sensório

32
Q

Tratamento da colangite aguda?

A

ATB (cobrindo Gram -)
Drenagem biliar imediata se grave ou eletiva (24-48h) se não-grave
CPRE se obstrução baixa
Drenagem transhepática percutânea se obstrução alta

33
Q

Clínica dos tumores periampulares?

A

Icterícia colestática progressiva+ vesícula biliar palpável e indolor (vesícula de couevoisier) + emagrecimento

34
Q

Quais são os tumores periampulares?

A

CA de cabeça de pâncreas
CA de ampola de Vater
Colangiocarcinoma
CA de duodeno

35
Q

Dx dos tumores periampulares?

A

USG abdominal

Padrão-ouro: TC abdominal (imagem hipodensa na ampola de Vater)

36
Q

Ttt curativo dos tumores periampulares?

A

Raro, pois maioria já são diagnosticados em fase grave:

Cirurgia de Whipple (duodenopancreatectomia)

37
Q

Principal fator de risco para CA de cabeça de pâncreas?

A

Tabagismo

38
Q

Tipo histológico mais comum do CA de cabeça de pâncreas?

A

Adenocarcinoma ductal

39
Q

Exame usado para acompanhamento no CA de cabeça de pâncreas?

A

CA 19-9

40
Q

Qual tumor periampular pode simular uma coledocolitíase e como diferenciar?

A

CA da ampola de Vater (quando necrosa, pode causar icterícia intermitente e melena)
Diferença: coledocolitíase não tem vesícula de courvoisier

41
Q

O que é o tumor de klatskin?

A

Colangiocarcinoma perihilar que acomete a confluência dos ductos hepáticos
Prognóstico muito ruim

42
Q

Clínica do tumor de klatskin?

A

Icterícia colestática progressiva + emagrecimento SEM VESÍCULA DE COURVOISIER

43
Q

Dx do tumor de klatskin?

A

USG: vesícula murcha + dilatação da via biliar intra-hepática
Confirmação: colangiorressonância e/ou TC

44
Q

O que gera a hepatite alcoólica?

A

Libação alcoólica no bebedor crônico

45
Q

Clínica da hepatite alcoólica?

A

Febre, icterícia, dor, transaminases até 400, TGO>TGP

Leucocitose: REAÇÃO LEUCEMOIDE

46
Q

Achados na biópsia da hepatite alcoólica?

A

Lesão centro-lobular + corpúsculos de Mallory

47
Q

Tratamento da hepatite alcoólica?

A

Corticoide (prednisolona 40mg/dia)
Pentoxifilina (alternativa)
Privação alcoólica

48
Q

O que é a síndrome de Mirizzi?

A

Complicação da colecistite

Cálculo impactado no ducto cístico, gerando efeito de massa sobre o ducto hepático

49
Q

Clínica da síndrome de Mirizzi?

A

Icterícia colestática (não é mais colecistite pura e simples!)

50
Q

Riscos da síndrome de Mirizzi?

A

Maior incidência de CA de vesícula

Maior risco de lesão iatrogênica da via biliar

51
Q

Tratamento da síndrome de Mirizzi?

A

Colecistectomia aberta (preferível do que por vídeo)

52
Q

Quais são as doenças autoimunes da via biliar e sua clínica?

A

Colangite (ou cirrose) biliar primária e colangite esclerosante primária
Clínica: icterícia colestática+ PRURIDO+ FADIGA

53
Q

Características da colangite biliar primária?

A

Atinge os ductos do espaço porta
Acomete + mulher
Associação com artrite reumatóide, Sjögren, Hashimoto
Anticorpo Antimitocôndria (+)

54
Q

Características da colangite esclerosante primária?

A
Atinge as grandes vias biliares
Acomete + homem
Associação com RETOCOLITE ULCERATIVA
anticorpo p-ANCA (+)
Aspecto em contas de Rosário
55
Q

Ttt da colangite biliar primária?

A

Retardar evolução com ácido ursodesoxicólico

Casos avançados: transplante hepático