Reconhecimento, resistência e direitos humanos da população LGBTQIA+ Flashcards
No Brasil, foi só em 1990 que a homossexualidade deixou de ser considerada uma perversão. Até então era comum constarem X psiquiátricas de pessoas LGBTQIA+, especialmente de pessoas racializadas e pertencentes a classes econômicas menos favorecidas.
No Brasil, foi só em 1990 que a homossexualidade deixou de ser considerada uma perversão. Até então era comum constarem internações psiquiátricas de pessoas LGBTQIA+, especialmente de pessoas racializadas e pertencentes a classes econômicas menos favorecidas.
Portanto, que se tenha modificado a sigla “GLS” para “LGBT” em 2007, trazendo o “L” da representatividade de mulheres lésbicas para o início da sigla e adicionando o “B” dos bissxuais e o “T” dos transexuais, já foi um movimento de reparação X. Atualmente, a extensão para “LGBTQIA+” traz à tona outra reparação: o reconhecimento de pessoas queer, intersexuais e assexuais como parte da comunidade.
Portanto, que se tenha modificado a sigla “GLS” para “LGBT” em 2007, trazendo o “L” da representatividade de mulheres lésbicas para o início da sigla e adicionando o “B” dos bissxuais e o “T” dos transexuais, já foi um movimento de reparação histórica. Atualmente, a extensão para “LGBTQIA+” traz à tona outra reparação: o reconhecimento de pessoas queer, intersexuais e assexuais como parte da comunidade.
Se pensamos nesses termos o desenvolvimento da sigla LGBTQIA+, podemos perceber que as letras comportam mais do que nomenclaturas político-sociais de diferenciação de gêneros e sexualidades.
Está incorporada nesta sigla a potência dissidente que é a força motora dos esforços por reconhecimento e pertencimento. Dizer lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer, intersexo, assexual… é falar sobre existências para fora e para além de uma normatividade heterociscolonial.
Aqui, todas as letras se unem em seu potencial dissidente de reação e sobrevivência para construção de algo que seja inclusivo.
Se pensamos nesses termos o desenvolvimento da sigla LGBTQIA+, podemos perceber que as letras comportam mais do que nomenclaturas político-sociais de diferenciação de gêneros e sexualidades.
Está incorporada nesta sigla a potência dissidente que é a força motora dos esforços por reconhecimento e pertencimento. Dizer lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer, intersexo, assexual… é falar sobre existências para fora e para além de uma normatividade heterociscolonial.
Aqui, todas as letras se unem em seu potencial dissidente de reação e sobrevivência para construção de algo que seja inclusivo.
As demandas da comunidade LGBTQIA+ pela inclusão e pela possibilidade de participação na vida política e social não são, portanto, nada além da própria luta pela garantia e pela implementação dos direitos X.
As demandas da comunidade LGBTQIA+ pela inclusão e pela possibilidade de participação na vida política e social não são, portanto, nada além da própria luta pela garantia e pela implementação dos direitos humanos.