Autoritarismo Flashcards
Autoritarismo é um tema que esteve muito em pauta nas décadas de 19XX/XX, saiu de voga e parece estar retornando agora.
Autoritarismo é um tema que esteve muito em pauta nas décadas de 1960/ 70, saiu de voga e parece estar retornando agora.
Essa é uma forma de governo que se caracteriza, em primeiro lugar, pela X absoluta ao líder de Estado. Por isso mesmo, se opõe a todo tipo de liberdade individual – seja expressa pelas instituições
democráticas, seja diante de novos agentes sociais como a população negra, LGBTQ+, indígenas, quilombolas, e os vários feminismos –, transformando adversários políticos em inimigos a serem difamados ou, em casos mais extremos, liquidados.
Essa é uma forma de governo que se caracteriza, em primeiro lugar, pela obediência absoluta ao líder de Estado. Por isso mesmo, se opõe a todo tipo de liberdade individual – seja expressa pelas instituições
democráticas, seja diante de novos agentes sociais como a população negra, LGBTQ+, indígenas, quilombolas, e os vários feminismos –, transformando adversários políticos em inimigos a serem difamados ou, em casos mais extremos, liquidados.
Nesses regimes, o líder do X concentra ou procura concentrar poderes, de maneira que possa ter livre acesso às tomadas de decisão, bem como a autoridade para vetar medidas propostas por outras instituições democráticas. Governa na base do personalismo, minando a autonomia de outros integrantes da democracia como os partidos, as eleições, o legislativo e o judiciário.
Nesses regimes, o líder do executivo concentra ou procura concentrar poderes, de maneira que possa ter livre acesso às tomadas de decisão, bem como a autoridade para vetar medidas propostas por outras instituições democráticas. Governa na base do personalismo, minando a autonomia de outros integrantes da democracia como os partidos, as eleições, o legislativo e o judiciário.
Se na história, o absolutismo X foi a modalidade mais exemplar de governo autoritário, no momento presente estamos diante de novos desafios, uma vez que vem tomando força uma série de líderes autoritários, de matriz populista, e que tem se utilizado fartamente das novas mídias X.
Se na história, o absolutismo monárquico foi a modalidade mais exemplar de governo autoritário, no momento presente estamos diante de novos desafios, uma vez que vem tomando força uma série de líderes autoritários, de matriz populista, e que tem se utilizado fartamente das novas mídias sociais.
De uma forma geral, os regimes autoritários se caracterizam por se oporem ao X político, por se cercarem no poder executivo apenas de X, formularem teorias X, reprimirem toda e qualquer X, tentando desmerecê-la, a partir do uso ideológico das bases do governo.
De uma forma geral, os regimes autoritários se caracterizam por se oporem ao pluralismo político, por se cercarem no poder executivo apenas de aliados, formularem teorias conspiratórias, reprimirem toda e qualquer oposição, tentando desmerecê-la, a partir do uso ideológico das bases do governo.
O autoritarismo, enquanto modelo de governo, também costuma usar a X como player fundamental, X-a de maneira a justificar e autorizar o exercício do arbítrio por parte do governante.
O autoritarismo, enquanto modelo de governo, também costuma usar a história como player fundamental, reescrevendo-a de maneira a justificar e autorizar o exercício do arbítrio por parte do governante.
Governos autoritários se desenvolvem de formas distintas, dependendo das características do país em que se inserem. No caso brasileiro, chamam
atenção algumas características que tendem a favorecer governos autoritários.
Em primeiro lugar, um país em que a X foi dominante durante tanto tempo, difundindo uma linguagem da diferença e da subordinação, só pode ser formado por pessoas autoritárias que veem nesse tipo de governo e, na ordem que ele procura representar, a melhor saída no sentido de manter no poder um determinado status quo.
Além do mais, durante o período colonial estruturou-se um modelo de mando centralizado e autoritário, com poucos senhores tendo o monopólio da X e da ordem.
Tal modelo verticalizado e concentrado de poder, criou uma X autoritária
Governos autoritários se desenvolvem de formas distintas, dependendo das características do país em que se inserem. No caso brasileiro, chamam
atenção algumas características que tendem a favorecer governos autoritários.
Em primeiro lugar, um país em que a escravidão foi dominante durante tanto tempo, difundindo uma
linguagem da diferença e da subordinação, só pode ser formado por pessoas autoritárias que veem nesse tipo de governo e, na ordem que ele procura representar, a melhor saída no sentido de manter no poder um determinado status quo.
Além do mais, durante o período colonial estruturou-se um modelo de mando centralizado e autoritário, com poucos senhores tendo o monopólio da terra e da ordem.
Tal modelo verticalizado e concentrado de poder, criou uma base autoritária
Misturar esferas públicas e X é, de certa maneira, o B A BA de governos autoritários.
O X é, por sinal, um dos grandes inimigos da República.
Formar governos na base das relações de X é maneira forte de solapar a democracia.
Misturar esferas públicas e privadas é, de certa maneira, o B A BA de governos autoritários.
O patrimonialismo é, por sinal, um dos grandes inimigos da República.
Formar governos na base das relações de amizade é maneira forte de solapar a democracia.
O autoritarismo também se protege aliando-se às forças X.
Recorrer ao X, à X, à X são práticas comuns.
O autoritarismo também se protege aliando-se às forças militares.
Recorrer ao exército, à tortura, à censura são práticas comuns.
A X é outro elemento acionado por regimes desse naipe. Ela serve como forma de normalizar condutas e moralizar padrões. Impõe, nesse sentido, uma religião única, com o fim do estado laico.
A religião é outro elemento acionado por regimes desse naipe. Ela serve como forma de normalizar condutas e moralizar padrões. Impõe, nesse sentido, uma religião única, com o fim do estado laico.
Faz parte ainda da conduta do dirigente autoritário atacar a X, a X, a X.
Não raro, repórteres entram nas listas dos grupos perseguidos por esses regimes, que preferem divulgar informações X.
Faz parte ainda da conduta do dirigente autoritário atacar a imprensa, a academia, a ciência.
Não raro, repórteres entram nas listas dos grupos perseguidos por esses regimes, que preferem divulgar informações falsas.
Nas versões mais atuais do autoritarismo, são fortemente combatidas as pessoas X, que são acusadas de degeneradas.
Na verdade, esses são dirigentes que se opõem aos novos agentes sociais – X, X, população X, X, X– que vêm ascendendo por conta da democracia.
Nas versões mais atuais do autoritarismo, são fortemente combatidas as pessoas LGBTQ+, que são acusadas de degeneradas.
Na verdade, esses são dirigentes que se opõem aos novos agentes sociais – negros, indígenas, população LGBTQ+, quilombolas, mulheres – que vêm ascendendo por conta da democracia.
Regimes autoritários apostam fortemente na X e na X. O modelo costuma opor um grande “X” – formado por simpatizantes do governo – a um “X”.
eles depravados nós corretos; eles ateus nós religiosos; eles comunistas nós conservadores; eles viciados nós regrados; eles gays nós
heteronormativos; eles corruptos nós éticos.
Regimes autoritários apostam fortemente na intolerância e na polarização. O modelo costuma opor um grande “eu” – formado por simpatizantes do governo – a um “eles”.
eles depravados nós corretos; eles ateus nós religiosos; eles comunistas nós conservadores; eles viciados nós regrados; eles gays nós
heteronormativos; eles corruptos nós éticos.
É tática comum a X de conceitos.
Por exemplo, a liberdade de X passa a ser aplicada em sentido oposto ao conceito original.
Em contextos pandêmicos, e tendo o negacionismo como prática de estado, tem sido comum mencionar a “liberdade de ir e vir” (uma das garantias democráticas) para questionar o isolamento social.
Outro exemplo: a tentativa de amordaçar provedores como Twitter, Instagram e Facebook sob a alegação de que eles não podem restringir conteúdos. Mais uma vez, a justificativa é a da necessária liberdade de expressão.
Liberdade de expressão teria virado “liberdade de contaminação” ou de divulgação de notícias falsas?
É tática comum a manipulação de conceitos.
Por exemplo, a liberdade de expressão passa a ser aplicada em sentido oposto ao conceito original.
Por exemplo, em contextos pandêmicos, e tendo o negacionismo como prática de estado, tem sido comum mencionar a “liberdade de ir e vir” (uma das garantias democráticas) para questionar o isolamento social.
Outro exemplo: a tentativa de amordaçar provedores como Twitter, Instagram e Facebook sob a alegação de que eles não podem restringir conteúdos. Mais uma vez, a justificativa é a da necessária liberdade de expressão.
Liberdade de expressão teria virado “liberdade de contaminação” ou de divulgação de notícias falsas?
Outro sequestro recorrente é de X da pátria. A partir da exacerbação do X, toma-se de assalto uma série de alegorias que pertencem a todos os cidadãos de uma mesma nação– como a bandeira, o hino, e as cores nacionais. Mais uma vez, a intenção é dividir a nação entre patriotas e terroristas.
Outro sequestro recorrente é de símbolos da pátria. A partir da exacerbação do patriotismo, toma-se de assalto uma série de alegorias que pertencem a todos os cidadãos de uma mesma nação– como a bandeira, o hino, e as cores nacionais. Mais uma vez, a intenção é dividir a nação entre patriotas e terroristas.