Direito à alimentação Flashcards
Alimentar-se é parte da X básica de reprodução da vida humana.
Alimentar-se é parte da necessidade básica de reprodução da vida humana.
Ao longo da história social da humanidade registraram-se muitos períodos em que houve fome, o que causou muitos problemas sociais e até X entre povos.
Na maioria dos casos atribuiu-se a falta de alimentos a fenômenos da X: secas, enchentes, temporais prolongados, etc.
Porém, Josué de Castro, na década de 50, afirmou que a fome não era consequência de condições naturais, mas sim da forma X como os homens organizam a produção dos alimentos.
Comparou a fome no sertão semiárido (que tinha dificuldades em produzir alimentos) com a zona da mata de Pernambuco (detentora dos solos mais férteis, com chuvas regulares e nenhum atropelo da natureza).
No entanto, a fome estava muito mais presente no litoral do que no sertão, devido a forma de organização da produção agrícola baseada no X monocultor da cana-de-açúcar.
Ao longo da história social da humanidade registraram-se muitos períodos ou épocas, em que houve fome. o que causou muitos problemas sociais e até guerras entre povos.
Na maioria dos casos atribuiu-se a falta de alimentos a fenômenos da natureza: secas, enchentes, temporais prolongados, etc.
Porém, Josué de Castro, na década de 50, afirmou que a fome não era consequência de condições naturais, mas sim da forma capitalista como os homens organizam a produção dos alimentos.
Comparou a fome no sertão semiárido (que tinha dificuldades em produzir alimentos) com a zona da mata de Pernambuco (detentora dos solos mais férteis, com chuvas regulares e nenhum atropelo da natureza).
No entanto, a fome estava muito mais presente no litoral do que no sertão, devido a forma de organização da produção agrícola baseada no latifúndio monocultor da cana-de-açúcar.
Mais tarde, na década de 1970, nos Estados Unidos concebeu-se a ideia da revolução X, centrada na adoção de insumos agrotóxicos e na adoção de sementes melhoradas geneticamente, com o objetivo de acabar com a fome no mundo.
Passaram-se três décadas e a fome não só persistiu como aumentou e chegamos ao final do século com mais de 800 milhões de pessoas passando fome.
os analistas concluíram que o verdadeiro objetivo da chamada revolução verde era adotar uma nova matriz X de produção agrícola dependente dos agrotóxicos produzidos por grandes corporações estadunidenses.
Assim controlariam o mercado mundial das sementes, dos insumos e de produtos alimentícios, padronizados em um um grupo bem X de variedades, muito aquém das tradições culturais e culinárias das populações, de acordo com seus biomas e natureza.
Assim, o mundo foi inundado por trigo, arroz,
milho, feijão e soja, vendidos por grandes empresas, que abocanharam contratos com governos e passaram a controlar o mercado, induzir as populações a novos hábitos alimentícios, agora, comprados no mercado,
em vez de produzidos pelas X agrícolas locais.
Mais tarde, na década de 1970, nos Estados Unidos concebeu-se a ideia da revolução verde, centrada na adoção de insumos agroquímicos e agrotóxicos e na adoção de sementes melhoradas geneticamente, com o objetivo de acabar com a fome no mundo.
Passaram-se três décadas e a fome não só persistiu como aumentou e chegamos ao final do século com mais de 800 milhões de pessoas passando fome.
os analistas concluíram que o verdadeiro objetivo da chamada revolução verde era adotar uma nova matriz tecnológica de produção agrícola dependente dos agrotóxicos produzidos por grandes corporações estadunidenses.
Assim controlariam o mercado mundial das sementes, dos insumos e de produtos alimentícios, padronizados em um um grupo bem menor de variedades, muito aquém das tradições culturais e culinárias das populações, de acordo com seus biomas e natureza.
Assim, o mundo foi inundado por trigo, arroz,
milho, feijão e soja, vendidos por grandes empresas, que abocanharam contratos com governos e passaram a controlar o mercado, induzir as populações a novos hábitos alimentícios, agora, comprados no mercado,
em vez de produzidos pelas comunidades agrícolas locais.
Frente a essa nova realidade, a FAO (organismo das Nações Unidas para cuidar da agricultura e da alimentação) convocou em 1996 uma conferência para analisar o agravamento da fome no mundo.
E desta conferência resultou no conceito de X alimentar. Evolui-se para a ideia de que todos os governos do mundo deveriam adotar a política de responsabilidade pela fome do seu povo.
Assim, no período seguinte muitos governos aplicaram políticas públicas de distribuição de X, por cestas básicas, bolsa-família e muitas outras formas.
E assim conseguiu-se reduzir os problemas da fome
na maioria dos países.
Porém, esses mesmos governos passaram a comprar
os alimentos das mesmas empresas que haviam
promovido a revolução X.
Frente a essa nova realidade, a FAO (organismo das Nações Unidas para cuidar da agricultura e da alimentação) convocou em 1996 uma conferência para analisar o agravamento da fome no mundo.
E desta conferência resultou no conceito de segurança alimentar. Evolui-se para a ideia de que todos os governos do mundo deveriam adotar a política de responsabilidade pela fome do seu povo.
Assim, no período seguinte muitos governos aplicaram políticas públicas, de distribuição de alimentos, por cestas básicas, bolsa-família e muitas outras formas.
E assim conseguiu-se reduzir os problemas da fome
na maioria dos países.
Porém, esses mesmos governos passaram a comprar
os alimentos das mesmas empresas que haviam
promovido a revolução verde.
Neste mesmo tempo, com o surgimento e fortalecimento da VIA X, como uma articulação internacional que reúne movimentos/organizações camponesas de mais de cem países, o debate sobre a fome adquiriu um viés de X.
E a via campesina passou a defender nos fóruns internacionais e na FAO a tese da X alimentar.
A X alimentar é a necessidade e o direito que todo povo tem, em qualquer região do país e do mundo de produzir seus próprios alimentos, de acordo com seu bioma, cultural e culinária histórica.
E aos governos cabe a missão de aplicar políticas públicas que organizem, estimulem e apoiem a produção de alimentos pelo seu X.
Neste mesmo tempo, com o surgimento e fortalecimento da VIA CAMPESINA, como uma articulação internacional que reúne movimentos/organizações camponesas de mais de cem países, o debate sobre a fome adquiriu um viés de classe.
E a via campesina passou a defender nos fóruns internacionais e na FAO a tese da soberania alimentar.
A soberania alimentar é a necessidade e o direito que todo povo tem, em qualquer região do país e do mundo de produzir seus próprios alimentos, de acordo com seu bioma, cultural e culinária histórica.
E aos governos cabe a missão de aplicar políticas públicas que organizem, estimulem e apoiem a produção de alimentos pelo seu povo.
Então, comparativamente a segurança alimentar, que foi positiva, e consistia no ato de entregar o X às populações famintas, e a soberania alimentar era o ato de ensinar a X.
A tese da soberania alimentar dos povos é, de fato, X.
Muitos governos em todo mundo passaram a X como parte de suas políticas.
Então, comparativamente a segurança alimentar, que foi positiva, e consistia no ato de entregar o peixe às populações famintas, e a soberania alimentar era o ato de ensinar a pescar.
A concepção e a defesa da tese da soberania alimentar dos povos são, de fato, revolucionária.
Muitos governos em todo mundo passaram a adotá-la como parte de suas políticas.
a lei construída no congresso pelos movimentos do
campo que impõe a necessidade de que pelo menos XX% de toda merenda escolar deveria ser fornecida com alimentos produzidos no município ou região, é uma política de soberania alimentar, pois dá o direito dos agricultores a produzirem a merenda escolar dos seus próprios filhos sem depender da compra de empresas que X o mercado nacional.
a lei construída no congresso pelos movimentos do
campo que impõe a necessidade de que pelo menos 30% de toda merenda escolar deveria ser fornecida com alimentos produzidos no município ou região, é uma política de soberania alimentar, pois dá o direito dos agricultores a produzirem a merenda escolar dos seus próprios filhos sem depender da compra de empresas que controlam o mercado nacional.
Nesta mesma linha de construção da soberania nacional de alimentos se inserem as políticas de incentivo a adoção da X como forma de produzir alimentos sadios, sem agrotóxicos, e as políticas de plantio de árvores, nativas ou frutíferas que protegem a X.
Também poderíamos incluir aqui as propostas de implementação de X de alimentos nos assentamentos e em todos os municípios do Brasil.
Nesta mesma linha de construção da soberania nacional de alimentos se inserem as políticas de incentivo a adoção da agroecologia como forma de produzir alimentos sadios, sem agrotóxicos, e as políticas de plantio de árvores, nativas ou frutíferas que protegem a água.
Também poderíamos incluir aqui as propostas de implementação de agroindústrias de alimentos nos assentamentos e em todos os municípios do Brasil.
As Nações Unidas aprovaram depois de mais dez anos de debates e complicações um verdadeiro código universal dos DIREITOS DOS X.
Dentro dos direitos dos camponeses está explícito e consolidado como uma lei universal de todas as nações do mundo, o direito à X e o direito à X para todas as pessoas
As Nações Unidas aprovaram depois de mais dez anos de debates e complicações um verdadeiro código universal dos DIREITOS DOS CAMPONESES.
Dentro dos direitos dos camponeses está explícito e consolidado como uma lei universal de todas as nações do mundo, o direito à alimentação e o direito à água para todas as pessoas.
Frente à inércia dos governos e diante da recente crise do capitalismo e de saúde pública como o covid-19, o Papa Francisco veio em defesa da necessidade de uma renda básica X.
perfeitamente viável, seus recursos deveriam vir de impostos X a serem cobrados, sobre o capital especulativo depositado nos paraísos fiscais, sobre as grandes fortunas, as transações financeiras dos bancos, sobre o comércio mundial de bens de luxo e sobre os gastos militares.
Já temos os direitos consolidados, falta lutarmos por eles.
Frente à inércia dos governos e diante da recente crise do capitalismo e de saúde pública como o covid-19, o Papa Francisco veio em defesa da necessidade de uma renda básica universal.
perfeitamente viável, seus recursos deveriam vir de impostos internacionais a serem cobrados, sobre o capital especulativo depositado nos paraísos fiscais, sobre as grandes fortunas, as transações financeiras
dos bancos, sobre o comércio mundial de bens de luxo e sobre os gastos militares.
Já temos os direitos consolidados, falta lutarmos por eles.