Racismo Flashcards
A fundação do continente Americano, que ocorreu com a chegada dos primeiros europeus no ano de 1492, tem como elemento estruturante a violência.
Dentre as inúmeras violências causadas, o projeto colonial foi responsável por criar uma nova estratégia discursiva para justificar as arbitrariedades e as hierarquias sociais: A ideia de X.
Se em momentos históricos anteriores, os indivíduos se organizavam socialmente em estratos sociais a partir de categorias políticas e/ou religiosas, a partir do final do século XV, as dinâmicas de poder ocorreram de forma racializada.
A fundação do continente Americano, que ocorreu com a chegada dos primeiros europeus no ano de 1492, tem como elemento estruturante a violência.
Dentre as inúmeras violências causadas, o projeto colonial foi responsável por criar uma nova estratégia discursiva para justificar as arbitrariedades e as hierarquias sociais: A ideia de raça.
Se em momentos históricos anteriores, os indivíduos se organizavam socialmente em estratos sociais a partir de categorias políticas e/ou religiosas, a partir do final do século XV, as dinâmicas de poder ocorreram de forma racializada.
Apesar da sociedade brasileira ter deixado de ser colônia de Portugal no século XIX, é possível afirmar que as características fundamentais de uma sociedade colonial não X.
Seja de forma explícita ou de forma velada, voluntariamente ou não, o racismo se apresenta como uma das estruturas fundantes da sociedade, conferindo diariamente privilégios e desvantagens a partir da raça.
Apesar da sociedade brasileira ter deixado de ser colônia de Portugal no século XIX, é possível afirmar que as características fundamentais de uma sociedade colonial não desapareceram.
Seja de forma explícita ou de forma velada, voluntariamente ou não, o racismo se apresenta como uma das estruturas fundantes da sociedade, conferindo diariamente privilégios e desvantagens a partir da raça.
O conceito de Raça deve ser compreendido como uma estratégia de poder que se ancora na premissa das diferenças sociais, culturais e psíquicas existentes entre os indivíduos, tendo seu fundamento em pressupostos X.
O conceito de Raça deve ser compreendido como uma estratégia de poder que se ancora na premissa das diferenças sociais, culturais e psíquicas existentes entre os indivíduos, tendo seu fundamento em pressupostos biológicos.
X escapa ao racismo. Mesmo nos âmbitos reconhecidos como estritamente pessoais, por exemplo, os gostos, afetos e sentimentos, pessoas negras não estão protegidas das micro agressões diárias originadas no racismo.
Nada escapa ao racismo. Mesmo nos âmbitos reconhecidos como estritamente pessoais, por exemplo, os gostos, afetos e sentimentos, pessoas negras não estão protegidas das micro agressões diárias originadas no racismo.
a síntese dos Indicadores Sociais (IBGE, 2019) sinaliza que brancos ganham quase XX% mais do que pretos e pardos pela hora trabalhada no Brasil.
a síntese dos Indicadores Sociais (IBGE, 2019) sinaliza que brancos ganham quase 70% mais do que pretos e pardos pela hora trabalhada no Brasil.
Sobre a dinâmica de funcionamento essencial
do racismo, é possível afirmar que ela ocorre em duas etapas.
1) categorizar e hierarquizar indivíduos: seus significados são construídos de forma verticalizada, são classificados como melhores e piores
2) processos contínuos de subalternização ou eliminação dos grupos percebidos como racialmente inferiores. Tratados como “inimigos” sociais. Processo profundamente desumanizador, o ‘inimigo’, considerado uma ameaça constante e permanente, passa a não merecer a empatia alheia. Assim, a violência passa a ser aceita.
Sobre a dinâmica de funcionamento essencial
do racismo, é possível afirmar que ela ocorre em duas etapas.
1) categorizar e hierarquizar indivíduos: seus significados são construídos de forma verticalizada, são classificados como melhores e piores
2) processos contínuos de subalternização ou eliminação dos grupos percebidos como racialmente inferiores. Tratados como “inimigos” sociais.
Processo profundamente desumanizador, o ‘inimigo’, considerado uma ameaça constante e permanente, passa a não merecer a empatia alheia. Assim, a violência passa a ser aceita.
por ano, 23.100 jovens negros de 15 a 29 anos são assassinados. São 63 por dia, ou um a cada 23 minutos. Em comparação aos jovens brancos (6.900 por ano), temos que 77% das mortes registradas são de negros.
Em síntese, uma pessoa negra tem X,X vezes mais chance de ser assassinada do que uma pessoa branca.
por ano, 23.100 jovens negros de 15 a 29 anos são assassinados. São 63 por dia, ou um a cada 23 minutos. Em comparação aos jovens brancos (6.900 por ano), temos que 77% das mortes registradas são de negros.
Em síntese, uma pessoa negra tem 2,5 vezes mais chance de ser assassinada do que uma pessoa branca.
O Ministério da Justiça constatou que população carcerária brasileira é composta em XX% por pessoas negras.
O Ministério da Justiça constatou que população carcerária brasileira é composta em 61,6% por pessoas negras.
no período compreendido entre 2003 à 2013 o percentual de mulheres brancas assassinadas X em 9,8% enquanto o de mulheres negras X 54,2%.
no período compreendido entre 2003 à 2013 o percentual de mulheres brancas assassinadas diminuiu em 9,8% enquanto o de mulheres negras cresceu 54,2%.
Em uma perspectiva histórica, a maneira de fundamentar essa primeira etapa do racismo passou por variações.
Na primeira fase, denominada de racismo ‘filosófico-racionalista’, há como linha geral de raciocínio o argumento de que as diversas raças humanas estariam em estágios diferentes de desenvolvimento biológico, social e psíquico. SÉCULO.
Na segunda fase, conhecida como racismo ‘positivista ou cientificista’, sua característica principal foi deslocar as indagações raciais do campo filosófico para o campo científico. A intenção de seus representantes era evidenciar a hierarquia das raças a partir da objetividade apregoada pelo método científico. Século SÉCULO.
Na terceira fase, o racismo torna-se ‘cultural’. Sua marca distintiva está no fato de promover o racismo a partir da negação de sua existência. Partindo do pressuposto de que não haveria diferenças biológicas entre os seres humanos, o racismo culturalista funciona a partir da constituição de uma cosmologia simbólica em que determinadas práticas culturais são vistas como boas/eruditas/cultura e, por outro lado, práticas que são percebidas socialmente como ruins/inadequadas/não cultura. Século SÉCULO.
Em uma perspectiva histórica, a maneira de fundamentar essa primeira etapa do racismo passou por variações.
Na primeira fase, denominada de racismo ‘filosófico-racionalista’, há como linha geral de raciocínio o argumento de que as diversas raças humanas estariam em estágios diferentes de desenvolvimento biológico, social e psíquico. Secs. XV a XVIII.
Na segunda fase, conhecida como racismo ‘positivista ou cientificista’, sua característica principal foi deslocar as indagações raciais do campo filosófico para o campo científico. A intenção de seus representantes era evidenciar a hierarquia das raças a partir da objetividade apregoada pelo método científico. Século XIX.
Na terceira fase, o racismo torna-se ‘cultural’. Sua marca distintiva está no fato de promover o racismo a partir da negação de sua existência. Partindo do pressuposto de que não haveria diferenças biológicas entre os seres humanos, o racismo culturalista funciona a partir da constituição de uma cosmologia simbólica em que determinadas práticas culturais são vistas como boas/eruditas/cultura e, por outro lado, práticas que são percebidas socialmente como ruins/inadequadas/não cultura. Século XX.
é derivado do racismo culturalista, por exemplo, a ideia de Democracia racial.
Isto é, de que não existiria na sociedade pessoas brancas, negras, indígenas, etc, porque seriam todos os indivíduos miscigenados. E, portanto, a miscigenação impediria as pessoas de praticarem racismo.
As práticas racistas que continuam a existir seriam, em tese, uma espécie de ‘sensibilidade exacerbada’ de quem as sofre.
No caso da sociedade brasileira, o argumento da ‘Democracia racial’ é de fundamental importância para que se torne defensável outras ideias, como a de
X.
é derivado do racismo culturalista, por exemplo, a ideia de Democracia racial.
Isto é, de que não existiria na sociedade pessoas brancas, negras, indígenas, etc, porque seriam todos os indivíduos miscigenados. E, portanto, a miscigenação impediria as pessoas de praticarem racismo.
As práticas racistas que continuam a existir seriam, em tese, uma espécie de ‘sensibilidade exacerbada’ de quem as sofre.
No caso da sociedade brasileira, o argumento da ‘Democracia racial’ é de fundamental importância para que se torne defensável outras ideias, como a de
meritocracia.
Os processos de subalternização e eliminação dos grupos raciais tidos como inferiores não ocorrem de forma isolada, circunstancial ou eventual.
Pelo contrário, as sociedades ocidentais têm a Raça como elemento organizador de todas as esferas sociais (fazendo com que estas funcionem de maneira hierarquizada).
Por esse motivo, estudos mais recentes afirmam ser o racismo um fenômeno X.
Os processos de subalternização e eliminação dos grupos raciais tidos como inferiores não ocorrem de forma isolada, circunstancial ou eventual.
Pelo contrário, as sociedades ocidentais têm a Raça como elemento organizador de todas as esferas sociais (fazendo com que estas funcionem de maneira hierarquizada).
Por esse motivo, estudos mais recentes afirmam ser o racismo um fenômeno estrutural.
Um primeiro aspecto a ser ressaltado é o que se denomina como ideologia da X.
A ideologia da X pode ser compreendida por duas vias, a saber: por um lado, a situação do branco etnocêntrico que, ao rejeitar a constituição negra e indigena da nação brasileira, acaba por produzir um tipo de cultura nacional fragmentada; e, por outro lado, o próprio negro que afeito ao branqueamento, é estimulado a negar a si mesmo, incorporando e
reproduzindo o desejo de ser uma pessoa branca.
A branquitude passa a se impor socialmente como uma norma, em que as pessoas negras são educadas e condicionadas sob a promessa de mobilidade social caso embranqueçam.
Um primeiro aspecto a ser ressaltado é o que se denomina como ideologia da branquitude.
A ideologia da branquitude pode ser compreendida por duas vias, a saber: por um lado, a situação do branco etnocêntrico que, ao rejeitar a constituição negra e indigena da nação brasileira, acaba por produzir um tipo de cultura nacional fragmentada; e, por outro lado, o próprio negro que afeito ao branqueamento, é estimulado a negar a si mesmo, incorporando e
reproduzindo o desejo de ser uma pessoa branca.
A branquitude passa a se impor socialmente como uma norma, em que as pessoas negras são educadas e condicionadas sob a promessa de mobilidade social caso embranqueçam.
Apesar de ser um fenômeno estrutural da sociedade, o racismo ainda é pouco problematizado por brasileiras e brasileiros.
Compreender sua instituição, histórico e dinâmica de funcionamento é de fundamental importância para que se compreenda as malhas de poder instituídas pelo dispositivo racial e que se institua, de forma qualificada, atos de resistência face ao exposto.
Que todas e todos se indignem face o racismo cotidiano, desconstruam a si mesmos e tenham como proposição ética ser sujeitos X!
Apesar de ser um fenômeno estrutural da sociedade, o racismo ainda é pouco problematizado por brasileiras e brasileiros.
Compreender sua instituição, histórico e dinâmica de funcionamento é de fundamental importância para que se compreenda as malhas de poder instituídas pelo dispositivo racial e que se institua, de forma qualificada, atos de resistência face ao exposto.
Que todas e todos se indignem face o racismo cotidiano, desconstruam a si mesmos e tenham como proposição ética ser sujeitos antirracistas!