Neonatologia (Infecções/Dist. Resp./Reanimação/Ictericia) Flashcards

1
Q

O que é um RN Pré-termo?

A

< 37 semanas

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2
Q

Oque é um RN a termo?

A

37-41 semanas e 6 dias

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3
Q

O que é um Rn pós-termo?

A

≥42 semanas

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4
Q

Baixo peso ao nascer? Muito baixo peso ao nascer? Baixo peso extremo?

A

(1) < 2500 g (2) < 1500 g (3) <1000 g

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5
Q

PIG?GIG?AIG?

A

(1) < p10 (2) > p90 (3) p10-90

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6
Q

Um bebê PIG faz hipoglicemia por?

A

Baixa reserva

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7
Q

Um bebê GIG faz hipoglicemia por?

A

↑insulina

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8
Q

Quando o RN libera mecônio?

A

Até 48 horas

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9
Q

Quando dar alta no ALCON?

A

Só após 48 horas

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10
Q

Qual a temperatura na sala de parto (reanimação)?

A

Entre 23º-26ºc

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11
Q

Ao receber um RN quais as três perguntais iniciais?

A

(1) RN à termo? (2) Respirando ou chorando? (3) Tônus adequado?

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12
Q

Sim para as três perguntas de reanimação, o que fazer?

A

Clampeamento tardio do cordão + iniciar aleitamento

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13
Q

Não para alguma das 3 perguntas de reanimação?

A

(1) RN < 34 s boa vitalidade: clampear após 30-60s + mesa (2) RN ≥ 34 s boa vitalidade: clampear após 1-3 min (a) à termo? mãe (b) Pré/pós termo? mesa

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14
Q

Quais os passos iniciais da reanimação?

A

Até 30 segundos para realizar o “APAS” (1) Aquecer (2) Posicionar (3) Aspirar (1ºBoca/2ºnarina) (4) Secar

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15
Q

Como prover calor em um RN < 34 semanas?

A

(1) Saco plástico de polietileno (2) Touca

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16
Q

Como prover calor em um RN < 1.000 g?

A

(1) Colchão térmico

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17
Q

Como posicionar o RN?

A

(1) Leve extensão do pescoço

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18
Q

Quando aspirar as vias aéreas de um RN?

A

(1) Excesso de secreções obstruindo (2) se for necessário VPP

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19
Q

Nos RN < 34 semanas, durante o APAS, deve-se?

A

Colocar simultaneamente um sensor para oximetria de pulso

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20
Q

Quais as 3 condições que indicam inciar VPP?

A

(1) FC < 100 bpm (2) Apneia (3) Respiração irregular

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21
Q

O tempo máximo para realizar o APAS, avaliar vitalidade e iniciar VPP é de?

A

60 segundos (GOLDEN MINUTE)

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22
Q

Qual equipamento se usa na VPP?

A

(1) Balão autoinflável (2) Ventilador mecânico em T (3) Máscara facial

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23
Q

Qual a frequência de ventilação na VPP?

A

40-60 ventilações por minuto

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24
Q

Como deve ser a oferta de oxigênio (FiO2) para um RN ≥ 34 semanas?

A

Iniciar em ar ambiente (21%)

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25
Q

Como deve ser a oferta de oxigênio para um RN < 34 semanas?

A

Iniciar com 30% de O2

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26
Q

Onde deve-se colocar o oxímetro (reanimação)?

A

MSD Se < 34 semanas: iniciar monitorização no APAS

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27
Q

Quando a VPP é indicada, recomenda-se monitorização cardíaca, onde são fixados os 3 eletrodos?

A

(1) Braço direito (2) bBraço esquerdo (3) Face anterior da coxa

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28
Q

Qual o alvo da Saturação de O2 nos primeiros 5 min?(reanimação)

A

70-80%

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29
Q

Qual o alvo Saturação de O2 nos primeiros 5-10 min?(reanimação)

A

80-90%

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30
Q

Qual o alvo Saturação de O2 após 10 min?(reanimação)

A

85-95%

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31
Q

Cada tentativa de intubação no RN deve durar quanto tempo?

A

30 segundos

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32
Q

Quais as 4 indicações de ventilação por cânula traqueal (IOT) no RN?

A

(1) Ventilação c/ máscara ineficaz ou prolongada (2) MCE/drogas (3) Hérnia diafragmática (abd escavado)

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33
Q

Quando iniciar MCE?

A

FC < 60, após 30s de VPP e intubação

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34
Q

Quando iniciar MCE? (Na prática)

A

FC < 60 após 30 s de VPP e intubação + concentração de O2 entre 60-100%

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35
Q

Onde fazer a MCE?

A

Terço inferior do esterno

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36
Q

Qual a profundidade da MCE?

A

1/3 diâmetro AP do tórax

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37
Q

Qual a relação compressão:ventilação da MCE?

A

3:1, intercalar mesmo se tiver intubado

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38
Q

Por quanto tempo deve ser feito MCE+Ventilação antes da reavaliação?

A

60 segundos

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39
Q

Quando está indicado iniciar adrenalina na reanimação neonatal?

A

(1) Falha da MCE por 60 segundos

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40
Q

Qual a via de administração da adrenalina na reanimação neonatal?

A

(1) Intravenosa: veia umbilical (ideal) (2) Via traqueal

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41
Q

O que infundir se hipovolemia, palidez ou choque na reanimação neonatal?

A

SF 0,9% na dose de 10 ml/kg

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42
Q

Como fazer adrenalina na reanimação neonatal?

A

(1) 1:10.000 (2) 0,03 mg/kg (3) Se bradicardia persiste, repete adrenalina a cada 3-5 minutos

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43
Q

Qual a conduta no RN banhado em mecônio?

A

(1) RN VIGOROSO: colo materno (2) RN DEPRIMIDO: Clampeamento imediato + APAS + considerar VPP (a) Não melhorou? considerar IOT+aspirar traqueia

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44
Q

O que o boletim de Apgar avalia?

A

(1) Respiração
(2) FC
(3) Tônus
(4) Resposta ao cateter nas narinas
(5) Cor

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45
Q

O Que ganha 0 pontos no boletim de Apgar?

A

(1) Respiração: Ausente
(2) FC: Ausente
(3) Tônus: Totalmente flácido
(4) Resposta ao cateter nas narinas: Sem resposta
(5) Cor: Cianose central/pálido

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46
Q

O que ganha 1 ponto no boletim de apgar?

A

(1) Respiração: Irregular
(2) FC: < 100 bpm
(3) Tônus: Flexão extremidades
(4) Resposta ao cateter nas narinas: Careta/alguma reação
(5) Cor: Cianose extremidades

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47
Q

O que ganha 2 pontos no boletim de Apgar?

A

(1) Respiração: Regular/choro
(2) FC: > 100 bpm
(3) Tônus: Movimentos ATIVOS
(4) Resposta ao cateter nas narinas: Tosse/espirro
(5) Cor: Róseo

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48
Q

O que fazer se no 5º minuto o Apgar for ≤ 6 ?

A

(1) Novas pontuações serão calculadas a cada 5 min
(a) 10º
(b) 15º
(c) 20º Até obter uma nota maior que 6!

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49
Q

Outras medidas após o nascimento (RN)?

A

(1) Prevenção de oftalmia gonocócica:
(a) Pomada eritromicina 0,5%
(b) Tetraciclina 1%
(2) Profilaxia dça hemorrágica do RN
(a) Vitamina K 1 mg IM

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50
Q

O que o Método Capurro Somático leva em conta?

A

(1) Textura da pele
(2) Forma da orelha
(3) Glândula mamária
(4) Pregas plantares
(5) Formação da aréola

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51
Q

O que o Método Capurro Somatoneurológico leva em conta?

A

(1) Todos do somático - formação da aréola + sinal do cachecol(xale) + posição da cabeça ao se levantar o RN

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52
Q

O método capurro permite a avaliação de prematuros (<29 semanas)?

A

NÃO!

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53
Q

Qual a utilidade do Novo escore de Ballard?

A

Avaliar prematuros. Estima a IG entre 20-44 semanas(a) (a) 20 semanas (-10) (b) 44 semanas (+50)

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54
Q

Quando a fontanela posterior se fecha? (lambda)

A

Dois meses de vida

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55
Q

Quando a fontanela anterior se fecha? (bregma)

A

Até 2 anos

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56
Q

Sobre a bossa serossanguínea?

A

(1) Abaulamento tecido subcutâneo (edema subgaleal) (2) Ultrapassa as linhas de sutura (3) Com ou sem equimose (4) Desaparece espontaneamente

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57
Q

Sobre o Cefaloematoma?

A

(1) Abaulamento hematoma subperiosteal (2) NÃO ultrapassa a sutura (3) NÃO apresenta equimose (4) Desaparece espontaneamente

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58
Q

O que é Craniossinostose?

A

Fechamento prematuro das suturas

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59
Q

Qual a forma mais comum de craniossinostose?

A

Dolicocefalia ou escafocefalia (sagital)

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60
Q

Sobre o Eritema tóxico neonatal?

A

(1) Lesões eritematosas, maculopapulares ou pustulosas (2) Poupa palmas e solas (3) Autolimitada (4) Bolha subcórnea/intraepidérmica (5) Histopatológico: ↑↑↑eosinófilos (6) início a partir do 2º dia de vida

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61
Q

Sobre a Melanose pustulosa ou pustulose transitória neonatal?

A

(1) Pústulas estéreis (2) Máculas hipercrômicas com colarete de escamas brancas (3) Permanecem por 3 meses (4) Presentes ao nascimento

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62
Q

Sobre o Milium sebáceo?

A

(1) Micropápulas esbranquiçadas (2) Na cavidade oral: pérolas de Epstein

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63
Q

Sobre a Miliária Cristralina?

A

(1) Lesões vesicopapulares; ↑↑sudorese excessiva
(2) Obstrução das glandulas sudoíparas
(3) Vesículas tipo “gotas de orvalho”

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64
Q

Sobre Mancha mongólica?

A

(1) Mancha azulada (2) RN negro/asiático

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65
Q

Sobre manchas salmão?

A

(1) Manchas róseas/vermelhas, ectasia capilar (2) Exacerbam durante o choro

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66
Q

O que é onfalocele?

A

(1) Herniação do conteúdo abdominal (2) Recoberto por membrana peritoneal (3) Associa com trissomias/anomalias

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67
Q

O que é gastrosquise?

A

(1) Defeito à direita do umbigo (2) Exterioriza sem mebrana peritoneal

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68
Q

No que consiste a manobra de Barlow?

A

(1) Empurrar a cabeça do fêmur para fora do acetábulo (a) Se +: Luxável!

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69
Q

No que consiste a manobra de Ortolani?

A

(1) Redução da articulação luxada (a) Se +: “clique”

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70
Q

Se manobras de Barlow/Ortolani negativas com pistonagem positiva(+), indica?

A

Displasia do desenvolvimento do quadril

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71
Q

O que fazer diante de Torcicolo congênito?

A

(1) Pesquisar displasia congênita do quadril (2) Tumefação do esternocleidomastoideo

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72
Q

Sobre a Paralisia de Erb-Duchenne?

A

(1) Lesão ao 5º-6º nervos cervicais (2) Perde capacidade de abduzir e rodar externamento o braço e supinar o antebraço

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73
Q

Sobre paralisia de Klumpke?

A

(1) Lesão 7º-8º nervos cervicais (a) Paralisia da mão ipsilateral (2) Sd. Horner (lesão 1º nervo torácico)

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74
Q

Quando fazer teste do pezinho?

A

Entre o 3º-5º dia de vida

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75
Q

O que o rastreamento do teste do pezinho prevê?

A

“H-F-H-F-H-F” (1) Hipotireoidismo congênito (2) Fenilcetonúria (3) Hemoglobinopatias (An. Falciforme) (4) Fibrose cística (5) Hiperplasia adrenal congênita (17-hidroxiprogesterona) (6) deFiciência de biotinidase

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76
Q

Qual o objetivo do teste da oximetria (coraçãozinho)?

A

Cardiopatias congênitas críticas (dependentes de canal arterial)

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77
Q

Qual o período recomendado para o teste da oximetria (coraçãozinho)?

A

Primeiras 24-48h

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78
Q

Quais os locais de posicionamento dos oxímetros durante o teste da oximetria?

A

MSD (pré-ductal) + qualquer MI(pós-ductal)

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79
Q

O que indica normalidade no teste da oximetria?

A

SpO2 > 95% e diferença < 3%

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80
Q

Qual a conduta diante do teste da Oximetria inicialmente alterado?

A

Repetir em 1 hora

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81
Q

Qual a conduta diante do teste da Oximetria duplamente alterado?

A

Solicitar ECOCARDIOGRAFIA

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82
Q

Qual o objetivo da pesquisa do reflexo vermelho (Teste do olhinho)?

A

(1) Catarata (leucocoria)
(2) Retinoblastoma
(3) Retinopatia da prematuridade
(4) Coriorretinite

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83
Q

No que consiste a triagem auditiva neonatal (Teste da orelhinha)?

A

Emissão otoacústicas para avaliação do sistema PRÉ-NEURAL (condução, cócleas)

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84
Q

O que fazer em caso de teste da orelhinha alterado?

A

(1) Repetir teste alterado antes de 3 meses
(2) Casos confirmados de deficit auditivo: tto antes de 6 meses

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85
Q

O que o Teste da Linguinha busca?

A

Alterações no frênulo lingual (SBP descorda)

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86
Q

Quais os sintomas da sífilis precoce (<2 anos)?

A

(1) Rinite sifilítica: obstrução/ secreção nasal sanguinolenta
(2) Placas mucosas
(3) Condiloma plano
(4) Pênfigo palmo-plantar (exantema vesico-bolhoso)
(5) Lesões ósseas
(a) Osteocondrite: Metáfise, pseudoparalisia de Parrot
(b) Periostite: Diáfise ossos longos/crânio. Rx: Duplo contorno

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87
Q

Quais os sintomas da sífilis tardia (>2 anos)?

A

(1) Bossa frontal (fronte olímpica)
(2) Tíbia em sabre (arqueamento)
(3) Dentes de Hutchinson
(4) Molares em amora
(5) Nariz em sela
(6) Rágades
(7) Articulação de clutton (derrame joelho)
(8) Ceratite intersticial

88
Q

Como fazer avaliação do RN com sífilis?

A

(1) Clinicamente
(2) VDRL
(3) Hemograma: Anemia/plaquetopenia
(4) Punção lombar
(5) Raio-x de ossos longos: Osteocondrite/periostite

89
Q

O que eu acho na sorologia (punção lombar) da sífilis neonatal?

A

(1) VDRL+
(2) > 25 células/mm³
(3) Proteínas > 150 mg/dL

90
Q

O que eu acho no Hemograma da sífilis neonatal?

A

(1) Plaquetopenia
(2) Anemia

91
Q

O que é um tratamento inadequado para sífilis na gestante?

A

(1) Não penicilínico
(2) Inadequado para a fase
(3) Incompleto
(4) ≤ 30 dias antes do parto
(5) Parceiro com sífilis não tratado

92
Q

Mãe NÃO TRATADA/INADEQUADAMENTE TRATADA com LÍQUOR ALTERADO?

A

“C10”

(1) P. Cristalina 2x/dia por 10 dias DOSE: 50.000 UI/kg

93
Q

Mãe NÃO TRATADA/INADEQUADAMENTE TRATADA com LIQUOR NORMAL E OUTRA ALTERAÇÃO?

A

“CP10”

(1) P. Cristalina IV 10 dias OU
(2) P Procaína IM 10 dias

94
Q

Mãe NÃO TRATADA/INADEQUADAMENTE TRATADA com EXAMES NORMAIS E ASSINTOMÁTICO?

A

“B1”

(1) P. Benzatina 50.00 dose única
(2) Garantir Acompanhamento
(a) Se não: CP10 (Cristalina/Procaína por 10 dias)

95
Q

Mãe ADEQUADAMENTE TRATADA, o que fazer?

A

VDRL no RN sempre!!!

96
Q

Mãe ADEQUADAMENTE TRATADA, com RN SINTOMÁTICO ou VDRL(RN) > VDRL(materno)?

A

(1) Colher demais exames
(2) CP10 (Cristalina/Procaína por 10 dias)
(a) Procaína só se LCR normal

97
Q

Mãe ADEQUADAMENTE TRATADA, com RN ASSINTOMÁTICO e VDRL(RN) ≤ VDRL(materno)?

A

“A/CP10”

(1) Acompanhamento
(2) Sem acompanhamento:
(a) Colher exames
(b) Tratar: Cristalina/Procaína por 10 dias

98
Q

Mãe ADEQUADAMENTE TRATADA, com RN ASSINTOMÁTICO e VDRL não reagente?

A

“A/B1”

(1) Acompanhamento
(2) Sem acompanhamento: Benzatina dose única

99
Q

Como é feito o acompnhamento na sífilis neonatal?

A

“Cê Vê, se 2 negativos; Punciono e avalio olho+orelha” (1) Clínico (1º ano de vida)

(2) VDRL seriado até 18 meses (1-3-6-9-12-18)
(a) Se 2 negativos posso parar!
(3) Punção lombar a cada 6 meses (se LCR alterado)
(4) Avaliação auditiva e visual (semestral nos primeiros 2 anos de vida)

100
Q

A deficiência de 21-hidroxilase pode levar à?

A

Genitália ambígua

101
Q

Qual a tríade clássica de Sabin na toxo?

A

“CHC”

(1) Coriorretinite
(2) Hidrocefalia
(3) Calcificações difusas (Todo o parênquima)

102
Q

Como deve ser feito a investigação do RN?

A

“SOFIA”

(1) Sorologia
(2) Fundo de olho
(3) Imagem do SNC
(4) Avaliação LCR

103
Q

Como é o tratamento dos RN com toxoplasmose congênita?

A

(1) Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico POR 1 ANO!!
(2) Corticoide se:
(a) Coriorretinite grave
(b) Proteína no LCR > 1 g/dL

104
Q

Quais as manifestações clínicas da Citomegalia?

A

(1) Microcefalia
(2) PIG: devido a CIUR
(3) Exantema petequial purpúrico
(4) Calcificações periventriculares

105
Q

Qual o tratamento da Citomegalia?

A

Ganciclovir IV por 6 semanas

106
Q

Quais as sequelas da Citomegalia?

A

Surdez neurossensorial

107
Q

Qual infecção congênita está mais relacionada com CIUR?

A

Rubéola

108
Q

Qual a clínica da Rubéola

A

(1) Catarata (reflexo assimétrico/branco/leucocoria)
(2) Surdez bilateral
(3) Cardiopatia congênita: PCA e estenose de artéria pulmonar

109
Q

A síndrome da varicela congênita só estará presente se a infecção ocorrer nas primeiras?

A

20 semanas

110
Q

Quais as manifestações clínicas da varicela congênita?

A

(1) Lesões cicatriciais
(2) Hipoplasia dos membros
(3) Doença neurológica

111
Q

Deficiência na concentração de surfactante pulmonar, levando à instabilidade alveolar leva à qual distúrbio respiratório neonatal?

A

Síndrome do desconforto respiratório I (Doença da membrana hialina)

112
Q

Como o surfactante é produzido?

A

Pneumócitos tipo II 20→34 semanas

113
Q

Quais os fatores de risco para Doença da Membrana Hialina?

A

(1) Prematuridade
(2) Asfixia
(3) Sexo masculino
(4) Diabetes materno: ↑ insulina → ↓ surfactante
(5) Gemelares

114
Q

Quais os fatores de proteção na Doença da Membrana Hialina?

A

(1) RPMO
(2) Corticoide antenatal pra mãe
(3) Estresse crônico (insuf. placentária)
(4) DHEG
(5) Heroína (mãe)

115
Q

Como é a clínica da Doença da Membrana Hialina?

A

(1) Desconforto respiratório nas primeiras horas
(2) Gemido
(3) Cianose
(4) Piora progressiva nas primeiras 24h

116
Q

Qual o padrão radiológico da Doença da Membrana Hialina?

A

(1) Padrão reticulogranular difuso
(2) Aerobroncograma
(3) Volume pulmonar reduzido
(4) Imagem de vidro moído/fosco

117
Q

Qual o tratamento da Doença da Membrana Hialina?

A

(1) Oxigênio por capacete (Hood)
(2) Suporte ventilatório (CPAP nasal): 1ª escolha
(2) Ventilação mecânica invasiva: casos refratários
(3) Surfactante exógeno via cânula traqueal (RN grave)
(4) Antibioticoterapia: por via das dúvidas. DD com pneumonia.

118
Q

Quando indicar Ventilação Mecânica Invasiva na Doença da Membrana Hialina?

A

(1) pH < 7,20
(2) PCO2 ≥ 60 mmHg
(3) SatO2 < 90% com FiO2 40-70%
(4) CPAP 5-10 cmH2O
(5) Apneia persistente

119
Q

Como prevenir Doença da Membrana Hialina?

A

(1) Corticoide antenatal
(2) Se <1.000g: Surfactante profilático na sala de parto
(3) CPAP na sala de parto

120
Q

Como é definido Pneumonia/Sepse Precoce?

A

(1) Início nas primeiras 48h de vida ou < 7 dias
(2) Mecanismo:
(a) Ascendente
(b) Intra parto
(3) Estreptococo grupo B (S. Agalactiae) e Enterobactérias (E.Coli)

121
Q

Como é definido Pneumonia/Sepse Tardia?

A

(1) Após 48h ou > 7º dia
(2) Mecanismo:
(a) Nosocomial
(b) Comunitária
(3) Estafilococos (coagulase negativo / Aureus)
(4) Enterobacterias (Coli/Listeria)
(5) Fungos (pmt<1.000g)

122
Q

Quais os fatores de risco para Pneumonia/Sepse neonatal?

A

(1) Bolsa rota prolongada ≥ 18 h
(2) ITU materna
(3) Prematuridade
(4) Colonização materna pelo s. Agalactiae
(5) Corioamnionite (febre materna)

123
Q

Qual o quadro clínico da Pneumonia/Sepse neonatal?

A

(1) Período assintomático
(2) Desconforto progressivo
(3) Manifestações sistêmicas (TGI, ↑temperatura, estado de alerta)

124
Q

Qual o padrão radiológico da Pneumonia Neonatal?

A

Infiltrado reticulogranular difuso = DMH

125
Q

Quais exames devem ser pedidos na Sepse Neonatal?

A

(1) Rx complementar
(1) Hemograma (↑I/T ≥ 0,2)
(2) PCR
(3) Identificação do agente:
(a) Hemocultura
(b) Cultura do LCR
(c) Urinocultura (infecção tardia)

126
Q

Qual o tratamento da sepse precoce?

A

Ampicilina + aminoglicosídeo (P. Cristalina pode)

127
Q

Qual o tratamento da sepse tardia?

A

(1) Depende da CCIH do Hospital
(2) Cobrir anti-estafilocócicos e gram-negativos

128
Q

O retardo da absorção do líquido pulmonar leva à qual disturbio respiratório neonatal?

A

TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA (Síndrome do pulmão úmido ou Sd. do desconforto respiratório tipo II)

129
Q

Quais os fatores de risco para Taquipneia Transitória?

A

(1) Cesariana eletiva
(2) Ausência de trabalho de parto
(3) Termo/Pré-termo
(4) Asfixia
(5) Asma materna

130
Q

Quais as manifestações clínicas da Taquipneia Transitória?

A

(1) Início nas primeiras horas de vida
(2) Desconforto leve/moderado
(3) Rápida resolução (<72h)

131
Q

Qual o padrão radiológico da Taquipneia Transitória do RN?

A

(1) Congestão hilar
(2) Aumento da trama vascular
(3) Líquido cisural (cisurite)
(4) Derrame pleural
(5) Cardiomegalia discreta
(6) Hiperinsuflação

132
Q

Qual o tratamento para TTRN?

A

(1) Oxigenioterapia (<40%)
(2) Suporte nutricional (sonda orogástrica NÃO FAZER DIURÉTICOS)

133
Q

Como é a prevenção da TTRN?

A

EVITAR CESARIANAS ELETIVAS (SEM TRABALHO DE PARTO)!!

134
Q

A eliminação de mecônio intrautero associa-se à?

A

ASFIXIA

135
Q

A pneumonite química e infecção bacteriana Qual a sequência de eventos na Síndrome de aspiração meconial?

A

(1) Asfixia
(2) Eliminação de mecônio + ↑ dos movimentos respiratórios
(3) Meconio na traqueia ao nascimento
(4) Aspiração para VA inferior
(5) Obstrução mecanica expiratória
(6) Pneumonite química
(7) Infecção secundária

136
Q

Quando pensar em SAM?

A

(1) Sofrimento fetal
(2) Termo / Pós-termo
(3) LA meconial

137
Q

Qual a clínica da SAM?

A

(1) Inicio nas primeiras horas
(2) Desconforto respiratório grave

138
Q

Como é a radiografia na SAM?

A

(1) Infiltrado alveolar GROSSEIRO
(2) Pneumotórax
(3) Volume pulmonar aumentado

139
Q

Como é o tratamento da SAM?

A

(1) Suporte ventilatório
(2) Antibioticoterapia
(3) Surfactante: a reação inflamatória inativa o surfactante

140
Q

Qual a definição de Apneia do Prematuro?

A

Pausa respiratória > 20 segundos, ou qualquer duração, se Bradicardia ou Cianose!

Obs: Essencialmente após as primeiras 24h de vida.

141
Q

Quando a Apneia (PMT) surge?

A

Normalmente no 2º - 3º dia de vida

142
Q

Como é o tratamento e prevenção da APNEIA (PMT)?

A

(1) Estímulo tátil nos quadros agudos
(2) Graves/refratários:
(a) CPAP nasal/VPP
(b) Aminofilina/teofilina (metilxantinas) OU Cafeína (citrato de cafeína): mantidas até 34 s de IG corrigida ou ate 7 dias do ultimo episodio de apneia.

143
Q

Qual a definição de Displasia Broncopulmonar?

A

Doença crônica por exposição pulmonar prolongado ao OXIGÊNIO

144
Q

Quais os fatores de risco para Displasia broncopulmonar?

A

(1) Prematuro
(2) Uso de O2
(3) Ventilação mecânica
(4) Infecção

145
Q

Como é feito o Diagnóstico de Displasia Broncopulmonar?

A

RN que permanecem em oxigenoterapia por mais de 28 dias de vida

146
Q

Quando será a reavaliação nos RN < 32 semanas de vida com Displasia Broncopulmonar?

A

36 semanas de idade gestacional corrigida ou na alta hospitalar

147
Q

Quando será a reavaliação nos RN > 32 semanas de vida com Displasia Broncopulmonar?

A

56 dias de vida ou na alta hospitalar

148
Q

Displasia Broncopulmonar Leve? DBP Moderada? DBP Grave?

A

(1) Leve: Ar ambiente
(2) Moderada: Em FiO2 < 30%
(3) Grave: Em FiO2 ≥ 30% e/ou ventilação com pressão positiva (CPAP/VM)

149
Q

O que o Raio-x de Displasia Broncopulmonar mostra?

A

(1) Enfisema intersticial
(2) Atelectasias com hiperinsuflação
(3) Formações císticas

150
Q

Como se trata Displasia Broncopulmonar?

A

(1) Diuréticos
(2) Beta-agonista
(3) Metilxantinas
(4) Oxigenação adequada
(5) Tratamento precoce de infecções

151
Q

O que caracteriza a Icterícia Fisiológica (↑BI)?

A

(1) Início > 24h
(2) Fisiopatologia:

↑ Produção de bilirrubina (↓meia-vida)

↓ Captação/Conjugação (↓Glicuroniltransferase)

↑ Circulação êntero-hepática (↑Betaglicuronidase)

(3) ↑ BI

152
Q

Quais os fatores de risco maiores para hiperbilirrubinemia grave?

A

(a) Icterícia < 24h
(b) Incompatibilidade sanguínea
(c) Idade gestacional entre 35-36s
(d) Irmão tratado com fototerapia
(e) Cefaloematoma/equimoses
(f) Asiáticos

153
Q

Quais os fatores de risco menores para hiperbilirrubinemia grave?

A

(a) IG 37-38s
(b) Irmão com icterícia neonatal
(c) Icterícia antes da alta
(d) Macrossomia ou mãe diabética
(e) Mãe ≥ 25 anos
(f) Sexo masculino

154
Q

Quando pensar que a icterícia NÃO é fisiológica?

A

(1) < 24 h
(2) Velocidade acumulação > 5 mg/dl/dia
(3) > 12-13 (termo) / > 14-15 (pré-termo)
(4) Icterícia persistente
(a) > 7-10 dias: termo
(b) > 10-14dias: prematuro
(5) Colestase (acolia,colúria)
(6) Ultrapassa zona 3 Kramer (umbigo): > 12 mg/dl

155
Q

Incompatibilidade ABO?

A

(1) Mãe O
(2) RN A/B CD+/-

156
Q

Incompatibilidade Rh ?

A

(1) Mãe Rh- CI+
(2) RN Rh+ CD+

157
Q

CD negativo (incompatibilidade/icterícia), penso em?

A

(1) Esferocitose
(2) Deficiência G6PD

158
Q

Como se dá a investigação de icterícia neonatal?

A

(1) Bilirrubina total/frações
(2) Hemograma e reticulócitos
(3) Tipagem e Rh
(4) Coombs direto
(5) Hematoscopia

159
Q

Policromasia na hematoscopia indica?

A

Reticulocitose

160
Q

O que indica deficiência de G6PD na hematoscopia?

A

(1) Corpúsculos de Heinz
(2) Hemácias mordidas

161
Q

Icterícia Persistente sem colestase na 1ª semana (↑BI), penso em?

A

Icterícia do ALEITAMENTO materno

RN mal alimentado

↑ circulação entero-hepática

162
Q

Icterícia persistente sem colestase tardia (2ª semana) (↑BI), penso em?

A

Icterícia do LEITE materno

RN bem alimentado

Presença de substâncias no leite

163
Q

Icterícia por ↑BD + Colestase (colúria/acolia), devo pensar em?

A

(1) Atresia de vias biliares extra-hepáticas (icterícia entre 2-6 semanas de vida)

164
Q

Como se dá a investigação da suspeita de Atresia de vias biliares extra-hepáticas?

A

(1) USG de vias biliares (sinal do cordão triangular)
(2) Cintilografia hepatobiliar
(3) Biópsia hepática (+ importante)
(4) COLANGIOGRAFIA (confirma o diagnóstico)

165
Q

Qual o tratamento da icterícia por Atresia de vias biliares extra-hepáticas?

A

(1) Cirurgia de Kasai (portoenterostomia) nas primeiras 8 semanas de vida!

166
Q

Qual o tratamento proposto para diminuir BI?

A

(1) Fototerapia
(2) Exsanguineotransfusão

167
Q

Quando indicar fototerapia?

A

(1) BT > 17 mg/dL OU
(2) Para menores de 35 semanas:
(a) 1-1,5kg se BT>6
(b) 1,5-2,0kg se BT>8
(c) 2,0-2,5kg se BT> 10

168
Q

Qual a principal indicação da EXSANGUÍNEOTRANSFUSÃO?

A

(1) Falha da fototerapia
(2) Incompatibilidade Rh

169
Q

Qual a definição de enterocolite necrosante?

A

(1) Necrose mucosa intestinal
(2) Pode evoluir: perfuração, peritonite, sepse

170
Q

Quais os fatores de risco para enterocolite necrosante?

A

(1) PREMATURIDADE
(2) ASFIXIA

171
Q

Qual a clínica da enterocolite necrosante?

A

(1) Vômito bilioso
(2) Sangue nas fezes
(3) Distensão abdominal
(4) PNEUMATOSE INTESTINAL

172
Q

Qual a principal indicação de cirurgia em caso de enterocolite necrosante?

A

PNEUMOPERITÔNIO (pode haver perfuração oculta, sem pneumoperitônio)

173
Q

Onde ocorre o sangramento na Hemorragia Peri-Intraventricular (HPIV)?

A

Matriz germinativa subependimária (junção nucleo caudado e tálamo)

174
Q

Qual a clínica da HPIV?

A

(1) SILENCIOSA
(2) Detectada em USG transfontanela de rotina
(3) Hipotonia, desvios oculares anormais

175
Q

Qual a classificação de VOLPE (USG transfontanela) para HPIV?

A

I: Hemorragia de matriz com sangramento intraventricular < 10%

II: Hemorragia 10-50%

III: Hemorragia > 50%

176
Q

Sobre a leucomalácia periventricular?

A

(1) Áreas de necrose focal/gliose na substância branca periventricular.
(2) Atrofia e formação de cistos
(3) Não há tratamento específico. Prevenir hipotensão/hipóxia

177
Q

Qual a clínica da leucomalácia periventricular?

A

(1) SILENCIOSA
(2) Principal causa de sequelas em PREMATUROS

178
Q

Como é dado o diagnóstico de leucomalácia periventricular?

A

(1) USG transfontanela (ventriculomegalia)
(2) RM de crânio

179
Q

A Asfixia perinatal está associada à que?

A

(1) Acidose láctica
(2) Hipoventilação
(3) Hipercapnia PRINCIPAL CAUSA DE ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

180
Q

Como se dá o diagnóstico de asfixia perinatal?

A

Pelo menos 3:

(1) Disfunção orgânica multissistêmica
(2) Acidemia metabólica (pH <7,0)
(3) Neurológicas (convulsão,hipotonia,coma,hiporreflexia)
(4) Escore Apgar 0-3 por + de 5 min!

181
Q

Qual a clínica da asfixia perinatal?

A

(1) Dura em média 12 h
(2) ↓↓Nível consciência
(3) Hipotonia
(4) Perda reflexos primitivos
(5) Apneia, convulsão

182
Q

Quando a hipotermia terapêutica é indicada na asfixia perinatal?

A

RN > 35 semanas, peso ao nascer > 1.800 g

183
Q

Para tratar a convulsão neonatal a droga de escolha é?

A

FENOBARBITAL

184
Q

Como se define hipoglicemia neonatal?

A

Glicemia < 40 mg/dL

185
Q

Quais as 3 principais causas de hipoglicemia neonatal?

A

(1) ↑Utilização de glicose (hiperinsulinismo)
(2) ↑ Utilização e/ou redução da produção
(3) ↓produção/reserva glicose (prematuridade)

186
Q

Quais os sintomas de hipoglicemia neonatal?

A

(1) Assintomático
(2) Hipoatividade
(3) Cianose
(4) Convulsão
(5) Recusa dieta
(6) Apnéia

187
Q

Qual o tratamento da hipoglicemia neonatal?

A

(1) Glicemia < 25 OU Sintomas: Glicose IV
(2) Glicemia 25-34 + assintomático: Leite materno + monitorar glicemia 30-60 min

188
Q

O que define hipocalcemia neonatal?

A

(1) Cálcio sérico total < 7 OU
(2) Cálcio ionizado < 4

189
Q

Quais as causas de hipocalcemia neonatal?

A

(1) Prematuro
(2) Filho de mãe diabética
(3) Asfixia
(4) Congênita (Sd. DiGeorge)
(5) Hipoparatireoidismo; Hiperparatireoidismo materno

190
Q

Síndrome de DiGeorge?

A

(1) Hipoplasia do 3º/4º arcos branquiais levando à:
(a) hipopara
(b) agenesia de timo
(c) imunodeficiencia celular
(d) Anomalia/cardiopatia

191
Q

Qual a clínica da Hipocalcemia?

A

Aumento da excitabilidade neuromuscular: Apneia, convulsão, hiperreflexia, estridor

192
Q

Qual o tratamento da Hipocalcemia Neonatal?

A

(1) Convulsão ou ECG alterado: Gluconato de cálcio 10% 1mg/kl/dose
(2) Parenteral: 500 mg/kg/dia gluconato de cálcio 10%

193
Q

Qual a clínica da Persistência do Canal Arterial?

A

(1) Taquipneia, dispneia, apneia, retenção gás carbônico
(2) Precórdio hiperdinâmico
(3) Sopro sistólico/sistodiastólico (“maquinária”)
(4) Pulso periférico amplo
(5) Pressão de pulso elevada

194
Q

Quais os exames na Persistência do Canal Arterial?

A

(1) Raio-x de tórax: ↑aorta ascendente ↑câmaras esquerdas
(2) Ecocardiograma: confirmar o dx
(3) ECG: Sobrecarga biventricular/VE

195
Q

Como tratar Persistência do Canal Arterial no RN prematuro?

A

(1) Indometacina (fechamento farmacológico): atua inibindo a síntese de prostaglandina
(2) Cirurgia

196
Q

Sobre a doença Metabólica Óssea da prematuridade, qual o padrão laboratorial?

A

“CaPO4ta, FÁcil”

(1) ↓ Ca↓PO4
(2) ↑ FA

197
Q

O que é um RN pré-termo tardio?

A

Entre 34 - 36s6d

198
Q

RN com abdome escavado sugere?

A

Hernia diafragmática

199
Q

Nos RN’s com hérnia diafragmática, caso a ventilação seja indicada, deverá ser feita através …?

A

Cânula endotraqueal (TOT) Obs: se feita com máscara facial, poderá levar a distensão do estômago e alças intestinais, com piora da função ventilatória.

200
Q

Sobre Miliária Rubra (“brotoeja”)?

A

(1) Lesões vesicopapulares eritematosas;
(2) ↑↑sudorese excessiva
(3) Obstrução das glandulas sudoíparas
(4) Melhora com aplicação de compressas frias e resfriamento do ambiente

201
Q

Qual posição adequada deve ser mantida a criança durante o sono que reduz a chance de morte súbita do lactente?

A

POSIÇÃO SUPINA

202
Q

Outra medida curiosa que pode reduzir a chance de morte súbita do lactente?

A

Uso de chupeta ao dormir.

203
Q

Manifestação tardia da rubeola congenita?

A

DM tipo I

204
Q

Qual o tratamento da rubeola congenita?

A

1) Manejo das sequelas
2) Precaução de contato até que não haja mais vírus na urina e secreções faríngeas.

Obs: essas crianças podem eliminar o virus nas secreções respiratórias por até um ano.

205
Q

Lactente que cansa após as mamadas sugere …?

A

Insuficiência Cardíaca

206
Q

Prevenção da Rubeola Congênita?

A

Imunoglobulina Específica para as gestantes suscetíveis que entrem em contato com casos de varicela.

207
Q

Qual a definição de microcefalia nas crianças com 37 semanas?

A

1) Meninos PC < 30,54 cm
2) Meninas PC < 30,24 cm

208
Q

Quais exames de imagem devo usar em casos de microcefalia?

A

1) USG transfontanela: 1 opção
2) TC de crânio: quando não é possível realizar a USGTF ou na dúvida diagnóstica.

209
Q

Etiopatogenia da Doença da Membrana Hialina?

A

↓ [] de surfactante → Colapso alveolar → Hipoxemia/Hipercapnia

210
Q

A retinopatia da prematuridade se da devido a …?

A

1) Vascularização inadequada da retina
2) Uso inadvertido de oxigênio.

211
Q

Qual intervenção comprovadamente reduz a incidência de retinopatia da prematuridade?

A

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO

212
Q

O que pode indicar esferócitos na hematoscopia?

A

1) Esferocitose OU
2) Incompatibilidade ABO

213
Q

Quais os aspectos genéticos da Síndrome de Down?

A

Material excessivo do cromossomo 21:

a) Trissomia simples: mais comum
b) Translocação
c) Mosaicismo

214
Q

Principais sinais clínicos da Síndrome de Down?

A

1) Hipotonia muscular
2) Prega palmar transversa
3) Sulco entre o hálux e o 2º artelho
4) Pele ambundante no pescoço
5) Fenda palpebral oblíqua; epicanto
6) Face achatada; nariz pequeno; orelhas displásicas (pequenas com implantação baixa)

215
Q

Quais alterações estão associadas a Síndrome de Down?

A

1) Cardiopatia: defeito do septo atrioventricular (mais frequente)
2) Hipotireoidismo
3) Doenças hematológicas: ex. linfoma
4) Malformação intestinal: ex. atresia duodenal, esofago etc.
5) Instabilidade atlantoaxial
6) Outras: ex Dç celíaca