Doenças Exantemáticas COPY Flashcards

1
Q

Quais são as manifestações prodromicas do sarampo?

A
Tosse (primeiro e último)
Febre
Coriza
Conjuntivite c/ fotofobia
M. Koplik (patognomônico)
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Q

Características do exantema do sarampo

A

Tipo: morbiliforme
Progressão: crânio caudal, a partir da implantação do cabelo
Descamação: furfurácea

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3
Q

Complicações do sarampo

A
  • Pneumonia (pela lesão do epitelial respiratório há invasão bacteriana) é o que mais mata.
  • próprio vírus (PNM células gigantes) ou PNM bacteriana secundária.
  • Otite média aguda ( + comum)
  • Convulsões
  • Encefalite (15% morrem/20-40% sequela)
  • PEES (panencefalite esclerosantes sistêmica): doença neurodegenerativa crônica FATAL que ocorre 7-10 anos após contágio.
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4
Q

Tratamento do sarampo

A

Não há tratamento específico. Vitamina A para reduzir morbimortalidade (OMS: em 2 doses - no dia do dx e no dia seguinte)

<6 meses: 50 000
6 - 12: 100 000
> 12 meses: 200.000

Obs: se internar - isolamento aéreo.
notificação imediata

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5
Q

Como fazer profilaxia do Sarampo

A
  • Pré exposição: vacinação
  • Pós exposição:
    Vacinação de bloqueio em até o 3 dias (a partir de 6m) OU Imunoglobulina em até o 6 dia (em <6m, grávidas e imunodeprimidas)
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6
Q

Agente etiológico da rubéola

A

Togavirus
Rubivirus

Transmissão: 5 dias antes do exantema, 6 dias após início do exantema.

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7
Q

Pródromos da Rubéola

Complicações

A
  • Febre baixa, dor de garganta, mal estar
  • Linfadenopatia retroauricular, cervical e occipital (bola)
  • Enantema: sinal de Forshheimer
    Lesões róseas puntiformes no palato
    Não é Patognomônica.

Complicações

  • Artropatia (auto-limitada/mais comum em mulheres/pequenas articulações)
  • Rubéola congênita
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8
Q

Característica do exantema da rubéola

A

Tipo: rubeoliforme
Progressao: crânio caudal RÁPIDA
Descamação: ausente

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9
Q

Profilaxia da Rubéola

A
  • pré exposição: vacina
  • pós exposição: vacina em até 72h

Notificação imediata

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10
Q

Agente etiológico do Eritema Infeccioso

A

Parvovirus B19

DNA hélice única
Tropismo por linhagem eritroide

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11
Q

Característica do exantema do Eritema Infeccioso

A

Trifásico:

  1. Face esbofeteada
  2. Exantema reticulado/reticulado
    - progressão crânio caudal
    - superfícies extensoras
  3. Recidiva 1-3 semanas (sol, calor, estresse, exercício)

Obs: quando surge exantema, não é mais infectante!

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12
Q

Complicações do Eritema Infeccioso

A

Crise aplásica: durante a viremia principalmente em pacientes com doença hemolítica crônica: evidencia-se QUEDA DA HEMOGLOBINA + RETICULOCITOPENIA.
Tto: transfusão sanguínea
É TRANSITÓRIA
PODE FICAR CRÔNICA EM IMUNODEPRIMIDOS

# Hidropsia fetal
Tto: transfusão sanguínea IU
# Artropatia = evento imunomediado
# miocardite
# síndrome de "luvas e meias" = criança infecciosa.
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13
Q

Agente etiológico do Exantema Súbito

A

Herpes Vírus Humano 6 ou 7

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14
Q

Idade em que mais ocorre exantema súbito

A

Em lactentes

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15
Q

Prodromos do exantema súbito

A

Febre alta, continua, que desaparece em crise.

Enantema: mancha de Nagayama

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16
Q

Características do exantema do exantema súbito

Ddx

A

Inicia após a regressão da febre
Tipo: maculopapular
Progressao: começo no tronco - PROGRESSÃO CENTRÍFUGA
Descamação: sem descamação

Ddx: farmacodermia (prurido + eosinofilia)

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17
Q

Principal complicação do exantema súbito (6 doença)

Tratamento

A

Crise febril e Convulsão

Suporte / imunodepremidos podem usar ganciclovir por 2-3 semanas.

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18
Q

Agente etiológico da varicela

A

Vírus varicela zoster

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19
Q

Característica do exantema da varicela

Quando paciente é infectante ?

A

Tipo: vesicular
Evolução: Pleomorfismo (macula - pápula - vesícula - pústula - crosta e hiperpigmentação)
Progressão: centrifuga (distribuição centrípeta)
Descamação: ausente

  • 48h antes da erupção cutânea paciente já é infectante.
  • Não transmite: TODAS lesões em crosta.
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20
Q

Complicações da varicela

A
  • Infecção bacteriana secundária (5%)
  • Pneumonia,
  • Varicela congênita (<20 semanas)
  • Ataxia cerebelar aguda: alteração do equilíbrio/marcha, da fala e nistagmo. A PRINCIPAL
  • Meningoencefalite: rigidez de nuca, alteração no nível de consciência e convulsões.
  • Síndrome de Reye
  • Varicela progressiva (imunocomprometidos): doença visceral, coagulopatia.
21
Q

Profilaxia da Varicela

A

Pre exposição: vacina
Pôs exposição:
- Vacina até o 5 dia (em casos de surto hospitalar)
- IGHAVZ até o 4 dia (em recem nascido pre termo <28s, imunodeprimidas, grávidas. Em > 28s se a mãe não teve varicela. Em rn de mãe com varicela de 5 dias antes aten2d após o parto)

22
Q

Agente etiológico da Escarlatina

A

Streptococcus do grupo A (pyogenes) produtor de exotoxina pirogênica (eritrogenica).

Strepto infectado por um vírus bacteriófago

23
Q

Prodromos da escarlatina

A

Doença estreptococica = faringite, febre, enantema

24
Q

Característica do exantema da escarlatina

A

Tipo: micropapular - pele áspera em lixa;

  • Sinal de pastia (mais intenso em dobras)
  • Sinal de filatov (palidez peribucal)

Progressao: centrífuga
Descamação: lamelar nas extremidades (mão de mecânico)

25
Q

Sinais clássicos da escarlatina

A
  • Sinal de pastia: piora em pregas cutâneas
  • Sinal de filatov: palidez perioral
  • Língua em morango branco -> língua em morango vermelho.
26
Q

Diagnóstico diferencial da escarlatina

A

Mononucleose infecciosa - exantema após uso de amoxicilina

Doença de kawasaki - vasculite da infância

27
Q

Critérios da Doença de Kawasaki

A

Febre alta por 5 dias + 4

  • conjuntivite bilateral não exsudativa
  • alterações labiais e cavidade oral (língua em framboesa)
  • adenomegalia cervical (geralmente unilateral, gânglio diâmetro > 1,5 cm, é o SINAL MENOS COMUM)
  • exantema polimórfico: inguinal. (TUDO MENOS BOLHOSO/VESÍCULA)
  • alterações em extremidades

5 de 6 critérios, sendo Febre obrigatório

28
Q

Consequências fetais de gestante com eritema infeccioso:

A

Anemia grave
ICC de alto débito
Falência cardíaca (tropismo por células miocárdica)

Resultado: hidropisia fetal

29
Q

É preciso isolar criança na fase exantemática de eritema infeccioso ?

A

Não!
Diferente do Sarampo e da Rubéola.

Não transmite mais o vírus nesta fase.

30
Q

Que tipo de paciente está em risco aumentado de ter varicela grave ?

A

RNs de mães que tiveram varicela entre 5 dias antes do parto até dois dias após o parto

Varicela neonatal

31
Q

Manifestações mais comuns de varicela congênita ?

A

Infecção materna nos primeiros 20 semanas de gestação.

Lesões cicatriciais e hipoplasia de membros.

32
Q

Que população tem maior risco de ter herpes zóster na infância ?

A

Imunocomprometidos, infectados intrauterino ou no primeiro ano de vida

33
Q

Quando devemos notificar varicela ?

A

Casos de varicela grave internados e óbitos pela infecção.

Casos ambulatoriais: NÃO

34
Q

Doenças disseminadas por aerossóis e qual conduta de isolamento ?

A

Catapora, sarampo e tuberculose

Isolamento com pressão negativa.

35
Q

Principal agente etiológico da síndrome mão-pé-boca ?

A

Coxsackie A16

36
Q

Clínica e agente etiológico da Herpangina ?

A

Febre alta, odinofagia, disfagia, lesões em faringe posterior.

Coxsakie A mais comumente.

37
Q

Quando pensar em mononucleose infecciosa em paciente com sinais inespecífico de síndrome virais ?

A

Linfadenopatia generalizada (90%) esplenomegalia (50%)

Exantema após uso de amoxicilina ou ampicilina (80%) - vasculares imunomediada

38
Q

Como é feito o dx definitivo de mononucleose ?

A

Detecção de anticorpos heterófílicos (cuidado! 50% das vezes são negativos em < 4 anos)

Anticorpos específicos

  • Anti-VCA (IgM e IgG - top) capsídeo
  • Anti-EBNA
39
Q

Qual alteração de hemograma indica mononucleose ?

A

Linfocitose com 20-40% de linfócitos atípicos.

40
Q

Qual o tratamento da escarlatina ?

A

Penicilina V oral
Penicilina G benzatina IM
Amoxicilina 10 dias

Alérgicos: cefalosporinas (cefalexina, clindamicina)

NÃO USAR: sulfametoxazol-trimetoprin

41
Q

Sinal de Hoagland

A

Edema palpebral bilateral - mononucleose

42
Q

Exame que não pode faltar em pacientes com suspeita de kawasaki?

A
Ecocardio
Em 3 momentos, independente de ter feito tto.
- dx
- 2/3 semanas
- 6/8 semanas

20-25% não tratados com imunoglobulina fazem aneurismas coronária os ao longo da segunda ou terceira semana de doença

43
Q

Qual o tratamento de Kawasaki e qual o principal objetivo ?

A
Imunoglobulona IV (pode repetir a dose)
\+
AAS (dose anti-inflamatórias) 6/6 horas até ficar afebril por 48h

-> nos primeiros 10 dias (dar se o paciente continuar com febre mesmo depois dos 10 dias)

AAS em dose antiplaquetaria: manter por 6-8 semanas

Principal objetivo: prevenir aneurismas coronarianas.

44
Q

Criança com febre sem foco

Faixa etária que geralmente ocorre ?

A

< 36 meses

Criança com febre mas BEG ( sem aspecto toxêmico)

45
Q

Conduta: criança com febre sem localização com idade < 36 meses, com aspecto toxemico :

A

Internar
Coletar exames e culturas
Atb empírico parenteral

46
Q

Conduta em crianças febris sem foco:

< 1 mês:
1-3 meses:
3 - 36 meses

A

A. Internar/revirar/atb (causa provável bacteriana)

B. Baixo risco: n usa atb // alto risco: usa.

C. < 39: observar // >39: ver vacinação pneumococci e hemofilia B - se ok: EAS e urinocultura. - se Não: EAS, urinocultura, hemocultura …

47
Q

Criança de baixo risco com febre sem foco e idade 1 - 3 meses: 3 critérios

Qual conduta?

A
  1. Previamente hígido
  2. Exame físico normal
  3. Labs normais:
    - EAS
    - Leuc: 5k - 15k, sem desvio
    - fezes normais
    - liquor
    - Rx

C:
Não recebe antibiótico e é reavaliada em 24h

48
Q

Tratamento da varicela

1) A droga de escolha é o _______.
2) Porém, não é recomendado para crianças previamente hígidas, e sim para aquelas que apresentam algum risco de desenvolver doença grave e complicações. Cite 5 indicações para VO e 3 para Parenteral
3) Início do tratamento deve ser em quanto tempo idealmente ?

A

1) Aciclovir

2)

  • > 12 anos (não gestantes)
  • > 12 meses com doenças crônicas (pulmonares ou cutâneas)
  • usuários de corticoide intermitente em dose não imunossupressora ou corticoide inalatório
  • uso crônico de salicicatos
  • O SEGUNDO CASO EM UM MESMO DOMICÍLIO.

uso parenteral se:

  • doença grave ou progressiva
  • imunossupressão
  • RN com varicela por exposição perinatal

3) 24 horas