Capítulo 8 Luxações e lesões ligamentares dos dedos Flashcards

1
Q

○ Lesão ligamentar mais comum da mão →

A

○ Lesão ligamentar mais comum da mão → lesão da IFP

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Q

○ Complicação mais comum das Lesões ligamentares da mão

A

○ Complicação mais comum dessas lesões → rigidez

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3
Q

Qual o tipo de articulação das IFPs e estruturas responsáveis pela estabilidade

A

○ Articulação tipo dobradiça e tem sua estabilidade pela conformação óssea, ligamentos colaterais e placa volar

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4
Q

Qual o grau de supinação da IFP

A

○ Leve assimetria dos côndilos da falange proximal leva a supinação de 9° através do ADM completo ( QUESTÃO INTO 2018 )

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5
Q

Origem e inserção dos ligamentos colaterais na IFP

Próprio e Acessório

A
Acessório = Placa volar 
Próprio = Base da FM
		§ Origem → fossa côncava no aspecto lateral dos côndilos e passam obliquo e volarmente para suas inserções

		§ Possuem 2 porções, anatomicamente confluentes mas com inserções distintas 

		§ Inserções
			□ Lig colateral próprio → terço volar da base da falange média
			□ Lig colateral acessório → placa volar

Restritores primários do desvio radioulnar

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6
Q

Qual é mais proximal colateral acessório ou próprio (IFP)

A

Acessório mais proximal inserindo na placa volar

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7
Q

Origem e inserção dos Checkreins e função

A

○ Lateralmente, a parte proximal da placa volar espessa-se para formar um par de checkrein ligaments
§ Origem → periósteo da falange proximal, dentro das paredes de A2, no seu limite distal
§ Inserção → limite proximal de C1
§ Função → evitar a hiperextensão da IFP
□ IFP hiperextende muito menos que a MCF, pois essa não tem checkrein ligaments

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8
Q

Qual a função primária da Placa volar e secundária:

A

Restritores da hiperextensão da IFP

		§ A placa volar é um estabilizador secundário contra desvio lateral, especialmente com a IFP estendida, mas apenas quando os lig colaterais estão incompetentes ou lesados
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9
Q

Quanto a placa volar da IFP é capaz de contrair na flexo-extensão

A

§ Não contrai como na MF, mas sim desliza proximalmente e distalmente com a flexão e extensão

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10
Q

Principal limitação após contratura da placa volar ou checkreins

A

§ Portanto qualquer limitação ou adesão da placa volar ou contração dos checkrein ligaments pode resultar em limitação significativa da extensão da IFP

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11
Q

Quem forma o “Ligamento-box complex” da IFP

A

§ Ocorre por um complexo de estruturas em forma de caixa, lateralmente pelos lig colaterais e volarmente pela placa volar e a base volar da falange média

		§ Essa configuração tri dimensional fortemente construída resiste fortemente à luxação da IFP
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12
Q

Nas luxações da IFP quantas estruturas devem estar rompidas:

A

§ Para ocorrer a luxação da IFP deve haver ruptura no complexo em pelo menos 2 planos

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13
Q

Qual posição os ligamentos colaterais da IFP encontram-se mais tensos?

A

○ Ao contrário da MF, não há ressalto ou alargamento volar da cabeça da falange proximal, e a tensão dos lig colaterais é uniforme em todo o ADM

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14
Q

Onde ocorre a ruptura dos ligamentos colaterais

A

○ Tipicamente os lig colaterais rompem proximalmente

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15
Q

Onde ocorre a ruptura da placa volar

A

Placa volar falha distalmente

BIZU: Proximal tem checkrein então fica mais forte
O colateral rompe ao contrario da placa

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16
Q

Quais as camadas de suporte lateral da IFP

A

○ A IFP tem suporte lateral composto por 2 camadas de tecidos moles
§ Camada superficial
□ Fina e composta pelas fibras transversas e oblíquas do lig retinacular de Landsmeer
§ Camada profunda
□ Mais forte, sendo composta pelos ligamentos colaterais

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17
Q

Quais estruturas são responsáveis pela estabilidade dorsal da IFP

A

○ Dorsalmente, a cápsula articular é conectada intimamente ao tendão central, promovendo uma fonte estabilizadora dorsal

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18
Q

Quais as possíveis lesões ligamentares da IFP

A
1- Entorse do ligamento colateral
			2- Avulsão da placa volar
			3- Ruptura tendão central
			4- Luxação 
			5- Fratura-luxação
			6- Lesões impactadas tipo pilão
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19
Q

Qual o sinal radiográfico que indica subluxação dorsal da IFP

A

§ Sinal do V ( dorsalmente )
□ Identifica articulações incongruentes ou dorsalmente subluxadas
□ Representa a subluxação dorsal da articulação e é identificado por uma abertura dorsal

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20
Q

Qual a posição ideal para testar isoladamente os ligamentos colaterais na IFP

A

□ Estresse lateral é realizado a cada ligamento colateral em
® 30° de flexão → testa primariamente os ligamentos colaterais
® Extensão total → avalia a estabilidade óssea, ligamentos colaterais acessórios e placa volar

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21
Q

Como é a avaliação da estabilidade da IFP ( teste em duas fases ):

A

1- Estabilidade ativa
□ Se completo ADM sem desvios/re-luxação → indica estabilidade
□ Se ADM com desvio/re-luxação → lesão de pelo menos 2 estruturas estabilizadoras
□ A posição em que ocorre o desvio pode dar uma dica do sítio da lesão, como também da melhor posição para imobilização

		2- Estabilidade passiva ( manipulação )
			□ Primeiramente dedo não lesado deve ser avaliado ( ver frouxidão ligamentar )
			□ Estresse lateral é realizado a cada ligamento colateral em 
				® 30° de flexão → testa primariamente os ligamentos colaterais
				® Extensão total → avalia a estabilidade óssea, ligamentos colaterais acessórios e placa volar

		§ Estabilidade dorsal-volar é avaliada tentando-se transladar a falange média manualmente em direção ântero-posterior
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22
Q

Como são classificadas as lesões ligamentares da IFP:

A

§ Lesão do lig colateral e sua estabilidade correspondente é classificada em 3 graus
□ Grau I
® Dor, sem frouxidão
□ Grau II
® Frouxidão, com endpoint firme, ADM estável
□ Grau III
® Grosseiramente instável, sem endpoint firme

		§ Entorses simples sem instabilidade são tratadas com "buddy taping" e ADM precoce
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23
Q

○ Luxação DORSAL aguda da IFP

		§ Mecanismo de trauma:
A

○ Luxação DORSAL aguda da IFP

		§ Mecanismo
			□ Hiperextensão + compressão longitudinal ( ex: ponta do dedo impactada por uma bola )
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24
Q

Quais as estruturas lesadas na luxação dorsal da IFP e local mais comum da lesão:

A

□ Ligamentos colaterais rompem, mas após redução permanecem funcionalmente intactos
□ Placa volar rompe distalmente e é avulsionada da base da falange média
® DIFERENTE DA MF, ONDE PLACA VOLAR ROMPE PROXIMALMENTE

		§ Raramente a placa volar rompe proximalmente e pode se interpor entre a cabeça da FP e base da FM, gerando uma lx irredutível que exige tto cirúrgico

		§ Pequena fx por avulsão da base da FM é comum em lx dorsais ( 44 % dos casos )
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25
Q

Fx avulsão volar da base da FM ocorre em quantos % das luxações dorsais da IFP:

A

§ Pequena fx por avulsão da base da FM é comum em lx dorsais ( 44 % dos casos )

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26
Q

Quais as formas de apresentação da luxação dorsal da IFP:

A

§ Formas de apresentação
□ Tipo I
® Deformidade em hiperextensão com articulação com algum contato

			□ Tipo II
				® Posição de baioneta

			□ Tipo III
				® Fraturas-luxações
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27
Q

Qual a diferença nas manobras de redução do Tipo I (hiperextensão) para o Tipo II (Baioneta) nas luxações dorsais da IFP

A

Tipo I: Só empurrar pra frente e fletir

Tipo II: Hiperextender, empurrar pra frente e fletir

		§ Tipo I
			□ A deformidade em hiperextensão reduz muito facilmente, com bloqueio digital, e uma pequena quantidade de translação volar e flexão
			□ Não é necessário hiperextensão

		§ Tipo II
			□ Na baioneta, um momento em extensão deve ser aplicado à falange média, e o polegar do examinador deve ser usado para empurrar a base da FM de volta à cabeça da FP
			□ Se somente tração longitudinal for realizada, pode haver encarceramento dos côndilos pelos lig colaterais e puxar a placa volar para a articulação, tornando uma luxação redutível em irredutível
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28
Q
Como proceder nos casos em que a IFP fica: 
# estável  
# instável 

após redução das luxações dorsais da IFP.
(indicação de tto cx)

A

Precisa de mais de 30º pra ficar estável ≈ cirurgia

			□ Estável → movimentação precoce com buddy taping

			□ Instável → imobilizar em 10° de flexão a mais que o ponto de instabilidade
				® Em leve flexão, a placa volar avulsionada fica em posição quase anatômica, auxiliando sua cicatrização
				® Semanalmente estender mais 10°
				® Objetivo → tirar imobilização em 3 semanas ou antes
				® Se articulação precisar > 30° de flexão para ficar estável → considerar cirurgia
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29
Q

Como realizar a redução aberta nos casos de luxação irredutível da IFP (lesão proximal da placa volar).
Qual o acesso.

A

Acesso é dorsal primeiro

		§ Em raras ocasiões, a placa volar rompe proximalmente e se interpõe entre a base da FM e a cabeça da FP, tornando a redução fechada impossível e requerendo redução aberta
			□ 1º → acesso dorsal mínimo entre a banda central e os lig colaterais e só empurrar com um probe a placa volar. Se falhar partir para acesso volar 
			□ 2º → acesso volar de Bruner, afasta-se A3 e tendões flexores e retira-se a placa volar da articulação. Se possível reparar placa volar
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30
Q

○ Luxação LATERAL da IFP espera-se a lesão de quais estruturas:

A

○ Luxação LATERAL da IFP

		§ Ocorre ruptura de um dos lig colaterais + avulsão PARCIAL da placa volar da falange média
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31
Q

Apresentação clínica das luxações laterais da IFP

A

§ Desvio > 20° ao teste de estresse lateral em extensão completa indica lesão completa de um dos colaterais e pelo menos um estabilizador secundário

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32
Q

Tratamento das luxações laterais da IFP e causas de irredutibilidade:

A

§ Essa é uma ruptura major da caixa ligamentar de 4 lados, mas o ligamentos geralmente cicatrizam com a redução da articulação e início de ADM precoce

		§ Luxações laterais irredutíveis tipicamente mostram interposição da banda lateral na exploração cirúrgica

		§ A articulação deve ser protegida com "buddy taping" ao dedo adjacente

		§ Maior complicação → rigidez
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33
Q

Quais os tipos de Luxação VOLAR da IFP

A

○ Luxação VOLAR da IFP

		§ São raras

		§ Podem ser luxações volares puras ou ter um mecanismo rotatório combinado ( FM pode rodar em um intacto ligamento colateral, tal que o lado oposto subluxe volarmente – subluxação rotatória volar )
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34
Q

Nas luxações volares rotatórias da IFP o que limita a redução

A

§ À medida que a FM se desloca volarmente, o côndilo da FP protrui no mec extensor, entre a banda central e a banda lateral IPISILATERAL. Assim, a banda lateral prende o côndilo, criando uma situação em que tração e extensão só pioram o aprisionamento e bloqueiam a redução

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35
Q

Quais as estruturas envolvidas na irredutibilidade da luxação volar pura da IFP

A

§ Se luxação irredutível, há alta probabilidade de estruturas interpostas
1- Banda central
2- Ligamento colateral
3- Fragmento ósseo

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36
Q

Qual sinal clinico sugere alta probabilidade de interposição na luxação volar pura da IFP

A

§ Se enrugamento da pele → alta probabilidade de estrutura interposta

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37
Q

O que é o “Noose efect” é comum em qual tipo de luxação

A

Luxações volares rotatórias da IFP

		§ À medida que a FM se desloca volarmente, o côndilo da FP protrui no mec extensor, entre a banda central e a banda lateral IPISILATERAL. Assim, a banda lateral prende o côndilo, criando uma situação em que tração e extensão só pioram o aprisionamento e bloqueiam a redução
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38
Q

Manobra de redução das Luxações volares rotatórias da IFP

A

Tração com flexão da MF e IFP + Rotação da FM

		§ Manobra de redução das luxações volares rotatórias
			□ Redução feita com bloqueio anestésico digital
			□ Aplicar leve tração enquanto se mantem MF e IFP em flexão, isso relaxa a banda lateral que está deslocada volarmente
			□ Então, com um movimento rotatório gentil, a porção intra-articular pode ser liberada de trás do côndilo e a redução ocorre
			□ Se necessário, o relaxamento do mecanismo extensor pode ser conseguido com moderada extensão do punho
			□ Uma vez conseguida a redução, a mobilidade ativa é testada
			□ Rx pós manobra confirma a redução e a presença de fragmentos ósseos

		§ Após redução testar banda central
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39
Q

Quais os tipos de fratura luxação dorsal da IFP

A

Classificado com base na % da superfície articular envolvida. Determina se o lig colateral está no fragmento ou na falange.

1- Estável (<30%)
2- Levemente estável (30-60%)
3- Instável (>60%)

Obs1: Geralmente >40% o colateral está no fragmento
Obs2: P/ Martelo (43% / 52%)

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40
Q

Quais as características da Fraturas-luxação levemente estável da IFP:

A

§ Fraturas-luxação levemente estáveis:

			□ Fragmento volar entre 30 - 50 % da superfície articular, redução obtida com < 30° de flexão. 

			□ Quando < 40 % da articulação é envolvida, articulação é ESTÁVEL em qualquer posição

			□ Quando envolvimento entre 40 - 60 %, é necessário flexão cada vez maior para garantir a estabilidade
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41
Q

Quais as características das Fraturas-luxação instáveis

A

§ Fraturas-luxação instáveis
□ Fragmento volar > 60 % da superfície articular. Geralmente a articulação é INSTÁVEL em qualquer posição ou necessita de > 60° de flexão para se obter redução congruente

			□ Redução fechada adequada é difícil de se conseguir e mais difícil de se manter, pela perda do batente volar da falange média, que engloba os côndilos
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42
Q

Como é o tto cx das fraturas luxações dorsais instáveis

A

□ Pinagem em bloco em extensão (olecranização)
® Indicado para casos onde o tto fechado é preconizado, mas dedo muito inchado ou paciente não colaborará com uso da férula de bloqueio de extensão

				® Fio K é introduzido na cabeça da FP, obliquamente entre a banda central e a banda lateral, em um ângulo que bloquei a extensão da IFP, prevenindo subluxação dorsal
43
Q

Indicações e CI de Suzuki

A

® Indicações
◊ Fx cominuidas
◊ Fratura em padrão de pilão
◊ Lesões instáveis com múltiplos fragmentos acometendo 30-50% da superfície articular

				® Contraindicações 
					◊ Lesões graves de dedos adjacentes ( pode interferir nos cuidados e mobilização desses dedos )
44
Q

Como é realizada a artroplastia da IFP com placa volar

A

□ Artroplastia de placa volar
® Exposição shotgun, falha é regularizada, placa volar avançada 4 - 6 mm distalmente sobre defeito na FM, com suturas passadas por túneis ósseos nas laterais da FM, que serão furados de volar para dorsal, o mais proximal possível

45
Q

Complicações, indicações e CI da artroplastia da IFP com placa volar

A

® Complicações
◊ Re luxação
◊ Contratura em flexão
◊ Angulação da falange média

				® Maior taxa de sucesso se acometimento da superfície volar < 40 %

				® Contraindicação → acometimento da superfície volar > 40 %
46
Q

Como é realizado o Hemi-hamato e pré-requisitos para realizar

A

□ Auto enxerto de hemi-hamato
® Enxerto é colhido do aspecto dorsal e distal do hamato, sobre a 4ª e 5ª articulações CMC, composta por metade de cada articulação nos planos radioulnar e dorsalvolar

				® Necessita de cortical dorsal da base da FM intacta
47
Q

Opções cirurgicas para dedo em pescoço de cisne secundário à lesão da placa volar:

A

□ Reparo direto ou avanço da placa volar
OU
□ Reconstrução da placa volar por tenodese da banda lateral ou tenodese com fita do FSD

48
Q

Qual a direção da luxação da IFD

A

○ Luxações do IFD são geralmente dorsais e laterais, e frequentemente expostas devido ao fino envelope de tecido que recobre a articulação

49
Q

Manobra de redução da IFD

A

§ Redução fechada sob bloqueio digital ou de punho
§ Aplicar tração longitudinal e pressão direta sobre o dorso da falange distal, fletindo dessa forma
§ Após redução o ADM deve ser testado ativa e passivamente, para estressar os ligamentos colaterais sutilmente
§ Rx pós redução deve ser realizado para confirmar redução congruente
§ Instabilidade após luxação pura é rara, IFD deve ser imobilizada com ligeira flexão com tala dorsal por 2 - 3 semanas

50
Q

Qual a causa da irredutibilidade nas luxações da IFD

A

○ Luxações da IFD e IF do polegar são raramente irredutíveis, quando isso ocorre, é mais comumente o resultado da ruptura proximal da placa volar, que se interpõe entre a cabeça da FM dos dedos ou da FP do polegar e a FD

		○ Interposição de outras estruturas também foram encontradas 
			§ Tendão flexor
			§ Fragmento ósseo
			§ Nervo digital 
			§ Osso sesamóide
51
Q

Luxações combinadas IFP IFD mais comuns em qual dedo

A

○ Luxações dorsais combinada da IFP e IFD de um único dedo pode ocorrer, mais frequentemente do 5º dígito. Mecanismo envolve uma energia muito maior, o que provoca dano extensivo de partes moles

52
Q

Principal mecanismo de luxação da MF

A

○ São mais vulneráveis à lesão de forças direcionadas ulnar e dorsalmente

53
Q

Qual a variação de tamanho da placa volar da MF e IFP em flexão e extensão

A

MF: ○ Placa volar tem a habilidade de colapsar de 1/3 à 50 % do seu comprimento na flexão da MF comparado ao seu comprimento em completa extensão da MF

§ IFP: Não contrai como na MF, mas sim desliza proximalmente e distalmente com a flexão e extensão

54
Q

Luxação dorsal da MF dedos mais comuns:

A

○ Dedo mais acometidos
§ 1º → indicador
§ 2º → mínimo
§ 3º → dedos centrais ( são comumente vistas em associação com um dedo da borda )

55
Q

Quais estruturas interpostas nas luxações dorsais da MF

A

§ Hiperextensão forçada do dedo, com ruptura completa da placa volar na sua porção membranosa PROXIMAL, que fica interposta dorsalmente entre a base da falange proximal e o dorso da cabeça do meta
□ DIFERENTEMNETE DA IFP, ONDE A PLACA VOLAR ROMPE DISTALMENTE

	○ Estruturas envolvidas  na luxação irredutível da MF
		§ Placa volar ( maior obstrutor à redução, fica dorsal à cabeça do metacarpo )
		§ Polia A1
		§ Tendões flexores 
		§ Lumbricais
		§ Abdutor e flexor do quinto dedo ( 5º dedo )
		§ Ligamento natatório e ligamento superficial transverso ( sem certeza )
56
Q

Quais estruturas interpostas nas luxações dorsais da MF do indicador e de que lado estão em relação à cabeça do MTC

A

§ Indicador
□ Radialmente → lumbrical
□ Ulnarmente → flexores ( são tracionados dorsalmente pela placa volar e A1 deslocado dorsalmente )

		§ Em ambos os casos, a cabeça do metacarpo está presa distalmente pelo lig natatório e proximalmente pelo lig metacarpal transverso superficial
57
Q

Quais estruturas interpostas nas luxações dorsais da MF do mínimo e de que lado estão em relação à cabeça do MTC

A

§ Mínimo
□ Radialmente → lumbricais e flexores
□ Ulnarmente → abdutor e flexor do dedo mínimo ( obs: flexores são tracionados dorsalmente pela placa volar e A1 deslocado dorsalmente )

		§ Em ambos os casos, a cabeça do metacarpo está presa distalmente pelo lig natatório e proximalmente pelo lig metacarpal transverso superficial
58
Q

Qual a diferença da luxação e subluxação dorsal da MF:

A

□ Difere anatomicamente da luxação completa, pois a placa volar fica sobre a cabeça do meta em vez de encarcerada na MF ( como na luxação ) e a base da falange proximal fica travada em 60 - 80° de extensão

59
Q

Manobra de redução da subluxação dorsal da MF

A

□ Manobra de redução

				® Não tentar tracionar ou hiperextender → pode tornar redução impossível por puxar a placa volar e encarcerá-la

				® Deve ser realizada com o punho fletido para relaxar os flexores

				® Somente força em sentido dorsal e distal na base da FP

				® Proteger com tala dorsal em seguida + ADM precoce
60
Q

Quais achados clínicos são sugestivos de luxação dorsal da MF

A

□ Apresentação do paciente

				® MF levemente estendida, flexão é impossível

				® IFP e IFD levemente fletidas

				® Dígito levemente desviado em direção ao dedo adjacente mais central

				® Proeminência pode ser sentida na palma, correspondendo à cabeça do meta

				® Dorsalmente um vazio pode ser palpado proximal à base da falange proximal

				® Pele pode apresentar pregas ou rugas ( puck sign )
61
Q

Achado no RX em PA que confirma luxação dorsal da MF

A

® PA
◊ Alargamento do espaço articular
® Identificação de sesamóide confirma o aprisionamento da placa volar

62
Q

§ Fator prognóstico mais importante nas luxações dorsais da MF

A

§ Fator prognóstico mais importante → tempo para a redução

63
Q

Local de ruptura da Placa Volar e Ligs Colaterais

Lux. Dorsal IFP
Lux. Dorsal MF
Lux. Volar MF

A

Lux. Dorsal IFP:
PV - Distal
LC - Proximal

Lux. Dorsal MF:
PV - Proximal
LC - Proximal

Lux. Volar MF:
PV - Distal
LC - Distal

64
Q

Local de ruptura da PV, LC e Mec. extensor na Lux. volar da MF

A

○ Capsula → rompe PROXIMAL

	○ Placa volar e lig colaterais → rompem DISTAL

	○ 4 estruturas são responsáveis pela irredutibilidade
		§ Cápsula dorsal
		§ Inserção distal da placa volar
		§ Ligamentos colaterais
		§ Junturas intertendíneas ( em dedos de bordas )
65
Q

Qual lesão é mais comum LCU ou LCR nos dedos longos:

A

○ Apesar da lesão isolada do ligamento colateral ulnar ser muito rara, a lesão do ligamento colateral radial isolada não é

	○ Mecanismo
		§ Desvio ulnar forçado com a MF fletida ( pois é com a MF fletida que o ligamento colateral encontra-se tensionado )
66
Q

Exame físico e classificação das lesões de LCR:

A

○ Ex físico
§ Dor radialmente no aspecto radial do dedo e na origem ou inserção do lig ( rompe proximal ou distal, não rompe intra-subst )

	○ Flexão passiva da MF causa dor e desvio ulnar da falange proximal resulta em   instabilidade grosseira e piora a dor 

	○ Classificação
		§ Grau I → Dor sem laxidão

		§ Grau II → Dor com endpoint em 60° de flexão

		§ Grau III → Sem endpoint
67
Q

Quando indicar tto cx nas lesões do LCR:

A

○ Tratamento
§ Grau I e II
□ Imobilização em 30° de flexão por 3 semanas
□ Se exame em 3 sem com melhora de estabilidade e sintomas → provável cicatrização obtida
□ Se instabilidade e dor sem melhora em 6 sem, apesar do end-point, considerar tto cirúrgico ( reparo ou reconstrução )

		§ Grau III
			□ Reparo cirúrgico é mais adequado ( reparo ou reconstrução )
			□ Via dorsorradial, incisão na borda radial do capuz extensor, reinsierção do ligamento com âncora, dando tensão em 45° de flexão
68
Q

O que é Locked MF e causa:

A

· Locked MF

	○ Deformidade não usual caracterizada por moderada deformidade em flexão da MF + função NORMAL das IFs

	○ Dx diferencial → dedo em gatilho ( diferente pois IFs não tem extensão completa )

	○ Causa usual de bloqueio → restrição da excursão dos lig colaterais ou lig colaterais acessórios por um côndilo RADIAL de uma cabeça de meta proeminente ou osteófitos marginais
69
Q

Em qual dedo é mais comum Locked MF:

A

○ 2 grupos específicos de paciente

		§ 1º → Idosos, COM alterações degenerativas, dedo médio mais acometido

		§ 2 º → Jovens, SEM alterações degenerativas, dito idiopático, com côndilo radial prendendo LCR, indicador mais acometido
70
Q

Tratamento de Locked MF:

A

○ Maioria dos casos podem ser resolvidos da seguinte forma
1- Injetar dorsalmente 2 ml de soro na cápsula ( distensão e deslocamento lateral do ligamento )
2- Fletir articulação
3- Desvio radial e rotação externa, para mobilizar ligamento
4- Extensão da MF, manter em tala de extensão por 1 semana

	○ Se manobra não for efetiva, ou já houver um episódio prévio, explorar articulação, e remover osteófito ou côndilo radial. Em casos crônicos são obtidos bons resultados, já que a MF está fletida e ligamento se encontra em máxima extensão
71
Q

Origem e inserção dos Ligs. Colaterais próprios e acessórios da MF do polegar

A

§ Suporte pelos ligamentos colaterais próprios, que saem do côndilos laterais do meta e passam obliquamente até se inserir no terço volar da falange proximal

		§ Ligamentos colaterais acessórios se originam da parte volar da cabeça do meta e se inserem placa volar e sesamóides em cada lado da articulação
72
Q

Função dos ligs Colaterais na MF do polegar

A

1º Lateral
2º Luxação volar

		§ Além da estabilidade lateral, os lig colaterais da MF do polegar também resistem à luxação volar
73
Q

Qual a posição de tensionamento dos Ligs Colaterais próprios e acessórios na MF do polegar

A

§ Ligamentos colaterais próprios
□ Tenso na flexão e frouxo na extensão

		§ Ligamentos colaterais acessórios
			□ Tenso em extensão e frouxo em flexão (lembrar que é tudo volar, origem e inserção por isso tensiona em extensão)
74
Q

Qual a rotação esperada do polegar após lesão isolada do LCR e LCU? (supinação e pronação)

A

§ Observado que além de resistir ao desvio lateral, os lig colaterais resistem à sub luxação volar. Se um ligamento estiver lesado, a falange proximal tende a rodar volarmente no lado da lesão, tendo como o eixo o ligamento intacto

			□ Na lesão isolada do LCU → falange proximal roda em sUpinação

			□ Na lesão isolada do LCR → falange proximal roda em pRonação
75
Q

Quem se insere nos sessamoides radial e ulnar do polegar

A

Só musculos intrínsecos inserem nos sessamoides:

	○ Adutor do polegar se insere no sesamóide ulnar

	○ Flexor curto e o abdutor curto se insere no sesamóide radial
76
Q

Qual o local de origem e inserção do LCU em (mm)

A

§ LCU: 4.2 mm do dorso da cabeça do metacarpo e 5.3 mm da articulação. Inserção a 2.8 mm do lábio volar e 2.6 mm da articulação

77
Q

Qual o local de origem e inserção do LCR em (mm)

A

§ LCR: 3.5 mm do dorso e 3.3 mm da articulação. Inserção a 2.8 mm da margem volar e 2.6 mm da articulação

78
Q

§ Método prático para saber a origem e inserção do LCU/LCR no polegar

A

§ Método prático é saber que a origem está a 33 % (1/3) volar ao córtex dorsal, e a inserção está a 25 % dorsal ao córtex volar

79
Q

Epidemiologia LCU x LCR polegar

A

○ Lesões do LCU são 10 vezes mais comuns que lesões do LCR

80
Q

Mecanismo de trauma LCU polegar

A

○ Mecanismo

§ Súbito desvio radial forçado ( abdução ), geralmente resultando de uma queda com a mão espalmada e o dedo abduzido

81
Q

Lesões associadas à LCU polegar

A

○ Lesões associadas
§ Capsula dorsal
§ Aspecto ulnar da placa volar
§ Aponeurose do adutor

	○ Pode ocorrer sub luxação volar da MF caso ocorra a lesão o LCU associado a lesão da cápsula dorsal. Observado que além de resistir ao desvio lateral, os lig colaterais resistem à sub luxação volar
82
Q

Local de lesão mais comum no LCU polegar

A

○ Lesões DISTAIS na inserção da FP → são MAIS comuns que lesões proximais

83
Q

Padrões de fratura associado à LCU do polegar

A

○ Fx-avulsão da base ulnar da FP na inserção do ligamento é a fx mais comumente associada ( 90 % ), e geralmente carrega consigo parte da superfície articular
§ Lesão intra substancial e proximais na cabeça do meta são menos comuns

	○ Fx envolvendo > 10 % da superfície articular podem necessitar de fixação se houver desvio ≥ 2 mm associado à incongruência articular
84
Q

Tratamento das fraturas avulsões do LCU <2mm

A

○ Não há consenso sobre o tratamento de fragmentos pequenos, minimamente desviados ou não desviados em fx-avulsão
§ Geralmente acredita-se que imobilização é suficiente, mas há estudos que demonstraram dor persistente e necessidade de RAFI em pacientes inicialmente tratados conservadoramente ( fragmento < 2 mm )

	○ Em indivíduos com imaturidade esquelética, pode haver ruptura isolada do LCU sem lesão fisária da falange proximal
85
Q

Definição de lesão de Stener

A

○ Lesão completa do LCU do polegar, com aponeurose do adutor interposta entre o LCU avulsionado distalmente e a base da falange proximal

	○ Stener concluiu que, sem contato no sítio de ruptura, a cicatrização ligamentar seria imperfeita, resultando em frouxidão ulnar independentemente do período de imobilização

	○ Essa interposição não acontece na lesões parciais, estando restritas às lesões totais, portando distinguir entre lesão parcial  e completa do LCU é crucial
86
Q

Qual a posição para testar colaterais na IFP, MF e MF polegar

A

IFP: 30º isola os colaterais
MF: 60º maior tensionamento
MF polegar 40º: maior tensionamento

87
Q

Em qual posição devemos testar a estabilidade da MF Polegar

A

○ LCU está sob maior tensão à 40° de flexão → melhor posição para testa-lo

	○ Análise na flexão é mais fidedigna que em extensão, onde a placa volar promove estabilidade lateral substancial ( em extensão testa os ligamentos colaterais acessórios e a placa volar )
88
Q

Critérios diagnósticos para LCU polegar

A

○ Critérios para lesão completa do LCU

		§ 30° de laxidão ao desvio radial em extensão 

		§ 30° de laxidão ao desvio radial em flexão de 40°

		§ 15° de laxidão maior que o lado contra lateral

	○ Autor acha mais útil avaliar a presença de um endpoint ao estresse em valgo que a mensuração dessas angulações
89
Q

Quando indicar tto conservador e como é realizado nas lesões do LCU polegar

A

§ Lesão parcial
□ Autor admite como lesão parcial
® < 30° de frouxidão do LCU
® < 15° de frouxidão em relação ao lado contralateral
® Endpoint discreto
□ Tratamento
® Imobilização da MF por 4 sem em alinhamento varo-valgo neutro e leve flexão
® IF livre e com ADM encorajado da IF, evitando aderência dos extensores à capsula lesada da MF

90
Q

Quando indicar tto cirúrgico e como é realizado nas lesões do LCU polegar

A

§ Lesão total
□ Lesão intra substancial ( menos comuns )
® Pode ser fixada por sutura direta ligamentar ou sutura ao periósteo

			□ Avulsão distal ( mais comum )
				® Necessita reinserção do ligamento à sua inserção óssea, com âncoras ou suturas pull-out
				® Suturar com MF fletida à 45° para evitar hiper tensionamento

			□ Sítio anatômico para reinserção distal fica 25 % dorsal à cortical volar da falange proximal

			□ Se fragmento ósseo acompanhar ligamento avulsionado, reparo dependerá do tamanho do fragmento
				® 10 - 15 % → excisão do fragmento e reinserção óssea 
				® > 15 % → redução anatômica + reinserção óssea
91
Q

Principais complicações do tto cirúrgico de Stener

A

○ Complicações

		§ Neuropraxia dos ramos sensitivos do nervo radial  presente em 10 - 15 % ( MAIS COMUM ) - ( QUESTÃO INTO 2018 )
			□ Geralmente auto limitados, podendo durar dias ou semanas

		§ Rigidez ( pode ser resultado de uma inserção mais distal ou dorsal do LCU )
92
Q

Critério para diferenciar lesão aguda e crônica Stener

A

Critério para diferenciar lesão aguda e crônica → 6 SEMANAS de lesão

93
Q

Técnicas para reconstrução de lesão crônica do LCU

A
  1. Avanço do adutor ( técnica de Neviaser )
  2. Reconstrução com enxerto livre de tendão
    ® Técnica preferida pelo autor ( técnica de Smith )
  3. Técnica de Sakellarides e DeWeese
    ® Reconstrução do LCU com o tendão do extensor curto do polegar
94
Q

Como é realizada a técnica de Smith para reconstrução de lesão crônica do LCU? Posicionamento dos furos…

A

® Enxerto de palmar longo

				® Furos na base ulnar falange proximal em 1 hora e 5 horas

				® Furos da falange proximal 
					◊ Há 3 mm da articulação 
					◊ Há 3 mm da cortical VOLAR

				® Furos da cabeça do metacarpo
					◊ Há 5 mm da articulação
					◊ Há 7 mm da cortical DORSAL

				® Articulação imobilizada por 6 semanas
95
Q

Lesão do LCR no polegar:

  • Mecanismo de trauma
  • Local mais comum de lesão
  • Posicionamento do dedo após lesão
A

○ Mecanismo
§ Adução forçada ou torção da MF fletida
§ Avulsão distal e proximal tem mesma incidência
§ Lesão intra substancial é mais comum que no LCU

	○ Lesão do LCR cria uma deformidade rotacional da MF, fazendo a falange proximal desviar volarmente no lado radial e girar em torno do LCU, levando à pronação

	○ Essa deformidade é responsável pela proeminência dorso radial da cabeça metacarpal, achado comum na lesão do LCR
96
Q

Subluxação volar é mais comum após lesão do LCR ou LCU no polegar:

A

§ Subluxação volar ( caso lesão da cápsula dorsal ) → vista no perfil, muito mais comum que na lesão do LCU, presente em 86 % das lesões completas do LCR

97
Q

Luxações dorsais da MF polegar geralmente redutíveis ou irredutíveis e o que interpõe?

A

§ Luxações dorsais são geralmente redutíveis
□ Quando irredutíveis pode haver interposição da placa volar, e menos comumente do FLP

		§ O FLP fica dentro do túnel osteofibroso, e luxa ao lado ulnar do metacarpo, e musculatura tenar se desloca para radial, criando laço ao redor do colo do meta
98
Q

Achados clínicos e radiográficos na luxação dorsal da MF do polegar

A

○ Clínica
§ Deformidade em hiperextensão e cabeça metacarpal aduzida
§ Ondulação na pele volar sugere luxação irredutível ( complexa )

	○ Rx
		§ Luxação óbvia
		§ Interposição dos sesamóides entre a cabeça metacarpal e a FP é uma forte evidência de luxação irredutível
99
Q

Indicação de tto cx na luxação dorsal da MF do polegar:
<24h
>24h

A

§ Se redução falhar ou instabilidade pós redução → tratamento cirúrgico
□ Reparo ligamentar e da placa volar

		§ Lesão com < 24 hrs → incisão dorsal, acesso entre ECP e ELP, com retirada de tecido interposto da MF

		§ Lesão com > 24 hrs → incisão volar em zig zag, reparo da placa volar e fixação da MF com fio K em 25° de flexão 

		§ Chance de rigidez existe, principalmente se redução aberta tiver sido necessária
100
Q

Quais os planos de movimento da CMC polegar

A

○ Há movimento na CMC em 3 planos
§ Flexo-extensão
§ Abdução-adução
§ Pronação e supinação ( ou oposição-retroposição )

	○ Superfícies articulares assemelham-se a duas selas reciprocamente opostas cujos eixos transversos são perpendiculares
101
Q

Quais os ligamentos que estabilizam a CMC polegar

A

○ Ligamentos importantes para estabilização
§ Anterior oblíquo PROFUNDO
□ Vai do trapézio ao bico volar do metacarpo e
□ Principal restritor da sub luxação dorsal que tem tendência a ocorrer com o movimento de pinça
§ Intermetacarpal
§ Dorsal-radial
§ Dorsal oblíquo ( posterior oblíquo )

102
Q

Qual ligamento deve estar lesado para que ocorra a luxação da CMC do polegar

A

§ Ligamento dorso radial deve estar lesado para luxação completa ocorrer e o ligamento volar é insuficiente para resistir à luxação

103
Q

Como é a tecnica de Eaton-Littler para reconstrução das luxações CMC do polegar?

A

§ Reconstrução com fita radial do FCR de base distal

		§ 1º → passagem pelo túnel de volar para dorsal e já fazer a primeira sutura no periósteo dorsal, ajustando a tensão após redução da articulação

		§ 2º → passagem do tendão por baixo da inserção do AbLP, na base do meta, e fazer nova sutura nesse ponto para reforçar a capsula dorsal

		§ 3º → passagem do tendão volarmente ao redor do FRC intacto e finalmente levar para distal no aspecto radial da articulação e suturar na capsula

		§ Posição do MTC em abdução e extensão
			□ Verificar tensão
104
Q

Classificação de Eaton Mallerich para lesões da placa volar:

A

1- Não luxou (col. lesão longitudinal)
2- Luxou (placa e colaterais lesão completa)
3a- Fx <40%
3b- Fx >40%

CLASSIFICAÇÃO DE EATON E MALERICH

• LESÃO POR HIPEREXTENSÃO DA IFP – LESÃO POR AVULSÃO DA PLACA VOLAR 

• TIPO I
	○ MECANISMO DE HIPEREXTENSÃO ( ARTICULAÇÃO DISTAL CONTINUA CONGRUENTE )
	○ AVULSÃO DA PLACA VOLAR, SEM FRATURA, SEM LUXAÇÃO
	○ LESÃO LONGITUDINAL DOS LIG COLATERAIS

• TIPO II
	○ LUXAÇÃO DORSAL DA IFP 
	○ AVULSÃO DA PLACA VOLAR, SEM FRATURA
	○ LESÃO COMPLETA DOS LIGAMENTOS COLATERAIS

• TIPO III A
	○ FX LUXAÇÃO COM FRAGMENTO <  40 % DA SUPERFÍCIE ARTICULAR
	○ ASPECTO DORSAL DOS LIG COLATERAIS PERMANECEM ADERIDOS À FALANGE MÉDIA ( ESTÁVEL )

• TIPO III B
	○ FX LUXAÇÃO COM FRAGMENTO >  40 % DA SUPERFÍCIE ARTICULAR
	○ SEM LIG COLATERAIS ADERIDOS À FALANGE MÉDIA ( INSTÁVEL )